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terça-feira, 7 de junho de 2011

Altos custos assustam multinacionais ---> Receita Federal deixa de emitir cartão CPF em formato plástico ---> Tecnologia no Brasil é uma das mais caras do mundo ---> OS DONOS DA EDUCAÇÃO


Mais vale experiência que ciência

Mais vale magro no mato que gordo no papo do gato

 
Altos custos assustam multinacionais
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/006447026829959
 
    Brasil perde lugar para outros países na rota de investimentos; carga tributária é um dos entraves
    O alto custo da energia elétrica, a invasão de produtos chineses e os incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais. Levantamento feito pelo Grupo Estado junto a fontes do mercado mostra que fábricas de setores eletrointensivos – em que o custo da energia é um dos principais componentes de peso no preço final dos produtos, como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose – estão fechando unidades no País ou rompendo fronteiras e migrando para outros locais por perda de competitividade no mercado brasileiro.
    Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A mineradora Rio Tinto está em negociações ‘‘avançadas’’ para instalar a maior planta de alumínio do mundo no Paraguai, com investimentos entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões para produzir 674 mil toneladas de alumínio por ano. A Braskem inaugurará uma unidade de produção de soda cáustica no México e está fazendo prospecção em outros países, como Peru e Estados Unidos. A Stora Enso, que abrirá em breve uma fábrica de celulose no Uruguai, admite que, apesar de a produtividade brasileira ser o dobro, essa vantagem é ‘‘desperdiçada’’ pela incidência de impostos. No caso da produção de papel, o preço do produto de fábrica do Paraná está mais caro que os similares produzidos no exterior.
    A usina siderúrgica Gerdau Usiba, na região metropolitana de Salvador, esteve paralisada em função do alto custo da energia. A Valesul Alumínio S.A. (Valesul), em Santa Cruz (RJ), também teria sido fechada pelo mesmo motivo. No setor de alumínio, a situação é a mais crítica. A Novelis fechou uma fábrica em Aratu (BA) e está migrando para o Paraguai. A concorrente Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, está prestes a abrir uma unidade em Trinidad Tobago.
    Nesse segmento, a avalanche de produtos chineses é outra ameaça. A importação de alumínio chinês, que até 2009 ficou em um patamar de 17 mil toneladas, saltou para 77 mil toneladas em 2010, número que se repetiu no primeiro trimestre de 2011, segundo Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Outra agravante, segundo ele, é que estão sendo importados produtos acabados, sem a possibilidade de agregar valor ao produto no mercado brasileiro.
    Spalding lembra que, apesar da geração abundante de energia, a carga tributária do setor, no País, ultrapassa 50%. Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a Commoditties Resarch Union (CRU), consultoria internacional que acompanha preços de matérias-primas para diversos setores, como mineração, siderurgia e energia elétrica. ‘‘Isso nos coloca em uma situação insustentável. ‘‘O custo da energia, descontada a inflação, dobrou em nove anos no Brasil’’, afirma.
Custo da energia faz papel perder competitividade
    Na produção de papel voltada para revistas e publicações, apesar de não haver incidência de impostos, Otávio Pontes, vice-presidente de Comunicação da Stora Enso, reclama que os tributos incluídos nos insumos, especialmente o ICMS embutido no custo da energia elétrica, torna seu custo maior do que os similares produzidos no exterior. ''Hoje já há capacidade nacional de produção de papel não utilizada devido ao aumento de importações, o que motivou um pedido de aumento do imposto de importação ao governo pela Bracelpa (Associação Brasileira de Produção de Papel e Celulose) por causa da suspeita de dumping por parte de vários exportadores'', diz. O processo está em análise pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
    Na ocasião do fechamento da fábrica em Aratu, o presidente da Novelis no Brasil, Alexandre Almeida, disse ao Grupo Estado que o alto custo da energia, que representa 35% do preço final do produto, aliado à valorização do real, desencadearam o fim da unidade, que tinha capacidade para produzir 60 mil toneladas de alumínio primário por ano. ''Se juntarmos essa situação com a valorização do real, chegamos a um custo de produção muito acima do dos concorrentes'', disse. Segundo nota divulgada pela empresa, a unidade estava registrando prejuízo operacional desde 2009, com a queda nos preços do alumínio no mercado internacional.
    A Stora Enso vai abrir uma fábrica de celulose no Uruguai, onde a empresa sabe que não enfrentará diversos obstáculos encontrados no Brasil, segundo Otávio Pontes, vice-presidente de Comunicação da companhia. Além de energia elétrica por um custo bem mais baixo, o executivo pondera que a empresa não terá outros ''problemas'', como a dificuldade de fazer a compensação de impostos ao longo da cadeia.
    Procurada, a Gerdau informou que a área de redução direta da Usiba está ''temporariamente paralisada em razão dos custos de matérias-primas e insumos mais elevados em comparação com a produção de aço via fornos elétricos''. A CBA informou que o projeto de abrir uma unidade em Trinidad Tobago só não se concretizou ainda em função do desacordo comercial com aquele país. A Vale informou que vendeu os ativos da Valesul em janeiro de 2010 e que não comentaria a questão. Rio Tinto Alcan não se manifestou sobre o assunto.

Receita Federal deixa de emitir cartão CPF em formato plástico
- http://www.bemparana.com.br/index.php?n=181883&t=receita-federal-deixa-de-emitir-cartao-cpf-em-formato-plastico-
 
    A partir do dia 06 somente o comprovante de inscrição do CPF será emitido
    A partir do dia 06 de junho, a Receita Federal do Brasil (RFB) deixará de emitir o cartão CPF em formato plástico, e passará a emitir, somente, o Comprovante de Inscrição no CPF - documento gerado no ato do atendimento realizado pelas entidades conveniadas à RFB (Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal) ou impresso a partir da página da Receita Federal na Internet.
    Desta maneira, órgãos públicos e pessoas jurídicas em geral não poderão mais solicitar a apresentação do cartão CPF em formato plástico para efeito de comprovar a sua inscrição no cadastro CPF.
    A comprovação será feita através da apresentação dos seguintes documentos:
    - Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteira de identidade profissional, carteiras funcionais emitidas por órgãos públicos, cartão magnético de movimentação de conta-corrente bancária, talonário de cheque bancário e outros documentos de acesso a serviços de saúde pública de assistência social ou a serviços previdenciários, desde que conste neles, o número de inscrição no CPF;
    - Comprovante de Inscrição no CPF emitido pelas entidades conveniadas à Receita Federal (Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal);
     - Comprovante de Inscrição no CPF impresso a partir da página da Receita Federal na Internet;
    - Outros modelos de cartão CPF emitidos de acordo com a legislação vigente à época.
    O cidadão pode ainda imprimir a 2ª via de seu Comprovante de Inscrição no CPF por intermédio dá página da RFB na Internet, quantas vezes forem necessárias, sem ônus; e a autenticidade desse documento pode ser checada por qualquer pessoa via Internet também.

Tecnologia no Brasil é uma das mais caras do mundo
- http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=172535,OTE&IdCanal=5

    "Genérico". Renato Coelho está satisfeito com o seu smartphone "não oficial", que está funcionando bem há mais de um ano
    O iPad 2 chegou ao Brasil na semana passada e, mais uma vez, expôs a discrepância entre os preços cobrados por produtos e serviços tecnológicos aqui e no exterior. O tablet da Apple chegou custando a partir de R$ 1.650, um dos maiores preços do mundo, e não é o único. O iPhone, também da Apple, vendido no país, e serviços como banda larga e uso de telefones celulares também figuram no topo do ranking dos preços altos.
    "Eu me pergunto por que é tudo tão caro", diz o auxiliar administrativo Renato Coelho. A resposta para o questionamento dele está nos impostos. "O Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias do mundo", diz o especialista em direito tributário Elcio Reis, do escritório de mesmo nome. Entre os vilões estão os federais PIS, Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e o estadual Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS).
    Com tantos impostos e contribuições encarecendo o produto, Renato optou pelo caminho não oficial. "Comprei um smartphone ‘genérico’, que custou R$ 300 e está funcionando muito bem há um ano. O original custava R$ 1.600", conta. Agora, ele quer comprar um tablet, mas aguarda a queda de preços. "Se chegar em R$ 600, eu compro", planeja ele, que também reclama dos preços cobrados pelos serviços de banda larga e telefonia celular.
    Em relação à telefonia, levantamento deste ano feito pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) mostra que os preços estão em queda no mundo, mas no Brasil, que já cobrava os valores mais altos, o ritmo é mais lento. Enquanto os valores tiveram redução média de 22% no planeta, no país a queda foi de 7%. Em banda larga, o Brasil também tem os preços mais altos. O especialista em mercado digital Leonardo Bortoletto, da Web Consut, diz que os altos preços cobrados no país acarretam baixo uso da tecnologia. "Tem muita coisa que poderia ser usada e não é", afirma.
    Ele lembra, também, que muitos consumidores compram equipamentos como smartphones e tablets fora do país, especialmente nos Estados Unidos, para pagar menos. Nesses casos, a arrecadação tributária é zero para o governo brasileiro.
Desoneração ajuda a impulsionar o mercado.
    Cortar impostos de um produto ou serviço raramente implica queda de arrecadação, dizem especialistas. O exemplo mais recente foi o corte do IPI de automóveis durante a crise financeira, em 2009, que levou a indústria a bater sucessivos recordes de vendas e, com isso, turbinou a arrecadação.
    A "MP do Bem", que desonerou computadores e notebooks com preços de até R$ 2.500, também surtiu efeito, popularizou os equipamentos e reduziu a participação do mercado informal no setor. Agora, a dose promete ser repetida com os tablets, que foram enquadrados na mesma legislação e devem ter seus preços reduzidos em até 31%. O professor de planejamento tributário da Trevisan Escola de Negócios, Fábio Garcia da Silva, diz que o consumidor deve começar a perceber a queda a partir de agosto ou setembro. (APP)

OS DONOS DA EDUCAÇÃO
- Percival Puggina

    Li, recentemente, artigo criticando os que se aventuram a opinar sobre Educação sem o preparo acadêmico específico. Educação, a exemplo de outras ciências, segundo aquele texto, somente poderia ser abordada, com propriedade, por profissionais da área. Traduzindo: cada macaco no seu galho.
    Como também eu, cá no meu canto do arvoredo, tenho dado pitacos, posso explicar perfeitamente o que leva tantos primatas a se imiscuírem nessa sofisticadíssima pauta: estamos todos apavorados com o que vemos acontecer na educação nacional. Não é que as coisas vão mal. Não, as coisas vão de mal a pior, numa decadência acelerada que acende sinais de alerta em todas as direções quando se pensa na sustentabilidade do nosso desenvolvimento através da maior riqueza de qualquer nação – o povo que a constitui. Se estivéssemos em guerra, gente de todas as áreas de conhecimento estaria escrevendo a respeito. E o fato inegável é que os generais da Educação conduziram o Brasil para a vitória de uma pedagogia que derrota a nação.
    O que era perfeitamente previsível quando comecei a escrever sobre isso há quase trinta anos passou a ser constatado e medido. Os indicadores da educação nacional nos arrastam para constrangedoras companhias no ranking mundial. E só os profissionais da área, os mestres dos educadores em primeiríssimo plano, continuam acreditando nas teorias que deram causa ao desastre em curso. São professores que se veem como trabalhadores em educação, fazedores de cabeça, intelectuais orgânicos com a tarefa essencial de promover a “formação para a cidadania”. Seguem teses segundo as quais não existe saber maior nem menor, mas tão somente saberes diferentes, de tal forma que alunos e professores bebem-se uns aos outros na fonte equivalente dos respectivos conteúdos! Contrastando com esses e em meio a imensas dificuldades, alguns professores ainda preparam seus alunos – sem distinção de classe – para as competências que lhes abrirão oportunidades ao longo da vida. Sabem que Lula é um case. Jamais um modelo.
    O manuseio da educação para fins políticos e ideológicos passou a ocupar o centro da reflexão acadêmica. Alunos dos cursos de formação para o magistério contam-me que é difícil encontrar, para seus estudos, literatura não marxista. Não sugiro, aqui, que ela não circule. Trato, diferentemente, de apontar o produto visível das ideias dominantes. Eis por que, leitor, não passa ano sem que seja inutilmente denunciada a manipulação ideológica dos livros didáticos. Eis por que o MEC aprovou um livro de história com elogios ao governo Lula e críticas ao governo FHC (imagine-se o resto da história). Eis por que as provas do ENEM contêm perguntas com a mesma orientação. Eis por que o tal kit-gay foi contratado pelo MEC junto a uma ONG de homossexuais para distribuição nas escolas e só foi barrado (se é que de fato foi) porque virou moeda troca no kit-blindagem do ministro Palocci. Vergonha? Vergonha é para quem tem.
    Escrevo sobre inevitáveis relações de causa e efeito. Escrevia quando era previsível e agora escrevo sobre o constatado. A Educação no Brasil, com a malícia de alguns e a dócil ingenuidade de quase todos, deu uma banana para as expectativas sociais, para as necessidades nacionais, para o direito dos jovens e das famílias, para o futuro da pátria, e passou a fazer o que seus donos desejam. O livro do MEC que denuncia a Gramática como instrumento de dominação cultural tem tudo a ver com isso.

Relaxe/Curiosidades

A mulher desempregada estava consultando os classificados e decide ligar para um anúncio de faxineira.
No final da conversa, a senhora que a atendeu lhe pergunta:
— E quanto a senhora espera ganhar por dia?
— Ah, por menos de 60 reais por dia eu nem saio de casa! — a mulher responde, categórica.
— Mas isso é um absurdo! Eu sou professora e não ganho tudo isso!
— E por que a senhora acha que eu parei de dar aulas?


Depois de passar a noite toda no motel com o namorado, Suzy levanta-se, vai até a bolsa, pega um comprimido e engole-o.
— O que você está tomando? — pergunta Timmy — A pílula?
— Não, é um tranqüilizante... É que eu esqueci de tomar a pílula!
 
Qual era a capacidade de transporte dos navios negreiros?
Normalmente, os navios negreiros transportavam de 300 a 600 escravos. Os negros eram trancafiados no porão dos navios, todos amontoados, e sofriam muito com as péssimas condições de higiene e alimentação. Em O Homem e a Terra no Brasil, de Edgar Rodrigues, consta que a situação era tão precária que, nas duas ou três semanas necessárias para a travessia, morriam de 50 a 70% dos escravos.

Por que o símbolo da França é um galo?
A utilização do galo como representação da França aconteceu por conta da semelhança do termo latino galus, que significa galo, com o nome do povo que no passado habitava a região - gaulês ou, em francês, galois. Tido como símbolo da vigilância e valentia, foi especialmente utilizado na época da Revolução Francesa. Daí em diante, ocupou locais de destaque em selos e moedas francesas, além de eventos esportivos.

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