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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tributos comem os faturamento das PMEs --> Empresários indicam tributos que deveriam cair --> Carga tributária atinge baixa renda e pequenas empresas --> VIRAM NO QUE DEU?

  




" O dobro do que falo, penso. Metade do que penso não ouso falar. " 

Nunca abra a porta para o menor dos males, pois muitos outros maiores escondem-se lá fora. " 
Baltasar Gracián

Tributos comem os faturamento das PMEs
- http://www.dgabc.com.br/News/5895030/tributos-comem-os-faturamento-das-pmes.aspx

 
    Não são apenas os consumidores que sofrem com a  carga tributária. As pequenas empresas do Grande ABC estão perdendo oportunidades por causa dessas onerações. Impostos, taxas e contribuições levam, em média, 21% do faturamento. E o resultado é redução na capacidade de investimento.
    Ampliar a produção, expandir a área produtiva, estoques, aumentar a frota de veículos, o número de máquinas e equipamentos ou funcionários, muitas vezes, estão fora de cogitação.
    Essas companhias, com faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões, perdem as forças para crescer, desestimuladas pelos tributos. E contam, geralmente, apenas com suas vendas, porque a contratação de crédito é mais restrita ao segmento.
    O proprietário da filial brasileira da Comat Releco, Jéferson Duarte, atua em São Caetano há quase dois anos. Pequeno empresário do segmento de automação industrial, ele afirmou que paga quase metade da receita em tributos. "São impostos sobre compra, venda e empregados. Segundo meu contador, são cerca de 33,5% do faturamento", contou Duarte.
    O reflexo da carga tributária, no ano passado, foi doloroso. "Nós, pequenos, temos que faturar muito para conseguir pagar os tributos. Como trabalho com produtos importados, e dificilmente consigo aprovação de crédito, utilizo capital de giro. E por falta de estoque, pois não tinha recursos para aumentá-lo, perdi R$ 856 mil em vendas no ano passado", contou Duarte.
    Levantamento da BDO RCS aponta que, de 150 pequenas e médias empresas no País, 69,8% gastam 21% do faturamento com tributos. Exemplo do problema, estudo da Fundação Getulio Vargas aponta que 42% do setor industrial considera que os tributos são empecilho para os investimentos.
PERDAS - O sócio-proprietário e diretor de auditoria da BDO RCS, José Santiago da Luz, explicou que o prejuízo para o setor empresarial não se deve apenas ao fato de o CF51Leão/CF abocanhar parte do faturamento.
    "Muitas vezes o empresário não consegue repassar o custo integral dos impostos em seus produtos. Portanto ele acaba vendendo mais barato, e acaba entrando na conta da despesa. Ele fatura menos", explicou Luz.
    Ele pede mais atenção da administração pública para as companhias de pequeno porte. "O governo deveria pensar na pequena e média empresa. Porque é ali que está a maioria dos empregos do País."
    Ele completou que se não há geração de empregos diretos, essas companhias contribuem para as ocupações indiretas. "Por exemplo uma confecção, que conta com serviços terceirizados de confecções menores", destacou.
CONHECIMENTO - A especialista em tributos da empresa da Baker Tilly Brasil, Elisabeth Bronzeri, destacou a importância do conhecimento constantemente atualizado sobre a legislação tributária.
    "Entender as alterações fiscais possibilita mudanças de estratégia, visando economia tributária e minimizando os riscos de autuação fiscal, além de melhorar o planejamento na compra e venda de mercadorias", afirmou.

Empresários indicam tributos que deveriam cair
- http://www.correiodoestado.com.br/noticias/empresarios-indicam-tributos-que-deveriam-cair_115465/

 
    Uma recente pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Administração (CRA-SP) com seus filiados apontou quais os tributos que os administradores gostariam de ver reduzidos ou fora de suas folhas de pagamento.
    A enquete contou com a participação de 1.305 administradores, sendo que a maioria (63,9%) afirmou que o INSS patronal (contribuição previdenciária devida pelas empresas), hoje estipulado em 20%, deveria ser removido ou ao menos reduzido da folha de pagamento.
    Entre os mais votados, estão também o imposto destinado ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), hoje de 0,2%, que recebeu 19,2% das respostas, e o salário-educação, cuja contribuição tem alíquota de 2,5%, com 8,7% das menções.
Serviço social: menos impostos
    A pesquisa mostrou ainda que os empresários não estão satisfeitos com a taxa de 1,5% destinada ao Sesi (Serviço Social da Indústria) e ao Sesc (Serviço Social do Comércio). Ambas receberam 3,4% das indicações.
    A sugestão de retirada da alíquota reservada ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), no entanto, só foi mencionada por 3% dos administradores, sendo apenas 1,8% os interessados no fim da contribuição para o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) ou Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
Mais trabalho
    De acordo com o CRA-SP, o excesso de tributos onera a folha de pagamento e dificulta a contratação de mão de obra, além de restringir a formalização do emprego. Para muitos, as cobranças mencionadas durante a enquete não são percebidas pelo grupo como retorno à sociedade.

Carga tributária atinge baixa renda e pequenas empresas
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/007739032440564


    Enquanto o Brasil possui uma das menores cargas fiscais para profissionais de alta renda, segundo estudo da empresa de consultoria internacional UHY, as pessoas com baixa renda e as micro e pequenas empresas que não podem fazer parte do Simples Nacional estão a sofrer com a alta carga tributária imposta a elas. Empresas fecham a portas ou pedem falência judicialmente porque não conseguem cumprir o recolhimento de tributos. E especialistas alertam para necessidade de aprovação de alteração da lei do Simples, já que a previsão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) é de que a carga tributária termine próximo aos 38% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, superior aos 35% registrados em 2010.
    A pesquisa da consultoria internacional UHY aponta que entre os 19 países da amostra, o Brasil tem a 15ª menor carga fiscal, de acordo com a arrecadação de impostos e seguro social sobre o salário de quem possui alta renda (recebem US$ 200 mil anuais). Dentre os países do G-8, somente a Rússia arrecada menos encargos que o País nessa categoria.
    Paralelo a isso, o Brasil tem a 9ª maior carga fiscal para assalariados de baixa renda (que ganham US$ 25 mil ao ano), dentre os 19 países da amostra.
    Nesse mesmo contexto, o impacto da carga tributária nas micro e pequenas também é maior do que nas grandes companhias. "As empresas que estão no Lucro Presumido - onde entram aquelas micros e pequenas empresas que não podem, por lei, optar pelo Simples - recolhem os impostos somente sobre o faturamento, de modo a não poder retirar do cálculo as despesas, como são autorizadas as companhias - normalmente as grandes -, que tributam somente se tiver lucro (regime Lucro Real). O resultado disso é que aquelas que estão no Lucro Presumido veem seu patrimônio ser tomado pelas contribuições que são obrigados a fazer", explica o advogado do Emerenciano, Baggio e Associados, Felippe Breda. "Com isso, há empresas que não tem condições de investir ou tem que fechar as portas", acrescenta o especialista.
    Maria de Fátima Caldas Guimarães, sócia do escritório Guimarães & Caldas Advogados Associados, comenta que tem um cliente que passa por essa situação. "Advogamos para um restaurante que por não conseguir quitar todos os impostos devidos teve que fechar as portas. Tentamos que a Justiça autorize o parcelamento das dívidas com o fisco, que neste caso, pelo menos é possível, pois não está no Simples", comenta ela.
    O gerente de políticas públicas do Sebrae, Bruno Quick, ressalta que a empresas têm que avaliar se vale a pena entrar em determine regime de tributação. "O nosso pleito é que todas a micro e pequenas empresas possam escolher qual regime é melhor para sua contabilidade. E neste caso, esperamos que seja votado no Senado nesta semana o projeto de lei (467 de 2008) que prevê inclusão de 13 atividades no Simples", diz. A autora do projeto é Ideli Salvatti, atualmente ministra de Relações Institucionais.
    Segundo Maria de Fátima, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é o que pode ser destacado como um imposto prejudicial por ter uma alíquota muito alta - a depender da atividade e do regime de tributação (presumido ou real), seguido pela contribuição ao Programa de Integração Social (PIS); pela Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). "Mas é importante ressaltar que todos os tributos e contribuições pesam muito às micro e pequenas empresas", diz.
    O gerente do Sebrae destaca ainda que a depender da atividade, há impostos que pesam mais, como é o caso dos tributos sobre a folha de pagamento para as corretoras, por exemplo; e do IPI para pequenos produtores de vinhos e cervejarias no País.
Mudanças
    A solução para melhorar as condições de todas as micro e pequenas empresas no País está no projeto de lei complementar (PL) número 591 de 2010 que ainda tramita no Congresso. O projeto prevê elevar de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões ao ano o limite de receita bruta para uma empresa se enquadrar no Simples Nacional, o que ampliaria o número de companhias que podem participar do regime simplificado de tributação. Além disso, está sendo discutida a possibilidade de parcelamento de débitos fiscais, já que pela lei atual, as optantes pelo Simples estão impossibilitadas de recorrer a esse recurso. Sebrae espera que mais de 4 milhões de empresas sejam beneficiadas com a entrada em vigor da alteração da lei do Simples.
    Ainda hoje o presidente do Conselho da Pequena Empresa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), Paulo Feldmann, deve entregar proposta para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas.

VIRAM NO QUE DEU?
- Percival Puggina

 
    Era de se imaginar que maconheiros, traficantes, falsos progressistas, defensores do relativismo moral, partidários da tolerância com o intolerável, turma do politicamente correto, bem como seus assemelhados na esfera política onde todos gravitam, se encantassem com as mais recentes decisões do Supremo. Afinal, o Brasil está ficando como eles querem e o STF levando os descontentes a entender quem é que manda no pedaço.
    Viva! A decisão sobre a reserva Raposa Serra do Sol foi  um sucesso cívico: conseguiu lançar indígenas e colonos na miséria. Viva! No Brasil já se pode jogar embriões humanos no vaso e puxar a descarga. Viva! Battisti só não terá cidadania brasileira se não quiser, que qualificações não lhe faltam. Viva! Quando a Constituição Federal fala em homem e mulher enuncia apenas um estereótipo, um clichê em desuso, para representar qualquer tipo de encaixe. Viva! A marcha pela maconha é uma festa da cidadania patropi. E deve virar feriado nacional.
            Li e reli as atribuições constitucionais do STF. Em nenhum lugar lhe foi outorgada a função de precursoria, de vanguarda social, incumbido de levar a nação, pelo nariz e a contragosto, para onde apontam os narizes e os gostos de seus membros. Já não falo em substituir-se ao Congresso Nacional que esse está nem aí para o que acontece, contanto que não faltem cargos e emendas necessárias à preservação dos mandatos. Raríssimas vozes se ouvem, ali, apontando os devidos limites às vontades da Corte.
            Mas o que está acontecendo eram favas contadas. A partir de Fernando Henrique Cardoso, por 16 anos consecutivos, as indicações para o STF são buscadas no mesmo nicho. Embora a esquerda goste de dizer que FHC era neoliberal, o fato é que ele e Lula pertencem à mesma extração esquerdista, com diferenças apenas no nível intelectual. FHC é um Lula de salão nobre, com doutorado, ao passo que Lula é um FHC de piquete grevista e curso primário. Lula defende a cachaça e FHC, no melhor estilo da esquerda dos anos 60, de Woodstock, da contracultura, oitentão modernoso que é, defende a maconha. Aparta-os a política, não as ideias. Os indicados por ambos formam 80% do Supremo e não faz muita diferença o fato de que Lula tenha escolhido boa parte dos seus no partido e no partidão. As cabeças são parecidas. As disputas que por vezes se esboçam entre eles são, essencialmente, de beleza. Temas para espelho mágico. De nada vale, então, aguardar o futuro porque o futuro não nos reserva algo melhor. Os ministros mais antigos e mais próximos da compulsória são os dois Mello - o  Celso e o Marco Aurélio. Estão piorando com a idade e com a vaidade. Gravitam no mesmo círculo filosófico dos demais. E só saem, respectivamente, em 2015 e 2018.
            Viram no que deu, este país ficar votando compulsivamente na esquerda? A mesma sociedade, majoritariamente conservadora, cristã, consciente da importância dos valores tradicionais, ao votar na esquerda por motivos menores, é obrigada a assistir suas posições maiores - religiosas, filosóficas e morais - serem desrespeitadas e ridicularizadas nos votos e nas decisões dos ministros do Supremo.

  Relaxe/Curiosidades

Após apitar e parar um motorista que acabou de passar no sinal vermelho, o guarda de trânsito pergunta:
– O senhor não viu o sinal fechado não?
O motorista responde:
– O sinal eu vi, seu guarda... O que eu não vi foi o senhor!

O sujeito entra numa loja e dá de cara com um enorme cartaz: "Cuidado com o Cão", ressabiado, faz as suas compras sempre atento para alguma eventual surpresa, quando na saída depara-se com um cãozinho que cabia na palma da mão.
Então, ele vira-se para o caixa e pergunta:
— Este é o cachorro com o qual eu tenho que tomar cuidado?
— Exatamente — responde o caixa.
— Ele não me parece nem um pouco perigoso!
— E realmente não é!
— Então, por que você colocou o cartaz?
— Porque antes todo mundo pisava nele!

Qual o queijo mais fedido do mundo?
Para a sorte — ou azar — dos amantes de queijos, três estão empatados na categoria "fedor": o belga Limburgo e os franceses Munster e Port Salut. O segredo do cheirinho todo especial desses queijos está na casca. "Ele são lavados com uma solução bacteriana, que age como uma espécie de cera biológica, protegendo a casca de ressecamento e rachaduras", explica André Guedes, mestre-queijeiro da Queijaria Suíça de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, "Durante o processo de fermentação, as bactérias liberam amônia, dando aos queijos um odor extremamente forte". O Port Salut e o Munster podem ser encontrados no Brasil, mas o Limburgo deixou de ser fabricado por aqui por problemas de "rejeição" no mercado. Por que será?

Por que as pessoas colocam arroz dentro do saleiro?
O sal dentro de um saleiro ganha umidade e endurece, dificultando sua utilização. O arroz é colocado no frasco justamente para absorver esta umidade e evitar que o sal fique empedrado.


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