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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Padronização da folha pelo Sped pode ocorrer em 2012 -> Saiba avaliar quanto vale seu negócio -> É possível pagar menos impostos? -> BURRICE COM FOME DE PASTO






em 2006
O melhor atalho é o caminho da volta. (Bras-net, SP)

Donde menos se piensa, salta la liebre

Padronização da folha pelo Sped pode ocorrer em 2012 - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012301049933371

    Após cinco anos de existência do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a Receita Federal deve divulgar neste ano os detalhes da Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social), também conhecido como Sped Previdenciário, afirmam especialistas entrevistados pelo DCI.
    O sócio da KPMG, membro da área Technology Group, Marlon Custódio, disse que a previsão é de que o fisco divulgue em julho o layout do programa e a partir disto, os prazos e quem deve se adequar serão anunciados.
    O cronograma da Receita Federal, conforme apresentado por Adriana Lacombe, gerente sênior de impostos da Ernst & Young Terco, é de que em fevereiro o layout da EFD Social seja concluído e a legislação publicada; em julho ocorra o desenvolvimento do software; no mês seguinte seja divulgada a validação e inicie os testes; a homologação final aconteça em setembro e; em outubro comece a implementação. Segundo a Receita, o projeto está em fase de estudos junto aos demais entes públicos interessados, como Ministério do Trabalho e Previdência Social e terá como objetivo “abranger a escrituração da folha de pagamento e, em uma segunda fase, o Livro Registro de Empregados”.
    A gerente da Ernst &Young comenta que o projeto está em fase adiantada. “O EFD Social servirá para consolidar as informações sobre a folha de pagamento de uma empresa, de forma a ser repassada [ao fisco ou outros órgãos públicos, como o Ministério do Trabalho] mensalmente”, diz.
    Custódio explica que atualmente esses dados são enviados aos órgãos competentes quando a empresa é intimada. “Por isso, será necessário contratar pessoal para a área de compliance, já que o recolhimento dos dados terá que ser realizado de forma preventiva”, entende.
    Ana Camila Godoi, consultora trabalhista e previdenciária da FiscoSoft, afirma que para o sistema coordenado pela Receita Federal ficar perfeito, “falta o EFD Social”. Ela avalia que esse programa deve facilitar a rotina do contribuinte, já que haverá uma harmonização nos layouts das folhas de pagamento. “Hoje em dia, para prestar informações aos diversos órgãos existem vários layouts, o que dificulta o dia a dia do contribuinte”, diz.
    Segundo a especialista, atualmente, uma incoerência na hora de transmitir esses dados pode fazer com que o empresário sofra alguma autuação do fisco. “Por exemplo, se cometer algum erro quando faço registro de desligamento na GFIP, quando acontece o cruzamento com Caged — onde o registro também tem que ser feito —, o contribuinte pode ser punido”, aponta.
    Na opinião dela, no primeiro momento a obrigatoriedade do Sped Previdenciário pode trazer complicações na adequação. O sócio da KPMG diz ainda que no segundo momento, a empresa terá que investir em consultorias para a adequação ao programa do Sped.
    A gerente da Ernst & Young destaca que o sistema exigirá um “ambiente de qualidade”, na qual a empresa terá que treinar a equipe que cuidará da transmissão de dados, além de que terá de investir em aparatos tecnológicos. “Ou seja, os custos ao contribuinte serão bastante altos”, diz a especialista.
    Do lado da Receita, o EFD Social será, na opinião de Adriana, mais um programa a aumentar a rede de fiscalização, além de possibilitar que o governo eleve sua arrecadação tributária, ao evitar sonegações. Além disso, Custódio aponta que as três esferas municipal, estadual e federal terão acesso de forma mais rápida e concisa do detalhamento da folha de pagamento de uma determinada empresa.
    Marcos Baraldi, gerente-operacional e técnico da MG Contécnica, comenta que o problema é que o empresário ainda não colhe os benefícios prometidos pelo Sped. “Para se adequar aos novos programas, toda vez gera um custo a mais. Acredito que retorno disso virá a médio prazo”, avalia.
    Segundo Adriana, há indícios que a multa será de 0,5% da receita bruta de quem não se adequar ao Sped Previdenciário.
    Custódio prevê que, assim como o outro EFD, o de PIS e Cofins, a primeira etapa de adequação terá que ser feita pelas empresas integrantes do regime de tributação Lucro Real.
PIS e Cofins
    Enquanto o EFD Social não é lançado, a gerente da Ernst & Young diz que o EFD PIS/ Cofins, que muda a forma de recolhimento desses impostos, servirá como uma experiência.
    Segundo divulgação feita pela Receita Federal em novembro passado, o prazo para entrega do EFD-PIS/Cofins foi prorrogado para março deste ano. Com isso, Alexandre Noviscki, diretor da H2A Soluções Corporativas diz que muitas empresas postergaram a organização das informações e documentos, deixando para a última hora. “É necessário parametrizar o sistema, vinculando os custos e despesas com créditos de PIS/Cofins com as contas contábeis, além da atualização dos cadastros, códigos de produtos, itens de estoque outras informações. Tudo isso demora meses para que os arquivos sejam gerados sem inconsistência”, explica.

Saiba avaliar quanto vale seu negócio - http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/saiba-avaliar-quanto-vale-seu-negocio/n1597596252373.html

    Evitar usar a intuição é uma das cinco dicas da avaliadora Hilco para que o microempresário não se perca na hora de atribuir valor
    A sua empresa pode ter um valor inestimável para você e sua família. Mas na hora de pedir um financiamento no banco ou de fazer um seguro, o sentimentalismo não vai contar a seu favor. Por isso, vale a pena deixar o coração e a intuição de lado e adotar certo distanciamento para atribuir valor ao seu negócio.
    Sabendo da dificuldade dos empresários para avaliar diferentes aspectos de suas empresas, Antônio Lopez, diretor da avaliadora de companhias Hilco Appraisal Brasil, elaborou um pequeno guia com cinco pontos relevantes que podem ajudar na avaliação. Veja abaixo:
1) Lucro: A avaliação da empresa começa pelo conhecimento do lucro do negócio, diz Lopez. Mas a maior dificuldade dos empresários, segundo o especialista, é de ter uma contabilidade organizada. Muitos não têm balanços dos últimos anos, não sabem o que é Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e não têm perspectivas para lucros futuros condizentes com a realidade. Segundo ele, é imprescindível ter contabilizados os ganhos anteriores e as estimativas para o futuro, sendo que os lucros futuros devem ser trazidos a valor presente.
    Muitas vezes os empresários afirmam que o contador é honesto, como se isso fosse justificativa para não ter todos os números de anos anteriores e projeções contabilizados, diz Lopez. "Mas não se trata apenas disso. Hoje já é necessário ter mais rigor com as demonstrações contábeis." Ele comenta que mesmo os negócios menores já estão sendo mais controlados pelo fisco. "Logo as leis para grandes empresas serão aplicadas a todas, então é bom já seguir padrões,” diz Lopez.
    Ainda neste aspecto, os empresários devem avaliar a longevidade do negócio, que pode estar entre 5 e 30 anos, dependendo de sua dependência tecnológica, por exemplo. “Negócios mais tradicionais e menos dependentes de atualização tendem a ter maior longevidade, o que significa mais valor,” diz.
2) Ativos:
    Quanto mais independente dos ativos, mais valor tem o negócio
    Quanto mais independente dos ativos, mais valor tem o negócio. Essa avaliação costuma não receber a devida atenção dos empresários, segundo Lopez, uma vez que eles tendem apenas a considerar os valores dos ativos, principalmente aqueles cujas compras foram registradas.
    A dica do especialista é que o empresário para acertar neste quesito é verificar o quão prejudicado seria com a falta de um dos ativos. “Por exemplo, uma fábrica de parafusos exige máquinas operatrizes que podem ser facilmente repostas no mercado. Neste caso, o empresário terá maior valor do negócio independente do ativo imobilizado,” diz.
    O oposto acontece quando o valor do negócio é constituído basicamente pelo processo industrial e pelas marcas que constituem os produtos, algo comum na indústria alimentícia, por exemplo, onde as marcas são conhecidas pelo consumidor, que deposita confiança nas mesmas.
3) Passivo: Na hora de avaliar o valor de seu negócio, os empresários não podem esquecer das dívidas trabalhistas, fiscais e tributárias. “A correta apropriação dos passivos é fundamental na determinação do valor do seu negócio, pois os cálculos contábeis desses itens vão ajudar a determinar a saúde financeira da empresa,” diz o especialista da Hilco.
    Segundo ele, é comum identificar um certo amadorismo em algumas das pequenas e médias empresas com relação à falta de rigor dos controles contábeis relacionados aos passivos. "Mas quanto mais fácil for para rastrear os acontecimentos da empresa, mais atrativo e confiável será o negócio," afirma.
4) Clientes: Uma maior base de clientes determina uma maior capilaridade e, por sua vez, uma maior atratividade do negócio, diz Lopez. Além disso, quanto maior influência e abrangência regional, mais valor terá uma empresa. Ele explica que a relação é assim pois, ao ter mais clientes, e em regiões diversas, a empresa reduz seus riscos. Se perde um cliente - ou se tem um problema em uma região -, poderá contar com os demais para manter a atividade.
5) Marca: O valor que se pode atribuir a uma marca depende de sua notoriedade. “Quando a marca não é notória, muitas vezes seu valor se confunde com outros valores do negócio, como o valor do fundo do comércio, que, em outras palavras, é o lucro futuro trazido a valor presente,” diz Lopez.
    A complexidade para se obter o valor da marca é grande pois esse quesito envolve a análise de mercado, o fundo de comércio, a capacidade de alavancagem (de lançamento de novos produtos) e a amplitude geográfica da ação da marca. Em geral, quanto mais ligada ao consumidor, mais vale a marca.
    Quanto menos notória pelos clientes, menos ela vale. “Por mais paixão que o dono tenha por sua marca, ele tem que saber que pode ser que ela não valha nada. Muitas vezes é o ponto que vale mais. Ou seja, se ele for substituído por outra empresa, o novo empreendimento vai dar certo. Mas o dono do negócio não percebe,” diz Lopez.
    Para um cálculo preciso, o empresário deverá procurar um profissional experiente com conhecimentos específicos sobre o mercado de atuação da empresa.
Nada de intuição
    Em todos os aspectos, o especialista sugere que o empresário evite ser intuitivo na hora da atribuição de valor. “A intuição pode levar a diversos erros. Um deles é a supervalorização de alguns bens, feita por uma leitura mais emocional do que técnica. ,” afirma.
    Outro erro é a avaliação equivocada de aspectos econômicos. Para ilustrar esta situação, ele diz que um empresário pode ter pagado um valor X por uma máquina importada da Alemanha, por exemplo, a um dólar mais alto. Passados seis meses, a cotação do dólar pode ter baixado e, ao mesmo tempo, fornecedores chineses podem ter passado a vender a mesma máquina a um preço menor. O empresário não percebe que a máquina dele agora vale bem menos do que o X que ele pagou.
    Além disso, Lopez lembra que o empresário deve estar sempre preparado para o valor que o banco atribuirá a seus bens quando for pedir um financiamento. Em geral, a instituição bancária aplica um fator de deságio de cerca de 30% sobre o valor de mercado. Se a máquina valia R$ 100 mil, eles podem avaliar como R$ 70 mil.
    Por isso, um balanço mais completo e tranparente, um conhecimento técnico mais avançado de seus ativos e passivos e de sua marca podem ajudar bastante na hora das negociações.

É possível pagar menos impostos? - http://www.brasileconomico.com.br/noticias/e-possivel-pagar-menos-impostos_112196.html

    Há uma máxima que todos já sabem: a carga tributária brasileira é uma das maiores e mais pesadas do mundo. No Brasil, a arrecadação de impostos representa cerca de um terço das riquezas produzidas no país.
    Todo empresário trabalha de quatro a seis meses do ano só para pagar impostos, ou seja, quase metade da receita é destinada aos tributos.
    Os números mostram como os impostos pesam no orçamento de pessoas jurídica e física. Em 2011, a arrecadação de impostos pela União, Estados e Municípios ultrapassou R$ 1,5 trilhão.
    No ano anterior, essa margem ficou em torno de 1,2 trilhão. Isso apenas demonstra que estamos pagando cada vez mais tributos. Diante desse cenário, muitos empresários se perguntam: é possível, dentro da legalidade, pagar menos impostos?
    Os tributos são instituídos de maneira legal e sempre farão parte de qualquer relação de compra e venda de produtos e serviços. É muito importante que o empresariado brasileiro tenha a consciência de que não há como evitá-los, mas é possível pagá-los de maneira correta e justa.
    Um problema comum em empresas de diversos portes é que, muitas vezes, por um problema de apuração fiscal, os impostos são pagos de maneira equivocada. O valor pode ser calculado além da quantia real, o que aumenta os gastos da empresa, ou aquém, o que irá gerar problemas com o Fisco.
    Muitas empresas estão pagando tributos de forma errada, ou seja, pagando mais do que deveriam. Elas passam a seguir um caminho cego, cumprindo apenas as obrigações acessórias necessárias para transmitir as informações para a Receita Federal.
    Existe uma maneira eficiente de as companhias pagarem impostos de forma justa. Tudo é uma questão de Planejamento Tributário - conjunto de sistemas e práticas legais que visam racionalizar o pagamento de tributos.
    Por meio de um bom planejamento, é possível cumprir as devidas obrigações, pagar os valores exatos e não gerar exposição nas áreas fiscal, legal e criminal. Com isso, o negócio se desenvolve de maneira blindada e amparada legalmente.
    Os cálculos para definir o valor de um determinado imposto são complexos. Há uma grande quantidade de variáveis e particularidades em cada segmento da economia.
    Uma determinada matéria-prima, por exemplo, pode contar com diferentes critérios de tributação dependendo da sua utilização. Muitas divergências também ocorrem graças à falta de informação clara na hora de pagar os impostos, já que orientações de um mesmo órgão fiscal podem variar de um Estado para o outro.
    Atualmente, as empresas podem contar facilmente com um bom Planejamento Tributário e saber com clareza como utilizar determinado crédito tributário, como identificar a origem desse crédito e como usufruir do mesmo. Esse tipo de suporte permitirá pagar o que realmente deve ser pago. Isso as protegerá de pagamentos indevidos.
    De uma forma geral, há um grande anseio por parte do empresário brasileiro de, finalmente, contarmos com uma reforma tributária - o que pode ajudar a simplificar o sistema e reduzir a carga de impostos.
    Mas, antes de tudo, é preciso entendermos o atual sistema e aproveitarmos as oportunidades que existem para evitar o desperdício de recursos. Planejamento e suporte especializado para apurar corretamente o que deve ser pago são as chaves para se pagar menos impostos.

BURRICE COM FOME DE PASTO - Percival Puggina
           
        É possível, com algum esforço, criar uma palavra e atribuir-lhe um significado universalmente conhecido. Mas é quase impossível mudar o significado de uma palavra suprimindo ou alterando seu conteúdo simbólico consolidado. Fará muita bobagem na política quem não souber isso ou, ao menos, não o intuir.
            Exemplifiquemos. Você dificilmente participará de uma missa, ouvirá um sermão ou lerá um documento da CNBB sem que se depare com a palavra "excluído". Ela estará ali, para a mensagem, assim como a farinha de trigo está para a hóstia. Procure essa palavra nos quatro evangelhos e veja quantas vezes é mencionada. Já fez isso? Pois é. Nenhuma. Quando alguém, astuciosamente, substituiu a palavra "pobre" (esta sim, 25 vezes referida nos evangelhos) por "excluído", infiltrou um conteúdo ideológico na mensagem cristã. E quem não estiver prevenido receberá doses frequentes de veneno marxista em substituição ao verdadeiro ensinamento de Jesus, um ensinamento de amor ao próximo, de caridade, de zelo fraterno e de rejeição à idolatria da riqueza. Não há nos evangelhos qualquer esboço de luta de classes. Não há uma gota sequer de ódio aos ricos, mas severas advertências a quem apenas se ocupa com acumular bens onde eles são consumidos "pela ferrugem e pelas traças". Já a noção de exclusão implica a simétrica noção de inclusão e de ambas se deduz que o excluído é sujeito passivo da ação de exclusão que sobre ele exerce o sujeito ativo incluído. Vai uma bandeirinha vermelha aí?
            O ensino cristão sobre os bens materiais não significa, em absoluto, nem poderia significar, uma proposta de organização da economia sem direito de propriedade, sem iniciativa privada, sem produção, sem negócios, sem remuneração e sem lucro. Num mundo com bilhões de habitantes essa seria a receita da miséria e da inanição.
            Vamos em frente. Atente, leitor, para a palavra capitalismo. Volta e meia ela é usada para definir um sistema vantajoso, oposto ou em contraposição ao socialismo como sistema econômico. Ora, a carga simbólica da palavra capitalismo é tão negativa, malgrado se refira a um modelo comprovadamente superior ao socialismo, que até parece ter sido concebida por seus adversários, não é mesmo? E, de fato, foi! Esse vocábulo entrou nos dicionários na segunda metade do século 19, levada pelos textos de socialistas e anarquistas, a partir de Marx, Proudhon e outros. Portanto, usar como bandeira, proposta ideológica ou plataforma de organização da ordem econômica uma palavra com essa carga negativa, cunhada pelos próprios adversários da tese que expressa, é uma burrice com fome de pasto. Em tudo semelhante a de quem usa ingenuamente a palavra "excluído" em seus atos penitenciais, sem perceber o erro que está cometendo. Reze pelos pobres e aja em favor deles, meu irmão. Mas não caia nas redes da Teologia da Libertação!
            Veja o que escreveu o Papa João Paulo II, no nº 42 de sua extraordinária encíclica Centésimo Ano (1991): "Voltando agora à questão inicial, pode-se porventura dizer que, após a falência do comunismo, o sistema social vencedor é o capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos Países que procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade? É, porventura, este o modelo que se deve propor aos Países do Terceiro Mundo, que procuram a estrada do verdadeiro progresso econômico e civil? A resposta apresenta-se obviamente complexa. Se por "capitalismo" se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de "economia de empresa", ou de "economia de mercado", ou simplesmente de "economia livre". Ele veio de um país comunista e sabia das coisas.

 Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Prazeres da "melhor idade" - http://sergyovitro.blogspot.com/2012/01/ruy-castro-prazeres-da-melhor-idade.html
    
A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" -algo entre os 60 anos e a morte.
    Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.
    Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.
    Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar.
    Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!". E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.

Qual o correto?
    'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
    O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)
 
Tratado chinês de etiqueta para mulheres é o mais antigo livro impresso do mundo
O mais antigo dos livros impressos parece ser Nuze, tratado de etiqueta para mulheres, escrito em dez capítulos pela imperatriz chinesa Chang Su. Os originais foram descobertos após a sua morte e a publicação, no início do século 7 da Era Cristã, foi ordenada pelo marido, o imperador Tangtaizong.

Elefantes
Dois elefantes estavam voando um ao lado do outro e para passar o tempo, começaram a conversar. - Oi, tudo bem? - Bem! E você? - Bem! Posso fazer uma pergunta? - Claro. - Você sabia que elefante não voa? - AHAHAHAHAHAHAHAH!!!! O elefante caiu. Depois de muito, muito tempo: - Ué! Voltou??? - Claro, lembrei que elefante não fala.

Canguru
Um canguru entra num bar e pede um Gin Fizz. O garçom o atende e apresenta a conta: 20 dólares. O canguru procura na bolsa e dá uma nota de 20 dólares. Enquanto ele bebe, o garçom, intrigado, resolve puxar conversa. - Não aparecem muitos cangurus aqui neste bar... E o canguru responde: - Isso não me espanta... a 20 paus o Gin Fizz!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sped: cinco anos de contradições -> Contabilidade em condomínios prediais -> A ISENÇÃO FISCAL DAS ONGs -> VERGONHA NACIONAL – Aposentadorias da rede privada x rede pública



em 2006
 Ser como el perro del hortelano, que ni come él ni deja comer al amo

Nunca se meta a intermediário entre o faminto e a comida -  Millôr Fernandes 


Sped: cinco anos de contradições - http://www.dcomercio.com.br/index.php/economia/sub-menu-economia/80961-sped-cinco-anos-de-contradicoes - Renato Carbonari Ibelli

    Não tem mais volta. Ou os empresários se adaptam à nova realidade digital contábil, ou poderão ter  problemas com o fisco. O velho livro de papel, usado para controlar a movimentação fiscal das empresas, vem sendo atropelado pelo Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que acaba de completar cinco anos desde sua introdução pelo governo federal, em 22 de janeiro de 2007. Passado todo esse tempo, o Sped ainda choca quem precisa lidar com ele.  Se por um lado o novo sistema obrigou empresas a serem mais cuidadosas com as informações fiscais e contábeis — o que foi positivo —, por outro criou mais burocracia em um ambiente abarrotado delas. A dificuldade para adequação ao Sped é reconhecida pela Receita Federal, que seguidamente adia a entrada em vigor de novas obrigações às quais o sistema submeterá empresas.
     É o caso da exigência da Escrituração Fiscal Digital do PIS e do Cofins (EFD Pis/Cofins), que por cinco vezes teve seu prazo de estreia prorrogado. Essa obrigação, na visão dos profissionais contábeis, é a mais desafiadora do Sped. Para transmitir a EFD PIS/Cofins corretamente, as empresas terão de readequar para o formato digital todos os seus cadastros de produtos, clientes e fornecedores. E outras exigências vêm por aí, como Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e), e a EFD ICMS/IPI e da Nota Fiscal de Serviço eletrônica (confira quadro ao lado).
     E não é simplesmente a conversão dos dados para o padrão digital. O que o fisco pede, explica a gerente do departamento fiscal da Organização King de Contabilidade, Josefina do Nascimento Pinto, "é que essa conversão seja feita com um nível de detalhamento com o qual as empresas não estão habituadas".
     Criou-se, por exemplo, a necessidade de se informar lote e prazo de validade para determinados produtos, como é o caso de medicamentos. Outra dificuldade é decorrente da estipulação de novas tabelas para classificação de produtos incluídos na EDF Pis/Cofins.
     "Além dos profissionais contábeis terem que se adequar às novas regras, é preciso ainda encontrar no mercado empresas que desenvolvam softwares que permitam essa adequação na prática, o que não está sendo fácil", afirma.
     Dificuldade — Um outro complicador trazido pelo Sped, apontado pelo diretor tributário da Confirp Contabilidade, Welinton Mota, é a velocidade que ele exige das empresas para que se adaptem ao sistema. O especialista lembra que a digitalização das informações fiscais não é uma novidade no meio empresarial. Segundo ele, desde 1991 a lei n° 8.212 já previa a entrega de arquivos no formato eletrônico. "Mas estes eram para o fim de fiscalização, entregues uma vez por ano", ressalta.
     Agora, com o Sped, os livros fiscais e contábeis, que têm validade jurídica mensal, é que passaram a ser  digitais. "Todas essas informações, que têm um nível de detalhamento grande e, por isso, abrem espaço para erros, precisam ser encaminhadas mensalmente ao fisco, sob pena de multa", diz. A multa por documento eletrônico não encaminhado, ou encaminhado com erro não retificado, é de, no mínimo, R$ 5 mil.
     O maior detalhamento das informações exigido pelo Sped implica, muitas vezes, na criação de novas obrigações acessórias. Algumas acabam sendo redundantes, aponta estudo em elaboração pela PricewaterhouseCoopers (PwC) a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
     A prévia do levantamento mostra, por exemplo, que a escrituração de valores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), solicitada pelo Sped, também é exigida na Demonstração de Débitos e Créditos de Tributos Federais (DCTF). O governo já anunciou que obrigações redundantes serão eliminadas, à medida que o Sped ganhar espaço. Mas, por enquanto, tudo fica na esfera das promessas.
    Por enquanto, as redundâncias e as novas obrigações trazidas pelo Sped só têm aumentando os custos das empresas, como apontou outro estudo, este desenvolvido pela Fiscosoft. Segundo o levantamento, que ouviu 1.118 empresas, do total de entrevistados, 96,3% informaram sua necessidade de direcionar recursos financeiros e humanos para cumprir obrigações tributárias após implantaram o Sped.   
     Ainda assim, o mesmo estudo mostra que o maior grau de exigência trazido pelo sistema é considerado positivo pelos empresários. Para 67% deles, esse fator reduziu o envolvimento involuntário das companhias em práticas fraudulentas e problemas fiscais.

Contabilidade em condomínios prediais - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=84190

    Recentemente, me pediram para que escrevesse sobre a importância da contabilidade na gestão de condomínios prediais. Os condomínios prediais, em sua quase totalidade, prestam contas aos condôminos através do regime caixa, registrando os valores recebidos e os valores pagos, informando, assim, o saldo em caixa. De forma diversa a esse procedimento, a contabilidade utiliza dois sistemas para fazer os seus registros, quais sejam: o Sistema Patrimonial, em que é registrado todo o patrimônio do condomínio (bens, direitos e obrigações); e o sistema econômico, em que se registram as receitas e despesas. O regime adotado pela contabilidade é o de competência; ou seja, as receitas e despesas são incluídas na prestação de contas, independentemente de seus recebimentos ou pagamentos.
    Se o condomínio não tiver contabilidade, as taxas condominiais só serão registradas se o condômino pagar. As taxas não pagas não serão registradas, e, com isso, o controle dessas taxas não pagas se dará, caso exista, através de controles administrativos, o que dá margem ao esquecimento da cobrança das taxas em atraso. Não havendo contabilidade, também não haverá controle sobre as aquisições de ativos como, por exemplo, móveis, equipamentos de segurança, material de consumo etc. Todos esses gastos serão registrados apenas como saída de dinheiro, não havendo informação sobre os componentes que formam os ativos dos condomínios, facilitando, assim, o desvio desses bens. Da mesma forma, sem contabilidade, não haverá informação a respeito das obrigações (passivo) do condomínio. Os condôminos não terão informação sobre suas dívidas, sobre o que deixou de ser pago, mas apenas sobre o que foi pago.
    Portanto, a contabilidade nos condomínios prediais, além de manter o controle de todos os bens, direitos e obrigações, dá ao síndico e aos condôminos mais segurança e transparência na prestação de contas, transmitindo a situação real do condomínio, possibilitando saber, por exemplo, se algum déficit é fruto da inadimplência dos condôminos ou de algum desequilíbrio entre receitas e despesas, o que torna mais fácil o controle e a tomada de decisões.

A ISENÇÃO FISCAL DAS ONGs - http://www.consultorfiscal.com.br/frames/assuntos/societarias/societarias09.htm

    Na grande maioria dos casos, as organizações não governamentais (ONGs), são legalizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos. O Regulamento do Imposto de Renda (RIR) estabelece certas condições para que estas entidades gozem de isenção fiscal do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Vale salientar que a não obediência a tais condições pode implicar na taxação pelo IR e pela CSLL como se fosse uma empresa com fins lucrativos.
    São consideradas entidades sem fins lucrativos as que não apresentam superavit ou, caso apresentem, o destinam integralmente à manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais (Lei 9.718 de 27/11/98).
    As condições para a isenção estão fixadas pelas Lei 9.532 de 10/12/97.
Consideram-se isentas:
    As entidade de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.
    A isenção aplica-se exclusivamente ao imposto de renda de pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido.
    Não estão abrangidos pela isenção do imposto de renda os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou variável.
    Para o gozo da isenção as entidades isentas estão obrigadas a:
    não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados;
    aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
    manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem sua exatidão;
    conservar pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, assim como a realização de quaisquer outros atos que modifiquem a situação do seu patrimônio;
    apresentar anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;
    assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições acima, no caso de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de suas atividades, ou órgão público.
TRANSFERÊNCIA DE PATRIMÔNIO SUJEITO AO IMPOSTO DE RENDA
    Sempre que entidade isenta transferir patrimônio para a pessoa física ou para outra pessoa jurídica, haverá taxação pelo imposto de renda.
    Sendo pessoa física:
    Pagando-se 15% de IR sobre a diferença entre os bens e direitos recebidos da entidade e o valor dos bens e direitos que houver sido entregue à entidade.
    Este imposto será considerado tributação exclusiva e pago pelo beneficiário até o último dia do mês subsequente ao recebimento dos valores.
    Sendo pessoa jurídica:
    A diferença será computada na apuração do lucro real ou adicionado ao lucro presumido.
PIS E COFINS
    Atualmente as sociedades civis sem fins lucrativos pagam o PIS com base em sua folha de pagamento e não pagam COFINS.

VERGONHA NACIONAL - Entrevista/Reportagem completa em: http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/187446_VAMOS+DESMONTAR+40+QUADRILHAS+QUE+ATUAM+NA+PREVIDENCIA+

Outra regalia é a aposentadoria integral dos servidores públicos...

Ministro Garibaldi Alves -

Ah, os servidores! Esse déficit, que só se agrava, já é do tamanho de todo o orçamento do Ministério da Educação. O cálculo da aposentadoria do servidor público é interessante. O rombo é de R$ 60 bilhões, mas não é só isso que a União gasta. Durante toda a sua vida profissional, o servidor contribuiu com um terço e o Tesouro com dois terços e a União ainda manda dinheiro depois para cobrir o déficit.

 Reflexao/Curiosidades/Relaxe

A PRINCÍPIO ou A FELICIDADE REALISTA - MARTHA MEDEIROS -http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_principio.htm

    De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda  mais complexos.
    Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.
    Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.
    E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
    Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
    É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
    Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como  um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
    Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o
que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Qual o correto?
'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???" Eu queria porque queria ver um burro fugindo para ver a cor dele!

'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!"
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Pulando a cerca (janela)
    Um casal estava dormindo profundamente como inocentes bebês. De repente, lá pelas três horas da manhã, a mulher sonha com um barulho fora do quarto e, apavorada fala para o homem que dorme ao seu lado: -Aaaaaiiiiiii, deve ser o meu marido!!!
    O cara se levanta rapidamente pula pelado pela janela e cai em cima de uma planta cheia de espinhos.
    Em poucos segundos, todo machucado, ele volta p.... da vida e diz à mulher:
    -Sua retardada...Teu marido sou eu!!!
    - É?!?!? E pulou a janela por quê?

Nota baixa
    O pai entra no quarto do filho e vê um bilhete em cima da cama. Ele lê o bilhete temendo o pior:
    'Caro Papai, é com grande pesar que lhe informo que eu estou fugindo com meu novo namorado, Juan, um Argentino muito lindo que conheci. Estou apaixonado por ele. Ele é muito gato, com todos aqueles 'piercings', tatuagens e aquela super moto BMW que tem. Mas não é só por isso, descobri que não gosto de jeito nenhum de mulheres e, como sei que o senhor não vai consentir com isso,decidimos fugir e ser muito felizes no seu 'trailer'.
    Ele quer adotar filhos comigo, e isso foi tudo que eu sempre quis para mim. Aprendi com ele que maconha é ótima, uma coisa natural, que não faz mal a ninguém, e ele garante que no nosso pequeno lar não vai faltar marijuana. Juan acha que eu, nossos filhos adotivos e os seus colegas 'gays' vamos viver em perfeita harmonia.
    Não se preocupe papai, eu já sei me cuidar, apesar dos meus 15 anos já tive várias experiências com outros caras e tenho certeza que Juan é o homem da minha vida.
    Um dia eu volto, para que o senhor e a mamãe conheçam os nossos filhos. Um grande abraço e até algum dia.
    De seu filho, com amor.'
    (O pai quase desmaiando continua lendo. )
    'PS: Pai, não se assuste, é tudo mentira!!!
    Estou na casa da Roberta, aquela minha amiga gostosa. Só queria mostrar pro senhor que existem coisas muito piores do que as notas vermelhas do meu boletim, que está na primeira gaveta.
    Abraços, - Seu filho


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Todos erram, o fisco também -> A nova lei do aviso prévio -> Mais custos para as empresas -> Escola, família e cultura


em jan de 2006

O mau tem em si mesmo o inferno

O boi é que sofre, o carro é que geme

 
Todos erram, o fisco também
- Roberto Dias Duarte - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/011989048844399
 
    Tenho sido um dos maiores entusiastas e defensores do Sped desde que comecei a compreendê-lo. Minhas obras, textos e palestras refletem esta posição. Recentemente, ao contrário da onda pessimista que tem tomado os gestores destes projetos, publiquei um artigo demonstrando a possibilidade real de cálculo do retorno sobre o investimento de projetos de adequação das empresas ao Sped. Mas o tema não é futebol. Não há idolatria. O Sped está longe de ser um projeto perfeito, tampouco as entidades que o criam são infalíveis. Além disso, a nova sistemática atua sobre toda a nossa sociedade, gerando impactos diretos sobre os mais de 6 milhões de empreendedores legalmente constituídos, bem como os outros 15 milhões que estão em vias de se legalizar. -
    A maior lição deste projeto é a humildade, pois não há quem domine sozinho todas as áreas do conhecimento que ele aborda: contabilidade, fiscal, jurídica, tecnológica, financeira, logística etc. A maior parte dos fracassos nos projetos empresariais ocorre por falta de envolvimento do pessoal de recursos humanos. Claro, se estamos em um processo de transformação organizacional e mudança do paradigma físico para o digital, não há como ser bem-sucedido sem a participação de quem entende de gente! Neste sentido, creio que o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont) foi uma prova de que as autoridades fiscais não são isentas de erros.
    Em 30 de novembro terminou o prazo para as pessoas jurídicas enquadradas no regime de tributação baseado no Lucro Real transmitirem os arquivos do FCont, com informações referentes ao ano-calendário 2010. Não enviar a declaração implica multa de R$ 5 mil por mês-calendário ou fração. A regra é válida mesmo nos casos em que não existam lançamentos com base em métodos e critérios diferentes dos prescritos pela legislação tributária, conforme publicado na Instrução Normativa RFB n. 1.139, de 28 de março de 2011. Isto ampliou de 6 mil para 150 mil o número de empresas obrigadas ao FCont.
    Embora, basicamente as alterações tenham promovido melhorias do desempenho do sistema na validação e correção de erros, muitos problemas tecnológicos ainda foram detectados. Para complicar ainda mais a situação, esses erros deslocaram as atenções para a urgência do prazo, deixando a qualidade dos dados em segundo plano. Ou seja, problemas à vista para muitos.
 
Mais custos para as empresas
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012082049332120
 
    Mudanças nem sempre são fáceis se implantar. No mundo corporativo, transições podem ser mais ou menos impactantes e refletirem positiva ou negativamente no cotidiano da empresa. Algo deste tipo está ocorrendo atualmente com a gradual implantação do Sistema Público de Escrituração Fiscal (Sped), ação iniciada em 2007 pela Receita Federal, com o apoio das Secretarias de Fazenda dos estados. O Sped é uma tecnologia benéfica, sem sombra de dúvidas, e, como qualquer novidade, enfrenta alguma resistência, visto que sua complexidade ainda deve demorar um pouco para "descomplicar" a intricada selva tributária nacional. A sistemática está promovendo a transição dos controles fiscais e contábeis para o padrão digital, mas também vem obrigando muitas empresas de contabilidade e de tecnologia a investir mais recursos e mão de obra para atender às novas demandas do Fisco. -
    No fim, esse custo adicional acaba sendo passado para o consumidor. Ainda que o Sped seja fundamental para o mercado, sua implantação está elevando os gastos com treinamento de pessoal e preparação de suas equipes internas e de seus clientes. Para se ter uma ideia, a tecnologia está demandando um nível de recursos e soluções sem precedentes nas últimas duas décadas. Recente pesquisa realizada pela conceituada Fiscosoft Editora com 1.181 executivos de companhias de médio e grande porte do País, levantou essa importante questão, a partir do dimensionamento dos custos e impactos da implantação do Sped para as empresas brasileiras. A maioria dos entrevistados (96,3%) afirmou que o Sped trouxe custos mais elevados para o cumprimento das obrigações tributárias. São gastos com horas de trabalho extra de profissionais, implantação de sistemas e serviços de consultoria externa.
    O salário dos colaboradores acaba sendo pressionado para cima. As empresas contábeis investem tempo e dinheiro em reuniões com fornecedores de sistemas de gestão empresarial para obter tecnologia e suportar o aumento das informações em seus ambientes computacionais e com os softwares que controlam suas operações. Some-se a isso o fato de que neste ramo específico a falta de mão de obra preparada dificulta em parte a implementação mais célere do Sped. Mesmo com essa elevação de custos, é mais sábio seguir a velha máxima: melhor do que proporcionar uma economia de algumas centenas de reais aos seus clientes, é oferecer a eles recursos para aumentar seus ganhos, conquistar novas empresas como clientes e satisfazer ainda mais os já existentes em carteira. Ainda que traga dificuldades, o SPED pode ser traduzido como um gerador de oportunidades para as empresas brasileiras.

A nova lei do aviso prévio
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012083049332120
 
    Desde sua publicação, em 13 de outubro deste ano, a nova Lei do Aviso Prévio, n. 12.506/2011, vem fomentando muita polêmica e intermináveis dúvidas entre executivos de Recursos Humanos, advogados, empresas e funcionários - o que já era esperado, uma vez que o projeto que deu origem à Lei n. 12.506/2011 não foi objeto de um processo de debates que reflita o grau de importância que o assunto mereceria. -
    A Lei n. 12.506/2011 visa a regulamentar uma disposição constitucional existente desde 1988 que consiste na ideia de garantir ao trabalhador com mais tempo de serviço um período maior de aviso prévio. Mais como uma medida política que social, a lei surgiu em virtude de uma pressão do Supremo Tribunal Federal sobre o Congresso Nacional, uma vez que aquela Suprema Corte possui demandas propostas por trabalhadores ou entidades sindicais que cobram regulamentação do aviso prévio proporcional desde 1992. Sob o receio de ver a matéria regulamentada pelo Poder Judiciário, o Congresso Nacional editou a citada lei cercada de lacunas, que dificultam sobremaneira sua aplicação.
    Com muitos espaços para interpretação, a nova Lei apresenta um texto singelo e demasiadamente objetivo, que deixa a cargo da sociedade, em especial ao Poder Judiciário, diversos pontos, tais como: i) se o empregado, no caso de pedido de demissão, deve cumprir o aviso de até 90 dias; ii) se o aviso prévio proporcional é extensivo aos trabalhadores domésticos; iii) se os períodos de afastamento do trabalho contam como tempo de serviço para gerar o direito ao aviso prévio proporcional; iv) se o empregado passa a ter direito a partir de um ou dois anos de serviço; v) se o período de redução do aviso prévio - que era de duas horas por dia ou sete dias no final do aviso - permanecem os mesmos, ou se, no caso de aviso de 90 dias o empregado terá direito a 21 dias; dentre outras lacunas.
    Além de muito debate e trabalho aos profissionais das áreas jurídico-trabalhistas e de recursos humanos, a medida traz novamente à tona o questionamento sobre o quanto estamos realmente avançando nas leis trabalhistas e em recursos humanos. Não nos parece que a criação de mais leis que encarecem o custo de contratação ou desligamento seja a receita para o avanço das relações trabalhistas. Ao contrário. A nós parece mais apropriado que o avanço dessas relações advenha de um crescimento econômico, pautado em uma política de juros e inflação reduzidos, além de uma drástica reforma tributária.
    A legislação trabalhista brasileira é reconhecida pelo seu protecionismo, se comparada à de outros países desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento. Isso se reflete no alto custo da contratação de um trabalhador com carteira assinada, o que se estima seja equivalente a mais do que o dobro do seu salário nominal. Por este motivo, vale pensar o caminho que estamos tomando com a criação de mais leis que encarecem estes procedimentos.
    Tanto peso burocrático contribuiu para desenhar em nosso país um longo histórico de décadas de predominância do trabalho informal. Na contramão disso, vivemos hoje finalmente um momento de crescimento constante dos índices de formalidade - que apresentam hoje os mais baixos percentuais desde 2003, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, reflexo maior do desenvolvimento econômico do que de qualquer incentivo de nossas leis trabalhistas.

Escola, família e cultura
- http://www.abdic.org.br/escola_familia_tradicao.htm
 
    As escolas, mais que nunca, precisam inserir as famílias no processo educacional como meio de ao menos alcançar alguma diminuição no avanço do nível de rebeldia e agressão por parte dos adolescentes. As análises dos estudiosos e técnicos que lidam com dados relativos à violência no ambiente escolar sugerem que, antes de ser vistos como simples casos de polícia, problemas como droga e demais transgressões cometidas por crianças e adolescentes devem, numa primeira fase, ser tratados como questões pelas quais as escolas e as famílias precisam responsabilizar-se.
    Logicamente, para abraçar essa exigência, a estrutura escolar necessita equipar-se adequadamente, com quadros suficientes de psicólogos e assistentes sociais, que tenham condições de dialogar com os lares dos quais provêm os alunos com problemas de comportamento ou dificuldade de aprendizado, uma vez que os professores e as escolas não podem ser utilizados como substitutos ou tomar o lugar de pai e mãe, que não raro visualizam a entidade escolar como depósito de crianças e adolescentes com as quais não conseguem ou não têm tempo de lidar.
    O trabalho psicopedagógico com estudantes flagrados usando drogas no entorno ou mesmo no interior de instituições de ensino merece uma avaliação mais abrangente e multidisciplinar, envolvendo psicólogos, professores e pais, pois que é notória a percepção de que, quase sempre, os jovens usuários de drogas não são apenas jovens de lares desestruturados, mas indivíduos que vivem em ambientes nos quais impera o diálogo familiar ruim, em que é cada vez mais comum pai e mãe trabalharem para o sustento material dos filhos, ficando sem o tempo necessário para o estreitamento dos laços afetivos de compreensão, confiança, respeito e amizade, o que leva os lares a ser constituídos por estranhos que moram sob o mesmo teto. E, convenhamos, o simples apelo à força da consanguinidade pouco vale nesses casos!
    Todavia é bom que nos lembremos de que educação e cultura no Brasil sempre foram áreas desprezadas e mal administradas ou tratadas como de menor relevo, apesar de todas as autoridades constituídas terem pleno conhecimento de que o país não chegará a lugar algum se não coadunar o crescimento da economia com a evolução do nível educacional de sua gente. Se assim não se der, o Brasil jamais passará de nação rica com povo pobre, porque sempre haverá bolsões de miseráveis e cidadãos incapazes de cuidar de si mesmos, exatamente pela letargia advinda da ignorância e falta de discernimento. A explícita realidade é que não existe nada mais dispendioso para o Estado que o cidadão desprovido de escolaridade e conhecimento suficiente em face das exigências do mercado de trabalho cada vez mais informatizado.
    Quem como nós se entrega ao exercício da literatura e do jornalismo assiste à crescente escassez de leitores, num panorama tortuoso e de difícil saída, principalmente quando nos deparamos com caderno de cultura da importância de um jornal “Globo”, desperdiçando o precioso espaço de seu site para mesurar quantas vezes as “meninas” do Big Brother Brasil de 2011 se m asturbaram no transcorrer do educativo programa.   Não há como envidar esforços em prol da educação em meio a tantos fatores de deseducação dessa magnitude.
    O povo brasileiro (todos nós) está à espera da inauguração de uma escola assentada em ensino democrático, onde a comunidade escolar seja protegida pela prática de conceitos didático-pedagógicos modernos, ministrados por professores bem remunerados e em constante reciclagem. Somente dessa maneira nosso sistema de ensino será capaz de transmitir conteúdo didático e lições de solidariedade e amor ao próximo, que ficarão fixados na mente dos estudantes através da harmônica sintonia entre instituições de ensino e pais de alunos, numa interação que, mais que salvar jovens da ignorância, os afastará da delinquência proveniente do poder de cooptação praticado pelos inescrupulosos agentes do narcotráfico, que tão bem sabem tirar proveito da falta de união, compromisso social, senso coletivo e congraçamento da chamada sociedade organizada.

  Reflexao/Curiosidades/Relaxe

A PORTA DO LADO
- Dráuzio Varella - http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_porta_do_lado.htm
 
         Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos  que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos  mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
         E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida  da gente...
         É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
         Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
         Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
          Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
          O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
          Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.
          Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
          Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
         Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
          Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."
          Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do  lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!

Qual o correto?
'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'
"Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
O correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'
"Tá aí a resposta para meu dilema de infância!"

'Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
O correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

JOÃOZINHO...implacável....
*** Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio.
- Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé.
Todo mundo continuou sentado.
Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta.
- Quer dizer que você se julga burro ? - perguntou o professor, indignado.
- Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!!!

A camela
Tinha um rapaz no deserto perdido. Sem transar há tanto tempo foi tentar comer a camela, ele fazia aquele monte de areia se ajeitava todo e na hora H a camela andava. Então desistiu e foi seguindo, quando encontrou um mulherão sendo engolida pela areia movediça. Ele a salvou e depois ela disse: - Peça o que voce quiser que eu faço... O cara sem pensar falou: - Será que você não podia segurar a camela pra mim




quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sonegação soma R$ 1,3 bilhão -> Novas armas de combate à sonegação no país -> Lei acaba com a diferença entre trabalho na empresa e remoto -> Causas sagradas


em 2006
"A alegria é o fogo que mantém aquecido o nosso objetivo, e acesa a nossa inteligência." (Helen Keller)

Nunca há excesso na caridade. Sir Francis Bacon


Sonegação soma R$ 1,3 bilhão - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-Tributos/1918.html

    O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) calculou em R$ 1,3 bilhão o montante sonegado em 2011 em impostos não recolhidos na venda de etanol hidratado. O sindicato estima que cerca de um terço do produto vendido no país não recolha a totalidade de impostos.
    “Parte importante do tributo do etanol é de responsabilidade das distribuidoras. Infelizmente, empresas inescrupulosas sem patrimônio relevante se aproveitam disso para sonegar”, afirmou o presidente do Sindicom, Alísio Vaz, em vídeo publicado na internet.
    A entidade defende que a cobrança dos tributos que incidem sobre o etanol - PIS, Cofins e ICMS - deva ser feita no produtor, como é realizado com a gasolina e o diesel comercializado no país.
    O Sindicom aponta duas formas de sonegação praticadas: a venda sem a emissão de nota fiscal e com emissão do documento, mas sem o recolhimento dos impostos. No segundo caso, as distribuidoras sem ativos acumulam passivo tributário e encerram em poucos meses suas operações, sem saldar o débito.
    O vídeo produzido pelo Sindicom pode ser visualizado pelo link.

Novas armas de combate à sonegação no país - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/1921.html

    A sonegação fiscal é um dos fatores que mais comprometem o desenvolvimento de uma economia, especialmente quando se trata da economia de um país emergente, como o Brasil. Toda sorte de justificativas é usada pelos sonegadores, desde a alta carga tributária, passando pelos complexos passos para o pagamento dos impostos, até a corrupção entre os responsáveis pelo destino do tributo.
    Apesar de total ou parcialmente verdadeiras, na grande maioria dos casos essas justificativas acabam sendo usadas mais como pretextos para uma prática que vem corroendo a saúde da economia nacional: a concorrência desleal. Para enfrentar o problema, vez ou outra, se fazem megaoperações, que têm caráter punitivo e também um significativo efeito midiático.
    Em agosto, por exemplo, a Polícia Federal levou a cabo uma dessas iniciativas, com ações coordenadas no Distrito Federal e em 17 Estados. O objetivo era recuperar aos cofres públicos R$ 1 bilhão em impostos desviados.
    Tecnologia pode ajudar quando proporciona recursos necessários ao rastreamento de produtos desde a origem
    Essas operações são muito importantes, pois fazem parte do esforço de fiscalização. Mas a prevenção também é fundamental para evitar que haja sonegação de impostos.
    Nesse caso, a tecnologia pode ajudar. Principalmente quando proporciona os recursos necessários para o rastreamento de produtos, desde sua produção até a venda ao consumidor. Mecanismos para rastrear e controlar produtos têm sido desenvolvidos em iniciativas de empresas e instituições da sociedade civil que contam com a colaboração da União e de unidades da Federação.
    Dois mecanismos têm tido bons resultados: o Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) e o Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). São dois setores da economia muito bem organizados, mas que frequentemente sofrem concorrência desleal por estarem na mira de alguns produtores ansiosos por obter vantagens competitivas pela via da sonegação de impostos.
    Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que mais de 60% das vendas de destilados ocorrem na informalidade. Para mudar essa realidade, em 2008 a União adotou o Sicobe, ferramenta que permite rastrear a bebida produzida no país. O Sicobe envia à Receita Federal, em tempo real e diretamente das fábricas, informações sobre fabricante, marca, data de fabricação do produto, volume, embalagem, etc.
    Os resultados são expressivos: um ano após sua implantação, a arrecadação de impostos federais, como IPI, PIS e Cofins, aumentou em 20% no setor de bebidas. O sucesso está levando os Estados a repetir a experiência, para combater a sonegação de tributos como o ICMS.
    O desembolso de R$ 0,03 por unidade, a fim de ressarcir a Casa da Moeda pelos procedimentos de manutenção do sistema, provocou reação de alguns pequenos e médios fabricantes. Mas o tempo deve mostrar que vale mais a pena investir na prevenção para enfrentar a concorrência desleal.
    O mesmo se dá na indústria de cigarros. Segundo dados da indústria, o comércio ilegal de cigarros (contrabando, falsificação e sonegação de impostos) representa mais de 28% do mercado brasileiro. Estimativas indicam que a perda de arrecadação no setor é superior a R$ 2 bilhões por ano.
    O Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios) é o mecanismo usado pela União para identificar o percurso do produto comercializado, a fim de interromper a cadeia de sonegação. Adotado em 2007, o Scorpios também permite controlar em tempo real o processo de produção e selagem dos cigarros. Fabricados pela Casa da Moeda, os selos contêm informações sobre fabricante, marca, data de fabricação e classe fiscal.
    Os Estados já podem contar também com o chamado Business Intelligence - Nota Fiscal Eletrônica (BI-NF-e), que agrega inteligência à análise dos dados gerados pelas notas fiscais eletrônicas, e já em fase de implantação em 16 Estados. O mesmo permite às Secretarias da Fazenda extrair informações para uma melhor fiscalização dos segmentos obrigados à emissão da NF-e, principalmente no controle das operações inter-estaduais.
    Além disso, contribui também para aumentar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Um recurso para os Estados, que possibilita ampliar a arrecadação sem aumentar a carga tributária.
    Na indústria de medicamentos, outro setor bastante afetado pela sonegação e fraudes, os processos de controle são fundamentais para garantir não somente a igualdade concorrencial, mas, principalmente, para evitar riscos à saúde pública, dada a própria natureza do objeto. Em comunicado divulgado em dezembro de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que já deliberou sobre as diretrizes que nortearão a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, conforme determinado pela Lei 11.903/09.
    O caminho para o pagamento de tributos deve ser simplificado no Brasil e o destino dos tributos deve ser acompanhado pela sociedade. Independentemente disso, as medidas para prevenir e fiscalizar a arrecadação precisam estar na lista de prioridades de qualquer administrador público.
    Com a implementação dos instrumentos citados, todos saem ganhando. O governo, em todas as suas esferas, dispõe de mais recursos para aplicar em melhorias sociais; a iniciativa privada, que passa a ter condições mais equânimes de mercado, e a sociedade em geral, que pode consumir produtos de qualidade testada e aprovada, da sua fabricação até a chegada ao ponto de venda.

Lei acaba com a diferença entre trabalho na empresa e remoto - http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/12/29/lei-acaba-com-a-diferenca-entre-trabalho-na-empresa-e-remoto/

    Lei 12.551, de 15 de dezembro, altera a CLT para incluir o teletrabalho e garantir direitos aos profissionais fazem trabalho remoto.
    A Lei 12.551, sancionada no meio de dezembro, alterou o artigo sexto da CLT para equiparar os efeitos jurídicos do trabalho exercido por meios telemáticos e informatizados ao exercido por meios pessoais e diretos. Significa que, no Brasil, deixa de haver distinção entre trabalho na empresa, em casa ou a distância. A lei é uma tentativa de acompanhar o avanço da tecnologia e o aumento da preocupação com qualidade de vida. Agora, oficialmente, não importa mais o local de trabalho, mas se o trabalhador executa a tarefa determinada pela empresa.
    O funcionário com carteira assinada que trabalha longe do escritório passa a ter os mesmos direitos dos outros, como hora extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho. O controle das horas e a supervisão do trabalho podem ser feitos por meios eletrônicos.
    Desde o dia 15 de dezembro, data de publicação da Lei 12.551, o artigo sexto da CLT passa a ter a seguinte redação:
            “Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
            Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

Causas sagradas - http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/80478-causas-sagradas - Olavo de Carvalho
 
    É um impulso natural do ser humano evadir-se da estreiteza da rotina pessoal e familiar para aventurar-se no universo mais amplo da História, onde sente que sua vida se transcende e adquire um "sentido" superior.
    A maneira mais banal e tosca de fazer isso, acessível até aos medíocres, incapazes e pilantras,é a militância num partido ou numa "causa", isto é, em algum egoísmo grupal embelezado de palavras pomposas como "liberdade", "igualdade", "justiça", "patriotismo", "moralidade"ou "direitos humanos".
    Essas palavras podem representar algum valor substantivo, mas não quando o indivíduo adquire delas todo o valor que possa ter, em vez de preenchê-las com sua própria substância pessoal.
    A mais criminosa ilusão da modernidade foi persuadir os homens de que podem enobrecer-se mediante a identificação com uma "causa", quando na verdade todas as causas, enquanto nomes de valores abstratos, só adquirem valor concreto pela nobreza dos homens que a representam.
    O fundo da degradação se atinge quando algumas "causas" são tão valorizadas que parecem infundir virtudes, automaticamente, em qualquer vagabundo, farsante ou bandido que consinta em representá-las.
    A palavra mesma "virtude" provém do latim vir, viri, que significa "varão", designando que é qualidade própria do ser humano individual e não de ideias gerais abstratas, por mais lindos e atraentes que soem os seus nomes.
    Não há maior evidência disso do que o próprio cristianismo, o qual, antes de ser um "movimento", uma "causa", uma instituição ou mesmo uma doutrina, foi uma pessoa de carne e osso, a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, da qual, e unicamente da qual, tudo o que veio depois na história da Igreja adquire qualquer validação a que possa aspirar.
    Quando tomada como medida máxima ou única de aferição do bem e do mal, a "causa" adquire o prestígio das coisas sagradas e se torna objeto de alienação idolátrica.
    Ora, em maior ou menor medida isso acontece com todas, absolutamente todas as causas políticas, sociais e econômicas do mundo moderno, sem exceção. O comunismo, o fascismo, o feminismo, a negritude, o movimento gay, às vezes o próprio liberalismo ou, em escala menor e local, o petismo, não admitem virtude maior que a de aderir à sua causa, nem pecado mais hediondo que o de combatê-la.
    Para os militantes, "bom" é quem está do seu lado, "mau" quem está contra. É um julgamento de última instância, contra o qual não se pode alegar, nem como atenuante, qualquer valor mais universal encarnado numa pessoa concreta.
    Embora todos esses movimentos sejam historicamente localizados, não fazendo sentido fora de um estrito limite cronológico, os julgamentos morais baseados neles vêm com uma pretensão de universalidade atemporal, abolindo até mesmo o senso da relatividade cultural: para as feministas enragées, a autoridade do macho é odiosa em qualquer época, mesmo naquelas em que a dureza das condições econômicas, os perigos naturais e a ameaça das guerras constantes tornavam impensável qualquer veleidade de igualitarismo sexual.
    Mais ainda: o esforço desenvolvido em público a favor da "causa" é um critério tão absoluto e definitivo de julgamento, que, uma vez atendido, dispensa o indivíduo de praticar na sua vida pessoal as próprias virtudes que o movimento diz representar.
    Alegar, por exemplo, que Karl Marx instaurou em casa a mais rígida discriminação de classe, excluindo da mesa da família o filho ilegítimo que tivera com a empregada, é considerado um "mero" argumentum ad hominem que nada prova contra o valor excelso da "causa" marxista.
    Do mesmo modo, o sr. Luiz Mott é louvado por seu combate em favor do casamento gay, embora se gabe de ter ido para a cama com mais de quinhentos homens, isto é, de não ter o mínimo respeito pela instituição do casamento, seja hetero, seja homo. Mutatis mutandis, as mais óbvias virtudes pessoais do adversário tornam-se irrelevantes ou desprezíveis em comparação com o fato de que ele está "do lado errado".
    Moralmente falando, Francisco Franco, Charles de Gaule ou Humberto Castelo Branco, homens de uma idoneidade pessoal exemplar, foram infinitamente superiores a Fidel Castro ou Che Guevara, assassinos em série de seus próprios amigos, isto para não falar de Mao Dzedong, estuprador compulsivo. Mas qual comunista admitiria enxergar nesse detalhe um sinal, mesmo longínquo, de que a nobreza da causa que defende talvez não seja tão absoluta quanto lhe parece? Mesmo as virtudes dos mártires e dos santos nada significam, em comparação com um alto cargo no Partido.
    Quando digo que esse fenômeno traduz a sacralização do contingente e do provisório, não estou fazendo figura de linguagem. Mircea Eliade, e na esteira dele praticamente todos os historiadores da religião, definem o "sagrado" como tudo aquilo a que se atribui um valor último, uma autoridade julgadora soberana e insuperável, imune, por sua vez, a todo julgamento.
    Na medida em que tomam a adesão ou rejeição à sua causa como critério derradeiro e irrecorrível de julgamento das condutas humanas, os movimentos a que me referi acima se tornam caricaturas grotescas da religião e da moralidade, e por sua simples existência já produzem a degradação moral da espécie humana ao nível da simples criminalidade politicamente oportuna.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Clint Eastwood - "O trabalho me mantém jovem" - http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/186410_O+TRABALHO+ME+MANTEM+JOVEM+

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    O ator e diretor americano diz que o exercício físico o faz entender melhor as coisas e planeja filmar "Nasce uma Estrela" com Beyoncé
    Aos 81 anos, o ator e cineasta Clint Eastwood não dá sinais de cansaço. Apesar da pele envelhecida e da voz mansa, ele conserva o charme e a determinação dos caubóis que interpretou no passado. E tem uma receita: levanta pesos todos os dias de manhã, antes de encarar um dia de filmagem. Mas é o trabalho, mais do que tudo, que para ele o mantém com espírito jovial e ainda em atividade. Na semana passada, aceitou ser capa da revista do jornal francês “Le Monde”, sob a condição de não ter suas rugas apagadas pelo Photoshop. “Esperava ter me aposentado 30 anos atrás. Como não aconteceu, será preciso mais que uma dor nas costas para me fazer parar’’, brincou Eastwood, em entrevista à ISTOÉ em Los Angeles. Ele está lançando “J. Edgar”, protagonizado por Leonardo DiCaprio, com estreia agendada para a sexta-feira 27 nas telas brasileiras. A cinebiografia reconstrói a trajetória profissional e pes­soal de J. Edgar Hoover, chefe do FBI (Federal Bureau of Investigation) por 48 anos. Eastwood quis contar a história dessa lendária figura pública dos EUA porque, além de fascinante, a sua vida permite traçar paralelos com personalidades atuais. “O fato de ninguém con­seguir tirá-lo do cargo me lembra alguns figurões de hoje, pessoas que se recusam a perder o poder, seja o pre­sidente de um estúdio de Hol­lywood, seja um magnata das comunicações”, diz o cineasta na entrevista a seguir.
   
    Istoé -O sr. está lançando “J. Edgar”, mais um filme em que apenas dirige. Não sente falta de atuar?
    Clint Eastwood - Não. Mas não descarto essa possibilidade. Confesso que no set de “Gran Torino’’, que dirigi e do qual fui o protagonista, muitas vezes eu me perguntava: por que estou atuando? Para que fazer os dois trabalhos?

    Istoé - A que conclusão chegou?
     Clint Eastwood - Como eu estava lidando com um elenco de atores não profissionais, funcionava um pouco como professor de interpretação, independentemente de ser o diretor. Mas é verdade que, dependendo do meu humor, eu me pergunto: por que você ainda se importa com tudo isso?
        
    Istoé - Fazer filmes não é mais uma prioridade?
    Clint Eastwood -Tenho com o cinema a mesma relação que tenho com o golfe. Adoro jogar golfe, mas não quero ter a obrigação de praticá-lo todos os dias. Claro que aprecio o fato de eu ainda ter o que fazer, o trabalho me mantém jovem. Pelo menos é assim que entendo. Ainda não estou preparado para me aposentar. O que poderia fazer? Certamente, ficaria bebendo cerveja pensando no que passou e nas coisas que eu poderia ter feito diferente.

    Istoé - É verdade que o sr. gosta de se exercitar antes das filmagens, montando uma academia de ginástica no set?
    Clint Eastwood - Não chega a ser uma academia. Gosto de levantar peso quando chego ao set, bem cedinho. É para melhorar a minha circulação.

    Istoé - Isso faz parte do seu ritual matinal?
     Clint Eastwood - Sim. Procuro me cuidar. Nos estúdios da Warner há uma ótima academia e, às vezes, eu passo por lá. Acho ótimo me exercitar pelo efeito que isso me proporciona, tanto físico quanto mental. Muitas vezes, o exercício ajuda a tirar a minha mente do que estou fazendo. Assim, quando eu volto ao assunto, tenho um olhar revigorado.

    Istoé - O sr. acha que J. Edgar Hoover aprovaria o seu novo filme?
     Clint Eastwood - Não sei. Talvez ele o odiasse. Hoover não foi um cara necessariamente mau. Prefiro pensar que ele foi um homem bom que ultrapassou os limites. A maioria das pessoas que comete excessos não gosta de admiti-los.

    Istoé - Hoover gostava de se vangloriar na vida real. A cinebiografia não faz o mesmo com o personagem?
    Clint Eastwood - Se eu não tivesse preenchido lacunas na sua vida, não teríamos filme algum. São poucos os livros publicados sobre ele e muitos apenas fazem especulações. Mesmo quando Hoover estava vivo, ninguém sabia muito sobre o homem, a não ser o que saía nos jornais.

    Istoé - Como ele era tratado pela mídia na época?
     Clint Eastwood - Como um dos policiais mais admirados e temidos do país. Eu mesmo cresci tendo Hoover como um herói. Só muito mais tarde descobri que a história não era bem assim.

    Istoé - O que mais o fascina na personalidade de Hoover?
    Clint Eastwood -A sua obsessão pelo poder. Ele comprova a teoria de que as pessoas sempre fazem coisas estranhas quando estão no topo do mundo. A verdade é que ninguém deveria ficar no mesmo cargo por tanto tempo. No seu caso, foram 48 anos, é tempo demais. Muitas vezes, vemos os governantes perder a noção do que fazem em apenas alguns anos de administração.

    Istoé -Por que essa história é relevante nos dias de hoje?
    Clint Eastwood - Podem ser feitas muitas analogias entre a trajetória dele e a sociedade atual. A paranoia que o levou à caça aos comunistas não é muito diferente do sentimento pós-11 de setembro, que mantém o mundo em constante tensão diante dos terroristas. O fato de ninguém conseguir tirá-lo do cargo também me lembra alguns figurões de hoje, pessoas que se recusam a perder o poder, seja o presidente de um estúdio de Hol­lywood, seja um magnata das comunicações. Essas pessoas esquecem que, ficando tempo demais num cargo, perdem a sua utilidade.

    Istoé - Que excessos de Hoover mais o incomodam?
    Clint Eastwood - Ele foi maldoso com muitos, inclusive com o senador Robert Kennedy, que detestava. Quando o presidente John Kennedy foi assassinado, Hoover deu a notícia de uma forma cruel. A maneira como ele usava a informação para exercer a autoridade era terrível. Foi Hoover quem indiretamente ajudou Lyndon Johnson a se tornar o vice-presidente de JFK. Johnson era seu amigo e ele impôs o seu nome ao ameaçar expor a conduta sexual de JFK. O FBI tinha um arquivo meticuloso sobre esse tópico.

    Istoé - Ironicamente, o filme trata com bastante sutileza a suposta homossexualidade do ex-diretor do FBI.
     Clint Eastwood - O roteiro procurou incorporar todas as especulações sobre o personagem, inclusive a hipótese de que ele gostava de se vestir de mulher. Não seria justo, contudo, apresentar isso co­mo verdade. No filme ele só põe o vestido da mãe quando ela morre. E o que isso quer dizer? Que ele era gay ou que queria apenas se sentir perto da mãe? Tratamos da mesma maneira o seu suposto envolvimento com o seu assistente Clyde Tolson. Quem poderia saber se eles realmente foram amantes?
    
    Istoé - Ele gostava de circular por Holly­wood. O sr. o encontrou alguma vez?
     Clint Eastwood - Não. O mais perto que cheguei foi conhecer algumas pessoas que trabalharam com ele no FBI. Eu me lembro bem de vê-lo posando com estrelas de cinema. Recordo da foto em que aparece beijando Shirley Temple nos jornais, nos anos 1930. Como eu era garoto, vê-lo ensinando a menina a montar num cavalo mecânico me marcou. Na medida do possível, fiz questão de incluir situações que fizeram parte da minha infância. As fotos do bebê Lindbergh que mostro no filme são reais (a trama aborda o sequestro do filho do aviador Charles Lindbergh, um caso que Hoover ajudou a solucionar).

    Istoé - Leonardo DiCaprio correspondeu às suas expectativas para o papel?
     Clint Eastwood - Completamente. Leo é mesmo um dos atores mais aplicados de sua geração e não tem medo de trabalhar duro. Como Morgan Freeman, Gene Hackman ou Hillary Swank, outros que adorei dirigir, ele chega ao set preparado para tudo. E é assim que eu gosto.

    Istoé - Não pensou em usar um ator mais velho para a fase final de Hoover e, assim, evitar o uso de uma maquiagem pesada?
    Clint Eastwood - Eu queria Leo dos 20 aos 70 anos. Entendo que a plateia observe a maquiagem por alguns segundos, tentando imaginar se será assim mesmo que ele ficará na velhice. Espero, no entanto, que o público supere isso rapidamente e siga o personagem, sem pensar mais no assunto.

    Istoé - Por que o sr. não gosta de filmar uma cena muitas vezes?
     Clint Eastwood - Muitos atores acham que podem fazer melhor a partir da segunda tomada, mas nem sempre é verdade. O próprio Leo me pediu para fazer de novo algumas cenas. Às vezes, ele estava certo, apresentando uma melhora na nova tomada. Outras vezes, não. O problema é que muitas vezes o ator quer buscar a perfeição.

    Istoé - E isso não é bom?
     Clint Eastwood - Claro. Mas não é preciso. Conheço atores que são bons até quando erram (risos).

    Istoé - Lembra de algum caso específico?
     Clint Eastwood - Quando dirigi Meryl Streep em “As Pontes de Madison’’, eu lhe mostrei uma versão inacabada do filme e ela reclamou. Disse: “Você guardou todos os meus erros! Eu respondi: “Claro! Eles são tão bons” (risos).

    Istoé - Com a experiência, não acha que tem muito mais a dizer?
     Clint Eastwood - É verdade. Eu nunca me conformei com o fato de Billy Wilder, que viveu até os 90 anos, ter se aposentado aos 60. Eu me perguntava por que o cara que fez “Quanto Mais Quente Melhor’’ e “Crepúsculo dos Deuses’’ parou de filmar. O mesmo eu sentia com relação a Frank Capra, que costumava visitar. Até hoje não entendo o que aconteceu. Não sei se eles é que deixaram o cinema ou se foi o cinema que os deixou.

    Istoé - O sr. se vê como o cineasta português Manoel de Oliveira, na ativa aos 103 anos?
     Clint Eastwood - É cedo para dizer. Conheci Manoel no Festival de Cannes, anos atrás. quase perguntei: qual o uísque que o sr. toma? Manoel ainda tem muita vitalidade, como quem está determinado a chegar aos 110. Às vezes, até fico desconfiado. Ou ele é mesmo incrível ou andou mentindo. Talvez Manoel esteja com 60 anos e diga ter passado dos 100 só para ouvir as pessoas dizer como ele ainda está bem para a idade (risos).

    Istoé -Já sabe qual será o seu próximo filme?
     Clint Eastwood - Eu ia filmar “Nasce uma Estrela’’ com Beyoncé. Mas tive de adiar porque ela ficou grávida. Adiamos o projeto por um tempo. Talvez o façamos num futuro próximo.

Vaticano ocupa 0,44 quilômetro quadrado e possui cerca de 1.800 habitantes
    O Vaticano é o menor país do mundo, considerando-se como país um Estado independente, com território e governo próprios. Situa-se na cidade de Roma, na margem esquerda do Rio Tibre. Ocupa área de 0,44 km². As estatísticas de 1993 mostravam população residente de 1.800 pessoas, constituída por clérigos e funcionários.

Dois túneis gêmeos atravessam o Canal da Mancha formando a maior passagem submarina do mundo
    A maior e mais longa passagem submarina do mundo é a do Canal da Mancha. É constituído de dois túneis gêmeos, cada qual com 7,6 metros de diâmetro e 49,94 quilômetros de comprimento. Custou 16 bilhões de dólares (em torno de 21 bilhões de reais) e foi inaugurado em 6 de maio de 1994, pela rainha da Inglaterra, Elisabeth II, e o presidente da França, François Mitterrand.

Boletim do Joaozinho
    O pai do Joãozinho ficou apavorado quando este lhe mostrou o boletim.
    - Na minha época as notas baixas eram punidas com uma boa surra.
    - Legal pai ! Que tal pegarmos o professor na saída amanhã?

A professora
    Na escola, a professora explica: Se eu digo 'fui bonita' é passado.
    Se digo 'sou bonita' o que é Joãozinho?
    - É mentira...