.

.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mudanças para pequenas empresas devem sair este ano - Estados apertam o cerco a imposto sobre doações - Conselho promove, em novembro, eleições de 2/3 de seu plenário - À espera de um milagre - Os intelectuais – um Brasil de eternos imbecis - FARC e outras organizações criminosas recrutam crianças na Colômbia




há cinco anos - charge de 2008 - mudou algo?

 
Oração curta depressa chega ao céu
 
Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem

Mudanças para pequenas empresas devem sair este ano - DCI/SP
 
  A Frente parlamentar da Micro e Pequena Empresa espera que o PLP 237/12, que modificará o estatuto nacional do setor, seja aprovado até o fim do ano, para começar a ser implementado já no início do ano que vem. Foi o que afirmou o presidente da frente, o deputado Guilherme Campos, em evento da Agência Efe, em São Paulo.

Entre as modificações que o projeto propõe, os empresários estão na expectativa sobre a universalização da adesão ao Simples Nacional, que faria com que qualquer micro e pequena empresa, independente do setor, pudesse aderir ao regime tributário diferenciado. Hoje, cabe ao Fisco definir quais empresas podem entrar no sistema, e muitos setores ficam de fora. Se aprovado o PLP, uma vez que o empresário se enquadre na categoria de micro ou pequena empresa, ele poderá fazer parte do regime. "Há uma discriminação injusta com atividades que são impedidas de exercer opção do Simples", afirmou o ministro da Micro e Pequena Empresa e vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.

O ministro também apresentou algumas propostas para melhorar a vida do pequeno empresário, com prazo de um ano para serem executadas.

   A implementação de um processo único de abertura e fechamento de empresas, utilizando certificados digitais e a proibição da substituição tributária estão dentro do plano "Pensar Simples", que pretende simplificar a tributação e ajudar a aumentar a renda do micro e pequeno empresário. Hoje, uma pessoa leva, em média, 180 dias para abrir uma empresa no Brasil.

Também estavam presentes representantes de empresas de médio porte, que esperavam ouvir do ministro sobre a possibilidade de aumento do teto de receita anual para ser classificado como pequena empresa. "Em um primeiro momento nós temos que alargar a base do micro e pequeno [empresário], através da entrada de todos os setores dentro desse guarda-chuva de proteção. À medida que você tenha essa massa que entra, a próxima pressão é sobre o teto", respondeu Afif, mas ressaltando que é preciso fazer uma coisa de cada vez.

Outro ponto importante discutido no evento foi a concessão de crédito para o pequeno empresário. O ministro falou da possibilidade de se criar um fundo garantidor para dar segurança aos bancos na concessão de empréstimos para empresários que não têm como garantir o pagamento da dívida. De acordo com o vice-presidente do Santander, um dos objetivos do banco é impulsionar o segmento. "É uma forma totalmente diferente de ceder crédito, a pessoa que toma o empréstimo muitas vezes não tem nada no seu nome. Nós queremos muito crescer no segmento de pequenas empresas", completou o executivo.

Sobre a polêmica de acúmulo de cargos, o vice-governador disse apenas que não há qualquer problema do ponto de vista jurídico. "O parecer da AGU, da Advocacia Geral da União, e o parecer da Comissão de Ética da Presidência da República é assunto claro, cristalino e pacífico: o vice está livre para poder exercer esse mandato", afirmou.
 
  Taxa incide sobre imóveis e dinheiro. Cruzamento com Receita faz arrecadação subir a R$ 525 milhões no Rio

  Quem recebeu alguma herança ou doação nos últimos cinco anos e não pagou o imposto estadual devido precisa ficar atento, porque a conta pode estar a caminho, com juros, multas e o simpático nome de ITCMD. Trata-se do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações, que garante aos governos estaduais até 8% do valor de imóveis, dinheiro e outros bens. No Rio, a alíquota é de 4%. Um convênio com a Receita Federal permitiu que os estados confiram as doações registradas na declaração anual de Imposto de Renda para cobrar o ITCMD de quem deixou de pagar.

A mordida do imposto nos estados No Rio de Janeiro, a arrecadação total do imposto, que era de R$ 290,4 milhões em 2009, saltou 60%, para R$ 464,2 milhões em 2010, quando os dados da Receita começaram a ser usados. No ano passado, a cifra passou de meio bilhão de reais (R$ 525 milhões) e só nos oito primeiro meses deste ano já somava 414,6 milhões. “Estamos inciando um novo cruzamento de dados com a Receita Federal e devemos começar a notificar o primeiro lote de contribuintes ainda este ano”, informa, em nota, a Secretaria Estadual de Fazenda.

 Em Minas Gerais, o convênio gerou R$ 79 milhões em 2011 e R$ 101 milhões em 2012. Em Santa Catarina, o ITCMD atrasado respondeu por 24% do total do imposto ano passado. De 3.005 catarinenses que receberam doações em dinheiro em 2008, só 298 pagaram o ITCMD.

 — Os cartórios não lavram a escritura de imóvel sem o imposto estadual, mas tem acontecido de ter um valor no IR e outro menor na doação, para escapar do imposto. Quando os dados não batem, os estados estão cobrando a diferença. Quem recebe doação em dinheiro também deveria fazer o recolhimento — diz o tributarista Norberto Lednick Júnior, da IOB Folha Matic.
 
As regras do imposto que taxa herança e doações variam de estado para estado, a começar pelo nome: a maioria usa a sigla completa ITCMD, mas alguns adotam uma versão simplificada como o Rio (ITC) e Pernambuco (ICD). As alíquotas também são diferentes, mas não podem ultrapassar 8%. O mais comum são os 4% aplicados, por exemplo, no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

 A maioria dos estados não cobra imposto de imóveis, desde que seja o único de propriedade daquele herdeiro, vá ser usado para moradia e esteja dentro de determinado valor. No Rio, este teto é de R$ 61,9 mil e em São Paulo, de R$ 96 mil. Já no Paraná, se a pessoa só tiver um imóvel fica isenta do imposto, independentemente do valor. Mas as doações em dinheiro são todas tributadas, por menores que sejam.

 — Nossa lei é muito antiga. Estamos buscando alterá-la para cobrar de forma mais justa — diz Izaura Ouyama, chefe do setor de ITCMD do Paraná.

 O governo paulista não cobra o imposto para doações em dinheiro de até R$ 19.370 por ano, enquanto o Fisco fluminense só isenta até R$ 2.880. Já em Minas Gerais, o limite chega a R$ 25 mil, mas a alíquota é de 5%, a mesma de Pernambuco.
Em Santa Catarina, filho paga menos
 Uma legislação bem diferenciada é adotada em Santa Catarina, estado que chama atenção por aplicar a alíquota máxima de 8%. Mas, enquanto os percentuais menores de outros estados incidem sobre o valor total do bem, o governo catarinense usa a alíquota progressiva. Assim, um imóvel de R$ 200 mil, é tributado em 1% na parcela até R$ 20 mil, 3% na fatia de R$ 20 a R$ 50 mil, 5% entre R$ 50 mil e R$ 150 mil e 7% sobre o restante. Mas se quem receber a doação ou herança não tiver parentesco em linha direta (pai, mãe, filho, avô, neto, bisneto) com o dono, a taxa não é progressiva: os 8% são cobrados sobre o valor integral.

 — A progressividade faz mais justiça fiscal, quem recebe um valor maior paga mais. Com a alíquota única de 4%, a família que herda uma casa de R$ 100 mil paga a mesma taxa de quem ganha uma mansão de R$ 1 milhão — diz Luiz Carlos Mello da Silva, coordenador de ITCMD de Santa Catarina.

 A Receita Federal não cobra IR sobre doações, mas as operações precisam ser registradas nas declarações para justificar mudanças no patrimônio das pessoas. As doações também costumam ser usadas pelas famílias para fazer a chamada divisão da herança em vida e fugir da burocracia dos inventários.Conselho promove, em novembro, eleições de 2/3 de seu plenário - CRC/MG
 
 O CRCMG convoca todos os profissionais da Contabilidade de Minas Gerais para participar do processo eleitoral de renovação de 2/3 dos membros que compõem o seu plenário. A chapa nº 1 (única) concorre às eleições que acontecem de 0h do dia 19 de novembro até às 20h do dia 21 de novembro, simultaneamente, em todo o estado.
 O voto é obrigatório para os profissionais registrados, e só poderá votar o profissional da Contabilidade em situação regular perante o Conselho, inclusive quanto a débitos de qualquer natureza.

 O profissional regular que, por motivo de força maior, deixar de votar deverá apresentar ao CRCMG justificativa acompanhada da respectiva comprovação, no prazo de até 30 dias após a data da eleição. Caso contrário, o CRCMG aplicará pena de multa nos termos da Resolução CFC nº 1.436/13.

Alteração da senha provisória O processo de votação será somente pela internet, em todo o território nacional e sob a responsabilidade do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O CFC encaminhou, pelo Correios, as senhas provisórias de votação a todos os profissionais. Somente com a senha provisória será possível votar. 

 De posse da senha enviada pelo CFC, o profissional deverá acessar o portal do CRCMG ou do CFC e clicar no banner específico para eleição, realizar login utilizando a senha provisória, exclusiva para o processo de eleição, e efetuar a alteração da senha provisória pela definitiva.

 No caso de o profissional não ter recebido, esquecer ou perder a senha, deverá gerar nova senha provisória. Para isso, deverá aces¬sar a opção “Enviar nova senha provisória”. Em seguida, a senha provisória será enviada para o e-mail cadas¬trado.

 Caso o contador ou o técnico em contabilidade necessite incluir ou alterar o e-mail cadastrado, pode¬rá fazê-lo na tela do procedimento de alteração da senha provisória para a definitiva.
Processo eleitoral - Como votar

 No período de 0h do dia 19 de novembro até às 20h do dia 21 de novembro, o sistema estará disponível para votação. Feito o login, o profissional terá acesso à tela de votação. Basta escolher a opção e clicar no botão “Votar”. Com a conclusão do voto, o sistema apresentará a tela de comprovante. Ao clicar em “Imprimir comprovante”, a tela mostrará o comprovante, que poderá ser impresso ao clicar no botão “Imprimir”.

Justificativa  Após o período de eleição, a partir das 20h do dia 21 de novembro até às 23h59min do dia 19 de dezembro, ficará disponível o formulário para justificativa para quem não votou. Após registrar a justificativa, o sistema mostrará uma página com uma mensagem de sucesso e um botão para impressão do comprovante da justificativa. O comprovante poderá ser impresso ao clicar no botão “Imprimir”.
 
Mais informações estão disponíveis no portal do CRCMG ou do CFC em banner específico ou no endereço:

https://eleicao.cfc.org.br, opção “DÚVIDAS? CLIQUE AQUI”.

 Os profissionais que possuem débitos e regularizarem a situação antes do encerramento da eleição terão direito ao voto. 

 Lembre-se: Para evitar multas, verifique, com antecedência, sua situação com o CRCMG e regularize seus débitos na Gerência Administrativa e Financeira, através do e-mail: cobranca@crcmg.org.br.
 
À espera de um milagre - VEJA REPORTAGEM COMPLETA EM - http://www.istoe.com.br/reportagens/331588_A+ESPERA+DE+UM+MILAGRE
 
 Quadrilhas de pastores ladrões, dívidas milionárias com as tevês, administração amadora e investimentos equivocados na construção de grandiosos templos. O que está por trás da crise financeira da Mundial, uma das mais poderosas igrejas evangélicas do País
 
Confira compilação com cenas do apóstolo Valdemiro Santiago e outros líderes da igreja pedindo contribuições aos seguidores:
 
Chorar durante a pregação é um dos traços mais marcantes da performance de Valdemiro Santiago de Oliveira, o todo-poderoso da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), no púlpito. Criticado por abusar dessa prática, o autointitulado apóstolo tem motivos mais terrenos para derramar suas lágrimas atualmente. O império neopentecostal construído por esse mineiro de 49 anos, nascido em Cisneiros, distrito de Palma, a 400 quilômetros de Belo Horizonte, vive a maior crise da sua história. O mais recente indício de que a IMPD está fragilizada foi a decisão do Grupo Bandeirantes de encerrar, na semana passada, a parceria que mantinha com Valdemiro, que alugava quase a totalidade da grade da programação do Canal 21 e ocupava cerca de quatro horas diárias nas madrugadas da Band. Motivo do fim do acordo: atrasos no pagamento.
 
Os intelectuais – um Brasil de eternos imbecis - Milton Pires - http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=4275
 
 Recentemente, numa das aulas do curso de espanhol que venho (talvez me preparando para chegada dos colegas médicos cubanos..rss) fazendo, surgiu um acalorado debate entre a turma. Queria o nosso professor, natural da Andaluzia, saber se no Brasil os intelectuais são suficientemente valorizados na sua atividade profissional. Respondi, causando “verdadeiro horror” nos colegas brasileiros, que não sabia como abordar a questão pois acreditava (e continuo acreditando) que não existem intelectuais no país faz muito tempo.. A reação da turma aumentou mais: perguntaram como podia eu dizer algo assim. Fizeram questão de lembrar que temos Chico Buarque, Luís Fernando Veríssimo e tantos outros dignos de receber esta designação: intelectuais. Fiquei perplexo! A primeira pergunta que fiz foi – o que vocês entendem pelo termo intelectuais? Não houve um só colega capaz de fazer a distinção correta entre ser um verdadeiro intelectual e alguém com “cultura geral”. Pois bem, nessas rápidas linhas, vamos tentar falar um pouco sobre a diferença e, como dizem os açougueiros, vamos por partes.
 
Na Europa dos séculos XII e XIII o conceito de universidade não era nem de perto algo próximo da vida do cidadão comum. Lugares como Bolonha, Paris e Oxford (apenas para citar as 3 mais antigas instituições de ensino superior) estavam tão distantes da realidade de um europeu como a NASA está de um brasileiro hoje. O que havia de comum nessas escolas não era o que ensinavam, mas sim o perfil cultural de quem entrava nela – gente e mais gente que vivia, como diria Carl Sagan, num mundo assombrado pelos demônios. Em outras palavras, não havia forma de cultura que pudesse escapar da visão religiosa da sociedade. Seria exagero dizer que os alunos todos entravam na universidade com uma visão semelhante a respeito da vida? Todos eles acreditavam em Deus e viviam aterrorizados pela perspectiva do pecado e de uma eternidade no inferno. Nesse sentido, cabia a Universidade receber um “monte de gente que pensava igual” e mandar para o mundo um “monte de gente pensando diferente”. Foi para isso que a chamada cultura superior se organizou nas universidades. Dessas instituições saíram pessoas como Paracelso, Nicolau Copérnico, São Tomás de Aquino e tantos outros que mudaram a História. Isso foi possível porque lhes foi oferecido um ambiente de trabalho e estudo onde puderam exercitar uma razão livre. Suas idéias eram revolucionárias pelo fato de não partirem de nenhum tipo de cosmovisão. A história jamais foi para esses homens um gigantesco mecanismo, complexo como um grande relógio, a ser desmontado e compreendido através de regras e leis imutáveis – duvido muito que Hegel tivesse lugar de professor nos primórdios da universidade. É nessa, e absolutamente somente nessa hipótese, que pode alguém se tornar verdadeiramente um intelectual.

 Quando afirmei aos meus colegas de curso que não existiam mais intelectuais brasileiros há muito tempo era isso que eu queria dizer. Era à morte de um pensamento brasileiro verdadeiramente original que eu estava me referindo. Isso aconteceu no país em função da apropriação total da razão livre por um partido político. Afirmo (peremptoriamente como gosta de dizer um certo governador gaúcho) não haver espaço para produção acadêmica dentro da universidade brasileira nas áreas de história, filosofia e ciência política, para aqueles que não tem uma interpretação marxista da realidade. Filiados ou não a essa organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores, os estudantes até podem buscar lugares como a UFRGS, USP ou UNICAMP com idéias diferentes mas todos, ou a grande maioria, vão sair de lá lá pensando quase sempre a mesma coisa – Deus não existe, liberar as drogas pode ser algo bom, a Terra está aquecendo, viva o casamento gay e as ONGS, e por aí vai..

 Em texto anterior em que citei The Closing of American Mind e Tenured Radicals eu expliquei como esse trabalho se deu de forma metódica e constante a partir da década de 1960. Seu resultado pode ser visto hoje numa sociedade em que ser intelectual é ter escrito alguma letra de samba durante a Ditadura Militar ou ter uma coluna na Revista Playboy. É essa nação que jamais ouviu falar em Gilberto Freire, que não tem a mínima idéia de quem seja Otto Maria Carpeaux, Mário Ferreira do Santos ou Olavo de Carvalho que acredita que Paulo Coelho é tão importante quanto Machado de Assis ou que Caetano Veloso tem a dimensão de Heitor Villa Lobos.

 Pobre país que perdeu a única referência importante que deve ter quando busca a verdade – a honestidade dos seus intelectuais. Sem ela ainda vamos fazer grandes Copas do Mundo, vamos continuar com mulheres maravilhosas e grandes carnavais encantando todo resto do planeta e sendo para sempre eternos imbecis.
 
FARC e outras organizações criminosas recrutam crianças na Colômbia - Ximena Moretti -  http://prod.rmisa.gditweb.com/pt/articles/rmisa/features/regional_news/2013/10/28/colombia-menores
 
 O Exército Nacional resgatou dezenas de adolescentes que eram forçados a cometer crimes para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

 Autoridades transferiram os adolescentes para o Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF) para proteger, reabilitar e prevenir que eles voltem para as organizações criminosas.
 “Os menores eram recrutados tanto por vontade própria quanto à força”, disse Catalina Niño, da fundação Friedrich Ebert Stiftung na Colômbia (FESCOL). “Os grupos do crime organizado oferecem a eles dinheiro, armas e reconhecimento em troca de eles se tornarem membros. Devido à pressão e às ameaças, os menores são forçados a cometer crimes contra a sociedade civil. O recrutamento é cruel e difícil de controlar; é um enorme desafio para as autoridades.”

 O ICBF relatou que 177 crianças foram resgatadas de grupos criminosos este ano – um aumento de 42,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Desde 1999, 5.252 menores foram resgatados das organizações criminosas, dos quais 72% são meninos e 28% são meninas.

 Segundo o Ministério da Defesa, o recrutamento forçado de menores realizado pelos grupos do crime organizado continua a ser praticado. Esse fenômeno chegou às escolas, campos de futebol e festas. Os grupos do crime organizado dão presentes, geralmente engenhocas tecnológicas, para atrair os menores para tornarem-se membros dessas quadrilhas.

 Além dos estados Atlántico, Amazonas, Risaralda, Quindío e San Andrés, o fenômeno de recrutar menores à força ocorre no resto dos estados colombianos, de acordo com relatórios publicados. A Colômbia possui 32 estados.

 As FARC, o Exército de Libertação Nacional (ELN), Los Rastrojos, Los Urabeños e outras organizações criminosas preferem recrutar crianças que são quietas, sérias, fortes e pobres, de acordo com o site de notícias Verdad Abierta. Os grupos preferem cooptar meninas bonitas.

 O documentário “Buchas de diferentes canhões” relatou que grupos do crime organizado recrutam meninos para trabalhar como mensageiros, para transportar drogas, assim como para trabalhar em minas ilegais, laboratórios de metanfetaminas e até como assassinos de aluguel, enquanto as meninas são forçadas se prostituir. Os que se recusam são mortos. Estudos recentes sugerem que cerca de 18.000 crianças estão envolvidas em grupos armados ilegais e são recrutadas bem novas, aos 12 anos de idade.

 De acordo com Catalina Niño, os militares estão fazendo a diferença: “Graças às operações bem-sucedidas das Forças Armadas nos últimos meses, muitas crianças foram resgatadas de grupos do crime organizado.”

Alguns casos bem-sucedidos recentemente: • Em 13 de setembro, efetivos do Exército colombiano resgataram duas meninas, uma de 14 e outra de 15 anos, no município de Puerto Guzmán, em Putumayo. As menores disseram que foram membros das FARC.
 • Em 29 de agosto, o Exército colombiano resgatou um adolescente de 16 anos no município de Amalfi, Antioquia. O garoto afirmou ser membro de Los Rastrojos. Ele disse que se entregou porque estava “cansado de lutar e viver no escuro”. Ele disse ao Exército que queria uma vida nova, ficar perto da família e longe das armas que usava quando trabalhava para o grupo criminoso.
 • Em 13 de abril, efetivos do Exército colombiano resgataram cinco menores de idade no departamento de Chocó. Suas idades eram entre 10 e 17 anos. Os menores alegaram ser membros do ELN.
 
Reflexao/Curiosidades/Relaxe
 
Fraqueza ou força?

      Um garoto de 10 anos de idade decidiu praticar judô, apesar de ter perdido seu braço esquerdo em um terrível acidente de carro. Disposto a enfrentar as dificuldades e sua limitações, começou as lições com um velho mestre japonês.
     O menino ia muito bem. Mas, sem entender o porquê, após três meses de treinamento, o mestre tinha-lhe ensinado somente um movimento e perguntou:
    - Mestre, não devo aprender mais movimentos?
   O mestre respondeu ao menino, calmamente e com convicção:
    - Este é realmente o único movimento que você sabe, mas este é o único movimento que você precisará saber.
     Sem entender completamente, mas acreditando, o menino manteve-se treinando. Meses mais tarde, o mestre inscreveu o menino em seu primeiro torneio.
     Surpreendendo-se, o menino ganhou facilmente seus primeiros dois combates. O terceiro combate revelou ser o mais difícil, mas depois de algum tempo seu adversário tornou-se impaciente e agitado. Foi então que o menino usou o seu único movimento para ganhar a luta.
     Espantado ainda por seu sucesso, o menino estava agora nas finais do torneio. Desta vez, seu oponente era bem maior, mais forte, e mais experiente. Preocupado com a possibilidade do garoto se machucar, cogitaram em cancelar a luta, quando o mestre interveio:
     - De forma alguma! Deixe-o continuar.
     Desta forma, o garoto, usando os ensinamentos do mestre, foi à luta e, quando teve oportunidade, usou seu movimento para prender o adversário. E ganhou a luta e consequentemente o torneio. Era o campeão.
   Mais tarde, em casa, o menino e o mestre reviram cada movimento em cada luta. Então, o menino criou coragem para perguntar o que estava realmente em sua mente:
     - Mestre, como eu consegui ganhar o torneio com somente um movimento?
     - Você ganhou por duas razões - respondeu o mestre. - Em primeiro lugar, você dominou um dos golpes mais difíceis do judô. E em segundo lugar, a única defesa conhecida para esse movimento é o seu oponente agarrar seu braço esquerdo.
     A maior fraqueza do menino tinha se transformado em sua maior força...
     Assim, também nós podemos usar nossa fraqueza para que ela se transforme em nossa força. O que realmente importa é o poder da determinação!
 
 
 Poucas pessoas admitem ter tido uma boa noite de sono. As razões para isso são muitas: estresse da vida contemporânea, múltiplas tarefas, preocupações financeiras etc. Veja aqui três soluções caseiras que podem ajudá-lo a melhorar o sono.
Leite
 Um dos remédios caseiros mais conhecidos para a insônia é leite morno. Mas poucos sabem que ingerir um carboidrato ao mesmo tempo ajuda a fazer com que o triptofano do leite – o aminoácido fundamental para induzir o sono – entre no cérebro. Esquente o leite até o ponto de fervura, coloque uma colher de chá de açúcar branco ou mascavo e mexa. Você também pode acrescentar uma colher de chá de baunilha e uma pitada de canela por cima, para ficar mais saboroso e saudável.
Estragão
 Um remédio caseiro francês tradicional para a insônia é preparar um chá de estragão seco. Coloque cerca de duas colheres de chá da erva em duas xícaras de água fervente, cubra e deixe em infusão por cerca de 30 minutos. Coe e tome uma xícara logo antes de ir para a cama.
Tangerinas Tangerinas são mencionadas na medicina popular como tendo propriedades que induzem o sono. Não há dados científicos que corroborem essa afirmação, mas é um alimento saudável que certamente não faz mal e pode até ajudar.
 
Número de patas da centopéia varia com a espécie As centopéias têm mesmo 100 patas? Algumas têm menos, outras têm mais. Depende do tamanho do corpo segmentado, que por sua vez varia com a espécie. Só no Brasil existem mais de 200 espécies diferentes. Cada segmento do corpo possui um par de patas.
 
Fósseis indicam que as lulas não evoluíram ao longo do tempo Lulas fossilizadas há 165 milhões de anos, descobertas na Inglaterra, são exatamente iguais às que existem hoje nos oceanos. O que sugere não terem os moluscos evoluído ao longo tempo. É difícil achar fósseis desses animais porque seus corpos, compostos quase que inteiramente de matéria orgânica, deterioram-se com rapidez.
 
FEMINISTAS
Qual a diferença entre a cabeça de um prego e a cabeça de um homem ?
A cabeça de um prego pode servir para alguma coisa
 
Por que existe o machismo?
Porque de ilusões também se vive
 
Por que quando um homem trai a mulher, ele perde 90% de seu caráter ?
Porque não existe homem 100%
 
Por que as mulheres trabalham menos que os homens ?
Porque elas fazem certo na primeira vez
 
Quantos homens são necessários para fazer pipoca ?
Cinco. Um para segurar a panela e mais quatro para dar uma de macho e sacudir o fogão

Por que as piadas de loiras só tem 1 linha ?
Para que os homens possam entendê-las


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Receita Federal de olho na sua empresa - A importância da contabilidade para as pequenas e médias empresas - O FGTS remunera mal os trabalhadores - Férias Coletivas - 2013 - Por que o voto impresso da urna eletrônica é importante? - A revolução beagle




em 2008





  A beber y a tragar, que el mundo se va a acabar

A apressada pergunta, vagarosa resposta

                Os contribuintes incluídos no Simples Nacional já podem receber um alerta ao acessar o portal do sistema na internet. A intenção da Receita é expor as irregularidades nas informações, permitindo, assim, a autorregularização, com a correção de erros e inconsistências.
                Até o fim deste mês serão emitidos 29 mil alertas sobre as irregularidades. A partir de dezembro, a Receita começa a fiscalização dos que não fizeram as correções. “É um sistema parecido com o da malha fina no qual algumas pessoas caem depois da declaração do Imposto de Renda”, explica o especialista em contabilidade Valmir Rodrigues, CEO do Grupo Competência e que agrega várias empresas que vão desde a área contábil à gestão.

A importância da contabilidade para as pequenas e médias empresas - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/3482.html
          A contabilidade tem como foco principal o estudo da variação do conjunto de bens, direitos e obrigações que formam o patrimônio de uma entidade (pessoa física ou jurídica). O público em geral conhece e usa bastante o termo para se referir a algo complicado, ligado a nmeros e pagamento de impostos. Por usar nmeros para dar boa parte das suas informações, com frequência a contabilidade é vista como muito próxima da matemática, e isso talvez explique um pouco o motivo de ser ela percebida como algo de difícil compreensão — cuja utilidade é especifica — e sofra alguma resistência por parte de usuários em potencial.
           No mundo corporativo, a contabilidade também encontra resistência para ser utilizada de forma abrangente. O setor contábil ou mesmo a área de controladoria na maioria das vezes são reconhecidos como a área da empresa que existe apenas para atender as exigências dos órgãos de arrecadação de impostos do governo. Essa visão restrita se aplica principalmente às micros, pequenas e até médias empresas.
          Como elas correspondem à maior parte do universo das empresas existentes no Brasil, a classe contábil vem fazendo um enorme esforço para tentar esclarecer que a utilidade, aplicabilidade, necessidade e benefícios da contabilidade vão muito além do suporte ao pagamento dos impostos. A classe cada vez mais procura difundi-la como uma das ferramentas imprescindíveis para o correto gerenciamento de empresas de todos os ramos de atividade e tamanho.
          Mas, mesmo com todos os esforços, a maior parte dos empresários da pequena e média empresa ainda faz pouco uso da contabilidade para gerenciar os negócios. Essa postura pode até ser uma opção, entretanto é importante que essas empresas tenham consciência de que é necessário manter a escrituração contábil em dia, pois podem vir a precisar dela em várias ocasiões. Na prática, esses empresários ainda não encontram ou percebem muitos motivos para manterem um departamento ou contratarem um serviço terceirizado de contabilidade com o objetivo de obter informações que auxiliam na tomada de decisão.
          Diante deste cenário é importante destacar aspectos muitas vezes não compreendidos ou conhecidos, que contribuem para o uso limitado da contabilidade. Eles reforçam porque é importante que os administradores se esforcem para mantê-la funcionando bem dentro da empresa. Veja alguns motivos:
          1)    Possibilita a prática de economia tributária na distribuição de lucro para os sócios da empresa, com substancial redução dos impostos pagos na pessoa física;

          2)    É imprescindível diante da necessidade de solicitação de recuperação judicial;
          3)    Facilita a relação com as instituições financeiras no acesso a linhas de créditos;
          4)   Representa a verdadeira situação patrimonial da empresa. Serve de prova para o sócio que quer sair da sociedade para fins de apuração de haveres ou venda de participação;
          5)    Prova, em juízo, a situação patrimonial nas disputas que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido;
          6)    Comprova em juízo fatos cujas provas dependam de perícia contábil;
          7)    Auxilia na defesa de reclamações trabalhistas quando as provas a serem apresenta-das dependam de perícia contábil;
          8)    Serve para afastar da empresa o risco de autuações fiscais relacionadas a tributos federais, estaduais e municipais ou como suporte nas defesas contra auto de infração.
          O conhecimento desses aspectos pode ser propulsor para que a contabilidade seja vista por esses administradores como um instrumento cuja utilidade é mais abrangente do que pensam, indo além de um sistema que só serve para suportar as questões de ordem tributária.

          É importante que considerem também o fato de que ao manter o sistema contábil funcionando na sua versão mais básica que é a contabilidade societária — aquela baseada apenas na legislação — a empresa automaticamente está preparada para superar qualquer situação relacionada com os aspectos destacados.
           O empresário é o principal responsável por identificar e suprir todas as necessidades da empresa, e entre elas está o funcionamento de um sistema de contabilidade que no mínimo pode proteger contra terceiros que vislumbrem reivindicar algum direito ou cobrar algo que de fato ela não tem o dever de atender. Uma vez que a empresa mantenha a contabilidade societária funcionando, o passo seguinte pode ser seu incremento, visando torná-la também gerencial em conformidade com o que a classe contábil recomenda.
          O empresário que se interessar em conhecer um pouco mais sobre as possibilidades oferecidas pelo sistema contábil aos poucos vai perceber que com alguns incrementos ela pode de fato se transformar em uma das ferramentas imprescindíveis para o correto gerenciamento da sua empresa.


O FGTS remunera mal os trabalhadores - Estadao

          Com ativos de R$ 325 bilhões depositados em 112,5 milhões de contas, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é a principal reserva financeira dos trabalhadores. Mas, entre 2002 e 2012, segundo o Instituto FGTS Fácil, os depósitos no fundo renderam apenas 69,15%, abaixo da inflação de 103%. A remuneração dos depósitos no FGTS é a mais baixa entre as diversas aplicações de renda fixa, como fundos e depósitos de poupança (salvo para um pequeno número de contas antigas que rendem o mesmo que as cadernetas).
           A baixa remuneração paga pelo FGTS caracteriza, assim, uma distorção. Os trabalhadores não auferem sequer uma renda capaz de preservar o poder aquisitivo dos depósitos originais no fundo. Por isso, alguns depositantes se organizam e entram na Justiça para tentar recuperar o que consideram prejuízo. E este usualmente só é constatado na hora do saque, por motivos como aposentadoria, doença, compra da casa própria, etc., segundo reportagem do jornal O Globo.
           Mas, se os trabalhadores perderam, houve ganhadores, segundo o Instituto FGTS Fácil. O FGTS obteve lucro de R$ 1,38 bilhão, em 2002, e de R$ 14,35 bilhões, em 2012. O retorno médio dos recursos aplicados pelo fundo foi de 9% ao ano, segundo o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese).
 O custo de administração do FGTS, gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF), foi de R$ 3,3 bilhões no ano passado.
           A contrapartida da remuneração negativa (inferior à inflação) paga aos depositantes do FGTS é a existência de recursos que a CEF empresta a trabalhadores para a compra da casa própria, a Estados e prefeituras que investem em saneamento básico e, ainda, a empresas que tomam recursos no fundo de investimento FI-FGTS. Também o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebe, indiretamente, recursos da Caixa.
 De fato, com os recursos depositados do FGTS, milhões de moradias foram financiadas a juro baixo. Ocorre que o benefício é feito às expensas dos trabalhadores que fazem poupança compulsória no FGTS. Estes, na prática, transferem recursos para outros trabalhadores ou empresas que tomam crédito subsidiado.
           Situação esdrúxula, que deveria ser revista antes que o pleito dos depositantes seja acolhido na Justiça, criando um novo "esqueleto" capaz de assombrar as contas públicas.

Férias Coletivas -  2013 - Colaboração de Aleixo & Associados/SP           A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT estabelece algumas regras para concessão de férias coletivas aos empregados, as quais devem ser observadas pelos empregadores.
          Assim, a legislação determina que as férias coletivas podem ser concedidas a todos empregados, a um estabelecimento, ou ainda, a determinados setores, e que poderão ser concedidas em até 2 períodos, desde que nenhum deles tenha duração inferior a 10 (dez) dias.
         Outro requisito importante que deve ser cuidadosamente observado são os prazos legais:
         1-   Comunicação ao Ministério do Trabalho com no mínimo 15 dias de antecedência ao inicio do descanso;
         2-   Comunicação ao Sindicato dos Trabalhadores da Categoria com antecedência mínima de 15 dias.


Por que o voto impresso da urna eletrônica é importante?
- http://g1.globo.com/platb/seguranca-digital/2013/10/22/por-que-o-voto-impresso-da-urna-eletronica-e-importante/#comment-2756

          Após um ano em compasso de espera, entrou na pauta da mais alta corte da Justiça do país o tema da impressão do voto na urna eletrônica. O Congresso Nacional aprovou o registro em papel da escolha digitada pelo eleitor, algo previsto a vigorar nas eleições do ano que vem. Mas o Ministério Público Federal viu a questão de forma diferente e ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4543, que resultou em uma decisão temporária pela suspensão do voto impresso. A ação entra agora nos temas a serem analisados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que haja uma decisão final sobre o assunto.          A Câmara dos Deputados já se posicionou: além da aprovação do voto impresso, dois projetos que tentavam sua revogação foram derrubados e arquivados. Logo, os parlamentares mantiveram o entendimento de que a impressão é constitucional e necessária para as eleições. No Senado, um projeto com o mesmo intuito ainda tramita.          Os deputados estão corretos.          A impressão do voto, para aqueles que são contrários à proposta, é desnecessária. O registro em papel, dizem eles, não contribui para a segurança das eleições, além de criar custos com equipamento e papel, o que também prejudica o meio ambiente. O sigilo do voto também fica comprometido, uma vez que pessoas cegas podem ser obrigadas a solicitar auxílio para votar, o que permitirá que um terceiro veja em quem eles votaram.
           Os argumentos relacionados a custos e problemas técnicos (“atolamento de papel” foi citado como justificativa em um dos projetos para revogar a medida) podem ser descartados sem dificuldade. As mesmas dificuldades e custos existem quando se realiza uma compra ou qualquer pagamento com cartões de crédito ou débito. Milhões de comprovantes são impres-sos diariamente para coisas muito menos importantes que defender a democracia plena.
           Dito isso, qual a necessidade de imprimir o voto? O voto impresso não é como o cupom fiscal que levamos para casa após uma compra no mercado. O voto impresso fica na seção eleitoral e é depositado em uma urna, da mesma forma que ocorria quando o voto era feito totalmente em papel, devendo ter as mesmas garantias de sigilo.
           O voto impresso cumpre a importante função de permitir que o leitor possa verificar, por si mesmo, qual foi o voto registrado pela urna eletrônica. Isso é importante porque sistemas eletrônicos não obedecem ao operador, e sim ao software instalado. Não faz diferença alguma o candidato escolhido pelo eleitor se a urna estiver programada para registrar o voto para outra pessoa.
           Com o papel, o próprio eleitor lê o nome de seus candidatos, sabendo que, pelo menos ali, o voto foi registrado corretamente. Sem o papel, o voto é sigiloso até para o eleitor.
           Existe um conjunto de regras populares na engenharia, conhecidas como “As Leis de Akin para a Criação de Espaçonaves”. A segunda lei é: “projetar uma espaçonave correta necessita de empenho infinito. É por isso que é mais fácil criá-las de modo a operarem mesmo que algumas coisas saiam erradas”. O mesmo vale para a urna: não se pode criar uma urna perfeita e inviolável, mas pode-se criar uma urna que nos permita perceber quando as coisas não funcionam como deveriam. E o voto impresso é essa garantia – e por isso tem sido adotado em outros países do mundo.
          A mais recente decisão ocorreu este mês, na Índia, onde a Justiça obrigou a impressão do voto. Na Alemanha, urnas exclusivamente eletrônicas como a brasileira são proibidas por serem consideradas inadequadas. A Argentina também já adota um sistema com impressão.
           E como ficam os cegos que não podem ver seus votos? Não é justo argumentar que, como algumas pessoas não poderão ver seus votos, que ninguém tem o direito de vê-lo, desconsiderando qualquer medida alternativa para que eles tenham esse direito. Sem a impressão do voto, cegos somos todos nós.


A revolução beagle - http://www.heitordepaola.com/

Em 1900, a China foi varrida por um movimento ultranacionalista que tinha como objetivo expulsar os estrangeiros do país. De caráter fortemente anticristão, o levante atacou missões, igrejas e possessões de outros países naquela nação. Seus integrantes ficaram conhecidos como os “boxers”e costumavam misturar luta política com misticismo. Acreditavam-se, por exemplo, imunes às armas de fogo uma incorporados “espíritos” capazes de lhes proteger.

Esse episódio entrou para história da China como a “Revolução Boxer”.
Além do fato de “boxer” ser também o nome para designar uma raça de cães, nada disso tem a ver com o que se passou no Brasil semana passada quando ativistas invadiram e destruíram um laboratório para libertar animais usados em experimentos científicos. Imagino que, como os boxers, essas pessoas estavam possuídas por certos “espíritos” capazes de torná-las imunes às consequências legais daquilo que fizeram.

Não sei como deveria eu chamar esses “espíritos”. Escolho aqui o nome de “causa maior”. Por “causa maior” entendo um princípio universal aplicável a qualquer membro da sociedade. Ativista ou não, aquilo que alguém é do ponto de vista moral deve ser medido em termos de sua posição com relação à (ou às) causa maior. Assim, se alguém não apóia a invasão e o salvamento dos cachorrinhos, não pode ser “boa gente”. Da mesmo forma, se alguma pessoa não acredita no aquecimento global, dever ser alguém que está atuando no sentido de provocar o acúmulo dos gases do efeito estufa. A discussão a ser travada repete portanto aquilo que Olavo de Carvalho chama de “guerra assimétrica” e não há – na opinião de alguém que defende uma causa maior – qualquer condição de se discutir seriamente com um opositor.

O que mais frequentemente ocorre quando a sociedade inteira se mobiliza por causa de uma notícia como a dos beagles é esquecer todo o resto. A matéria torna-se pauta do Fantástico, pessoas são entrevistadas nas ruas e reportagens mostrando cãezinhos adotados capazes de comover até Hitler vão ao ar em todos os canais. Nesse meio tempo o país esquece do mensalão, dos médicos cubanos e do incêndio de Santa Maria. Ninguém se comove com os hospitais nem com as crianças sem aula..ninguém lembra de um policial militar ferido em ação e paraplégico para sempre vivendo de uma pensão ridícula.

Pouco importa saber se é justa ou não a causa dos ativistas ou se deve ser libertada a moça que está presa na Rússia. Nada disso é “causa maior” nem vai definir o futuro de uma nação governada por uma ditadura mensaleira e amiga do narcotráfico. Digo eu que sequer devemos aceitar discutir com esses revolucionários de i-phone 5 e que a maioria não passa de pessoas ingênuas lideradas por canalhas que nada se interessam por bioética ou ecologia.

Além de jamais terem estudado esses assuntos, não estudaram nenhum outro e são (querendo ou não) soldados a serviço dessa organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.

Àqueles que se comovem com as imagens de cada beagle que foi “salvo” recomendo entrar numa enfermaria de pediatria de uma dessas imundícies que são os hospitais públicos do Brasil. Observem as mães dormindo em cadeiras e debruçadas sobre as camas dos filhos, reparem na quantidade de crianças acumuladas, na superlotação, nas condições de higiene e iluminação..sintam o cheiro deixado pelos serviços de limpeza terciarizados contratados de maneira fraudulenta para financiar a campanha de algum secretário da saúde e respondam se é procedente numa realidade assim pensar em “andar de bicicleta, salvar cachorros ou invadir propriedades na Rússia”.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Desidrata

          Caminha placidamente por entre o ruído e a pressa, e lembra-te da paz que existe no silêncio.
          Tenta, na medida do possível, estar de bem com todos.
          Exprime a tua verdade com tranquilidade e clareza.
          Escuta quem te rodeia, inclusive as pessoas desinteressantes e incultas; também elas têm uma história para contar.
          Evita gente conflituosa e agressiva, que tanto mal faz ao espírito.
Se te comparares com outros, poderás tornar-te amargo ou arrogante, pois haverá sempre alguém melhor e pior do que tu.
          Regozija-te com as tuas conquistas e os teus projectos.
          Mantém vivo o interesse pela tua carreira, por mais humilde que seja; é um verdadeiro bem, nesta época de constante mudança.          Sê prudente nos teus negócios – o mundo está cheio de armadilhas.
          Mas não feches os teus olhos à virtude que existe em teu redor, nem às pessoas que defendem os seus ideais e lutam por valores mais altos – a vida está cheia de heroísmo.          Sê tu próprio. Acima de tudo não sejas falso nem cínico em relação ao amor, que face a tanta aridez e desencanto, se mantém perene como uma haste de erva.
          Aceita com serenidade a passagem do tempo, sabendo que deixas graciosamente para trás as coisas da juventude.
          Cultiva a força de espírito, para te protegeres de azares inesperados.
          Mas não te atormentes a imaginar o pior. Muitos medos nascem do cansaço e da solidão.
          Mantém uma autodisciplina saudável, mas sê benevolente contigo mesmo.
          És um filho do Universo, como as árvores e as estrelas; tens todo o direito ao teu lugar no mundo.
          Poderá não ser claro para ti, mas a verdade é que o universo está a evoluir como previsto.
          É importante, assim, que estejas em paz com Deus, seja qual for a tua concepção d’ Ele, e em paz com a tua alma, sejam quais forem os teus anseios e aspirações no ruidoso tumulto da vida.
          Apesar de todos os enganos e desilusões, vivemos num mundo bonito. Alegra-te.
          Luta pela tua felicidade, "Intuição e Serenidade; acima de tudo, serenid 
Porque 

Chocolate faz mal para saúde?
 O chocolate, quando consumido em excesso, pode ser prejudicial à saúde. Que a iguaria é irresistível, ninguém contesta, mas é preciso cuidado!
  Pesquisas científicas recentes já mostraram que o chocolate amargo é o melhor para o organismo e, quando consumido uma vez por semana, pode ser até benéfico para a saúde.
  Já os chocolates ao leite, os brancos e outras variedades são ricos em gorduras saturadas, que aumentam os níveis do colesterol ruim, o LDL.
  O consumo excessivo de chocolate ao leite e branco, que trazem um alto valor energético, pode ser péssimo para pessoas com predisposição a engordar. Estes chocolates podem causar entupimento das artérias e acarretar doenças cardiovasculares.
  Além disso, o açúcar do chocolate pode contribuir para o desenvolvimento de cáries.
 O consumo excessivo do chocolate também pode causar distúrbios gastrointestinais, como a diarréia. A recomendação dos nutricionistas é não ultrapassar o consumo de 30g diárias de chocolate.
 Em contrapartida, o chocolate contém flavonóides, substâncias com propriedades cardio-protetoras, e substâncias antioxidantes que previnem o envelhecimento precoce.

Fumar ou comer ovo faz o mesmo mal à saúde? 

É difícil acreditar, mas pesquisadores da Universidade Ocidental do Canadá acreditam que comer ovo faz o mesmo mal à saúde que o vício do cigarro. Você acha possível que seu omelete de cada dia prejudique tanto o seu coração?
  Um estudo recente descobriu que quanto mais gemas de ovos as pessoas comem, mais grossas ficam as paredes de suas artérias, fato que se torna indicador do risco de doença cardíaca. Assim, o efeito de comer ovos é quase tão ruim quanto o de fumar cigarros.
  No estudo, os pesquisadores mediram a placa carótida acúmulada nas artérias de 1.231 homens e mulheres, com idade média de 62 anos. Os participantes preencheram um questionário detalhando hábitos de vida, incluindo o uso de medicamentos, tabagismo e o consumo de gemas de ovos.
  A pesquisa mostrou que após os 40 anos de idade, os problemas cardíacos foram mais evidentes em pessoas que comiam mais ovos, numa média de três ou mais gemas por semana. Entre os 20% dos participantes que comeram mais ovos, a placa acumulada da carótida foi cerca de dois terços maior do que a dos ​​fumantes. Os pesquisadores concluíram que o aumento da placa ocasionada por comer ovos "segue um padrão semelhante ao do cigarro."
  Essa situação demonstra risco para ataques cardíacos e derrames. Com o acúmulo da placa nas artérias, elas engrossam e diminuem o espaço para o sangue fluir, forçando o coração a bombear com mais força. Se as placas se tornam instáveis, elas podem se romper e formar coágulos capazes de interromper o fluxo sanguíneo para o cérebro. Esse processo pode causar um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco.
  O estudo aponta a necessidade do controle rigoso do colesterol na dieta diária. Segundo as diretrizes alimentares do governo, é recomendado que os adultos não consumam mais do que 300 mg de colesterol por dia. Um ovo inteiro contém cerca de 180 mg de colesterol, cerca de dois terços do valor diário recomendado.
 No caso de diabéticos, o consumo de apenas um ovo por dia, aumenta o risco coronário de duas a cinco vezes. O estudo foi publicado na revista Atherosclerosis.

Foi, mas… 

A linda e deliciosa garota estava tendo um mal-estar no meio da rua, sendo ajudada pela mãe. Nesse momento, passa um senhor muito educado e pergunta… - Foi comida, não foi ? - Foi sim- respondeu a mãe. – Mas vai casar ! 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tire suas dúvidas sobre o eSocial - Risco total nas empresas - Abertura do REFIS - OBEDECER A DEUS, SIM. MAS AO DIABO? - Absurdos da “medicina” cubana: "Missão Milagre" enterra medicamentos




em 2008

Caras vemos, corazones no sabemos
 
Onde comem dois, comem três
 
 
Folha de pagamento digital entra em vigor ao longo de 2014 e afeta todas as empresas do País
O melhor a fazer, segundo especialistas de consultorias, órgãos do governo envolvidos e empresas que já estão testando o sistema é procurar entender o eSocial agora e não deixar o problema para depois. Confira os principais pontos:

1) O que é o eSocial? - O eSocial (ou folha de pagamento digital), é a sigla para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.

2) Quais mudanças esse sistema traz? -  O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento, o sistema vai unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. A transmissão será por meio eletrônico, evitando papelada. Assim, não será preciso, por exemplo, realizar múltiplos envios de informações ao INSS, ao Ministério do Trabalho ou ao Fisco.
 
3) O eSocial será obrigatório?
  Sim, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o porte - do Microempreendedor Individual (MEI), passando por pequenas, médias e grandes empresas.

4) Qual é o cronograma?
  Primeiramente, a adequação ao eSocial seria exigida a todas as empresas a partir de janeiro de 2014, conforme publicado no Diário Oficial da União em 18 de julho deste ano. No entanto, o cronograma foi alterado e agora será progressivo de acordo com o porte da empresa.
  Segundo a Receita Federal, no primeiro semestre de 2014, somente as grandes empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhões) terão de se adequar, obrigatoriamente, à folha de pagamento digital. No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional.
  De acordo com o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro Fontes, a previsão é de que um novo ato normativo seja publicado até o início de novembro, oficializando esse novo cronograma. De qualquer maneira, a previsão é que até 2015 a transição para o eSocial seja totalmente finalizada.

5) Quais órgãos do governo estão envolvidos no projeto?
  O projeto envolve a Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal. Dessa maneira, o eSocial abrange todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas prestadas a esses órgãos. O Ministério do Planejamento também é parte do projeto, com a função de equalizar os interesses de todos as esferas envolvidas.

 
6) Quais são os benefícios esperados?
  O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização das obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas.
  Nove obrigações feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos órgãos (Caged, Rais, Dirf e Gfip) serão substituídas por um único envio, diretamente para o sistema do eSocial. Nesse ambiente digital, os órgãos envolvidos acessarão as informações de seu interesse.
  Como o eSocial irá integrar todas as informações, a análise e cruzamento de dados ficará mais fácil para o governo. Em outras palavras, haverá mais fiscalização.

7) Quais atividades serão afetadas?
  São exemplos: cadastramento de trabalhadores, eventos trabalhistas diversos (admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, comunicação de acidente de trabalho, mudança de salário, obrigações de medicina do trabalho, folha de pagamento, ações judiciais trabalhistas, retenções de contribuições previdenciárias), IRRF, informações sobre FGTS.

 
8) Como o eSocial vai funcionar?
  O empregador poderá acessar o site
www.esocial.gov.br para enviar os dados ou fazer uma conexão direta entre o software usado pela empresa com o sistema do eSocial. Após a verificação da integridade das informações, a Receita vai emitir um protocolo de recebimento e o enviará ao empregador.

9) O sistema do eSocial corre o risco de ficar sobrecarregado no dia do envio da folha de pagamento?
  Juntas, todas as empresas brasileiras devem gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês, segundo a previsão da SRF. A expectativa é de que 50% desse volume mensal seja enviado perto do dia de fechamento da folha pagamento. Com essa expectativa, a SRF afirma que o sistema está preparado tecnologicamente para receber esse volume de informações sem erros.

10) Por onde começar?
  O primeiro passo será o cadastramento dos funcionários que têm contrato de trabalho ativo com a empresa. Assim, não haverá a necessidade de informar os dados de quem já saiu da empresa. O modelo de identificação será modificado, para evitar o cruzamento de diversos registros. As empresas serão identificadas somente pelo CNPJ e os trabalhadores pela dupla CPF e Número de Identificação Social (NIS), que pode ser o PIS/PASEP ou NIT. Por isso, é importante que as empresas comecem o processo revisando as informações cadastrais dos empregados, para evitar inconsistências.

11) Dentro das empresas, qual departamento deverá cuidar da adequação ao eSocial?
  A adequação ao eSocial envolve diversas áreas de uma empresa, entre elas: recursos humanos, tecnologia, fiscal, contábil, logística, folha de pagamento, medicina do trabalho e financeiro. Por isso, é importante que a própria direção da empresa entenda o impacto da mudança e incentive a criação de um grupo de trabalho que envolva responsáveis das diversas áreas. Será necessário realizar treinamentos e revisar rotinas de trabalho e também a maneira como os dados circulam dentro da empresa, segundo a sócia da área de outsourcing da Deloitte, Angela Castro. "É uma mudança cultural", diz.

13) Qual o prazo para envio das informações?
  O eSocial não muda a lei atual. O envio dos dados obedecerá aos prazos determinados na legislação atual referente a cada evento trabalhista. A admissão ou demissão de um empregado, por exemplo, deverá ser informada assim que ocorrer. O trabalhador não poderá começar a trabalhar antes de o arquivo com a respectiva informação ser transmitido. Já a folha de pagamento deverá ter envio mensal, até o dia 7 do mês subsequente.

14) O que acontece se a empresa que não se adequar?
  O eSocial não altera nenhuma legislação, e sim muda a forma de envio e apresentação dos dados aos agentes do governo. Se hoje a empresa só sofre fiscalização quando um fiscal da Receita Federal ou do Ministério do Trabalho pede para ver os registros dos trabalhadores, com o eSocial a fiscalização será automática. A empresa que não se adequar ao eSocial poderá sofrer as punições já previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas

15) O que é o eSocial para o empregador doméstico?
  O site do eSocial (
www.esocial.gov.br) já está funcionando para os empregadores registrarem trabalhadores domésticos. Mas o cadastro ainda é opcional - só será obrigatório 120 dias após a regulamentação da Emenda Constitucional n° 72/2013 (a PEC das Domésticas), que está na Câmara dos Deputados.
  Por enquanto, para acessar o modelo do empregador doméstico, é necessário primeiro criar um código de acesso, via CPF do empregador doméstico, data de nascimento e recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda ou título de eleitor.
  Por ser opcional, o sistema hoje tem o cadastro de 45 mil empregadores domésticos. O número ainda baixo diante dos 2 milhões existentes, segundo a Receita Federal.
 
Risco total nas empresas - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/026162127896047 - Roberto Dias Duarte

 Já imaginou se o estudo da medicina se restringisse à compreensão das bulas dos medicamen-tos? Seria possível aos médicos tratar os pacientes adequadamente, tendo o conhecimento apenas dessas informações? Parece uma ideia surreal, mas tal 'técnica' para a solução de problemas vem sendo aplicada na área fiscal de praticamente todas as empresas do país.
   

Estudar os manuais da escrituração digital de cabo a rabo e conhecer detalhadamente cada um dos milhares campos dos arquivos digitais que compõem o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), tem sido o remédio prescrito por muitos especialistas para sanar os frequentes e volumosos erros e inconsistências detectados pelas autoridades tributárias, quando submetem às malhas fiscais as informações recebidas.

A realidade é que empresas de todos os portes vêm sendo penalizadas por essas falhas. Em apenas um Estado, a Secretaria de Fazenda identificou número considerável de optantes pelo Simples Nacional, inclusive microempreendedores individuais, realizando compras em volume muito superior aos limites de receita permitidos.

Em outro, metade dos distribuidores de cerveja foi identificada realizando vendas para pessoas físicas que revenderiam o produto. Grandes corporações têm sofrido fiscalizações cada vez mais intensivas. Exemplos disto não faltam. Mesmo as participantes do grupo-piloto que acompanha o projeto com as autoridades tributárias têm enfrentado enormes dificuldades.

O fato é que vivemos em um gigantesco 'Facebook tributário', no qual se é obrigado a divulgar informações de compras, vendas, estoques, receitas, pagamentos e apurações tributárias. E tudo isso chega ao Fisco em milésimos de segundos, via tecnologia. Entender esta sistemática e adaptar-se a ela simplesmente passou a representar a diferença entre o sucesso e a falência empresarial.

  Entretanto, tentar resolver os problemas de incoerência de dados analisando apenas os arquivos gerados não tem resolvido a questão. Ao contrário, deve-se entender a falta de integridade como sintoma e não a doença em si. Vejamos então algumas causas reais desses problemas.

  A ausência de sistemas de informação que possam registrar e processar esse grande volume de dados é um dos principais fatores que levam à geração de arquivos fiscais incompletos ou incoerentes. Essa característica, típica de pequenas empresas, contrasta com outra predominante nas grandes corporações: a utilização de diversos sistemas informatizados que não se integram ou o fazem de forma precária. É que as fusões, aquisições e incorporações criam um passivo informacional de difícil e onerosa solução. Mesmo a modernização dos sistemas, bastante comum atualmente, pode criar esse quadro, dada a dificuldade, ou até mesmo impossibilidade de migração dos dados do sistema legado.

Por outro lado, estamos sujeitos à gigantesca complexidade normativa tributária, com 54 normas do gênero publicadas diariamente, 11 milhões de combinações de cálculos em impostos e 105 mil alíquotas só no Simples, além de centenas de códigos fiscais que, combinados, podem produzir milhões de variações nas obrigações acessórias.

Esse cenário caótico, para dizer o mínimo, gera problemas tanto na recepção quanto na classificação de documentos por parte de fornecedores e nas declarações produzidas com base em tais registros. Receber o mesmo produto de fornecedores distintos, com códigos, alíquotas e cálculos tributários também diferentes, é um exemplo típico dessa realidade, vivida hoje pela grande maioria das organizações.

Por fim, a pouca qualificação dos profissionais que manipulam esses dados agrava o problema. Vale ressaltar que todas as áreas das empresas têm relação direta com as informações submetidas ao Fisco relativas aos cadastros de clientes, fornecedores e produtos, estes últimos muitas vezes identificados com classificações fiscais ou mesmo unidades de medidas incorretas.

Tudo isso deixa evidente que, assim como a indústria brasileira passou por uma transformação radical na década de 1990, com a introdução de metodologias de gestão da qualidade, as empresas brasileiras agora precisam criar métodos para gerir o risco fiscal, compreendendo que a qualidade da informação neste campo depende de toda a empresa, não somente de um ou dois departamentos.

É fundamental, portanto, realizar ciclos de planejamento, execução, verificação e ajuste, mas antes de tudo, um preciso diagnóstico das vulnerabilidades que permitem, por exemplo, o recebimento de documentos errados dos fornecedores.

Mensurar os impactos financeiros potenciais e a probabilidade estatística de concretização desse risco é igualmente fundamental para priorizar e alocar os recursos necessários ao tratamento simultâneo de tantas 'doenças'. Dependendo do resultado, podem-se utilizar estratégias distintas como aceitar, reduzir, transferir para terceiros ou mesmo eliminar totalmente o risco.

Enfim, estudar os manuais e normais das escriturações fiscais digitais é o mínimo que deve ser feito. Na prática, as empresas precisam criar modelos de gestão da informação e dos riscos fiscais. Sem isso, os custos de conformidade crescerão em níveis inaceitáveis e as autuações continuarão a se multiplicar Brasil afora, com toda a certeza.


 Abertura do REFIS -  – Esclarecimentos
 
  Conforme informado no último dia 08 de outubro, a MP 615, convertida na Lei nº 12.865/2013, reabriu o prazo pata o REFIS. Seguem alguns esclarecimentos sobre o disposto na nova lei:
  

O prazo para adesão ao parcelamento especial da Lei 11.941 foi reaberto até o dia 31.12.13, alcançando débitos vencidos até 30.11.08, parcelados ou não anteriormente.
  Assim, se o contribuinte não aderiu ao parcelamento da Lei 11.941 ou aderiu, mas deixou de incluir algum débito, poderá agora fazer a adesão para todos os débitos ou apenas para aqueles que não foram incluídos anteriormente.
  Todavia, fica ainda uma dúvida: se aderiu e foi excluído, poderá incluir novamente os débitos excluídos? O texto legal (par. 1º do art. 17)  não é um primor de clareza:  “A opção de pagamento ou parcelamento de que trata este artigo não se aplica aos débitos que já tenham sido parcelados nos termos dos art. 1º a 13 da Lei 11.941”. O “já tenham sido parcelados” quer significar “os que continuam incluídos no parcelamento” ou “os que foram parcelados, ainda que tenha sido cancelado o parcelamento”? Estou tentando obter maiores esclarecimentos.
          O parcelamento poderá ser feito em até 180 meses, com os seguintes benefícios, conforme o número de parcelas:

FORMA DE PAGAMENTO REDUTOR
                                         Multa (Mora ou oficio)        Multa isolada            Juros encargos legais
À VISTA  100%                                         40%                        45%                                   100%
ATÉ 30 PARCELAS  90%                        35%                       40%                                    100%
ATÉ 60 PARCELAS   80%                       30%                       35%                                    100%
ATÉ 120 PARCELAS  70%                      25%                       30%                                    100%
ATÉ 180 PARCELAS  60%                      20%                        25%                                    100%
 

  Outro benefício consiste na possibilidade de utilização de prejuízo fiscal (IRPJ) e de base negativa da CSLL para pagamento das multas e dos juros moratórios.
O valor mínimo da parcela é de R$ 100,00 para pessoa jurídica e de R$ 50,00 para pessoa física. Em se tratando, porém, de reparcelamento, há um limite adicional: a parcela não poderá ser inferior a 85% da que vinha sendo paga no parcelamento original.
 
OBEDECER A DEUS, SIM. MAS AO DIABO? -  Percival Puggina 

  O Brasil já vinha entregue aos bandidos com ou sem toucas ninja. A eles têm sido concedidas todas as garantias. A nós, sequer a de legítima defesa. Convivemos com a dura realidade de estarmos trancafiados, impedidos de usar com liberdade e segurança os espaços públicos, e despendendo valores crescente em apólices de seguro e segurança privada. Em contrapartida, assistimos os criminosos entrarem nas delegacias por uma porta e saírem pela outra. Manietados, algemados, estão os policiais, retidos por normas de conduta incompatíveis com os riscos inerentes à função que exercem. Para os bandidos, o colo macio dos direitos. Para os policiais as agruras dos deveres e restrições incompatíveis com os meios disponibilizados.
 

O Brasil já estava entregue, também, aos bandidos de colarinho branco, para cujas lavanderias de dinheiro flui parte significativa dos impostos que pagamos com o fruto do nosso trabalho. Estes bandidos, ainda mais do que os outros, sabemos todos, estão acolhidos por garantias de livre atuação. Tais garantias são proporcionadas pela mansuetude, pela fleuma, pela pachorra em que foi amarrado o nosso sistema judiciário. E onde, não raro, o sistema se amarra um pouco mais, por conta própria. Certo, Celso de Mello?
 

Tudo isso era coisa irremediavelmente sabida e conhecida. O que ainda não tínhamos era a convivência com o vandalismo de motivação política. Esse é um novo flagelo que ingressa no cotidiano nacional pela mesmíssima porta dos demais. Nos últimos meses, hordas de safados dão-se o direito de sair quebrando o que encontram pela frente, do condomínio de luxo à carrocinha de cachorro-quente, incendiando o que lhes dá na veneta, destruindo e invadindo patrimônio público e privado. São brutamontes incivilizados, a serviço de canalhas da política e de pervertidos do mundo intelectual. Agem, aqui no Rio Grande do Sul, diante de policiais impedidos de intervir, barrados no cumprimento de seu dever. Desde então, só os vândalos troteiam pela capital gaúcha! São os novos donos da rua, atacando objetivos políticos e ideológicos. Entre eles, o edifício onde mora o prefeito. E a Brigada Militar, inerte, sob determinação de não intervir. As perguntas que se impõem são estas: 1ª) a quem tais ações beneficiam? e 2ª) quem convive bem com a ideologia da violência? Na resposta que der, o leitor vai encontrar duas coisas: uma ideologia para rejeitar vigorosamente e um grupo de partidos políticos aos quais não deve, em circunstância alguma, conferir voto e poder.
 

No Brasil de hoje, estamos sujeitos às leis do bem e às do mal. Obedecemos a Deus e ao diabo! A Deus pelas boas leis feitas para o bem. Ao diabo pelas leis más e pelas que o próprio mal estabelece. As leis más, entre outras coisas, protegem os bandidos de suas vítimas e da polícia. As leis do mal nos são impostas pela inevitável exposição à criminalidade em suas múltiplas e renovadas formas.

  Durante os preparativos da festa de fim de ano, colaboradores cubanos da saúde abriam um fosso para assar o porco no pátio da sede da missão, no estado Zulia, Venezuela. Para surpresa de alguns, encontraram debaixo da terra variedades de medicamentos e óculos de grau. Um dos presentes, um jovem optometrista que solicitou ocultar seu nome, confessou as causas do enterramento e suas experiências durante dois anos na Missão Milagre.
  

“Temos que atender 35 pacientes e entregar 22 óculos diariamente para justificar nossa presença na Venezuela. Porém, a maioria das vezes não chegamos nem a 15 depois de um dia inteiro dando voltas pelo Amazonas”, confessa o técnico.
As medidas disciplinares para os que não cumpram o plano mensal de atenção a pacientes por especialidades, põe em risco a estada no estrangeiro. As penalidades vão desde a desconto de 10% dos 125 dólares de salário, até o retorno à ilha.
Óculos no mercado negro
  

Durante algum tempo, os colaboradores traziam os óculos e lentes para negociá-los em Cuba. Porém, o governo cubano reduziu para 10 armações de óculos por colaborador e limitou os quilogramas de medicamentos. Outra saída à acumulação de materiais médicos foi vendê-los aos traficantes venezuelanos. Porém, a delação dos chavistas obrigou a mudar de tática. Agora os enterram.
  

O técnico afirma que para se manter na missão, os colaboradores de diferentes especialidades reportam pacientes falsos. A inflação pressupõe entregas de material médico que devem desaparecer de alguma forma.“Muitas vezes os nomes dos paciente são vizinhos nossos em Cuba. Até nossa família”, assegura. A distribuição mensal de materiais para as consultas que a missão médica cubana realiza no estado Zulia complica as coisas.
  

“Quando se acumulam (os medicamentos), fazê-los desaparecer requer muita imaginação que nem sempre pode ser enterrando”, comenta a fonte. O jovem passou dois anos se preparando para uma auditoria venezuelana que nunca chegou. Confessa que eles consideravam afortunado que a corrupção na Venezuela seja igual à de Cuba.
A corrupção em Cuba
  

O técnico optometrista esteve entre os primeiro cinco colocados de sua graduação. Ele se propôs a uma missão em Angola, país bem cotado entre os aspirantes cubanos à colaboração pelos altos salários. O jovem refere que depois de dois anos de espera, indagou na base de dados do Ministério da Saúde Pública (MINSAP). Seu nome aparecia incorporado a uma missão médica no estrangeiro. O preço para obter uma missão médica de dois anos pode chegar aos mil dólares, dependendo do país e do local de destino.
  

Um colega do optometrista, que aceitou declarar sob a condição de anonimato, confessou que durante sua estada na missão recebeu uma auxiliar de limpeza que viajou como enfermeira.
  

“Quando ela chegou me pediu ajuda para que não a delatasse e a pus em trabalhos burocráticos, mas com o tempo não me restou mais remédio”.
  

Ele assegura que não foi o único caso que conheceu durante os dois anos na Venezuela.
  

Ao voltar da missão, ambos optometristas dizem estar dando cabeçadas nas consultas pela quantidade de técnicos e a falta de equipamentos. Eles são parte das graduações para favorecer o plano idealizado por Fidel Castro e Hugo Chávez, a Missão Milagre, destinada à atenção oftalmológica nas zonas pobres da Venezuela.
  

O técnico esteve entre os primeiros colocados de sua graduação, motivo pelo qual foi proposto para uma missão em Angola, país cotado para os que procuram uma missão, devido à fama entre os cubanos de pagar bem os serviços. O processo esteve escondido por dois anos, até que uma amiga descobriu e prometeu tirá-lo dali, porque o tinham em uma base de dados onde supostamente o declaravam na Venezuela.
 
Reflexao/Curiosidades/Relaxe
 
 CASTELOS DE AREIA
   São pequenas as coisas que nos ensinam muito:
   Era verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia. Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada com torres, passarelas e passagens internas.
   Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
   Achei que as crianças iriam cair no choro, depois de tanto esforço e cuidado.
   Mas tive uma surpresa: em vez de chorar, elas correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
   Compreendi que havia recebido ali uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece é só o relacionamento que temos com as outras pessoas. Mais cedo ou mais tarde, uma onda virá e destruirá ou apagará o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar, será capaz de rir e recomeçar.

Quais são as diferenças entre o crocodilo e o jacaré? Crocodilos e jacarés são parentes muito próximos. As diferenças entre eles chamam menos atenção que a dos camelos e dromedários. Os crocodilos são mais ativos e ferozes que jacarés. O focinho é mais estreito. Quando fecham a boca, o quarto dente de cada lado da mandíbula fica de fora.
 
Como ficaríamos sem a camada de ozônio? A ruptura da camada de ozônio representa grave ameaça à vida na Terra. Vegetais e animais integram-se no que chamamos de biosfera. As plantas alimentam-se da luz solar (pela fotossíntese), já os animais nutrem-se dos vegetais. Sem a camada de ozônio, a radiação ultravioleta do Sol torraria as plantas, deixando o planeta sem produtores de oxigênio e comida.
 
Sim, senhora!
O chefe de Recursos Humanos explica a um jovem solteiro a razão de não contratá-lo.- Desculpe, mas nossa empresa só trabalha com homens casados.- Por quê? Por acaso eles são mais inteligentes e competentes que os solteiros?- Não, mas eles estão mais acostumados a obedecer.