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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Imposto de rico, serviço de pobre -> Burocracia é o preço da ineficiência -> Revolução pelos impostos -> O que os hospitais não contam para você








em 2006









O uso do cachimbo é que entorta a boca

Pé que não anda, não dá topada


Imposto de rico, serviço de pobre - http://oglobo.globo.com/economia/imposto-de-rico-servico-de-pobre-6827373#ixzz2DKGG6kGi

    Entre os países que mais cobram impostos de seus cidadãos e empresas, o Brasil é o que proporciona o pior retorno em serviços públicos e bem-estar aos contribuintes dos recursos que arrecada. É o que mostra estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que a partir de dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU) relativos a 2011, compara a carga tributária dos 30 países que mais arrecadam impostos como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
    No ranking dos países mais eficientes em converter impostos em bem-estar a seus cidadãos, a Austrália aparece em primeiro lugar, seguida pelos Estados Unidos. O Brasil fica na lanterna, atrás de emergentes do Leste da Europa, como Eslovênia (17º) e República Tcheca (16º), e de vizinhos latino-americanos, como Uruguai (13º) e Argentina (21º).
    De acordo com o estudo, o cidadão brasileiro paga em média 30% de impostos diretos quando faz compras no supermercado. Ou seja, de cada R$ 100 gastos, R$ 70 são efetivamente para pagar os produtos e R$ 30 para os tributos. Além disso, o contribuinte tem outras obrigações tributárias como IPTU, IPVA e Imposto de Renda.
    Em 2011, os brasileiros pagaram R$ 1,5 trilhão em impostos, ou 36,02% do PIB (soma de bens e serviços produzidos no país), o que significa a 12ª maior carga entre os 30 países.
    — Não há problema em pagar muito imposto se o cidadão tiver em troca serviços básicos, como saúde, educação e segurança gratuitos e de boa qualidade. Não há por que querer que o Brasil arrecade menos. Mas para onde vai esse R$ 1,5 trilhão? É possível depender da educação e saúde públicas? — indaga João Eloi Olenike, presidente do IBPT.
    O especialista em direito tributário Fernando Zilveti, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), considera que o grande problema brasileiro é o excessivo gasto público, sobretudo por causa do tamanho das folhas de pagamento, tanto nos municípios quanto nos estados e na federação.
    — A tributação tem de ser alta ou o Brasil não vai tirar o atraso do IDH. Mas nós sofremos com um sério problema de gestão. As máquinas estão inchadas. E não há políticas públicas para a educação, por exemplo. Há apenas o que chamamos de orçamento vinculado, que obriga o investimento de 30% da arrecadação em educação. Aí, constroem escola em vez de aplicar em capacitação profissional. É um problema sério de gestão — critica.
    Corrigir esse gargalo, no entanto, é tarefa difícil e rende pouca popularidade, diz Zilveti. Como a presidente Dilma Rousseff provavelmente buscará a reeleição, pondera, vai demorar ainda para os brasileiros terem o retorno devido dos seus impostos.
    — Esse é um problema gerado há muitos anos, há muitos mandatos presidenciais. A base da eleição é sindical. Isso quer dizer que, quem demitir muito funcionário público para desinchar as estruturas, ficará alguns bons anos sem se eleger — acrescenta o especialista.
    110 dias de trabalho para pagar imposto
    Um estudo do Banco Mundial mostra que o brasileiro gasta anualmente 2.600 horas trabalhando para pagar imposto. Isso é equivalente a 110 dias de trabalho, quase quatro meses. Na Bolívia, trabalha-se 1.080 horas só para pagar as despesas com tributos.
    A pedagoga Diva Ribeiro de Oliveira, de 59 anos, continua trabalhando para conseguir pagar as contas, embora já receba aposentadoria. Ainda assim, o dinheiro é curto. Pagar plano de saúde para a sua faixa etária, por exemplo, é impossível. Depender do sistema público, diz ela, nem pensar.
    — A quantidade de imposto que eu pago é um absurdo. Meu salário é tributado na fonte e, quando eu faço a declaração, volto a pagar. Como não tenho dependentes, não consigo fazer deduções. O mesmo ocorre com meus gastos com a saúde. Como faço check-up uma vez ao ano, não atinjo o teto da dedução. O absurdo é pagar tantos impostos e não ter o retorno — comenta.
    O economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, cita os países nórdicos como exemplos de nações com carga tributária muito alta mas com os maiores IDHs do mundo.
    — Nesses países, o contribuinte está garantido do berço ao túmulo. Só morre de fome quem faz regime — brinca Solimeo.
    A fim de despertar a atenção da sociedade à quantidade excessiva de impostos pagos, desde 2006 o IBPT e a ACSP trabalham para transformar em lei projeto que torna obrigatório a discriminação de quanto em impostos o cidadão paga nas notas fiscais de compras no varejo. O projeto é do ex-deputado federal Guilherme Afif, hoje vice-governador de São Paulo pelo PSD.
    — Esse é o primeiro passo para despertar a consciência do cidadão sobre a necessidade da reforma tributária. Não estou falando contra os impostos, mas saber quanto se paga — disse Afif.
    O projeto foi aprovado semana passada na Câmara e aguarda a sanção da presidente Dilma.

Burocracia é o preço da ineficiência - http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/11/25/internas_economia,331951/burocracia-e-o-preco-da-ineficiencia.shtml

    Quem acompanha o dia a dia do governo não tem dúvidas: o excesso de burocracia emperrou o funcionamento da máquina e a ineficiência está minando todo o desejo da presidente Dilma Rousseff de tirar o país do atoleiro. Esperava-se que, neste ano, depois dos necessários ajustes na economia para pôr a inflação nos trilhos e de os juros básicos caírem ao menor nível da história (7,25% anuais), os investimentos públicos em infraestrutura deslanchassem. Mas o que se vê é exatamente o contrário.
    Obras importantíssimas estão parando, sem previsão de retomada. Os desembolsos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) entre janeiro e outubro deste ano foram 14% menores do que no mesmo período de 2011. Foi o primeiro ano em que os gastos diminuíram desde 2007, quando o conjunto de obras foi lançado pelo então presidente Lula. Em tempos de bonança internacional, como se viu até setembro de 2008, esse desempenho pífio quase não seria notado. Mas com o mundo no atoleiro, os defeitos se agigantaram.
    Na avaliação do economista Cláudio Porto, presidente da Consultoria Macroplan, o governo terá de promover uma revolução se quiser entregar um crescimento maior do que 3% ao ano. “As incertezas globais são muito grandes. O Brasil terá que se esforçar mais, fazer o dever de casa”, diz. Em um quadro pessimista, ele estima que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 2% em 2013 e 2,5% em 2014. Caso a atividade global melhore, a confiança doméstica volte e os investimentos acelerem, os avanços poderão ser de 3,5% e 4,5%, respectivamente.
    Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, “o Brasil está condenado a crescer pouco, pois o governo está destruindo o bem mais precioso para estimular os investimentos produtivos, a confiança”. A seu ver, independentemente dos estímulos ao consumo e de o mercado de trabalho ainda se mostrar resistente (mesmo com o volume menor de vagas criadas), o que move o PIB para baixo e para cima são os investimentos. E, neste momento, não há nada que motive o capital. “Por isso, teremos de conviver com expansão do PIB entre 2,5% e 3,5%.”
Teto das ambições
    Mais otimista que a média dos especialistas, Fernando de Holanda Barbosa, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o Brasil crescerá a um ritmo mais forte em 2013, ainda que anteveja armadilha para a limitação dos investimentos privados. Para ele, a superação desse entrave depende de uma substancial mudança no perfil de gastos da União, concentrados no consumo da máquina estatal.
    “É uma pena que não faça parte da agenda do governo uma reforma do setor público para ampliar e acelerar os investimentos em projetos de infraestrutura”, explica Barbosa. Para o próximo ano, ele aposta numa expansão entre 3,5% e 4,5%.

Revolução pelos impostos
- http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/018569079523576

    Quando pensamos em impostos, as palavras que nos vêm à mente são fardo, expropriação, roubo. E não há dúvida de que taxas sejam exatamente isto: uma obrigação que nos surrupia preciosos anos de trabalho e que tem por objetivo financiar o funcionamento da máquina estatal, que inclui coisas úteis e outras nem tanto.
    Há, porém, outra maneira de ver os tributos. Eles funcionam no mundo moderno mais ou menos como fatores ambientais atuavam no passado darwiniano, ajudando a moldar nossos comportamentos, ao definir quais são os bens mais e menos abundantes e os incentivos que temos para persegui-los ou evitá-los.   
    Uma canetada do governo, reduzindo provisoriamente impostos sobre veículos, fez com que milhares de famílias brasileiras realizassem o sonho de comprar um carro. Para tanto, muitas tiveram de endividar-se. E isso teve impacto sobre outras decisões de compra, o que resulta numa redistribuição de lucros e prejuízos ao longo de toda a cadeia. Se os empresários e operários da Ford ganharam, o dono da pousada e o pipoqueiro do cinema podem ter perdido.
    Políticas tributárias têm alcance ao um só tempo sutil e profundo. A epidemia de obesidade nos EUA, por exemplo, está vinculada aos fartos subsídios oferecidos aos produtores de milho, do qual se extrai a alta frutose que adoça refrigerantes e uma série de outras guloseimas que ficaram perigosamente baratos.   
    O poder dos impostos para alterar hábitos é tamanho que o psicólogo Geoffrey Miller diz que, manipulando-os, podemos promover verdadeiras revoluções comportamentais, em tempo recorde e quase sem sangue.
    Evidentemente, para que as pessoas possam jogar esse jogo com autonomia, precisam antes saber quanto imposto pagam. É esse conhecimento básico que Dilma vai dificultar se vetar a lei que obriga a informar o consumidor das taxas que incidem sobre os produtos.

O que os hospitais não contam para você
    Infecções, erros grosseiros, amputações desnecessárias – as armadilhas que se escondem sob a face tranquilizadora da medicina moderna; e um guia para defender seu bem mais precioso: a saúde
    Quando atravessamos a recepção elegante de um hospital de boa reputação, somos encorajados a pensar que ele funciona como um território vigiado. Cada funcionário em seu lugar, trabalhando de acordo com padrões, atento ao fato de que deslizes serão notados, anotados e corrigidos. Quem conhece os bastidores das mais respeitadas instituições tem outra visão. “A realidade é mais parecida com o Velho Oeste”, diz o médico americano Martin Makary, um observador privilegiado das entranhas dos mais badalados hospitais dos Estados Unidos. Sem meias palavras, Makary expõe verdades incômodas no livro Unaccountable: what hospitals won’t tell you and how transparency can revolutionize health care (em português, Sem prestar contas: o que os hospitais não contam e como a transparência pode revolucionar a assistência à saúde). É hora de quebrar o silêncio.

leia reportagem completa em: http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/11/o-que-os-hospitais-nao-contam-para-voce.html

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

A Assembléia na Carpintaria - http://www.ilustrar.com.br/ilustrar.asp?id=3715

    Conta-se que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que queriam sua renúncia. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
    Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou só novamente, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para lixar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
    Ocorre o mesmo com seres humanos. Basta observar a comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.
    Você pode usar suas qualidades para ser útil no trabalho de Deus com certeza Ele irá lhe aperfeicoar.

Formigas caçadoras da África consomem búfalo de 400 quilos em 10 horas
    As famosas formigas caçadoras da África são tão vorazes que há registro de um búfalo de 400 quilos, ferido, reduzido a um simples esqueleto, dez horas após ter sido atacado por elas. Mesmo perigosas, estas formigas têm extrema utilidade: afora consumir os cadáveres dos demais animais, devoram enormes quantidades de outros insetos, restabelecendo o equilíbrio entre as espécies.

A classe de animais mais abundante do planeta
    Os insetos são a classe de animais mais abundante do planeta. Calcula-se em acima de três milhões o número de espécies, das quais cerca de um milhão já foram catalogadas. Suas dimensões variam desde pequenas moscas de 0,2 milímetros (hymenoptera Mymaridea) a escaravelhos gigantes (goliathus goliathus), que pesam 100 gramas.

Loira
Uma loira disse pra outra:
 -eu posso tomar pilula com diarreia?
 -não sei,não, eu sempre tomo com agua!


terça-feira, 20 de novembro de 2012

MG reduz atividades obrigadas a livro eletrônico -> Impostos exorbitantes -> Brasileiros estão entre os que mais tiram férias, aponta estudo -> Conteúdo imoral na escola













em 2006

Cuando el indio va de culo, no hay barranco que lo ataje

Quando o indio vai de burro no tem barranco que lhe atrapalhe

Para que um olho não invejasse o outro, Deus colocou o nariz no meio

MG reduz atividades obrigadas a livro eletrônico - Fenacon

 O governo de Minas Gerais reduziu o número de empresas que serão obrigadas a enviar ao Fisco o Livro Eletrônico de Registro e Controle da Produção e do Estoque. A exigência, relacionada à fiscalização do recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), será cobrada a partir de 1º de janeiro de 2013.
 As empresas dos setores de gás natural, petróleo, óleos brutos, areias e minerais como ferro, bauxita, ouro, mármore e granito deixam de ter que enviar o livro eletrônico. A lista completa dos segmentos excluídos consta da Resolução nº 4.497, publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira.
 De acordo com a Resolução nº 3.884, de 25 de junho de 2007, são obrigadas à exigência as empresas com faturamento do ano anterior superior a R$ 576 milhões e de acordo com a sua Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Impostos exorbitantes - Estadao

 Muitos consumidores ficarão espantados com o valor do imposto que são obrigados a pagar quando fazem compras. Em alguns casos, como o da gasolina, os tributos representam mais da metade do preço final. Quanto mais informado o cidadão estiver sobre o peso dos impostos e das contribuições no preço daquilo que adquire, mais argumentos terá para cobrar do poder público que recolhe os tributos a prestação de serviços condizentes e mais resistente estará à criação de impostos, à elevação de alíquotas ou à ampliação da base de cálculo.
 Este é o objetivo do projeto de lei de iniciativa popular - apresentado em 2006 com mais de 1,5 milhão de assinaturas - que acaba de ser aprovado pelo Congresso e obriga as empresas a divulgar, na nota fiscal de venda, o valor dos impostos e contribuições e o custo da mercadoria ou do serviço que está sendo comercializado. "A informação vai despertar nas pessoas o sentimento de pagador de impostos", acredita o relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputado Guilherme Campos (PSD-SP).
 Trata-se de um objetivo salutar. Dada a diversidade de tributos incidentes nas operações de venda de bens e serviços, porém, não será simples para as empresas calcular seu valor. Pelo projeto, que já havia sido aprovado pelo Senado e não sofreu alterações na Câmara, os documentos fiscais relativos à venda de mercadorias e serviços deverão conter o valor de todos os tributos, federais, estaduais ou municipais, que influem na formação do preço de venda.
 Os tributos são o ICMS (estadual), o ISS (municipal), o IOF, o Imposto de Renda, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, a Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre os combustíveis, os últimos cobrados pelo governo federal. Nos bens que tenham componentes importados, deverá ser informado também o valor relativo aos tributos incidentes sobre a importação, como o Imposto de Importação.
 Na tentativa de tornar menos complicada a tarefa das empresas, o texto fala em "valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos". No caso de componentes importados, no entanto, o Imposto de Importação e o IPI são cobrados em diferentes etapas da cadeia de produção. Nesse caso, os fornecedores de cada etapa deverão informar a empresa responsável pela etapa seguinte os valores dos dois tributos "individualizados por item comercializado". A critério da empresa vendedora, os valores poderão ser calculados e fornecidos semestralmente "por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea".
 Ainda que, para as empresas, a medida possa resultar em alguma dificuldade operacional adicional para a concretização da venda, para a economia brasileira ela será positiva. A carga tributária no País vem crescendo praticamente sem interrupção desde a década de 1990, supera a de praticamente todos os países da América Latina e alcançou o nível dos países ricos. É preciso resistir a novos aumentos.
 Estudo que acaba de ser divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que a carga tributária no Brasil, de 32,4% do PIB em 2010, é 67% maior do que a média da região, de 19,4%. Na América Latina, apenas a Argentina cobrou proporcionalmente mais impostos do que o Brasil em 2010, quando o total de tributos pagos pela sociedade alcançou 33,5% do PIB.
 A carga tributária brasileira é maior do que as de 17 países da OCDE, formada pelas economias mais ricas do planeta. Proporcionalmente, os contribuintes brasileiros pagam mais impostos do que os da Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Espanha, Suíça e Estados Unidos.
 Quando se compara a infraestrutura disponível nesses países com a existente no Brasil se tem uma noção mais precisa de como aqui o dinheiro público é mal usado. Cada unidade de moeda recolhida pelos governos daqueles países produz muito mais resultados do que aqui. Isso é particularmente notável quando se compara a qualidade do ensino público no Brasil e nesses países. Não é, portanto, de mais impostos que o governo necessita. É de mais competência.

Brasileiros estão entre os que mais tiram férias, aponta estudo - http://oglobo.globo.com/economia/brasileiros-estao-entre-os-que-mais-tiram-ferias-aponta-estudo-6770656#ixzz2CjGYlnOR

 Trabalhadores do país tiram todos os 30 dias disponíveis. Italianos tiram 20, americanos 10 e sul-coreanos sete dias
 O Brasil é um dos países que mais oferecem férias aos trabalhadores, e um dos locais onde os profissionais mais aproveitam o benefício. Também é, no entanto, o lugar onde os profissionais mais mantêm o contato com o trabalho durante a folga.
 Segundo um estudo da agência de viagens Expedia com mais de oito mil pessoas de quatro continentes, os funcionários do Brasil, Espanha e França recebem todos 30 dias de férias por ano, e tiram todos os dias disponíveis.
 A Alemanha, por exemplo, também oferece um mês de férias, mas os profissionais tiram, em média, 28 dias. No Reino Unido, Noruega e Suécia, os trabalhadores tiram todos os 25 dias oferecidos. Já a Itália se destaca entre países europeus — dos 28 dias disponíveis, os profissionais costumam tirar somente 20.
 Apesar da disposição para sair de férias, os brasileiros são os profissionais que mais se mantêm conectados durante os dias de folga. Dois terços afirmam que entram em contato com o trabalho “regularmente”. Já no caso dos europeus, mais da metade diz nunca manter contato com o emprego durante os dias livres.
 Nos Estados Unidos, além do número de dias disponíveis para férias ser um dos menores do mundo — são apenas 12 dias possíveis — os trabalhadores só aproveitam dez deles.
 Na Coreia do Sul e em Taiwan esses números são ainda menores: ambos oferecem dez dias de férias, e enquanto os trabalhadores sul-coreanos aproveitam sete, os taiwaneses desfrutam de oito. No caso dos países mais “privados” de férias, a opinião do chefe influencia a decisão dos profissionais.
 Na Itália, Taiwan, Coreia do Sul e Japão, mais da metade dos profissionais acreditam que seus chefes não apoiam a decisão de tirar todos os dias de descanso. Muitos também cancelam ou adiam férias por razões relacionadas ao trabalho, caso de cerca de 70% dos taiwaneses. Já os chefes brasileiros ficam entre os maiores incentivadores, atrás apenas dos noruegueses e suecos

Conteúdo imoral na escola - www.escolasempartido.org

 “Os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.” É isso que estabelece o artigo 12 da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), da qual o Brasil é signatário. Ocorre que esse direito não vem sendo respeitado por nossas escolas. Burocratas e“especialistas” em educação decidiram educar nossos filhos por nós. Decidiram acabar com a formação moral que lhes damos em casa. Para eles, tudo não passa de “preconceitos” e “tabus”. Do MEC e das secretarias de Educação partem as diretrizes. Nas salas de aula, professores despreparados, perturbados ou pervertidos – é difícil saber – as colocam em prática.
 Em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, um professor de Educação Física resolveu fazer uma“brincadeirinha” com seus alunos: quem errasse a jogada tinha de responder a perguntas como “você é virgem?” ou“já fez sexo oral em Fulano?” Em Recife, crianças de 7 a 10 anos aprendem em sala de aula que “brincar com o pênis e com a vulva é gostoso” e que “o papai acha muito gostoso quando seu pênis fica duro”. Em Contagem (MG), o dever de casa dos alunos do 4.º ano de uma escola municipal – falamos de crianças de 10 anos – é responder “o que é sexo anal”, “o que é boquete“ e “como dois homens fazem sexo”.
  Os episódios se sucedem. O que chega ao nosso conhecimento é apenas uma fração do que acontece no interior das salas de aula; é o que “vaza” por acidente. Mas pelos “vazamentos” podemos estimar o volume e a qualidade do esgoto moral que circula pelas tubulações do sistema de ensino.
  Quem já tentou sabe que é inútil argumentar com esses “educadores”. Os pais que reclamam são tratados como ignorantes e retrógrados.
  Qual a solução? Simples: basta que o MEC e as secretarias de Educação proíbam a veiculação de temas como sexualidade – que envolve inevitavelmente uma abordagem moral – nas disciplinas obrigatórias. Se o governo quiser usar as escolas para tratar desses assuntos, que crie uma disciplina facultativa, como se dá com o ensino religioso. É a única saída compatível com o art. 12 da CADH.
  Isso vai acontecer? Não neste governo, com certeza. Embora a presidente da República tenha declarado, ao vetar o “kit gay”, que“nós não podemos interferir na vida privada das pessoas”, o MEC continua trabalhando de modo incansável para destruir a autoridade moral dos pais sobre seus filhos. É possível obrigar o governo a agir, mas na Justiça isso pode levar anos.
  A boa notícia é que os pais não precisam esperar de mãos atadas. Nosso conselho é processar por danos morais as escolas e os professores que transmitirem aos seus filhos conteúdos que se chocarem com os seus valores e convicções. Além do dano moral causado aos seus filhos – o que precisa ser avaliado caso a caso –, há o dano decorrente da violação a sua autoridade moral. Em situações como essas, dependendo do caso, as indenizações podem passar de R$ 20 mil.
  Ou, se quiserem agir preventivamente, ajuízem, com base no art. 12 da CADH, ações para que as escolas e os professores dos seus filhos sejam obrigados a se abster, sob pena de multa, de veicular conteúdos morais nas disciplinas obrigatórias; e orientem seus filhos a lhes reportar em casa o que virem e ouvirem na sala de aula. Se os professores e as escolas começarem a ser processados e condenados, é possível que pensem duas vezes antes de ensinar a crianças de 10 anos “o que é boquete” e “como dois homens fazem sexo”.

 Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Gentileza, o segredo da felicidade

 Atitudes de carinho, respeito e atenção trazem mais benefícios do que você imagina. Doçura e gentileza, além de ajudar aos outros, nos deixa mais felizes e também nos ajuda a viver mais.
 Muito do que torna a vida mais difícil – uma batidinha no carro, uma porta que alguém não segurou quando você passou – se deve à falta de consideração. Imagine só como seria o mundo se todos fossem um pouquinho mais gentis. Ao tentarmos entrar numa rua movimentada, por exemplo, alguém nos cede a passagem. No supermercado, você deixa alguém apressado entrar na sua frente na fila do caixa. No metrô lotado, você se levanta para dar lugar a quem parece cansado.
 Uma nova teoria, chamada “sobrevivência do mais gentil”, diz que foi graças à gentileza que a espécie humana prosperou. O professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, analisou sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental da sobrevivência das comunidades. “Grupos com muitos altruístas tendem a sobreviver”, diz ele. “Os altruístas cooperam e contribuem para o bem-estar dos outros integrantes da comunidade.”
 Isto quer dizer que temos em nós a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos são próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência.
leia mais em: http://www.selecoes.com.br/mundo-melhor/gentileza-o-segredo-da-felicidade_3152.htm

Técnica originou mais de oito mil variedades de rosas
 As rosas antecederam o homem na face da Terra em 50 milhões de anos, mas nenhuma outra flor foi tão modificada por ele. São conhecidas hoje mais de oito mil variedades de rosas híbridas, obtidas pelo cruzamento de cepas diferentes. Josefina, mulher de Napoleão Bonaparte, parece ter sido pioneira desta técnica. Trabalhou com 250 variedades européias para criar rosas notáveis pela beleza.

O ornitorrinco põe ovos como os répteis e amamenta os filhotes como os mamíferos
 Uma das provas da teoria da evolução é o ornitorrinco, estranho animal da Austrália e da Tasmânia, cujas características o situam como seres intermediários entre répteis e mamíferos. O ornitorrinco põe ovos, choca-os em ninhos como as aves, mas amamenta os filhotes. Os cientistas o consideram um fóssil vivo. Supõe-se que se originou há cerca de 150 milhões de anos.

Ao pé da letra O menino vai à escola e aprende que é possível saber a idade da árvore contando os anéis do tronco. À noite, volta para casa e vê um rocambole sobre a mesa.
 – Eu não vou comer isso! – reclama com a mãe. – Já tem cinco anos!       











terça-feira, 13 de novembro de 2012

Carteira de trabalho informatizada já está disponível em todo o país -> A complexa base de cálculo do ICMS -> Novas normas contábeis dão transparência e confiabilidade -> Quem manda no mundo?


em 2006













Para cada santo a sua lâmpada

A riqueza pode servir ou governar o seu possuidor - Horácio
Carteira de trabalho informatizada já está disponível em todo o país - Fonte: Folha de S.Paulo

    Com a chegada da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) informatizada a São Paulo, o documento passa agora a abranger todos os Estados.
    O governo afirma que não é necessário o trabalhador trocar pelo novo modelo a carteira antiga, que continua valendo. Os trabalhadores que possuem o documento antigo podem acessar o site da Caixa para acessar as informações trabalhistas pela internet
    A expedição das carteiras começou este ano em Bauru e, até o fim de 2012, chegará aos municípios de Andradina, Araraquara, Ribeirão Preto, Araçatuba e Presidente Prudente.
    Segundo o MTE (Ministério do Trabalho), a principal diferença da nova carteira é a segurança, pois ela traz novos mecanismos contra fraudes. Além da segurança, a informatização facilita a identificação dos trabalhadores por meio de uma base única de dados.
    A carteira é confeccionada em papel de segurança e traz plástico autoadesivo inviolável que protege as informações relacionadas à identificação profissional e à qualificação civil do indivíduo, que são os dados mais visados por falsificadores.
      A carteira também permite a consulta de todo o histórico do trabalhador, incluindo o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o direito ao abono salarial e o seguro-desemprego. O documento conta com um código de barras para consulta ao PIS em terminais externos.
    Ela também é mais barata para o governo: cada uma custa R$ 1,80, ante os R$ 2,40 da carteira anterior.
    Todas as informações pessoais do trabalhador e sua fotografia são impressas na carteira no momento da emissão, o que dificulta a falsificação e a adulteração das carteiras para fins de recebimento ilícito de seguro desemprego e outros benefícios.
    Antes, na carteira manual, as informações eram preenchidas à mão, o que facilitava adulterações, como o preenchimento de dados falsos sobre o dono da carteira.
    Segundo o ministério, o objetivo é dificultar rasuras e evitar golpes contra o seguro-desemprego, o fundo de garantia e os benefícios previdenciários.
    Em caso de extravio do documento, o trabalhador poderá pedir uma nova via em qualquer posto do Ministério do Trabalho.
    Anualmente, são emitidas aproximadamente 6,5 milhões de carteiras.

A complexa base de cálculo do ICMS - Fonte: Valor Econômico - Por Adolpho Bergamini

    Nos termos da legislação do ICMS, quaisquer valores debitados ao adquirente da mercadoria devem ser incluídos na base de cálculo do próprio imposto. Parte-se do pressuposto que tais valores compõem o custo de venda e, por isso mesmo, integrante do preço de venda.
    A partir da interpretação literal dessas disposições, alguns Fiscos estaduais se manifestaram no sentido de que não só os juros cobrados pelo vendedor são componentes da base de cálculo do ICMS, mas também os juros cobrados por empresas administradoras de cartões de crédito.
    Ao ser instado a se manifestar, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou os seguintes entendimentos: (i) nas operações com cartão de crédito os encargos relativos ao financiamento não são considerados no cálculo do ICMS (Súmula nº 237); e (ii) apenas são computados na base de cálculo do imposto os juros cobrados pelo próprio vendedor, que nada mais é do que um valor repassado no preço de venda por variados motivos como a venda a prazo, venda parcelada, entre outros.
    Essa interpretação, contudo, deve ser adaptada às novas realidades normativas, especialmente quanto aos juros cobrados pelo próprio vendedor.
    Conforme é sabido, as Leis nº 11.638. de 2007 e nº 11.941, de 2009 modificaram profundamente a Lei nº 6.404, de 1976, em especial a contabilidade praticada no país. No bojo dessas modificações foi instituído o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, cujos pronunciamentos têm força normativa reconhecida em lei.
    Pois bem, o Pronunciamento CPC nº 12 veio a dispor sobre o Ajuste a Valor Presente, que tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Em suma, a empresa deve reconhecer como receita financeira os juros embutidos na venda a prazo, que antes eram contabilizados como receita bruta da venda de bens. É verdade que o Pronunciamento CPC 12 dispõe que os juros em questão devem ser contas redutoras da receita bruta (justamente por ser uma receita financeira), não exatamente uma conta receita financeira constituída com esse nome no balanço do contribuinte. Seja lá como for, independentemente do nome da conta contábil, fato é que a redução da receita bruta de vendas se dá pelo fato de que há um reconhecimento contábil certo e mensurável de uma receita financeira embutida no preço de venda.
    Os tribunais estarão diante de um novo questionamento dos contribuintes
    Por exemplo: uma venda de R$ 150,00, na qual R$ 100,00 se referem à comercialização de mercadorias, e R$ 50,00 aos juros embutidos na venda. Considerando as antigas regras contábeis, o contribuinte deveria lançar como receita bruta de vendas o valor de R$ 150,00 em contrapartida ao mesmo valor em caixa, na hipótese de venda à vista, ou como um passivo junto a fornecedores em caso de venda a prazo. Mas, na atual sistemática, R$ 50,00 devem ser reconhecidos como receita financeira e, por isso mesmo, reduz-se a receita bruta de vendas pelo fato de não ser decorrente de uma venda (mas sim, cobrança de juros). Segundo o Pronunciamento CPC 12, o reconhecimento da receita financeira, nesses moldes, deve ser feito no ato da venda, ou seja, no ato da emissão da Nota Fiscal.
    Aplicando-se essas regras à sistemática de apuração de ICMS, os valores relativos aos juros (no exemplo dado, os R$ 50,00) não deveriam compor a base de cálculo do imposto. Ora, se o contribuinte está obrigado a reconhecer que determinados valores da operação não são receitas de vendas, mas receitas financeiras. E se assim o é, então não são parcelas do valor da operação e, por isso mesmo, não devem compor a base tributável do ICMS. Afinal, o imposto não pode (e não deve) incidir sobre operações financeiras.
    Calha ressaltar que o STJ, ao firmar sua jurisprudência, decidiu pela inclusão dos juros na base de cálculo do ICMS em um contexto normativo que determinava o reconhecimento contábil dos juros embutidos no preço de venda como resultado da própria operação de venda. Agora, entretanto, as normas do Pronunciamento CPC n 12 determinam que tais juros sejam reconhecidos como receita financeira no momento da venda.
    Assim sendo, as Fazendas Públicas, os Tribunais Administrativos, os Tribunais de Justiça e o STJ deverão se ver diante de um novo questionamento dos contribuintes, porquanto as bases normativas em torno do debate estão completamente modificadas.
    Adolpho Bergamini é advogado, sócio do Bergamini Advogados Associados, juiz do Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo, pós-graduado em direito tributário pela PUC-SP
    Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações

Novas normas contábeis dão transparência e confiabilidade - Fonte: Folha de S.Paulo

    Desde 2008, as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, do inglês) são o padrão de contabilidade oficial do Brasil.
    Porém, apesar de sua obrigatoriedade e de haver uma versão resumida da IFRS para pequenas e médias empresas, ainda são poucas as que fornecem balanços nesse padrão.
    O panorama tende a mudar com a maior exigência do mercado e a utilização desses balanços para fins tributários no futuro.
    Quem se adapta às novas normas pode se beneficiar com relatórios mais apurados sobre a real situação da empresa e fornecer informações mais consistentes para investidores e bancos.
    Para Adriano Gilioli, conselheiro do CRC-SP, a baixa adesão se deve em parte à cultura do empresário brasileiro, que ainda tende a ver a contabilidade como algo que é feito apenas para pagamento de impostos.
    Outro fator de desmotivação é o fato de que, para fins de tributação, a IFRS ainda não é utilizada plenamente.
    Há no Brasil um Regime Transitório de Tributação (RTT) que diz que, para pagamento de impostos, vale a contabilidade feita até 2007.
    Porém a lei que institui o regime perde sua validade em 2013. Isso dará novo impulso para maior adequação das empresas, diz Gilioli.
VALORES JUSTOS
    Charles Holland, diretor-executivo da Anefac, resume as diferenças da contabilidade antiga para a nova: "Agora é necessário pensar mais para encontrar valores justos".
Dessa forma, o valor de um imóvel, por exemplo, dependerá de seu valor real no mercado, e não de uma taxa fixa e padronizada de depreciação.
    Para o gerente de negócios da FTI Consulting, Luis Fagundes, o novo padrão de contabilidade traz aos balanços um nível maior de transparência.
    Dessa forma, acionistas, instituições financeiras e o próprio empresário terão condições de tomar melhores decisões sobre a empresa, afirma Fagundes.
    "O atrativo principal é a questão do crédito. Os bancos estão preparados para ler os balanços em IFRS."
CUSTOS
    Para Marcello Lopes, sócio da LCC Auditores e Consultores, o processo de adaptação à IFRS depende de algumas mudanças na gestão do negócio.
    Segundo ele, para fornecer as informações exigidas, o empresário muitas vezes deve ter controles melhores, informações mais adequadas, especialmente no que se refere a controle de estoque, controle de entrada e saída e das informações do departamento financeiro.
    Fagundes estima que o custo para elaborar o balanço em IFRS seja atualmente o de realizar uma contabilidade paralela.
MAIS CRÉDITO
    Francisco Romano, 55, era gerente-geral da Biosep, empresa do ramo de biodiesel, quando foi orientado pelo auditor a adequar os balanços à IFRS em 2010.
    Apesar de a empresa ter capital fechado, estar de acordo com as normas foi importante para conseguir linhas de crédito com a Petrobras e empréstimos em bancos.
    "Você passa a ver de forma global os resultados da empresa. Melhora a interpretação dos resultados", diz.



Quem manda no mundo? - Fonte: http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/99209-quem-manda-no-mundo - Por Olavo de Carvalho (*)

    Nas minhas leituras de juventude, mais de quatro décadas atrás, poucas  perguntas me impressionaram como aquela que dá título à segunda parte de La Rebelión de las Masas, de José Ortega y Gasset: “Quién manda en el mundo?”
    O filósofo não a formulava em sentido metafísico, onde poderia ser respondida por algo como “Deus”, “o acaso”, “a fatalidade”, mas em sentido geopolítico, e chegava à conclusão de que era uma lástima a Europa ter perdido seu posto de liderança, cedendo a vaga para a Rússia e os Estados Unidos.
    A resposta parecia deslocada da pergunta. Estados, nações, governos e continentes não mandam. Quem manda são indivíduos e grupos que os controlam. Antes da geopolítica vem a política tout court. E aí tudo se complica formidavelmente. É fácil perceber quais Estados ou países predominam sobre os outros. Mas descobrir quem realmente manda num Estado ou país – e através dele manda nos outros – é um desafio intelectual mais atemorizante do que imagina o analista político usual.
    O verbo “mandar” vem do latim “manus dare”: quem manda empresta os seus meios de ação (sua “mão”) para que outros realizem algo que ele pensou. Um governante dá ordens a seus subordinados – mas, examinando bem, você verá que só raríssimos governantes na História – um Napoleão, um Stálin, um Reagan –, foram eles próprios os criadores das ideias que realizaram.
    Os primeiros teóricos do Estado moderno acertaram na mosca quando inventaram a expressão “poder executivo”: em geral o homem de governo é o executor de ideias que ele não concebeu nem teria a capacidade – ou  tempo – de conceber. E os que conceberam essas ideias foram os mesmos que deram a ele os meios de chegar ao governo para realizá-las. Quem são eles?
    Aplicando a pergunta ao caso específico dos Estados Unidos, o sociólogo Charles Wright Mills, um dos mentores da New Left, publicou em 1956 o livro que viria a se tornar um clássico: The Power Elite (“A Elite do Poder”). A resposta que ele encontrou tomava a forma de uma trama complicadíssima de grupos, famílias, empresas, serviços secretos oficiais e extra-oficiais, seitas, clubes, igrejas e círculos de relacionamentos pessoais ostensivos e discretos, incluindo amantes e call girls. A classe política, que culminava na pessoa do governante nominal, aparecia aí como a espuma na superfície de águas obscuras.
    Mills estava, obviamente, na pista certa. Mas ele morreu em 1962 e não teve a ocasião de presenciar um fenômeno que ele mesmo ajudou a produzir: a New Left tornou-se ela própria a elite do poder e perdeu todo interesse em “transparência”. Ao contrário: esmerou-se na opacidade ao ponto de colocar um completo desconhecido na presidência do país mais poderoso do mundo e cercá-lo de um muro de proteção que bloqueia toda tentativa de descobrir quem ele é, o que fez, com quem anda e que interesses representa.
    Se você quer ter  ideia do que anda fazendo a elite do poder nos EUA, tem de buscar informação na outra ponta do espectro ideológico: os conservadores são os atuais herdeiros da tradição de estudos inaugurada por Wright Mills.
    Graças a eles é que hoje a elite globalista fabiana, núcleo vivo do poder por trás de praticamente todos os governos do Ocidente, se tornou visível na sua composição e em detalhes do seu modus operandi ao ponto da quase obscenidade, tornando involuntariamente cômica a insistência de alguns em chamá-la de “poder secreto”.
    Clique no Google as expressões “Council on Foreign Relations”, “Bilderberg”, “Trilateral” e similares, e obterá mais informações do que seus neurônios poderão processar pelos próximos dez anos – informações cujo nível de credibilidade varia da prova científica à rematada invencionice.
    Em compensação, pouco ou quase nada se sabe das fontes profundas do poder na Rússia, na China e nos países islâmicos. Mesmo as descrições que temos da classe dirigente visível nessas regiões do globo são esquemáticas e superficiais, sem comparação possível com o meticuloso “Who’s Who” da elite ocidental.
    Isso explica-se facilmente pela diferença de acesso às fontes de informação. Uma coisa é pesquisar em arquivos e bibliotecas ocidentais, sob a proteção das leis e instituições democráticas, podendo até, nos EUA, furar a barreira da má vontade oficial por meio do Freedom of Information Act. Coisa totalmente diversa é tentar adivinhar o que se passa por trás das muralhas  impenetráveis do establishment russo-chinês.
    Nem a KGB nem os serviços secretos da China jamais deram acesso a pesquisadores independentes. Mesmo os arquivos do Partido Comunista da URSS voltaram a fechar-se após um breve período de tolerância, motivado não por algum súbito amor à liberdade, mas pela convicção ilusória, logo desmentida, de que os pesquisadores ocidentais eram majoritariamente simpáticos ao regime soviético.
    No mundo islâmico, por baixo da classe dirigente e da barafunda de grupos terroristas estende-se uma rede inabarcável de organizações esotéricas, algumas milenares, cujo poder de influência é enormemente variado de país para país e de época para época. Essas organizações, que constituem o núcleo espiritual do Islã, a garantia profunda da sua unidade civilizacional e, a longo prazo, a condição de possibilidade da expansão islâmica mundial, continuam perfeitamente desconhecidas pelos analistas políticos ocidentais, jornalísticos ou mesmo acadêmicos.
    A diferença de visibilidade entre os grandes esquemas globalistas em disputa é fonte de erros catastróficos na descrição do conflito de poder no mundo.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe
É preciso saber viver -  Roberto Carlos

Quem espera que a vida
 Seja feita de ilusão
 Pode até ficar maluco
 Ou morrer na solidão
 É preciso ter cuidado
 Pra mais tarde não sofrer
 É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
 Você deve retirar
 Numa flor que tem espinhos
 Você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem
 Você pode escolher
 É preciso saber viver

É preciso saber viver
 É preciso saber viver
 É preciso saber viver
 Saber viver

Toda pedra do caminho
 Você deve retirar
 Numa flor que tem espinhos
 Você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem
 Você pode escolher
 É preciso saber viver

É preciso saber viver
 É preciso saber viver
 É preciso saber viver
 Saber viver

 Jacarés e crocodilos não mastigam suas presas
 
   Apesar da queixada poderosa, e de toda aquela dentadura aparentemente afiada, jacaré e crocodilos não podem morder ou mastigar. Arrancam a carne das presas aos pedaços e os engolem por inteiro. É a razão pela qual ficam entorpecidos e indefesos durante largo tempo, até que o estômago tenha conseguido digerir a refeição.

Processo de fossilização transforma tecidos orgânicos em pedra
    É surpreendente que existam fósseis. Os tecidos dos seres vivos são frágeis e se decompõem com rapidez após a morte. A fossilização é um acidente, resultado da infiltração de sais minerais nas células que compõem os tecidos, transformando-os em pedra. Entre os exemplos do processo, acham-se as florestas petrificadas.

Programa religioso    O casal de velhinhos está assistindo um programa religioso na televisão. O pregador diz:
    — Meus amigos, eu tenho um dom. Tenho o dom de curar as pessoas e gostaria que os telespectadores fossem beneficiados.
    — Se você tem alguma parte do seu corpo que não está bem, coloque sua mão esquerda sobre o televisor e a mão direita sobre a parte do corpo... Eu prometo que você será curado, irmão!
    A velhinha se levanta da poltrona, coloca uma mão em cima do televisor e a outra nas costas, para tentar curar a dor nas costas que tanto a incomodava.
    Em seguida o velhinho também se levanta e vai até o televisor. Ele põe a mão esquerda sobre o televisor e a mão direita na altura da virilha.
    Vendo a atitude do marido, a velhinha franze a sobrancelha e diz:
    — Olha, velho, acho que você não está escutando direito... Ele disse que cura os doentes... Não que ressuscita os mortos!





sábado, 3 de novembro de 2012

Pequenas empresas devem se adequar a novo padrão contábil até janeiro -> A lógica da corrupção pelo mundo -> Vai ser mais difícil roubar? -> O novo imbecil coletivo





EM 2006









Em panela que muitos mexem ou sai insossa ou sai salgada

O saber não ocupa espaço

 
Pequenas empresas devem se adequar a novo padrão contábil até janeiro
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2160.html

    Caso haja fiscalização, as empresas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas
    O prazo para as pequenas e médias empresas convergirem para o novo padrão contábil IFRS (International Financial Reporting Standards) vence em janeiro de 2013. Aquelas que não migrarem para o novo sistema poderão ser multadas.
    Apesar do longo período para adequação, poucas empresas já cumpriram a determinação do Banco Central. A mudança também obriga todas as empresas nacionais e órgãos da Administração Pública adequarem suas Demonstrações Financeiras para o padrão internacional, destacando que as PMEs possuem uma norma internacional compilada e sintética (IFRS PME), mas que traz os mesmos conceitos da norma integral. “O ritmo desta convergência é ditado pelos Órgãos reguladores, que adotaram procedimentos diferentes”, acrescenta o gerente da FTI Consulting, Luís Fagundes.
    Fagundes acrescenta que as demonstrações financeiras e contábeis bem elaboradas trazem informações importantes para a tomada de decisões de investidores ou usuários destas informações, como bancos, sócios, governo, entre outros.
    “Vivemos um momento de amadurecimento na utilização das Normas Internacionais, as empresas estão trabalhando na melhoria da utilização dos conceitos inseridos nas IFRS’s e os Órgãos Reguladores estão acompanhando de perto a geração e publicação destes novos Demonstrativos, alguns como a CVM, já estão aplicando multas pela não entrega no prazo”, destacou o gerente da FTI Consulting.
 Mudança
    O processo é irreversível e todas as empresas deverão se adaptar e estarem preparadas para produzir demonstrações financeiras e contábeis com números que retratarão com maior clareza e transparência a situação financeira e patrimonial da empresa.
 


A lógica da corrupção pelo mundo - http://www.istoe.com.br/reportagens/243457_A+LOGICA+DA+CORRUPCAO+PELO+MUNDO

    Um levantamento divulgado pela consultoria Ernst & Young no começo de junho com 1,75 mil empresários de diversos países, sendo 50 brasileiros, mostrou que 39% deles veem a corrupção como algo comum no país onde trabalham e 15% acham justo pagar propina para ganhar novos contratos. Mas a pergunta é: o que motiva esse tipo de comportamento? Por que empresários de multinacionais respeitadas concordam em se expor tanto sabendo que o risco de ser pego é cada vez maior e as consequências cada vez mais duras? Uma nova pesquisa conduzida por um grupo de estudiosos das universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Hong Kong, na China esmiuçou 166 famosos casos de corrupção em 52 países entre 1971 e 2007 para dar uma resposta a essa pergunta. E a conclusão a que eles chegaram é tão simples quanto estarrecedora: ser corrupto é um ótimo negócio.
     Para quem consegue ignorar as questões morais e vê a corrupção apenas como uma oportunidade de investimento, ela se torna quase irresistível, já que poucas empreitadas dão retorno tão rápido e tão garantido. Segundo o levantamento, para cada US$ 1 gasto em suborno por uma empresa para garantir um contrato de um órgão público, a empresa recebe, em média, US$ 11 de volta na forma de valorização em bolsa de valores ou investimento direto advindo da conquista do contrato. “Como se isso já não bastasse como estímulo para o comportamento criminoso, em países onde a legislação é falha, como é o caso do Brasil, a opção pelo suborno infelizmente fica ainda mais fácil”, explica Walter Maierovitch, jurista e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). No País, a tipificação dos casos de corrupção ainda é problemática, o que dificulta a apuração e o indiciamento dos envolvidos. “Uma nova tipificação ajudaria”, defende ele, que lembra que há diversos projetos de lei nesse sentido.
     Como Maierovitch, os autores do estudo também defendem mudanças na legislação, principalmente em países desenvolvidos, onde as sedes de multinacionais com filiais espalhadas pelo mundo ainda fazem vista grossa para a corrupção em seus escritórios secundários. “Em boa parte da Europa, durante os anos 1990, não era crime empresas pagarem suborno em países onde não tinham sede”, disse à ISTOÉ Raghavendra Rau, professor de finanças da Cambridge Judge Business School e um dos autores do estudo. “Por exemplo, se uma empresa alemã pagasse suborno a um político de outro país, não estava configurado ilícito na Alemanha”, explica. Embora a legislação na Europa, em grande medida, tenha mudado, a cultura de tolerância ao pagamento de subornos fora do país ainda existe e serve de estímulo à corrupção em nações que sofrem com legislação falha. 

Vai ser mais difícil roubar?
- http://www.istoe.com.br/reportagens/243449_VAI+SER+MAIS+DIFICIL+ROUBAR+

    A partir do julgamento do mensalão, ficará mais complicado fazer caixa 2 e montar esquemas para comprar apoio parlamentar. O desafio, agora, é como escapar do sistema político que cria um ambiente favorável aos delitos
    O julgamento do mensalão no STF – que condenou 22 dos 37 réus, até agora – tem tudo para deixar um importante legado no combate à impunidade e à corrupção no País. Na avaliação de juristas, cientistas políticos e dos próprios ministros do STF ouvidos por ISTOÉ, as condenações históricas do mensalão podem mudar a maneira de se fazer política no Brasil. E, principalmente, inibir a ação dos corruptos. O recado é claro: roubar ficou mais difícil. A partir de agora, por exemplo, montar caixa 2 em campanhas eleitorais não será, como alegavam os políticos, algo corriqueiro e próprio do sistema brasileiro. A prática simplesmente deixou de ser considerada um crime menor e, no entendimento da corte, sempre vem acompanhadade outros delitos.
     O foro privilegiado também não mais significa impunidade para quem tem mandato. Se, até então, o STF demonstrava dificuldades em julgar processos que dependiam da atuação de magistrados na fase de instrução, agora esses obstáculos foram removidos. O tribunal passou a nomear juízes de primeira instância para auxiliar os ministros, o que acelerou a tramitação dos processos e o julgamento. Ao firmarem convicção de que o autor do ato ilícito não é só quem executa, mas quem planeja e acompanha o desenrolar das ações ilegais, os ministros do STF colocaram na mira o mentor intelectual da corrupção. Agora, a responsabilidade não poderá ser transferida para funcionários subalternos e servidores mequetrefes. “O entendimento do tribunal contra a alegação de desconhecimento para derrubar a falta de provas diretas contra os chefes não funcionará mais”, disse o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, em conversas com interlocutores. “É uma concepção de que o autor não é só quem executa, mas quem planeja”, afirmou o ministro Gilmar Mendes.

Veja restante da reportagem no endereço acima
   
O novo imbecil coletivo - Publicado no Diário do Comércio.- Olavo de Carvalho 

 
    Quando entre os anos 80 e 90 comecei a redigir as notas que viriam a compor O Imbecil Coletivo, os personagens a que ali eu me referia eram indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos. Foi por isso que os defini como “um grupo de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem com a finalidade de imbecilizar-se umas às outras”.
     Essa definição já não se aplica aos novos tagarelas e opinadores, que atuam sobretudo através da internet e que hoje estão entre os vinte e os quarenta anos de idade. Tal como seus antecessores, são pessoas de inteligência normal ou superior separadas do pleno uso de seus dons pela intervenção de forças sociais e culturais. A diferença é que essas forças os atacaram numa idade mais tenra e já não são bem as mesmas que lesaram os seus antecessores.
    Até os anos 70, os brasileiros recebiam no primário e no ginásio uma educação normal, deficiente o quanto fosse. Só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e, em vez de uma abertura efetiva para o mundo da alta cultura, recebiam doses maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto, àquela altura bastante verossímil, da luta pela restauração das liberdades democráticas. A pressão do ambiente, a imposição do vocabulário e o controle altamente seletivo dos temas e da bibliografia faziam com que a aquisição do status de brasileiro culto se identificasse, na mente de cada estudante, com a absorção do estilo esquerdista de pensar, de sentir e de ser – na verdade, nada mais que um conjunto de cacoetes mentais.
     O trabalho dos professores-doutrinadores era complementado pela grande mídia, que, então já amplamente dominada por ativistas e simpatizantes de esquerda, envolvia os intelectuais e artistas de sua preferência ideológica numa aura de prestígio sublime, ao mesmo tempo que jogava na lata de lixo do esquecimento os escritores e pensadores considerados inconvenientes, exceto quando podia explorá-los como exceções que por sua própria raridade e exotismo confirmavam a regra.
    Criada e mantida pelas universidades, pelo movimento editorial e pela mídia impressa, a atmosfera de imbecilização ideológica era, por assim dizer, um produto de luxo, só acessível às classes média e alta, deixando intacta a massa popular.
     A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.
    Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.
     Não há espaço aqui para explicar a coisa toda, mas, em resumidas contas, é o seguinte. Todo idioma compõe-se de uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica – o alfabeto, a ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da morfologia e da sintaxe -- e de uma parte aberta, movente e fluida: o universo inteiro dos significados, dos valores, das nuances e das intenções de discurso. A primeira aprende-se eminentemente por memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica e analítica e, last not least, pelo exercício das habilidades pessoais de comunicação e expressão. Sem o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar. É exatamente essa inversão que o socioconstrutivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem ativamente – e até criativamente – do “universo da cultura” antes de ter os instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus pensamentos, percepções e estados interiores.
    O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem.      
    O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem.
     Aplicado em escala nacional, o socioconstrutivismo resultou numa espetacular democratização da inépcia, que hoje se distribui mais ou menos equitativamente entre todos os jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, não tem carteirinha de partido.  


Reflexao/Curiosidades/Relaxe


Os filhos
    E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: "Fala-nos dos filhos."

    E ele disse:
    "Vossos filhos não são vossos filhos
    São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
    Vêm através de vós, mas não de vós.
    E embora vivam conosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles tem seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós.
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

    Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
    O Arquiteto mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
    Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
    Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável."

***
   
Gibran Khalil Gibran (na tradução de Mansour Challita) em seu livro O Profeta, talvez traga uma das mais belas e sucintas definições da relação (verdadeira) de pais e filhos de toda a história. Está colocada aqui, pois por mais que não goste de copiar textos extensos de outros autores, esse é um dos que não tem outra forma de serem abordados que não no próprio texto original.
O árduo namoro dos alces    Alces enfrentam muitos problemas para paquerar. Eles viajam grandes distâncias, migrando para as regiões de encontro com as fêmeas, demarcam territórios e lutam por aquela que escolheram como amante. Nessa violenta batalha, os bichos se jogam de cabeça contra os machos concorrentes, podendo até quebrar sua vistosa galhada. E como se não bastasse tudo isso, quando finalmente chega a esperada e concorrida hora de copular, o ato dura nada mais do que cinco segundos, um tempo baixíssimo para um mamífero do seu tamanho.

Platina: metal que vale ouro
    A platina é um metal tão raro e até mais valioso que o próprio ouro. Como ele também não se oxida e mantém o brilho mesmo submetida a altas temperaturas. Só é encontrada em rochas muito antigas e sempre misturada com prata, irídio, rutênio e o próprio ouro. É também o mais pesado dos metais. Não se sabe desde que época é conhecida do homem. Modernamente, começou a ser usada em 1735, quando foi encontrada uma jazida na Colômbia. É usada em liga com o irídio para adquirir mais dureza, tal como o ouro, pela mesma razão, é empregado em liga com prata ou cobre.

O Religioso e o Mentiroso
    Dois amigos, um religioso e outro com fama de mentiroso se encontram depois de vários anos.
    — E aí amigão? Há quanto tempo, hein? O que você tem feito da vida?
    — Como sempre, ando me dedicando à vida de religioso, estudando muiito, incluvise, estive no Vaticano no mês passado.
    — Vaticano, né? Ah, sim muito bom!
    — Você conhece o Vaticano?
    — Sim... claro, eu fui visitá-lo quando eu estive na Austrália.
    — Austrália? Mas o Vaticano é um estado independente dentro a Itália.
    — Pois é... ele fez tanto sucesso por lá, que fizeram um na Austrália também.