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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tributos comem os faturamento das PMEs --> Empresários indicam tributos que deveriam cair --> Carga tributária atinge baixa renda e pequenas empresas --> VIRAM NO QUE DEU?

  




" O dobro do que falo, penso. Metade do que penso não ouso falar. " 

Nunca abra a porta para o menor dos males, pois muitos outros maiores escondem-se lá fora. " 
Baltasar Gracián

Tributos comem os faturamento das PMEs
- http://www.dgabc.com.br/News/5895030/tributos-comem-os-faturamento-das-pmes.aspx

 
    Não são apenas os consumidores que sofrem com a  carga tributária. As pequenas empresas do Grande ABC estão perdendo oportunidades por causa dessas onerações. Impostos, taxas e contribuições levam, em média, 21% do faturamento. E o resultado é redução na capacidade de investimento.
    Ampliar a produção, expandir a área produtiva, estoques, aumentar a frota de veículos, o número de máquinas e equipamentos ou funcionários, muitas vezes, estão fora de cogitação.
    Essas companhias, com faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões, perdem as forças para crescer, desestimuladas pelos tributos. E contam, geralmente, apenas com suas vendas, porque a contratação de crédito é mais restrita ao segmento.
    O proprietário da filial brasileira da Comat Releco, Jéferson Duarte, atua em São Caetano há quase dois anos. Pequeno empresário do segmento de automação industrial, ele afirmou que paga quase metade da receita em tributos. "São impostos sobre compra, venda e empregados. Segundo meu contador, são cerca de 33,5% do faturamento", contou Duarte.
    O reflexo da carga tributária, no ano passado, foi doloroso. "Nós, pequenos, temos que faturar muito para conseguir pagar os tributos. Como trabalho com produtos importados, e dificilmente consigo aprovação de crédito, utilizo capital de giro. E por falta de estoque, pois não tinha recursos para aumentá-lo, perdi R$ 856 mil em vendas no ano passado", contou Duarte.
    Levantamento da BDO RCS aponta que, de 150 pequenas e médias empresas no País, 69,8% gastam 21% do faturamento com tributos. Exemplo do problema, estudo da Fundação Getulio Vargas aponta que 42% do setor industrial considera que os tributos são empecilho para os investimentos.
PERDAS - O sócio-proprietário e diretor de auditoria da BDO RCS, José Santiago da Luz, explicou que o prejuízo para o setor empresarial não se deve apenas ao fato de o CF51Leão/CF abocanhar parte do faturamento.
    "Muitas vezes o empresário não consegue repassar o custo integral dos impostos em seus produtos. Portanto ele acaba vendendo mais barato, e acaba entrando na conta da despesa. Ele fatura menos", explicou Luz.
    Ele pede mais atenção da administração pública para as companhias de pequeno porte. "O governo deveria pensar na pequena e média empresa. Porque é ali que está a maioria dos empregos do País."
    Ele completou que se não há geração de empregos diretos, essas companhias contribuem para as ocupações indiretas. "Por exemplo uma confecção, que conta com serviços terceirizados de confecções menores", destacou.
CONHECIMENTO - A especialista em tributos da empresa da Baker Tilly Brasil, Elisabeth Bronzeri, destacou a importância do conhecimento constantemente atualizado sobre a legislação tributária.
    "Entender as alterações fiscais possibilita mudanças de estratégia, visando economia tributária e minimizando os riscos de autuação fiscal, além de melhorar o planejamento na compra e venda de mercadorias", afirmou.

Empresários indicam tributos que deveriam cair
- http://www.correiodoestado.com.br/noticias/empresarios-indicam-tributos-que-deveriam-cair_115465/

 
    Uma recente pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Administração (CRA-SP) com seus filiados apontou quais os tributos que os administradores gostariam de ver reduzidos ou fora de suas folhas de pagamento.
    A enquete contou com a participação de 1.305 administradores, sendo que a maioria (63,9%) afirmou que o INSS patronal (contribuição previdenciária devida pelas empresas), hoje estipulado em 20%, deveria ser removido ou ao menos reduzido da folha de pagamento.
    Entre os mais votados, estão também o imposto destinado ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), hoje de 0,2%, que recebeu 19,2% das respostas, e o salário-educação, cuja contribuição tem alíquota de 2,5%, com 8,7% das menções.
Serviço social: menos impostos
    A pesquisa mostrou ainda que os empresários não estão satisfeitos com a taxa de 1,5% destinada ao Sesi (Serviço Social da Indústria) e ao Sesc (Serviço Social do Comércio). Ambas receberam 3,4% das indicações.
    A sugestão de retirada da alíquota reservada ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), no entanto, só foi mencionada por 3% dos administradores, sendo apenas 1,8% os interessados no fim da contribuição para o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) ou Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
Mais trabalho
    De acordo com o CRA-SP, o excesso de tributos onera a folha de pagamento e dificulta a contratação de mão de obra, além de restringir a formalização do emprego. Para muitos, as cobranças mencionadas durante a enquete não são percebidas pelo grupo como retorno à sociedade.

Carga tributária atinge baixa renda e pequenas empresas
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/007739032440564


    Enquanto o Brasil possui uma das menores cargas fiscais para profissionais de alta renda, segundo estudo da empresa de consultoria internacional UHY, as pessoas com baixa renda e as micro e pequenas empresas que não podem fazer parte do Simples Nacional estão a sofrer com a alta carga tributária imposta a elas. Empresas fecham a portas ou pedem falência judicialmente porque não conseguem cumprir o recolhimento de tributos. E especialistas alertam para necessidade de aprovação de alteração da lei do Simples, já que a previsão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) é de que a carga tributária termine próximo aos 38% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, superior aos 35% registrados em 2010.
    A pesquisa da consultoria internacional UHY aponta que entre os 19 países da amostra, o Brasil tem a 15ª menor carga fiscal, de acordo com a arrecadação de impostos e seguro social sobre o salário de quem possui alta renda (recebem US$ 200 mil anuais). Dentre os países do G-8, somente a Rússia arrecada menos encargos que o País nessa categoria.
    Paralelo a isso, o Brasil tem a 9ª maior carga fiscal para assalariados de baixa renda (que ganham US$ 25 mil ao ano), dentre os 19 países da amostra.
    Nesse mesmo contexto, o impacto da carga tributária nas micro e pequenas também é maior do que nas grandes companhias. "As empresas que estão no Lucro Presumido - onde entram aquelas micros e pequenas empresas que não podem, por lei, optar pelo Simples - recolhem os impostos somente sobre o faturamento, de modo a não poder retirar do cálculo as despesas, como são autorizadas as companhias - normalmente as grandes -, que tributam somente se tiver lucro (regime Lucro Real). O resultado disso é que aquelas que estão no Lucro Presumido veem seu patrimônio ser tomado pelas contribuições que são obrigados a fazer", explica o advogado do Emerenciano, Baggio e Associados, Felippe Breda. "Com isso, há empresas que não tem condições de investir ou tem que fechar as portas", acrescenta o especialista.
    Maria de Fátima Caldas Guimarães, sócia do escritório Guimarães & Caldas Advogados Associados, comenta que tem um cliente que passa por essa situação. "Advogamos para um restaurante que por não conseguir quitar todos os impostos devidos teve que fechar as portas. Tentamos que a Justiça autorize o parcelamento das dívidas com o fisco, que neste caso, pelo menos é possível, pois não está no Simples", comenta ela.
    O gerente de políticas públicas do Sebrae, Bruno Quick, ressalta que a empresas têm que avaliar se vale a pena entrar em determine regime de tributação. "O nosso pleito é que todas a micro e pequenas empresas possam escolher qual regime é melhor para sua contabilidade. E neste caso, esperamos que seja votado no Senado nesta semana o projeto de lei (467 de 2008) que prevê inclusão de 13 atividades no Simples", diz. A autora do projeto é Ideli Salvatti, atualmente ministra de Relações Institucionais.
    Segundo Maria de Fátima, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é o que pode ser destacado como um imposto prejudicial por ter uma alíquota muito alta - a depender da atividade e do regime de tributação (presumido ou real), seguido pela contribuição ao Programa de Integração Social (PIS); pela Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). "Mas é importante ressaltar que todos os tributos e contribuições pesam muito às micro e pequenas empresas", diz.
    O gerente do Sebrae destaca ainda que a depender da atividade, há impostos que pesam mais, como é o caso dos tributos sobre a folha de pagamento para as corretoras, por exemplo; e do IPI para pequenos produtores de vinhos e cervejarias no País.
Mudanças
    A solução para melhorar as condições de todas as micro e pequenas empresas no País está no projeto de lei complementar (PL) número 591 de 2010 que ainda tramita no Congresso. O projeto prevê elevar de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões ao ano o limite de receita bruta para uma empresa se enquadrar no Simples Nacional, o que ampliaria o número de companhias que podem participar do regime simplificado de tributação. Além disso, está sendo discutida a possibilidade de parcelamento de débitos fiscais, já que pela lei atual, as optantes pelo Simples estão impossibilitadas de recorrer a esse recurso. Sebrae espera que mais de 4 milhões de empresas sejam beneficiadas com a entrada em vigor da alteração da lei do Simples.
    Ainda hoje o presidente do Conselho da Pequena Empresa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), Paulo Feldmann, deve entregar proposta para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas.

VIRAM NO QUE DEU?
- Percival Puggina

 
    Era de se imaginar que maconheiros, traficantes, falsos progressistas, defensores do relativismo moral, partidários da tolerância com o intolerável, turma do politicamente correto, bem como seus assemelhados na esfera política onde todos gravitam, se encantassem com as mais recentes decisões do Supremo. Afinal, o Brasil está ficando como eles querem e o STF levando os descontentes a entender quem é que manda no pedaço.
    Viva! A decisão sobre a reserva Raposa Serra do Sol foi  um sucesso cívico: conseguiu lançar indígenas e colonos na miséria. Viva! No Brasil já se pode jogar embriões humanos no vaso e puxar a descarga. Viva! Battisti só não terá cidadania brasileira se não quiser, que qualificações não lhe faltam. Viva! Quando a Constituição Federal fala em homem e mulher enuncia apenas um estereótipo, um clichê em desuso, para representar qualquer tipo de encaixe. Viva! A marcha pela maconha é uma festa da cidadania patropi. E deve virar feriado nacional.
            Li e reli as atribuições constitucionais do STF. Em nenhum lugar lhe foi outorgada a função de precursoria, de vanguarda social, incumbido de levar a nação, pelo nariz e a contragosto, para onde apontam os narizes e os gostos de seus membros. Já não falo em substituir-se ao Congresso Nacional que esse está nem aí para o que acontece, contanto que não faltem cargos e emendas necessárias à preservação dos mandatos. Raríssimas vozes se ouvem, ali, apontando os devidos limites às vontades da Corte.
            Mas o que está acontecendo eram favas contadas. A partir de Fernando Henrique Cardoso, por 16 anos consecutivos, as indicações para o STF são buscadas no mesmo nicho. Embora a esquerda goste de dizer que FHC era neoliberal, o fato é que ele e Lula pertencem à mesma extração esquerdista, com diferenças apenas no nível intelectual. FHC é um Lula de salão nobre, com doutorado, ao passo que Lula é um FHC de piquete grevista e curso primário. Lula defende a cachaça e FHC, no melhor estilo da esquerda dos anos 60, de Woodstock, da contracultura, oitentão modernoso que é, defende a maconha. Aparta-os a política, não as ideias. Os indicados por ambos formam 80% do Supremo e não faz muita diferença o fato de que Lula tenha escolhido boa parte dos seus no partido e no partidão. As cabeças são parecidas. As disputas que por vezes se esboçam entre eles são, essencialmente, de beleza. Temas para espelho mágico. De nada vale, então, aguardar o futuro porque o futuro não nos reserva algo melhor. Os ministros mais antigos e mais próximos da compulsória são os dois Mello - o  Celso e o Marco Aurélio. Estão piorando com a idade e com a vaidade. Gravitam no mesmo círculo filosófico dos demais. E só saem, respectivamente, em 2015 e 2018.
            Viram no que deu, este país ficar votando compulsivamente na esquerda? A mesma sociedade, majoritariamente conservadora, cristã, consciente da importância dos valores tradicionais, ao votar na esquerda por motivos menores, é obrigada a assistir suas posições maiores - religiosas, filosóficas e morais - serem desrespeitadas e ridicularizadas nos votos e nas decisões dos ministros do Supremo.

  Relaxe/Curiosidades

Após apitar e parar um motorista que acabou de passar no sinal vermelho, o guarda de trânsito pergunta:
– O senhor não viu o sinal fechado não?
O motorista responde:
– O sinal eu vi, seu guarda... O que eu não vi foi o senhor!

O sujeito entra numa loja e dá de cara com um enorme cartaz: "Cuidado com o Cão", ressabiado, faz as suas compras sempre atento para alguma eventual surpresa, quando na saída depara-se com um cãozinho que cabia na palma da mão.
Então, ele vira-se para o caixa e pergunta:
— Este é o cachorro com o qual eu tenho que tomar cuidado?
— Exatamente — responde o caixa.
— Ele não me parece nem um pouco perigoso!
— E realmente não é!
— Então, por que você colocou o cartaz?
— Porque antes todo mundo pisava nele!

Qual o queijo mais fedido do mundo?
Para a sorte — ou azar — dos amantes de queijos, três estão empatados na categoria "fedor": o belga Limburgo e os franceses Munster e Port Salut. O segredo do cheirinho todo especial desses queijos está na casca. "Ele são lavados com uma solução bacteriana, que age como uma espécie de cera biológica, protegendo a casca de ressecamento e rachaduras", explica André Guedes, mestre-queijeiro da Queijaria Suíça de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, "Durante o processo de fermentação, as bactérias liberam amônia, dando aos queijos um odor extremamente forte". O Port Salut e o Munster podem ser encontrados no Brasil, mas o Limburgo deixou de ser fabricado por aqui por problemas de "rejeição" no mercado. Por que será?

Por que as pessoas colocam arroz dentro do saleiro?
O sal dentro de um saleiro ganha umidade e endurece, dificultando sua utilização. O arroz é colocado no frasco justamente para absorver esta umidade e evitar que o sal fique empedrado.


domingo, 26 de junho de 2011

NF-e - AMBIENTE NACIONAL --> A sua empresa é um escritório contábil ou uma empresa de contabilidade? --> Má utilização da internet pode gerar demissão por justa causa --> ONU põe Brasil em 3º lugar na rota da coca



Mandar não gosta de par

Somos lo que hacemos, sobretodo lo que hacemos para cambiar lo que somos

NF-e - AMBIENTE NACIONAL  - http://www.sigaservices.com.br/sped.html

    A integração e a cooperação entre Administrações Tributárias têm sido temas muito debatidos em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil, possuem forte grau de descentralização fiscal.
    Atualmente, as Administrações Tributárias despendem grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre a emissão de notas fiscais dos contribuintes.
    Os volumes de transações efetuadas e os montantes de recursos movimentados crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentam os custos inerentes à necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão tributária.
    Assim, o projeto justifica-se pela necessidade de investimento público voltado para integração do processo de controle fiscal, possibilitando:
    - Melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
    - Redução de custos e entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações tributárias e o pagamento de impostos e contribuições;
    - Fortalecimento do controle e da fiscalização.
O projeto possibilitará os seguintes benefícios e vantagens às partes envolvidas:
    - Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal;
    - Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
    - Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito;
    - Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;
    - Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Receita Federal e demais Secretarias de Fazendas Estaduais;
    - Fortalecimento da integração entre os fiscos, facilitando a fiscalização realizada pelas Administrações Tributárias devido ao compartilhamento das informações das NF-e;
    - Rapidez no acesso às informações;
    - Eliminação do papel;
    - Aumento da produtividade da auditoria pela eliminação dos passos para coleta dos arquivos.
    - Possibilidade do cruzamento eletrônico de informações.

A sua empresa é um escritório contábil ou uma empresa de contabilidade? - http://tonnyribbtop.blogspot.com/2011/06/sua-empresa-e-um-escritorio-contabil-ou.html - Anderson Hernandes

    Nessa semana, examinando as fichas da DIPJ de 2011/2010 tive a plena certeza do que já sabia: Os pequenos escritórios contábeis não sobreviverão a todas as exigências impostas aos profissionais da Contabilidade atualmente.
    Lembro-me de quando preenchíamos a DIPJ com uma máquina de datilografia, onde todas as informações se resumiam em apenas duas folhas. Hoje uma DIPJ, dependendo da empresa, pode ter até 1900 linhas de informações a serem preenchidas para o fisco. Se não acredita, pode parar e contar, pois fiz questão de fazer isso.
    O que isso representa para a classe de contabilistas? No meu entendimento, significa que a maior parte dos pequenos escritórios contábeis não está preparada para preencher uma DIPJ com até 1900 linhas, e se tiver, não recebe de seus clientes o equivalente ao trabalho e a responsabilidade que isso representa.
    Pequenos escritórios contábeis são normalmente formados por poucos profissionais, muitas vezes com formação generalista nas diversas áreas que o mercado contábil/fiscal/trabalhista abrange. Hoje, para atender adequadamente as exigências impostas ao preenchimento de uma DIPJ de Lucro Real e Presumido, é necessário um avançado grau de especialização na área tributária.
    Mas, os problemas dos contabilistas não se restringem somente a isso. Há o que se falar sobre o SPED e o FCONT, que serão cruzados diretamente com as informações constantes na DIPJ, que por sua vez será cruzada com as informações da DCTF, DACON e DIRF, não só da empresa em questão, mas com das empresas que ela manteve relacionamento empresarial.
    E qual é o trabalho que a RFB tem para fazer tudo isso? Nenhum! Tudo é feito automaticamente por seus supercomputadores, com as informações que os contabilistas alimentaram nas muitas obrigações acessórias entregues dos seus clientes.
    Diante de tudo isso, você acredita que um pequeno escritório de Contabilidade irá sobreviver a todo esse cenário? Pessoalmente não acredito, mas penso que um pequeno escritório de contabilidade tem duas alternativas: Ou se transforma em uma empresa de contabilidade ou se posiciona no mercado para atender empresas do Simples Nacional, que apesar de não serem tão simples como o nome sugere, não é nem de perto tão complexo como empresas enquadradas no regime do Lucro Presumido e Real.
    A reflexão final que deixo é: A sua empresa é um escritório contábil ou uma empresa de Contabilidade?

Má utilização da internet pode gerar demissão por justa causa - CRC/SP - Luis Urtado

    O uso da internet para fins pessoais pode ser uma armadilha na trajetória profissional. Acessar e-mail particular, usar mídias sociais, utilizar programas de bate-papo para teclar com amigos ou entrar em sites de conteúdos impróprios são hábitos que podem comprometer a carreira e causar sérios danos ao profissional. Esse ato pode ser considerado lesivo e enquadrado como motivo para uma demissão por justa causa, afirma a advogada, especialista em legislação trabalhista, Andréia Tassiane Antonacci.
    A advogada observa que com a tendência de crescimento do mercado de trabalho, o uso indevido da internet tem sido um dos principais motivos de demissão. Com esse aumento, existe um fator preocupante, a desinformação. “Muitos profissionais, por desconhecer a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e os contratos coletivos de trabalho de suas respectivas categorias profissionais, podem cometer infrações inconscientes em sua conduta profissional”.
    “Grande parte das empresas possui regras que regulamentam o uso da internet. Contudo, alguns profissionais acabam negligenciando essas orientações”, afirma a advogada. Muitas corporações a fim de evitar transtornos estão adotando softwares que controlam e restringem o acesso de funcionários a alguns sites da internet.
    A justa causa, nestes casos, também poderá ser fundamentada na redução de produtividade, visto que o profissional, em vez de se dedicar as suas atividades profissionais, fica concentrado na execução de outras tarefas, negligenciando o seu ofício. “O funcionário que utiliza a internet do computador da empresa para questões pessoais está lesando o empregador, que paga seu salário para que produza para a empresa”. Nos casos de acesso a sites impróprios, como os pornográficos, a empresa poderá enquadrar o profissional por incontinência de conduta, ou seja, um desvio de comportamento ligado à sexualidade.
    A advogada afirma ainda que, de acordo com a CLT, desobedecer a uma norma genérica constitui ato típico de indisciplina. “Como essa infração é considerada leve, muitos empregadores não dão a demissão por justa causa num primeiro ato. Aplicam advertências oral e por escrito e, até mesmo, suspensão. Contudo, em caso de reincidência, essa modalidade de demissão pode ser perfeitamente aplicada”, orienta Antonacci.

ONU põe Brasil em 3º lugar na rota da coca - http://www.dcomercio.com.br/index.php/cidades/sub-menu-cidades/68114-onu-poe-brasil-em-3-lugar-na-rota-da-coca

    O Brasil foi em 2009, entre os países das Américas, a terceira principal rota de passagem da cocaína apreendida na Europa, com 1.500 quilos. Venezuela, com cerca de 6.500 quilos, e Equador, com aproximadamente 2.500 quilos, foram os principais canais da cocaína traficada para a Europa no período. A constatação faz parte do Relatório Mundial sobre Drogas 2011, divulgado ontem pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodoc). O número de casos de apreensões que envolveram o Brasil como país de trânsito de cocaína subiu de 25 em 2005 (somando 339 quilos) para 260 em 2009 (somando 1,5 tonelada).
    O Unodoc ressalta que nos últimos anos o volume de cocaína apreendida também têm aumentado significativamente no Brasil, indo de 8 toneladas em 2004 para 24 toneladas em 2009, das quais 1,6 tonelada foi apreendida em cinco interceptações de aeronaves
    Apreensões – Em 2009, a Colômbia liderou o ranking de apreensões de cocaína no mundo (35%, com 253,4 toneladas), seguida de Estados Unidos (15%, com 108,3 toneladas), Equador (9%, 65 toneladas), Panamá (7%, 52,6 toneladas), Venezuela (4%, 27,8 toneladas), Bolívia (4%, 26,9 toneladas), Espanha (3%, 25,4 toneladas) e Brasil (3%, 24 toneladas).
    O relatório destaca que em 2008 as apreensões de cocaína alcançaram níveis relativamente altos no Peru e na Bolívia, na comparação com anos anteriores. A partir daí, as apreensões na Bolívia mantiveram o nível elevado, com 27 toneladas em 2009 e 29 toneladas em 2010. As autoridades do país avaliaram que em 2009 mais de 95% do tráfico de cocaína em seu território ocorreu por terra. Além disso, de acordo com autoridades bolivianas, o tráfico transfronteiriço ocorreu da Bolívia para Argentina, Brasil e Chile e também do Peru para Bolívia.
    Rotas – Em contraste, segundo autoridades peruanas, organizações de tráfico internacional que operam no país preferiram rotas marítimas, sendo os portos de Callao, Chimbote e Paita os principais pontos de saída. Uma variedade de outros métodos de tráfico também é usada no Peru, incluindo rotas terrestres, rios, correios e aeroportos clandestinos.
    O relatório contém dados da Organização Mundial de Aduanas (OMA) mostrando que, no que diz respeito à cocaína embarcada rumo à Europa, houve grande quantidade proveniente do Equador e crescente participação do Brasil e do Suriname. No que diz respeito à cocaína com destino à África, a OMA observou que o Brasil foi o único sul-americano mencionado como país de saída para as apreensões aduaneiras feitas naquele continente em 2009
    Com relação à origem da cocaína apreendida na Europa, o Unodoc, com base em informações de 13 países europeus, listou Colômbia, com 8% no período de 2008/2010, Peru, com 7%, e Bolívia, com 5%
    Consumo - De acordo com o relatório do Unodoc, o uso de cocaína é considerado estável na América do Sul e Central. Argentina (2,6%), Chile (2,4%) e Uruguai (1,4%) são países que continuam com alto índice de consumo entre a população geral. O relatório do escritório ressalva que o Brasil tem uma taxa de usuários menor, de 0,7% da população entre 15 e 64 anos, mas por causa da grande população possui o maior número de usuários de cocaína na América do Sul: 900 mil.
    Conforme o Unodoc, os três países do Cone Sul, Brasil (33%), Argentina (25%), e Chile (10%), juntos, somam dois terços de todos os usuários de cocaína da região abrangendo América do Sul, América Central e Caribe. O Escritório das Nações Unidas cita uma pesquisa nacional em 2009, entre estudantes universitários no Brasil, mostrando que 3% dos alunos de 18 a 35 anos admitiram terem usado cocaína.

Relaxe/Curiosidades

Dois mentirosos conversam na praça:
— Você consegue enxergar aquele mosquito lá na torre da igreja?
— Qual? — pergunta o outro. — O que está sem uma perninha ou o outro?

Duas cobras conversam:
— Soube da última?
— Que última?
— A Najilda...
— O que tem?
— Morreu!
— Sério? De quê? Levou uma paulada?
— Não... Pior!
— Tomou uma machadada? Um tiro?
— Pior! Muito pior!
— O que então, cobra de Deus?
— A coitadinha morreu com o próprio veneno... Mordeu a língua!

Existe algum idioma em que a escrita seja feita de cima para baixo?
Tanto a escrita chinesa quanto a japonesa são feitas de cima para baixo e da direita para esquerda. As duas são bastante complexas, em especial a da língua japonesa. Ela possui três alfabetos: o hiragama, o katakana e o kanji.

Qual era a diferença entre piratas e corsários?
Os piratas atacavam por conta própria, ao contrário dos corsários, que atuavam em nome de um rei. Atacavam navios de países inimigos, usando a bandeira de seu país, e dividiam o saque com o rei, que ficava com a maior parte. Essa não era a regra geral, já que a maioria dos piratas era independente.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SPED - FISCAL -->Internet de velocidade ainda engatinha no Brasil --> Quais as vantagens de se tornar um Empreendedor Individual? --> Herança maldita é a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação


Manda e descuida e farás coisa nenhuma 

Manda quem pode, obedece quem tem juízo

SPED - FISCAL  - http://www.sigaservices.com.br/sped.html

Via de regra, uma empresa não se utiliza da escrituração em papel em seus controles. Recorre aos arquivos eletrônicos que a representam para buscar as informações de que necessita. Os registros em papel derivam de exigências legais e sua geração, autenticação e armazenamento são tarefas meramente burocráticas, sem grande utilidade no dia-a-dia das empresas.
Atualmente, as informações requeridas pelo fisco são fornecidas por meio de um grande número de demonstrações em meio eletrônico e diferentes leiautes o que acarreta um aumento de obrigações acessórias ao contribuinte.
Com o SPED contábil e fiscal implantados, a empresa que utilizá-los estará dispensada de apresentar grande parte das informações fornecidas na DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica) e outras obrigações acessórias relativas a outros tributos (IPI, PIS/COFINS, etc.) no âmbito federal.
A seguir estão listadas algumas das obrigações acessórias que os contribuintes são atualmente obrigados pelos fiscos a entregar e que poderão ser incorporados pelo SPED:

- Informações do ICMS
- Guias informativas anuais
- Livros de Escrita Fiscal
- Arquivos do Convênio ICMS 57/95
- Informações do IPI na DIPJ
- Detalhamento da origem do crédito no PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou
Restituição / Declaração de Compensação), no caso de Ressarcimento de IPI.
- Coleta de dados em arquivos digitais pelo sistema SINCO (Sistema Integrado de Coleta).
- DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais
- DCP – Declaração do Crédito Presumido do IPI
- DE – Demonstrativo de Exportação
- DIF (Bebidas, Cigarros e Papel Imune)
- Arquivos digitais dos produtos do capítulo 33 da TIPI (Obrigação acessória específica para os estabelecimentos industriais de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria cuja receita bruta com a venda desses produtos seja igual ou superior a 100 milhões).
- Arquivo com balancetes mensais das instituições financeiras obrigado pelo BACEN e denominado arquivo 4010;
- Arquivo de demonstrações trimestrais entregue à CVM denominado ITR;
- Arquivo com balancetes mensais das seguradoras obrigadas pela Susep;

Internet de velocidade ainda engatinha no Brasil - http://www.teletime.com.br/especiais/iav_2001/mercado.htm

    A convergência entre as várias tecnologias digitais e de difusão de dados indica que a internet de alta velocidade será a principal plataforma de acesso ao conhecimento. Sua massificação a custo acessível é decisiva para melhorar a educação dos brasileiros e a produtividade da economia nacional.
    O país está muito atrás nas comparações internacionais de acesso e custo. Segundo o governo federal, apenas 20,8% dos domicílios tinham internet de banda larga em 2008. Em termos de velocidade, 34% estavam abaixo de 256 Kbps (mil bits por segundo) e 54%, abaixo de 1 Mbps (milhão de bits).
    O custo de acesso é alto porque o nível de competição é baixo -a empresa dominante em cada Estado tem, em média, 75% do mercado. A alta carga tributária, 43% do preço total do serviço, não ajuda.
    A banda larga precisa, portanto, de uma política nacional específica. No Brasil, a iniciativa começou a tomar corpo com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
    A meta é atender 4.278 municípios e 68% dos domicílios até 2014, com velocidade de 1 Mbps e custo mensal de R$ 35. Pouco, já que alguns programas internacionais contam com velocidades até cem vezes maiores.
    O custo estimado do PNBL é de R$ 7 bilhões em infraestrutura, bancado em parte pelo governo. Se incluídos a desoneração fiscal e incentivos para desenvolvimento tecnológico (equipamentos), o investimento necessário pode atingir R$ 150 bilhões.
    O caminho até agora trilhado tem problemas. Mal começou o PNBL, e o TCU já identificou superfaturamento de R$ 121 milhões em licitações da Telebrás (valor depois reduzido a R$ 43 milhões).
    Mais de um ano após lançado o plano, os avanços são tímidos. O PNBL previa que 1.163 cidades seriam atendidas até o fim deste ano, mas já se contenta com 800.
    O atraso do PNBL decorre de vários fatores, como problemas de regulamentação, dificuldades de gestão operacional e cortes de recursos. Do orçamento de R$ 600 milhões em 2010, apenas R$ 316 milhões foram liberados. Para este ano o quadro é ainda mais desalentador: de R$ 400 milhões, só R$ 50 milhões saíram até maio.
    Tais percalços mostram que a Telebrás não deve ser o agente principal do PNBL. Seria melhor contar com a iniciativa privada.
    O maior desafio concerne à regulação. A Lei Geral de Telecomunicações, de 1997, está ultrapassada, pois não lida com novas tecnologias nem considera o acesso à internet um serviço sujeito a contratos de concessão pública.
    É preciso incentivar a competição, com compartilhamento das redes privadas a custo baixo, o que reduziria a barreira de entrada de novos provedores. Metas de universalização, tal como foi feito com a telefonia fixa nos anos 1990, também seriam úteis.
    Regulação eficiente, competição privada e investimentos do governo são a melhor combinação para destravar a banda larga.

Quais as vantagens de se tornar um Empreendedor Individual? - http://classecontabil.uol.com.br/artigos/ver/2239

    A Lei Complementar 128/08 que criou o Empreendedor individual (aquele que tenha auferido receita bruta no ano calendário anterior de até R$36.000,00 e seja optante pelo Simples Nacional), que tem como principal objetivo a redução da informalidade. E esse objetivo vem sendo atingido uma vez que o número de empreendedores individuais já é superior 800.000, a lei complementar 128/08 garante inúmeras vantagens ao EI como por exemplo:
1-Formalização rápida sem custos  
    O processo de formalização do EI tem um prazo de 30 minutos para liberação de toda a documentação em caráter provisório, sendo que em até 180 dias será emitido a confirmação ou não do registro da empresa.Todo o processo de formalização é gratuito qualquer outra cobrança recebida não está prevista na legislação e não deve ser paga.
2-Ausência de burocracia e  emissão de alvará pela internet
    A única obrigação acessória ao qual está sujeito o EI é a entrega anual relativa ao Faturamento do ano base.O alvará será concedido sem a cobrança de qualquer taxa, assim como para o registro na junta comercial.
3-Cobertura a Previdência e contratação de um empregado com menor custo
    Cobertura Previdenciária para o Empreendedor e sua família (auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão), com contribuição mensal reduzida - 11% do salário mínimo, hoje R$ 59,95.Com essa cobertura o empreendedor estará protegido em casos de doença, acidentes, além dos afastamentos para dar a luz no caso das mulheres e após 15 anos a aposentadoria por idade. A família do empreendedor terá direito à pensão por morte e auxílio-reclusão. Poder registrar até 1 empregado, com baixo custo - 5%  do Salário Mínimo referente a previdência por mês, valor total de R$ 27,25. O empregado contribui com 8% do seu salário para a Previdência.Esse benefício permite ao Empreendedor admitir até um empregado a baixo custo, possibilitando desenvolver melhor o seu negócio e crescer.
4-Acesso a Serviços bancários, inclusive crédito
    Com a formalização o Empreendedor terá condições de obter crédito junto aos Bancos, principalmente Bancos Públicos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal. Esses Bancos dispõe de linhas de financiamento com redução de tarifas e taxas de juros adequadas.
5-Redução da Carga Tributária e dispensa da escrituração contábil e fiscal
    Será paga uma única taxa por mês fixa referente a R$1,00 de ICMS, R$5,00 de ISS e INSS R$59,95,com a promulgação da MP 259 de 7 de abril de 2011 houve a redução do INSS de 11% passa a vigorar com a alíquota de 5% a partir de maio que representa o valor de R$27,25 referente ao INSS sendo assim a quantia mensal a ser paga será de R$33,25.Além desses benefícios o EI estão dispensados de manter escrituração fiscal e contábil
6-Assessoria gratuita e apoio técnico do Sebrae
    Na formalização e durante o primeiro ano como Empreendedor Individual, haverá uma rede de empresas contábeis que irão prestar assessoria de graça, além disso o Sebrae estará assessorando e realizando cursos com o objetivo de capacitar os empreendedores.

Herança maldita é a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação - http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/heranca-maldita-e-a-institucionalizacao-da-impunidade-dos-bandidos-de-estimacao/ - Por Augusto Nunes (*)

    Lula institucionalizou a impunidade dos corruptos e acelerou a decomposição moral do país. O Brasil deste começo de século lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por milhões de eleitores para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Essa sim é a herança maldita.
    Se conseguisse envergonhar-se com alguma coisa, o ex-presidente Lula estaria pedindo perdão aos brasileiros em geral, por ter imposto a Dilma Rousseff a nomeação de Antonio Palocci, e aos paulistas em particular, por ter imposto ao PT a candidatura de Aloízio Mercadante ao governo estadual. Se não achasse que ética é coisa de otário, trataria de concentrar-se nas palestras encomendadas por empreiteiros amigos para livrar-se de explicar o inexplicável, como o milagre da multiplicação do patrimônio de Palocci e a comprovação do envolvimento de Mercadante nas bandalheiras dos aloprados. Se não fosse portador da síndrome de Deus, saberia que ninguém tem poderes para revogar os fatos e decretar a inexistência do escândalo do mensalão.
    Como Lula é o que é, aproveitou a reunião do PT paulista, neste 17 de junho, para tratar de todos esses temas no mesmo palavrório. Com o desembaraço dos condenados à impunidade perpétua e o cinismo de quem não tem compromisso com a verdade, o sumo-sacerdote da seita serviu a salada mista no Sermão aos Companheiros Pecadores, clímax da missa negra em Sumaré. Sem união, ensinou o mestre a seus discípulos, nenhum bando sobrevive sem perdas. Palocci, nessa linha de raciocínio, perdeu o empregão na Casa Civil não pelo que fez, mas pelo que o rebanho governista deixou de fazer. Foi despejado não por excesso de culpa, mas por falta de braços solidários.
    Para demonstrar a tese, evocou o escândalo do mensalão, sem mencionar a expressão proibida. “Eu sei, o Zé Dirceu sabe, o João Paulo sabe, o Ricardo Berzoini sabe, que um dos nossos problemas em 2005 era a desconfiança entre nós, dentro da nossa bancada”, disse o mestre a seus discípulos. “A crise de 2005 começou com uma acusação no Correio, de R$ 3 mil, o cara envolvido era do PTB, quem presidia o Correio era o PMDB e eles transformaram a CPI dos Correios, para apurar isso, numa CPI contra o PT, contra o Zé Dirceu e contra outros companheiros. Por quê? Porque a gente tava desunido”.
    A sinopse esperta exige o preenchimento dos muitos buracos com informações essenciais. Foi Lula quem entregou o controle dos Correios ao condomínio formado pelo PMDB e pelo PTB. O funcionário filmado embolsando propinas era apadrinhado pelo deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, que merecera do amigo Lula “um cheque em branco”. O desconfiado da história foi Jefferson, que resolveu afundar atirando ao descobrir que o Planalto não o livraria do naufrágio. Ao contar o que sabia, desmatou a trilha que levaria ao pântano do mensalão. Ali chapinhava José Dirceu, chefe do que o procurador-geral da República qualificou de “organização criminosa sofisticada” formada por dezenas de meliantes.
    Tais erros não podem repetir-se, advertiu o pregador. É preciso preservar a coesão do PT e da base alugada, contemplando com cuidados especiais os parceiros do PMDB. Para abafar focos de descontentamento, a receita é singela: “A gente se reúne, tranca a porta e se atraca lá dentro”, prescreveu. Encerrada a briga de foice, unifica-se o discurso em favor dos delinquentes em perigo.
    “Eu tô de saco cheio de ver companheiro acusado, humilhado, e depois não se provar nada”, caprichou na indignação de araque o padroeiro dos gatunos federais. Aos olhos dos brasileiros honestos, figuras como o mensaleiro José Dirceu, a quadrilheira Erenice Guerra ou o estuprador de sigilo bancário Antonio Palocci têm de prestar contas à Justiça. Para Lula, todos só prestaram relevantes serviços à pátria. A lealdade ao chefe purifica.
    “Os adversários não brincam em serviço”, fantasiou. “Toda vez que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido”. É por isso que Mercadante está na berlinda: segundo Lula, os inimigos miram não no comandante de milícias alopradas, mas no futuro prefeito da capital. “Nunca antes na história deste país tivemos condições tão favoráveis para ganhar as eleições no Estado”, festejou no fim do sermão.
    Se há pouco mais de seis meses o PT foi novamente surrado nas urnas paulistas, o que ampara o otimismo do palanque ambulante? Nada. É só mais um blefe. O PSDB costuma embarcar em todos. Não conseguiu sequer deixar claro que o Brasil Maravilha esculpido em milhares de falatórios só existe na imaginação dos arquitetos malandros e na papelada registrada em cartório.
    Cumpre à oposição mostrar que o homem que brinca de xerife é o vilão do faroeste de quinta categoria. Os brasileiros precisam aprender que o câncer que corrói o organismo político nacional não é a corrupção simplesmente ? essa existe em qualquer paragem. É a certeza de que não haverá sanções legais. Ao longo de oito anos, enquanto cuidava de promover a ignorância à categoria das virtudes, Lula institucionalizou a impunidade dos corruptos e acelerou a decomposição moral do país.
    O Brasil deste começo de século lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por milhões de eleitores para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Essa sim é a herança maldita.

Relaxe/Curiosidades

Timmy estava tentando abrir a porta de entrada de casa quando chega um guarda e fala:
— Que é isso, rapaz? Você está tentando abrir a porta com um charuto?
Timmy, com voz de bêbado, responde indignado:
— Não acredito! Será que eu fumei a chave?

Timmy foi à uma despedida de solteiro e voltava para casa de madrugada, completamente bêbado.
Ainda na estrada, quase chegando na cidade, uma viatura da Polícia Rodoviária pára o carro dele.
Os policiais pedem para ele descer do carro para fazer o teste do bafômetro.
Nessa hora, um caminhão capota do outro lado da via. Os policiais correm para o local, e o homem aproveita e se manda para casa.
No dia seguinte ele acorda com a mulher perguntando:
— Timmy! O que está fazendo aquele carro da Polícia Rodoviária na nossa garagem?


Por que os queijos suíços têm buracos?
Os buracos são chamados de "olhos" pelas indústrias de laticínios e são formados com a expansão de gases emitidos por uma bactéria. Ela é colocada durante os primeiros estágios da produção do queijo suíço e ajuda a amadurecê-lo e a lhe dar o sabor característico.

Como um vulcão entra em erupção?
A Terra é formada por placas endurecidas, que são a crosta terrestre, e por placas de rochas derretidas, o magma que fica no interior do planeta. Um vulcão entra em erupção quando as placas se movimentam e o magma é lançado para fora. Essa massa, conhecida como lava, é composta de metais, como magnésio e ferro, e atinge uma temperatura de 1.200 graus.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SPED - CONTÁBIL --> O longo caminho das IFRS às micro e pequenas empresa --> Praga criada por brasileiros se espalha pelo bate-papo do Facebook -> O SUPREMO, DE MAL A PIOR

 
La tierra no tiene sed de la sangre de los soldados, sino del sudor de los hombres.

" Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga. "  -  Denis Diderot


SPED - CONTÁBIL  - http://www.sigaservices.com.br/sped.html
    A legislação tributária federal exige que, além do Livro Diário, o contribuinte escriture o Livro Razão.
    Obriga, também, as pessoas jurídicas não optantes pelo Simples a apresentarem os arquivos eletrônicos que representem a Contabilidade.
    A legislação previdenciária federal também exige a apresentação de arquivos que representem a Contabilidade, mas em formato diferente do previsto na legislação fiscal. Dessa forma, são quatro formas distintas de representar uma mesma realidade, sujeitas a
formalidades distintas:
    Livro Diário: escrituração em papel; lançamentos em ordem cronológica; termos de abertura e encerramento; transcrição das demonstrações contábeis.
    Livro Razão: escrituração em papel; lançamentos em ordem de conta e data;
    Arquivos eletrônicos em dois formatos distintos compostos, basicamente, por plano de contas, lançamentos e saldos.
    Nos arquivos eletrônicos atualmente entregues, em cerca de 90% dos casos, constata-se que eles representam de forma adequada a escrituração em papel e, a partir do mesmo conjunto de arquivos, pode-se “gerar” os Livros Diário e Razão.
Desse cenário geral, temos:
    - Baixa produtividade na execução da auditoria;
    - Informações declaratórias não confiáveis;
    - Facilidade de simulação de transações comerciais;
    - Dificuldade na execução dos controles;
    - Falta de compatibilidade entre os dados econômico-fiscais dos contribuintes;
    - Indisponibilidade de informação das transações comerciais em tempo hábil;
    - Dificuldade de disponibilizar, compartilhar e trocar de informações;
    - Alto custo de impressão, manipulação e armazenamento de livros da escrituração comercial;
    - Dificuldade no cumprimento de obrigações acessórias;
    - Falta de padronização de obrigações acessórias entre os Estados/SRF;
    - Extravio de livros fiscais como instrumento para obstruir o desenvolvimento da ação fiscal;
    - Dificuldades em rastrear operações dissimuladas.
O SPED Contábil visa à substituição da emissão de livros contábeis (Diário e Razão) em papel pela sua existência apenas digital. Os livros: Diário e Razão serão gerados a partir de um mesmo conjunto de informações digitais.
    A solução abrange os fiscos federal, estaduais, futuramente municipais, DNRC, CFC, Banco Central, SUSEP, CVM e contribuintes que irão fornecer informações para a composição da base dados.
    A entrega (autenticação) dos livros deverá seguir a periodicidade atual.
    Para o SPED Contábil está sendo construído um programa para validação e transmissão do arquivo com a escrituração contábil. Esse aplicativo também exibirá na tela a contabilidade da empresa, nos formatos de diário ou razão, e as Demonstrações Contábeis. O arquivo deverá ser assinado digitalmente pelo empresário ou representante legal da sociedade empresária e pelo contabilista responsável pela escrituração. O aplicativo conterá, também, funcionalidades para a realização das assinaturas digitais.
    Depois de assinado, o arquivo será encaminhado para o SPED que disponibilizará para as Juntas Comerciais as informações necessárias à autenticação. A Junta Comercial fará uma série de validações próprias e depois autenticará o livro entregue. Essa informação de autenticação é fornecida ao titular da escrituração por intermédio do SPED por meio de consulta à Internet.
    Depois de recebida, a escrituração contábil é armazenada em um banco de dados que irá permitir que os órgãos parceiros do SPED obtenham cópias integrais do arquivo. O titular da escrituração poderá, pela Internet, ter conhecimento de qual órgão teve acesso a sua escrituração. Uma vez transmitido, qualquer pessoa que tiver o arquivo, poderá verificar a autenticidade da escrituração contábil da empresa e visualizar e imprimir a escrituração.
Já foram homologados e em breve entrarão em produção os seguintes aplicativos:
    Programa Validador e Assinador - PVA;
    Receitanet com as adaptações necessárias à transmissão de grandes arquivos;
    Ferramenta de download (disponível somente para as Juntas Comerciais);
    Consulta, pelos titulares da escrituração, dos downloads realizados;
    Ferramenta para permitir que as Juntas Comerciais, como contingência, realizem suas atividades utilizando a Internet.

O longo caminho das IFRS às micro e pequenas empresas - http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=248047&key=5043635
    Desde o início do processo de padronização das normas brasileiras de contabilidade aos preceitos internacionais instituídos pelo IASB (o "International Accounting Standards Board", órgão com sede em Londres e que é responsável pela edição das IFRS, conhecidas no Brasil como "normas internacionais de contabilidade"), um dos aspectos mais debatidos foi a aplicação desse novo padrão contábil nas micro e pequenas empresas brasileiras.
    Mesmo hoje, quando esse processo de harmonização alcança seu ponto mais maduro, a aplicação dessas normas nos pequenos empreendimentos tupiniquins ainda é um terreno obscuro e que necessita de estudos mais cuidadosos por parte dos profissionais contábeis.
    Muito já se discutiu sobre a obrigatoriedade de adoção dessas normas na contabilidade das pequenas empresas, sendo que até o próprio Conselho Federal de Contabilidade (CFC) revisou as suas orientações para os procedimentos contábeis dos micro e pequenos negócios de modo que passassem a seguir os padrões internacionais, através da Resolução CFC nº 1.255/09 que aprovou o pronunciamento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para pequenas e médias empresas.
    Ainda assim, a verdade é que não existe nenhuma LEI que obrigue diretamente os empreendimentos pequenos a seguirem os padrões internacionais e, por isso, as micro e pequenas empresas não são obrigadas, de fato e de direito, a seguir as IFRS, considerando que vivemos em um Estado cuja carta magna nos garante o princípio da legalidade, segundo o qual "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".
    A realidade é que a legislação brasileira é muito superficial no tangente à normatização contábil para as micro e pequenas empresas, o que permite uma flexibilidade muito grande na elaboração da contabilidade dessas entidades. Esse é um dos principais motivos de termos um universo de micro e pequenas empresas onde a maioria delas não possui sistemas completos de contabilidade, já que são dispensadas dessa obrigação pela legislação fiscal.
    Desta forma, até o presente momento, nenhuma micro ou pequena empresa pode ser punida por não ter finalizado o processo de padronização de seus procedimentos contábeis às normas internacionais.
    Entretanto, o fato de não serem legalmente obrigadas a adotar as normas internacionais de contabilidade em sua escrituração não significa que o profissional contábil que presta serviços a essas pequenas empresas não deva dominar a aplicação das IFRS. Seria irracional manter diversas formas de normatização contábil, por isso a tendência é a de que a contabilidade nas micro e pequenas empresas seja, eventualmente, convergida para os padrões do IFRS, até mesmo por exigência dos usuários externos das demonstrações (como, por exemplo, instituições financeiras e de crédito).
    O contador que presta serviço para essas entidades deve estar muito bem preparado, pois terá um trabalho ainda maior ao elaborar o sistema de contabilidade de um empreendimento pequeno, uma vez que ele deverá analisar criteriosamente cada detalhe que envolverá essa convergência e adaptar os pronunciamentos à realidade das micro e pequenas empresas.
    As demonstrações contábeis das grandes empresas elaboradas este ano já trarão sua contabilidade elaborada com base nas IFRS adaptadas às normas brasileiras. Entretanto, ainda deve demorar para que isso ocorra na grande maioria dos pequenos empreendimentos.
    Atualmente, vários estudiosos da ciência contábil estão agregando esforços para facilitar esse processo de implementação das IFRS em micro e pequenas empresas. Órgãos de classe e outras entidades da área têm organizado seminários e eventos para que seja discutido o melhor caminho a ser tomado nesse processo.
    A verdade é que, com ou sem obrigação legal, as micro e pequenas empresas precisarão, mais cedo ou mais tarde, se adaptar a esse novo universo contábil e o nosso dever como profissionais da Contabilidade é o de cuidar para que essa mudança seja positiva. Para isso, precisamos sempre pregar pela adaptação das regras à realidade das micro e pequenas empresas, evitando as "traduções literais" de normas internacionais que não se apliquem ao universo brasileiro e tendo sempre em vista o aumento da transparência das informações econômico-financeiras e, é claro, a evolução da contabilidade.

Praga criada por brasileiros se espalha pelo bate-papo do Facebook - http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/06/21/praga-criada-por-brasileiros-se-espalha-pelo-bate-papo-do-facebook.jhtm
    Praga virtual se espalha para usuários que estão online no chat do Facebook, com mensagem que contém um link malicioso
    Uma praga virtual (worm), desenvolvida por cibercriminosos brasileiros, está se espalhando pelo serviço de bate-papo do Facebook. A descoberta, feita pelo Kaspersky Lab (empresa que vende soluções de antivírus), foi divulgada nesta terça-feira (21) e reportada para a rede social.
    O worm, basicamente, é um programa malicioso que se espalha automaticamente numa rede – no caso do Facebook, ele vai para todos os contatos do usuário que estiverem online no bate-papo da rede social.  Ele manda a seguinte mensagem para os contatos: “kkkk comedia demais, vc viu o video do bêbado [link malicioso]”.
    De acordo com a empresa de segurança, a praga é instalada no computador e baixa outros arquivos maliciosos – como programas para monitoramento de movimentações bancárias e vírus que capturam o login e senha de redes sociais. A mensagem com o worm pode se espalhar para os contatos do GTalk, Windows Live Messenger, Twitter e Orkut.
    Além do bate-papo, a contaminação ocorre também por meio de um ataque chamado drive-by-download. Os cibercriminosos, a partir de uma página falsa, solicitam que o usuário baixe um aplicativo malicioso.
    Apesar do crescimento do Facebook no Brasil, segundo Fábio Assolini, analista da Kaspersky Lab, poucas pessoas foram infectadas.  “Registramos infecções de usuários no Brasil e em Portugal, mas o número de vítimas é pequeno porque reportamos o problema ao Facebook, que tem bloqueado o link.”

O SUPREMO, DE MAL A PIOR -  Percival Puggina
            Digo e provo. Cada povo tem o Supremo que merece. Não é por outro motivo que convivemos com tantas decisões chocantes, contra as quais nada, absolutamente nada se pode fazer porque expressam a vontade da mais alta Corte. A Corte... Já escrevi sobre isso. Uma das características de toda corte é seu alheamento em relação à realidade. É um alheamento que começa no luxo dos salões, nas mordomias dispensadas aos cortesãos, nas necessárias garantias que lhes são concedidas com exclusividade em relação à caterva circundante. E que, como não poderia deixar de ser, se reflete na visão de mundo e nos critérios de juízo. A corte contempla a realidade com luneta de marfim e ouro, enquanto balança os pés à borda de uma cratera lunar, lá no mundo onde vive. Marfim e ouro? Sim, marfim e ouro. Afinal, aquela Corte tem 11 membros, um orçamento de R$ 510 milhões (um sexto do orçamento da Câmara dos Deputados com seus 513 membros) e cerca de 2600 funcionários, entre servidores concursados, terceirizados e estagiários (cf. Luiz Maklouf Carvalho, Revista Piauí, ed. 57).
            Por outro lado, dado que cada povo tem o governo que merece, sendo o governo quem escolhe os ministros do Supremo, a frase que se aplica àquele, faz-se vigente, também, para este. Lula cansou de nomear ministros para o STF. A presidente Dilma tem mais quatro anos para fazê-lo. Antes dos dois, FHC era adepto do mesmo relativismo e materialismo. Quod erat demonstrandum: duas décadas de governos com esse perfil deu-nos o STF que temos. Então, entrega a Amazônia para os índios; então, solta o Battisti; então, véu e grinalda para as uniões homossexuais; então, marche-se pela maconha. E preparemo-nos para o que vem por aí, pois desse mato continuarão saindo cobras e lagartos. Está tudo dominado!
            Não conheço um único pai, uma única mãe que chame seu filho e lhe diga: "Filhão, já que hoje é sexta-feira, toma vinte e vai comprar uma erva". Ou então: "Guri, vai fumar esse baseado no teu quarto que eu não suporto esse cheiro". Não. Todo o esforço vai no sentido de alertar os filhos para os riscos do consumo de uma droga cujos menores danos ocorrem na saúde dos pulmões, na redução da atividade cerebral e da intelecção, na perda de interesse pelos estudos, e na percepção de tempo e espaço. E cujos maiores prejuízos advêm da motivação para o uso de substâncias ainda mais tóxicas e que geram dependência muito maior. Quem não está no mundo da lua sabe que raros são os usuários de outras drogas que não entraram nesse buraco sem fundo pela abertura proporcionada pela cannabis.
            Consultado sobre a marcha da maconha, que faz STF? Decide que o que estava em julgamento era a liberdade de expressão... E a maconha ganha as ruas. Desnecessário continuarem marchando. Podem os chapados parar de caminhar. Nada consagrará mais o consumo e o brindará com maior tolerância do que essa decisão do STF! A partir dela, ficou muito mais difícil aos pais convencerem os filhos de que aquela substância cuja marcha foi liberada lhes será nociva ou, até mesmo, fatal. Note-se que a posição ocupada pela maconha na longa e mortal galeria das drogas, é absolutamente estratégica e se baseia, exatamente, na difusão da ideia de que ela "faz menos mal do que o tabaco". O tabaco faz mal, sim, e por isso está banido do mundo publicitário, mas ninguém saiu dele para a cocaína ou para a heroína.
            Os membros do STF têm sido perfeitamente capazes, para atender seus pendores, de espremer princípios constitucionais e extrair deles orientações que contrariam a letra expressa e a vontade explícita dos constituintes. Mas sequer cogitaram de fazer o mesmo em relação à marcha que propagandeia a maconha. Saibam, contudo, os leitores:  não faltariam aos membros da Corte preceitos constitucionais relativos à proteção da infância e das famílias para uma decisão que travasse a propaganda da maconha. Bastaria que houvesse em relação ao bem estar social um apreço superior ao que eles demonstram por suas próprias filiações filosóficas. Podem começar a marchar, agora, pelo óxi, pelo crack e pela cocaína. A Corte vai deixar. Ela está nem aí.

Relaxe/Curiosidades

O sujeito bate à porta de uma casa e, assim que um homem abre, ele diz:
— O senhor poderia contribuir com o Lar dos Idosos?
— É claro! Espere um pouco que eu vou buscar a minha sogra!

No meio do almoço de domingo, com a família toda reunida, Suzy grita para a empregada:
— Maria, essa comida está horrível!
O marido fica constrangido e tenta acalmá-la, mas ela insiste:
— Acho que até eu sou melhor do que você na cozinha!
— Pode ser — concorda a empregada — Mas a senhora fique sabendo que eu sou bem melhor do que a senhora na cama!
— O quê? — assusta-se a mulher — Timmy, seu cachorro! Não acredito que você...
— Calma, madame — interrompe a empregada. — Quem me disse isso foi o motorista!

contribuição de cclaudio@... 

Por que o bebê chora sem lágrimas? Quando elas começam a aparecer?
As lágrimas, responsáveis pela lavagem e lubrificação dos olhos, só começam a ser produzidas a partir dos dois meses de idade. Antes disso, o bebê realmente chora "a seco". Nesses primeiros 60 dias de vida, o que protege os olhinhos do bebê é o fato de ele passar a maior parte do tempo dormindo.

Qual o significado de Ku-Klux-Klan, nome da sociedade secreta racista norte-americana fundada em 1966?
A expressão vem da palavra grega kuklos, cujo significado é círculo. Klan foi adicionado depois e consiste em uma adaptação de clan, que em inglês quer dizer raça, clã.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Desaposentação pode aumentar benefício em 100% --> País tem carga fiscal alta, mas população se beneficia pouco --> Sistema Público de Escrituração Digital --> VEIAS ABERTAS NO IDIOMA PÁTRIO



Mais valem lágrimas de derrota do que a vergonha de não ter lutado

Mal que se ignora, coração não chora

Desaposentação pode aumentar benefício em 100% - http://www.conjur.com.br/2011-jun-19/pedido-desaposentacao-aumentar-beneficio-100

    O segurado do regime geral de previdência social que após se aposentar continua contribuindo pode pedir na Justiça uma nova aposentadoria que considere as últimas contribuições. Advogados contam que com o pedido de desaposentação, para os quais o Superior Tribunal de Justiça tem se manifestado favoravelmente, clientes têm aumentado em mais de 100% suas aposentadorias.
    Segundo o advogado Guilherme de Carvalho, sócio do escritório G Carvalho Sociedade de Advogados, só tem direito à desaposentação o aposentado que continua a contribuir para o INSS e o aumento não é feito pelo instituto. Tudo o que foi contribuído após a concessão da aposentadoria vai ser recalculado a partir das 80% maiores contribuições, e desprezadas as 20% menores. "Desde a fundação do INSS, esse é o melhor benefício que existe em favor do aposentado", opina.
    O advogado Humberto Tommasi, da Tommasi Advogados, toma cuidado para não criar falsa expectativa nas pessoas, já que apesar de o Superior Tribunal de Justiça ter publicado diversos precedentes favoráveis, os tribunais do país estão divididos. Ele conta que todos os pedidos de desaposentação que fez na Justiça Federal no Paraná foram julgados improcedentes, tanto na primeira instância, quanto no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. "É um longo trabalho jurídico. Já ajuizamos a ação esperando alcançar o STJ", admite.
    Tomazzi deixa claro que cada caso precisa ser analisado separadamente, mas algumas situações são inquestionáveis. "Quem se aposentou de maneira proporcional e, depois, trabalhou tempo suficiente para pedir a aposentadoria integral, terá um aumento garantido", afirma.
    De acordo com o advogado, até a Lei 9.876, de 26 de novembro de 1999, o cálculo da aposentadoria era feito com base nas últimas 36 contribuições. A partir de então é feito com toda a vida contributiva do segurado. Ele observa que a atual forma de cálculo é mais justa do que a anterior, e menciona que a maioria da população brasileira exerce atividade braçal, e começa sua vida ganhando bem, por que é jovem e forte, mas acaba fraco, ganhando pouco e, consequentemente, contribuindo pouco.
    Carvalho contou o caso de um cliente que recebia o valor de R$ 1.462,33 e entrou com uma ação em 2009. Em 2011 foi concedida a desaposentação e o valor aumentou para R$ 3.218,90. "A atualização foi dada em tutela antecipada, ou seja, o aposentado já começa a receber o novo benefício mesmo se o INSS apelar", explica. Ele diz ter centenas de clientes com aumentos de mais de 100%.
    Segundo o advogado, o fator previdenciário é um aspecto importante no aumento, na medida em que quanto mais idoso o requerente, maior é o fator e seu impacto positivo no aumento do valor. Ele também chama atenção para que no momento da sentença seja observado o teto previdenciário na data da decisão, que é anualmente alterado, e não o da data do pedido ou da concessão da aposentadoria anterior.
    "A desaposentação também sofre impacto com o fato de atualmente a moeda nacional ser muito mais forte do que em décadas anteriores. Isso porque, além do recálculo, é feita a atualização monetária do beneficio", diz.
    Carvalho explica que o pedido não cabe se a pessoa sempre contribuiu com o mínimo, e que as pessoas que têm chance de maior aumento são aquelas que contribuem com o valor máximo possível, ou próximo dele. Seu escritório costuma recomendar a seus clientes que o aposentado esteja contribuindo há pelo menos um ou dois anos após ter se aposentado.

País tem carga fiscal alta, mas população se beneficia pouco - Folha de S.Paulo

    Brasil ocupa último lugar entre os 30 países com maior peso de tributos, mostra estudo; Receita não comenta
    Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade é de 144 no Brasil; nos EUA, primeiro lugar no ranking, é de 168,2
    Entre os 30 países com as maiores cargas tributárias, o Brasil é o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em bem-estar para seus cidadãos.
    Com carga tributária de 34,41% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, o país fica atrás dos vizinhos Argentina e Uruguai quando se analisa o retorno dos tributos em qualidade de vida para a sociedade.
    Nesse comparativo, os Estados Unidos, seguidos pelo Japão e pela Irlanda, são os países que mais bem aplicam os tributos em melhoria de vida de suas populações.
    A conclusão é de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) que compara a carga fiscal em relação ao PIB e verifica se o que está sendo arrecadado pelos países volta aos contribuintes -ou seja, a quem paga os tributos- em serviços de qualidade que gerem bem-estar à população.
    No estudo, o IBPT (entidade que se dedica a estudos tributários de natureza institucional, setorial e empresarial) usa dois parâmetros: a carga fiscal em relação ao PIB (soma das riquezas de um país) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
    O resultado do estudo mostra que o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade) do Brasil é de 144, enquanto o dos EUA é de 168,2 (ver quadro).
    O Irbes é o resultado da soma da carga fiscal, ponderada percentualmente (15%) pela importância desse parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma (85%).
    O IBPT usou esses percentuais por entender que um IDH elevado, independentemente da carga fiscal do país, é mais representativo e significativo do que uma carga elevada, independentemente do IDH. Por isso atribuiu peso maior ao último.
    Para a carga tributária, o estudo usa os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) de 2009 (último dado disponível); para o IDH, são usados os dados da ONU (Organização das Nações Unidas) de 2010.
    Embora já tenha o dado da carga fiscal brasileira de 2010 (35,13%), o IBPT usa o índice de 2009 para manter a paridade com os demais países.
RECEITA
    A assessoria de imprensa da Receita Federal informou ontem que não comentaria o estudo do IBPT. No ano passado, a Receita divulgou que a carga tributária brasileira de 2009 foi de 33,58% -0,83 ponto percentual inferior ao índice calculado pelo IBPT.
    O índice do instituto é superior porque considera no cálculo os valores com multas, juros e correção, além de incluir contribuições corporativas e custas judiciais.
Para tributarista, melhor seria ter imposto e IDH altos
    O tributarista João Eloi Olenike, presidente do IBPT, diz que o Brasil é o último colocado no ranking porque tem carga tributária elevada (a 14º no mundo) e baixo IDH (apenas o 70º lugar).
    "Nossa carga fiscal é de primeiro mundo, mas nosso IDH ainda é muito baixo. Não somos líderes nem na América do Sul."
    Para Olenike, "é melhor ter carga tributária elevada e IDH também alto".
    Mas como melhorar o IDH de um país demora muito tempo (são necessários investimentos de longo prazo), ele diz que seria mais fácil reduzir a carga para que o país pudesse melhorar sua posição.
    Se o Brasil tivesse carga fiscal de 25% do PIB, seria o 15º colocado, segundo o tributarista. (MC)

Sistema Público de Escrituração Digital - http://www.sigaservices.com.br/sped.html

    Instituído pelo Decreto n º 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes.
    De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.
    É composto por três grandes subprojetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional.
    Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e entidades civis, na construção conjunta do projeto. Firma Protocolos de Cooperação com 27 empresas do setor privado, participantes do projeto-piloto, objetivando o desenvolvimento e o disciplinamento dos trabalhos conjuntos. Possibilita, com as parcerias fisco-empresa, planejamento e identificação de soluções antecipadas no cumprimento das obrigações acessórias, em face às exigências a serem requeridas pelas administrações tributárias.
    Faz com que a efetiva participação dos contribuintes na definição dos meios de atendimento às obrigações tributárias acessórias exigidas pela legislação tributária contribua para aprimorar esses mecanismos e confira a esses instrumentos maior grau de legitimidade social. Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade.
Objetivo
    O SPED tem como objetivo, entre outros:
    - Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.
    - Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.
    - Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
    - A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto a escrituração fiscal como a contábil, as imagens em papel simplesmente reproduzem as informações oriundas do meio eletrônico.
    - A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real, amplia as possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização de auditorias, gera expressiva redução no tempo de sua execução.

VEIAS ABERTAS NO IDIOMA PÁTRIO - Percival Puggina

     Pronto, descobriram tudo. Não adiantou disfarçar. Já há até artigos de jornal comentando que alguns brasileiros reacionários tentaram derrubar o governo a golpes de gramática. Puxa vida, estava tudo tão articuladinho! Íamos detonar o ministro da Educação com uma mesóclise, o Palocci com um numeral multiplicativo (mas esse já foi), e a presidente, jóia da coroa do nosso golpismo, seria removida por uma corrente. De orações. De orações coordenadas assindéticas, claro. Toda nossa trama tinha como argumento e cenário as críticas que fazíamos ao livro didático “Por uma vida melhor”, patrocinado pelo MEC para o EJA. Esse o disfarce, mas o objetivo, mesmo, era derrubar o governo.
     Até parece que estou ironizando, mas não estou. Apenas amplio um pouco as acusações formuladas por intelectuais alinhados com o governo – intelectuais orgânicos, para dizer como Gramsci – aos que reprovaram aquele livro didático. Nossas motivações seriam apenas políticas. Nenhuma boa intenção, nenhuma apreciação razoável sobre a função do idioma para o desenvolvimento individual e social nos poderia ser creditada. As críticas que fazíamos verteriam de uma oposição "conservadora", cujas sórdidas motivações não se detinham sequer ante algo tão hermético e acadêmico quanto o ensino de língua portuguesa – propriedade deles e ante cujas cercas eletrificadas seríamos meros aventureiros e intrusos.
     Certo, certíssimo, acima de qualquer dúvida ou contestação, estaria o sábio Haddad, sob cujo comando, convenhamos, o MEC se especializou em jogar dinheiro fora e em promover trapalhadas. Mesmo assim, ouriçaram-se os governistas. Era preciso socorrer o ministro. Esgotaram o estoque de sofismas. Como de hábito, levaram palavras ao pelourinho para delas extrair sentidos que, por outros meios, se recusariam a admitir. Entende-se. Não é com pouco esforço que se consegue transformar o certo em errado, o errado em certo, e atribuir satânicas motivações aos que discordam. Você sabe como é. Quando a esquerda governa, toda crítica é recebida como uma punhalada. E mesmo essa oposiçãozinha aí, com diagnóstico de morte cerebral, é vista como uma falange de hunos que atacam por todos os flancos e modos, dignos ou indignos. Até parece que a esquerda, quando fora do governo, se caracteriza pela moderação e pela fidalguia, não é mesmo?
     Foi instrutivo lê-los. Fiquei sabendo, por exemplo, que essa história de idioma bem falado e bem escrito, no ambiente escolar, é coisa de pessoas pernósticas, viúvas do Rui Barbosa, tão enlutadas quanto a mulher dele, dona Maria Augusta Viana Bandeira. Fiquei sabendo que o direito de falar e escrever com correção por bons motivos é privilégio da esquerda. Cá do meu lado pernóstico da cerca fiquei pensando se os intelectuais de esquerda teriam alguma credibilidade se não manejassem razoavelmente bem o idioma. Mas consideram que o ensino correto no ambiente escolar afronta as crianças provindas de famílias incultas! Não é engraçado? Eles, socialistas, querem socializar a ignorância. Os conservadores, os não esquerdistas, malvados que são, querem uma educação pública de qualidade para todos.
     Durante muito tempo acreditei que certas correntes políticas buscassem, mediante meios distintos, os mesmos fins bons. Custei a perceber que os meios são distintos porque os fins são essencialmente diferentes. Foram os fatos da vida, bem mais do que as palavras, que me ensinaram isso.
     Duvido. Duvido e faço pouco, como se dizia antigamente, de que esses mestres e pedagogos sigam, para educar os próprios filhos, as diretrizes que aplicam aos filhos dos outros.

Relaxe/Curiosidades

A garotinha prestava a maior atenção à sua mãe que estava esfregando creme no rosto e de repente pergunta:
— Mamãe! Por que é que você está fazendo isso?
— Pra ficar bonita — disse a mãe enquanto começava a tirar o creme do rosto com um algodão.
— Que foi, mãe? Já desistiu?

A mãe chega para o filho e pergunta:
— Timmy, o que você está estudando?
— Geografia, mamãe.
— Então me diga: onde fica a Inglaterra?
— Na página 83, mãe.

Qual foi a primeira prisão do mundo?
Na verdade, pessoas acusadas de crimes já iam para a prisão desde os tempos bíblicos, mas ainda não existia um sistema penitenciário, nem um período para a pena de reclusão, como conhecemos hoje. Na Antiguidade, muitas vezes a punição seguia a Lei do Talião, do "Olho por olho, dente por dente", criada durante o reinado de Hamurabi, na Mesopotâmia, entre 2067 a.C. e 2025 a.C.. Quem matava alguém era morto, quem desmoralizasse outra pessoa era desmoralizado e assim por diante. "Durante a Idade Média, os criminosos recebiam castigos corporais ou ficavam trancados em calabouços para o resto da vida", conta Antônio Luís Chaves Camargo, professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, "A humanização das penas veio somente com a Revolução Francesa, em 1789". De acordo com Camargo, o encarceramento nos moldes usados ainda hoje tem origem no Direito Canônico, ou seja, está relacionada à penitência para se redimir dos pecados, como os monges que se isolam para meditarem e se arrependerem de suas más ações. "Pode-se dizer que primeira prisão a realmente seguir um sistema penitenciário, com penas pré-estabelecidas, foi a House of Correction, afirma. A "Casa de Correção" foi construída em Londres, na Inglaterra, em 1552.

Por que os chefs de cozinha usam chapéus brancos e altos?
O costume data do século XV, quando os cozinheiros eram bem pagos e respeitados pelos gregos na era bizantina. Quando os turcos derrubaram o Império Bizantino, em 1453, os bons chefs se esconderam entre os monges. E para não serem identificados, adotaram as vestimentas dos monges, incluindo aí um chapéu negro alto e inflado. Com o tempo, mudaram a cor do chapéu para se diferenciarem do clero.