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quinta-feira, 31 de março de 2011

Brasileiro leva 17 anos para pagar impostos ---> Governos estaduais são contra reforma tributária, diz ministro do Desenvolvimento ---> A era dos PCs está chegando ao fim ---> Ficha Limpa não pode ignorar Constituição



Hóspede de avarento não precisa de purgante

Imbecil não tem tédio

Brasileiro leva 17 anos para pagar impostos - http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=64897&canal=22

    Além de complexa, a carga tributária do País ainda inclui impostos bizarros – pagos até à família real portuguesa.
    Nunca o contribuinte brasileiro pagou tanto em impostos e contribuições como agora. Um indicador disso é o painel do  Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que atingiu ontem a cifra de R$ 300 bilhões. Esse  é o montante total arrecadado pelas três esferas administrativas (municipal, estadual e federal) desde o início deste ano.
    Existem atualmente 63 tributos regulares no País. Segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em toda a sua vida, o brasileiro destina o equivalente a 17 anos de salários apenas para pagar impostos. Anualmente, são 148 dias trabalhando para o Leão. E essa conta pode aumentar, uma vez que está nos planos do governo apresentar ao País o 64° tributo regular – a Contribuição Social Para a Saúde (CSS) (leia mais nesta página).
    A criação de impostos para resolver problemas financeiros pelo governo não é uma exclusividade brasileira (veja texto ao lado). A razão pela qual o País se esforça em criar taxas pode estar relacionada à relativa facilidade de se estabelecer cobranças novas. "Criar impostos sempre foi mais fácil do que controlar os gastos públicos", opinou o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.
    Além de impor ao contribuinte a obrigação de pagar mais impostos, o Brasil também se caracteriza pela perenidade dos já existentes. Há taxas cuja existência se arrasta pela história do País – algumas das quais bastante anacrônicas e peculiares.
    Coroa portuguesa – Um exemplo é o laudêmio.  Ele surgiu no período colonial, quando Portugal passou a distribuir lotes aos colonos dispostos a vir ao Brasil por meio de um regime denominado enfiteuse. Por meio desse sistema, embora as terras ainda pertencessem à monarquia, elas poderiam ser negociadas por quem tivesse o domínio útil do terreno. Entretanto, caso estes vendessem seus lotes, teriam de pagar uma taxa à coroa portuguesa de Lisboa.
    Apesar de o País ter conquistado a independência em 1822, o laudêmio permaneceu, e até hoje vigora como tributo federal obrigatório. Quem adquire imóvel no litoral está sujeito a ele. Até mesmo fora da orla litorânea ele pode ser eventualmente cobrado – como é feito com relação aos imóveis localizados nas proximidades do Pateo do Collegio, na região central de São Paulo.
    Do arrecadado com esse tributo monárquico, 30% vai para a União, 60% para a Igreja Católica e o restante para os Orleans e Bragança – a família imperial brasileira. Alguns especialistas consideram o laudêmio não um tributo, mas sim uma espécie de aluguel pago a quem, de fato, deteria a propriedade dessas terras e imóveis, que seriam  a União, a Igreja e a família real.
    Estados – Entre os 63 tributos aos quais os brasileiros estão sujeitos não estão incluídas as tarifas específicas de cada estado e município – e que também se mostram curiosas. No Estado de São Paulo, por exemplo, vigora a lei 11.221/ 2002, também conhecida como a Lei da Pesca. Ela determina que o pescador amador – ou seja, qualquer pessoa que resolva sentar à sombra de uma árvore com uma vara de pescar na mão – pague a Taxa de Fiscalização e Serviços Diversos (TFSD), cujo valor é de até dez Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), ou cerca de R$ 174,50. A  mesma lei ainda proíbe que se pesque o peixe dourado – e, se por acaso um deles for fisgado, deve ser solto imediatamente, sob pena de severa multa.
    Em Apucarana, no Paraná, outra taxa peculiar está sendo arquitetada pelo poder executivo. Para resolver a situação de penúria pela qual passam os cemitérios do município, a prefeitura quer taxar os proprietários dos lotes. A proposta tem revoltado a população local, pois a prefeitura já cobra uma taxa pelos funerais e pelas vendas de caixões.
    Essa profusão de taxas e contribuições brasileiras, que por vezes sobrepõe-se e acumulam-se, punindo ainda mais os contribuintes, levou o tributarista Kiyoshi Harada a considerar que o País vive imerso em um "regime de inconstitucionalidade eficaz".
    "Não importa a legalidade, o Supremo está validando tudo o que chega a ele. Somente dez anos depois observa-se a inconstitucionalidade, mas o que foi pago pelo contribuinte não é restituído", ponderou.
    Com esse apetite desmedido pelo dinheiro do contribuinte, o Fisco comprova a célebre frase de Benjamin Franklin (1706-1790) – a de que, na vida, as únicas certezas possíveis são a morte e os impostos.

Governos estaduais são contra reforma tributária, diz ministro do Desenvolvimento - http://noticias.r7.com/economia/noticias/governos-estaduais-sao-contra-reforma-tributaria-diz-ministro-do-desenvolvimento-20110321.html

    Fernando Pimentel afirma que governo Dilma pretende reduzir impostos na folha salarial
    Os governos estaduais impedem a reforma tributária no Brasil porque ela foca o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), afirmou nesta segunda-feira (21) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Fernando Pimentel.
    - Os governadores legitimamente reagem a isso porque anteveem uma perda de receita, caso as regras do ICMS sejam mudadas. Mas eu acho que isso tem que ser superado porque não é bom conviver mais tempo com o sistema tributário atual, que tem 27 legislações diferentes sobre o mesmo imposto. Então, isso vai ter que mudar.
    O ministro lembrou que existe hoje no Congresso é um projeto de lei para a unificação da legislação sobre o ICMS, reduzindo as alíquotas para apenas cinco tipos e diminuindo muito a possibilidade de os Estados modificarem a alíquota para fazer guerra fiscal.
    - Se isso prosperar, já é um grande passo, já que existem dificuldades constitucionais, já que a legislação do ICMS, pela constituição, é estadual.
    A carga tributária brasileira é motivo de preocupação para o governo federal e, por isso, as mudanças na forma de cobrança de tributos deverá começar ainda no primeiro semestre e deverá ocorrer de forma gradativa, de acordo com o ministro. As desonerações não estão descartadas, segundo o ministro.
    - A folha de pagamento é um item fundamental e está sendo considerado pelo governo para ser desonerado. A mudança seria gradual, mas não necessariamente nesta ordem. Podemos primeiro mexer no imposto de renda para pequenas e médias empresas, depois irmos para a folha. Isso está sendo estudado. Também não sei se o prazo será esse [primeiro semestre de 2011].
O que muda na sua vida
    Se o governo federal reduzir o volume de impostos que as empresas pagam para o Estado, sobra mais dinheiro para aplicar em investimentos na infraestrutura e na produção das fábricas. Isso significa mais contratações e, por conseqüência, redução no nível de desemprego

A era dos PCs está chegando ao fim - http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios+tecnologia,a-era-dos-pcs-esta-chegando-ao-fim,not_59238,0.htm

    Venda de smartphones e de tablets começa a ofuscar a de microcomputadores
    Nem faz tanto tempo assim. O primeiro computador pessoal, chamado Altair 8800, chegou ao mercado americano, na forma de um kit para montar, em 1975. Aquela máquina de US$ 400, pouco mais que um brinquedo na mão de aficionados por eletrônica, detonou uma revolução.
    Antes do surgimento dos PCs, computadores eram caros e restritos a grandes empresas e a laboratórios de pesquisa. Depois do Altair, vieram outros marcos importantes, como o Apple II, que transformou os microcomputadores num produto de massa, e o IBM PC, que se tornou, pelas forças de mercado, o padrão de fato em computadores.
    Mas tudo isso está se transformando em história. No lançamento do tablet iPad 2, Steve Jobs, fundador da Apple, falou em "mundo pós-PC". Exagero? Provavelmente. Existem sinais, no entanto, de que o mercado começa a mudar, e que o PC está perdendo a posição central que ocupa no mundo da tecnologia.
    Os motores da mudança são as tabuletas eletrônicas, como o iPad, e os celulares inteligentes, chamados popularmente de smartphones, como o iPhone, o BlackBerry e os aparelhos com o software Android, do Google. No quarto trimestre do ano passado, pela primeira vez na história, a venda de smartphones ultrapassou a de PCs, segundo a consultoria IDC. Foram 100,9 milhões de celulares inteligentes e 92,1 milhões de PCs.
    Na prática, o smartphone é um computador de bolso. "Sempre que o celular incorpora outro aparelho, ele vende mais que o aparelho original", disse Gustavo Jaramillo, que foi diretor da Nokia do Brasil e hoje é sócio de uma empresa de marketing móvel, chamada Mobiú. "Isso aconteceu com o tocador de música digital, com a câmera fotográfica e agora acontece com o PC."
    A Gartner, outra consultoria, diminuiu suas estimativas mundiais de vendas de PCs para 2011 e 2012. A perspectiva de crescimento do mercado de microcomputadores neste ano passou de 15,9% para 10,5% e, no próximo, de 14,8% para 13,6%.
    Em seu relatório, George Shiffer, diretor de pesquisas da Gartner, escreveu: "Esperamos que o entusiasmo crescente do consumidor por alternativas ao PC portátil, como o iPad e outros tablets, desacelere dramaticamente a venda de PCs portáteis de uso doméstico, especialmente em mercados maduros".
    Tanto a Gartner quanto a IDC não consideram os tablets uma forma de PC. Mas uma terceira consultoria, a Canalys, vê as tabuletas como uma espécie de microcomputador. Segundo a Canalys, as vendas mundiais de tablets vão triplicar este ano, passando de 16,9 milhões em 2010 para 50,6 milhões.
    Diferente por aqui. Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil, prevê que o impacto dos tablets só será percebido realmente no País a partir de 2012. "Serão poucas as unidades vendidas até o fim deste ano", disse o executivo. "O mercado brasileiro é atípico. Os produtos precisam ser montados aqui para terem preço mais baixo."
    A legislação brasileira incentiva a produção local de computadores, reduzindo impostos. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem falado em estender esses benefícios aos tablets - no que é apoiado pela indústria.
    Existem ainda outras particularidades do mercado brasileiro. Muita gente ainda está comprando seu primeiro PC. "O tablet é, tipicamente, a terceira máquina comprada pelo consumidor", disse Cláudio Raupp, vice-presidente de computação pessoal da HP Brasil. "Primeiro, ele compra um desktop ou notebook. Depois, um smartphone. Só depois vem o tablet, que nunca será a primeira máquina." Por causa disso, o impacto maior dos tablets está sendo sentido nos mercados maduros, como Estados Unidos e Europa.
    No ano passado, foram vendidos 14 milhões de PCs no Brasil, com um crescimento de 17%, segundo a Associação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A previsão para este ano é de um avanço de 13% nas unidades vendidas. "Ainda estamos longe de um mundo pós-PC", disse Fabiana Marcon, diretor de Marketing da Dell. "O mercado brasileiro tem características diferentes, pelas taxas de crescimento que vem apresentando."
    Vítima dos tablets. Representantes dos principais fabricantes que atuam no País discordam que os PCs estejam chegando ao fim. Numa coisa, no entanto, todos concordam: o tablet pode matar o netbook, computador portátil mais simples, que é visto, assim como as tabuletas, como um "equipamento de acesso", uma máquina de internet.
    Por enquanto, o mercado brasileiro é disputado pelo iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung. Em breve, a competição deve ser grande, com fabricantes de microcomputadores brigando por esse mercado.   
    A chinesa Lenovo planeja lançar no Brasil o ThinkPad Slate, voltado para o mercado corporativo, e o LePad, para consumidores. Na China, o presidente da companhia, Yang Yuanqing, disse que as vendas do LePad vão ultrapassar as do iPad no país. A empresa tem smartphones na China, mas ainda não tem planos de trazer os celulares inteligentes ao Brasil.    "A estratégia, por enquanto, é perseguir a liderança em smartphones na China", disse Jaison Patrocínio, diretor de produtos da Lenovo Brasil. "Depois de ganharmos escala por lá, será mais fácil lançar em outros mercados."
    Mário Anseloni foi presidente da HP Brasil. Desde o começo do ano passado, está à frente da Itautec. Com sua experiência em um gigante global e em um dos principais fabricantes brasileiros, Anseloni acredita mais na coexistência dos diferentes tipos de aparelhos do que em alguma substituição. "Cada um tem uma função diferente", disse Anseloni. "Muita gente dizia que o notebook acabaria com o desktop, e isso não aconteceu."

Ficha Limpa não pode ignorar Constituição - http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10539&Itemid=1

    É definitivamente lamentável que a onda de indignação despertada na sociedade brasileira pela votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que adiou a vigência da Lei da Ficha Limpa para a eleição de 2012 não passe de um tsunami cívico inócuo. Pois não produzirá efeitos nem contra a corrupção do serviço público nem no fortalecimento da democracia.
    Cai no vazio por dois motivos básicos e óbvios: a causa não é sólida e a mobilização é festiva e efervescente. Se esse tipo de ira coletiva se manifestasse na rejeição a outros malfeitos dos homens públicos, ele seria mais nobre, mais útil e mais efetivo. Desafinando mais uma vez o coro dos descontentes, aqui proponho uma reflexão retrospectiva e aprofundada para chegar à autêntica raiz de nossos problemas institucionais. E destes, mais grave do que a improbidade administrativa - que a lei condena, mas não alcança - é a impunidade generalizada.
    O prestígio e a ineficácia da Lei da Ficha Limpa são frutos dos mesmos enganos. Um deles foi a tentação de tentar tornar a Constituição a panaceia universal, capaz de resolver as distorções sociais e curar as doenças crônicas de nossa organização política. Se se contém um paradoxo numa frase curta - do tipo "a lei é dura, mas é lei" -, o que dizer, então, da enxúndia produzida pelos constituintes ansiosos em corrigir a História do Brasil com boas intenções, que, como lembrava minha arguta avó, sempre terminam debaixo de sete palmos de terra em algum cemitério - daqueles que João Cabral retratou em seus poemas?
    A Constituição de 1988 consagra, é claro, o princípio da probidade administrativa. Tal seria se não o celebrasse! Mas, ao mesmo tempo, garante a qualquer cidadão acusado de violá-lo o direito de se defender plenamente, o que implica uma plêiade de recursos, que, por sua vez, legitimam um sem-fim de chicanas e gambiarras. São tão complexas as engrenagens do Direito no Estado democrático que o fazem mover-se em direções opostas, tornando permanentemente necessária a interpretação de um Poder republicano, o Judiciário, para que a máquina não pare de funcionar. Um dispositivo constitucional obriga o mandatário público a ser honesto. Outro, logo adiante, lhe assegura o direito de percorrer os labirintos dos escaninhos da Justiça para ter sua eventual infração punida.
    Falso, enganoso e nocivo pode ser o resultado final da tentativa de criar atalhos nesses caminhos tortuosos. Um dos enganos mais comuns resultantes dessa tentativa de atenuar a subida ao patíbulo foi cometido pelos constituintes quando venderam à sociedade a mentira sutil de que milhões de assinaturas de cidadãos comuns teriam mais legitimidade - e, portanto, mais força - do que as iniciativas rotineiras dos representantes escolhidos pela maioria do eleitorado. Na democracia representativa, a representação não deve ser trocada pela intervenção direta do representado. Um abaixo-assinado não pode substituir o exercício máximo de poder do povo, que é escolher seu representante diante da máquina de votar. Por isso, mesmo tendo cedido ao senso comum de aceitar as iniciativas ditas populares na atividade legislativa, os constituintes não tiveram como retirar do legislador a palavra final de aprovar, ou não, a proposta do eleitor que não se elegeu.
    A Lei da Ficha Limpa não é melhor do que as outras só por ter sido originada numa mobilização popular e avalizada por milhões de assinaturas de pessoas que não legislam diretamente, mas o fazem de maneira indireta pela voz de representantes por elas escolhidas nas urnas. Ao contrário, como resulta de um benemérito, mas superficial, desejo de extinguir a corrupção, o que não pode ser feito por uma penada, consolidou uma série de providências de aparência sedutora, mas perigosas na vigência. Em suma, a lei é ambiciosa e mal feita, uma mistura fatídica de vontade de fazer o bem não importando a quem atingir.
    É necessário o primado da probidade para o exercício do poder público, mas não convém sobrepô-lo a outros direitos da cidadania. Por exemplo: ninguém aceitaria que agora, no meio do campeonato estadual, a Federação Paulista de Futebol substituísse a fórmula que adotou (de um octogonal decisivo) para definir o campeão pelo sistema de pontos corridos, empregado no Brasileirão. Não se trata de decidir qual é o melhor sistema. Trata-se, isso sim, de partir do pressuposto insubstituível de não mudar uma regra no meio da competição. Se isso vale num torneio esportivo, como não valeria na mais importante disputa cívica, o processo em que o cidadão indica quem legislará e quem governará? Portanto, se o STF fez mal ao permitir que, em 2010, o eleitor votasse sem saber se poderia, ou não, eleger certo candidato, deixando em aberto a decisão sobre a validade da Lei da Ficha Limpa na eleição do ano passado, agiu bem ao dar primazia ao conceito da regra que não pode ser mudada e ao respeito à decisão do eleitor, no exercício do soberano direito de escolher quem o representa.
    Agora a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defende a necessidade de o STF se pronunciar de vez sobre dois pilares do Estado Democrático de Direito ameaçados pela pressa com que o abaixo-assinado dos faxineiros da República foi tornado lei pelos representantes do povo.
    Um deles é o princípio de que nenhuma norma legal pode retroagir. A Justiça precisa, de fato, dizer ao eleitor se este terá garantido o direito, nos próximos pleitos, de votar em alguém que tenha sido condenado por improbidade antes da promulgação da lei, em 2009.
    Outra questão fundamental a ser avaliada pela última instância judiciária é a negação pela Lei da Ficha Limpa da presunção de inocência concedida a quem não houver tido a condenação passada em julgado, ou seja, reconhecida em todas as instâncias do Poder Judiciário. Aqui está em jogo o célebre conceito da dúvida a favor do réu (in dubio pro reo). A obrigação do STF é dirimir a questão antes de o eleitor ter de tomar a decisão.

Relaxe/Curiosidades

Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.
— Muito prazer! — diz ele.
— O prazer é meu! Saiba que já ouvi muito falar do senhor!
— É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Um político, daqueles bem picaretas e caras de pau, sobe no palanque e começa o discurso:
— Meus cidadãos! Se eu for eleito, vou construir as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.
— Eu também vou construir as igreja, as creche...
O silêncio fica ainda mais constrangedor. Nessa hora, um assessor não agüenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
— Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
— Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
— Eu vou empregar o plural! A mãe do plural, o pai do plural, toda a família do plural, porque eles merece!

Qual a diferença entre orquestra sinfônica e orquestra filarmônica?
Todas as orquestras filarmônicas são sinfônicas. Filarmônica, palavra de origem grega, significa "amante da música" e é usada para orquestras financiadas por sociedades privadas. As orquestras caracterizam-se pela grande quantidade de instrumentos, que são divididos em 4 blocos: os corda (como o violino), com cerca de 60; os de madeira (como a flauta), com 15; os de metal (trompete), com 12; e mais de 10 instrumentos de percussão (tambores).

Por que as garrafas de vinho não são transparentes?
O vidro colorido das garrafas funcionam como um filtro solar. O vinho é como a pele: sofre com os raios UVA. Se deixado em lugar ensolarado pode ter seu aroma e sabor alterados. Mesmo que a garrafa sirva de proteção, é necessário guardá-las em local protegido do calor e da luminosidade.

terça-feira, 29 de março de 2011

Rede Nacional de Contabilidade facilita interação entre contadores ---> Empresas em sociedade sobrevivem mais que as individuais ---> CARNAVAL – É OU NÃO FERIADO? ---> VOLTA DOS PATIFES - A DECEPÇÃO!


Si las vigas de arriba están mal, las de abajo otro tal.

Honra sem proveito faz mal ao peito. (MG)


Rede Nacional de Contabilidade facilita interação entre contadores
- http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=56462
 
    Segundo Vieira, a RNC tem 32 empresas associadas, localizadas nas principais cidades brasileiras
    Com mais de 5 mil clientes em todo o Brasil, a Rede Nacional de Contabilidade (RNC) reúne contadores associados nas principais cidades do País, com intuito de possibilitar a apresentação de soluções para resolução de problemas que vão desde a abertura de uma filial ou execução contábil até a mais complexa estratégia gerencial. O objetivo da rede é oferecer a clientes de todos os portes e em diferentes regiões do Brasil soluções com serviços padronizados em gestão tributária, empresarial e contábil. No Rio Grande do Sul a RNC é representada pela Afisckon Contabilidade. Luiz Fernando Vieira, diretor da empresa, fala sobre a atuação da rede.

JC Contabilidade - O que é a Rede Nacional de Contabilidade e como ela opera?
    Luiz Fernando Vieira - A Rede Nacional de Contabilidade (RNC) foi criada com o intuito de ser facilitadora dos serviços prestados aos clientes de seus parceiros, ou seja, tornar mais eficiente e eficaz os processos demandados pelas empresas fora de seus estados de origem no que diz respeito a contabilidade, auditoria, fiscal, abertura de empresas e assessoria em gestão empresarial. Atualmente as empresas parceiras da RNC conseguem ter um maior controle dos processos de seus clientes, uma vez que os serviços são repassados para seus integrantes e a comunicação se dá com agilidade e retornos imediatos. A RNC conta hoje com 32 empresas associadas, localizadas nas principais cidades brasileiras, cobrindo praticamente todo o território nacional.
Contabilidade - Desde quando ela existe e quais suas principais evoluções?
    Vieira - A RNC foi criada em novembro de 2000 e, desde então, a Afisckon e demais empresas parceiras consideram a rede como um diferencial em seus negócios, pois possibilita a satisfação das necessidades dos clientes pela apresentação de um trabalho com foco em qualidade. Padronizamos nossos procedimentos, estamos em um nível avançado com relação à tecnologia da informação, desenvolvemos código de conduta ética, o que julgamos extremamente importante uma vez que o trabalho que nossas empresas desenvolvem requer transparência, confiança e credibilidade, entre seus parceiros e de igual valor para com seus clientes. Em andamento estamos em fase de implementação de nosso programa de gestão da qualidade com a finalidade de diferenciar ainda mais nossos serviços prestados, buscando sempre a excelência.
Contabilidade - De que forma opera a RNC?
    Vieira - A RNC funciona com uma logística de atendimento diferenciada para agilizar os processos das empresas em todo o território nacional com maior controle e segurança nas áreas pertinentes de Contabilidade e consultoria, gerando vantagem competitiva para seus clientes e para seus associados. A RNC é composta por grandes empresas do ramo contábil e de consultoria. Existe uma série de exigências para que uma empresa de contabilidade faça parte da Rede, consideramos que atualmente seus integrantes componham o maior PIB do setor. No Estado apenas a Afisckon faz parte deste grupo, já no estado de São Paulo temos sete empresas associadas, inclusive porque lá se localizam as sedes das grandes corporações. Temos também parcerias com entidades de classe contábeis, como a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) e algumas sedes estaduais do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informação e Pesquisa.
Contabilidade - Quais são as principais iniciativas tomadas a partir dos debates e resoluções da RNC?
    Vieira - A Afisckon e os demais parceiros da RNC se reúnem três vezes ao ano. Uma dessas reuniões acontece sempre em São Paulo e as outras sedes são escolhidas através de votação. A primeira reunião do ano já está marcada para os dias 31 de março e 1 de abril. Nesses encontros debatemos assuntos pertinentes à área contábil, como mudanças na legislação, cursos, casos de sucesso dos associados e também questões pontuais, como a criação de uma sede na capital paulista, devidamente estruturada e especializada para as questões comerciais da rede, tais qual atender a empresas multinacionais. A criação desta sede, localizada na Avenida Augusta, foi uma das nossas principais conquistas nesses últimos tempos. Também temos outras parcerias para viabilizar e gerar novos negócios para os associados e clientes, como aquelas realizadas com a Companhia de Franchising para atendimentos especializados a franqueadores e franqueados e com a Bolsa Brasil Negócios (BBN) para viabilizar a compra e venda de empresas, sejam pequenos negócios ou grandes corporações.

Empresas em sociedade sobrevivem mais que as individuais
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005491022893688
    Mais da metade das empresas abertas no estado são de sociedades limitadas. E embora continuar uma sociedade seja considerado um desafio muito mais complicado do que desenvolver um empreendimento sozinho, os números mostram que as chances de sucesso são maiores quando se tem um ou mais parceiros. De acordo com a Junta Comercial do Paraná, no ano passado, 54.954 empresas foram abertas - 60,02% sociedades. No mesmo período 37,92% no regime de sociedades fecharam, contra 46,46% de empresas com um único proprietário.
    Considerando que a mortalidade de pequenas e médias empresas no Paraná, segundo o Sebrae, gira em torno dos 50%, mesmo índice nacional, o desempenho das sociedades chama a atenção. Especialista em direito Societário, o advogado Tiago Torres, do escritório Grassano & Associados, explica que a sociedade é um sistema jurídico utilizado por empresas de todos os portes, inclusive as micro e pequenas. E um dos motivos do sistema representar o maior número de empresas está na legislação. ''Uma sociedade oferece mais benefícios jurídicos. Enquanto que, em empresas com um único dono, o proprietário responde solidariamente com seu patrimônio pessoal; em uma sociedade a responsabilidade se limita aos bens da empresa, preservando os sócios'', afirma.
    Se por um lado o sistema garante mais fôlego aos proprietários, de outro, além dos desafios comuns a qualquer empreendimento como a escolha do nicho correto e uma boa administração, a sociedade exige que os sócios desenvolvam uma relação profissional e de confiança mútua.
    O presidente do SESCAP Londrina e empresário da contabilidade, Marcelo Esquiante conta que é comum sociedades terminarem por desentendimentos pessoais entre os donos. ''Quando o motivo da escolha do sócio leva em conta apenas a amizade, o risco é grande'', orienta.
    Esquiante conta que recentemente um cliente dele abriu e fechou uma sociedade em seis meses. Tinha vendido uma casa para investir no negócio e acabou perdendo o valor investido e a amizade. Entre os 'pecados' mais comuns nas sociedades, ele cita misturar a contabilidade da empresa com a contabilidade pessoal e a contratação de parentes para a equipe.
    Entre os principais motivos do fim de sociedades está o fato dos proprietários, na maioria das vezes, não entenderem a diferença entre capital e trabalho. Os sócios que entram com um capital têm direito a uma retirada periódica dos lucros. E o sócio que trabalha tem direito também ao pró-labore, pago mensalmente, e que entra no custo da empresa. A periodicidade da divisão dos lucros, proporções, bem como as regras para eventuais aumentos de investimento por parte dos sócios e entrada de terceiros devem constar do contrato desde o início.
    A separação conjugal também está entre os motivos mais comuns do fim de sociedades e fechamento das empresas. E isto vale também para empresas onde os sócios não são marido e esposa. Incluir cláusulas que estabeleçam a melhor forma de sucessão também é importante. Torres frisa que poucos empresários se preocupam em deixar regras claras para que os herdeiros possam ter seus direitos atendidos sem prejuízo do processo de gestão e da continuidade da empresa. ''Cada sociedade tem suas particularidades e exige a formalização detalhada da relação comercial. Tudo tem de ser pensado, desde o início, para que a empresa continue existindo e crescendo'', reforça.
    Sescap-Ldr - Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina

CARNAVAL – É OU NÃO FERIADO?
- http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/carnaval.htm -     Sergio Ferreira Pantaleão

    As controvérsias geradas em torno do “feriado de carnaval" em função da tradição em vários municípios de não haver expediente laboral nas empresas, bancos ou repartições públicas, nas terças-feiras de carnaval e até nas quartas-feiras de cinzas, até meio dia, ainda são motivos de discussões entre empregados e empresas.
    Esta tradição induz muitas pessoas a acreditar que é feriado e que, portanto, não precisam exercer suas atividades nos seus locais de trabalho.
    Esta confusão ocorre principalmente porque a maioria dos calendários aponta em vermelho a terça-feira de carnaval indicando, genericamente, que se trata de feriado nacional.
LEGISLAÇÃO
    A Lei nº 9.093/95 que dispõe sobre feriados civis estabelece que sejam feriados somente aqueles declarados em Lei Federal ou Estadual, quando se tratar da data magna do Estado.
    São considerados também feriados religiosos os dias de guarda conforme o costume ou tradição local declarados em Lei Municipal, os quais não poderão ser em número maior do que 4 (quatro) dias no ano, já incluso neste, a Sexta-Feira da Paixão de acordo com o art. 2º da referida lei.
    Não obstante, a Lei nº 10.607/2002, que dispõe sobre os feriados nacionais, alterou o art. 1º da Lei nº 662/49, concomitante com a Lei 6.802/80, estabelecendo que sejam feriados nacionais os dias:
      1º de janeiro ? (Confraternização Universal - Ano Novo);
      21 de abril ? (Tiradentes);
      1º de maio ? (Dia do Trabalho);
      7 de setembro ? (Independência do Brasil);
      12 de outubro ? (Nossa Senhora Aparecida);
      2 de novembro ? (Finados);
      15 de novembro ? (Proclamação da República); e
      25 de dezembro ? (Natal).
ENTENDIMENTO
    Com base na legislação não há dúvidas quanto aos feriados nacionais uma vez que estão expressos em Lei Federal.
    Quanto aos demais feriados que a Lei Federal outorga aos municípios, há que se verificar quais os feriados municipais estão expressos em lei, limitados ao total de 4 (quatro) feriados no ano.
    Partindo desse pressuposto, se não houver uma lei municipal estabelecendo que o carnaval seja feriado, o trabalho neste dia será normal e o não comparecimento ao trabalho, acarretará prejuízos salariais ao empregado. Haverá prejuízo da mesma forma no caso da quarta-feira de cinzas.
    Normalmente temos os possíveis feriados determinados por lei municipal, observado o limite acima, os quais podem variar dependendo dos respectivos costumes ou tradições de cada região:
Sexta-Feira da Paixão     ? Data móvel
Corpus Christi                 ? Data móvel
Aniversário da Cidade    ? Data determinada pelo município
Carnaval                          ? Data móvel
Padroeiro(a) da Cidade  ? Data determinada pelo município
Outros                             ? Data determinada pelo município

NOTA: a) Nas repartições públicas, nas repartições públicas federais, estaduais ou municipais, poderá ser declarado, pelos respectivos órgãos competentes, ponto facultativo nesses dias;
    No Estado do Rio de Janeiro, a terça-feira de Carnaval foi declarada feriado Estadual por meio da Lei 5.243 de 14.05.2008.
POSSIBILIDADE DE DISPENSA DO TRABALHO
Pela lei trabalhista nos municípios em que não haja lei determinando que o carnaval ou qualquer outro dia comemorativo por tradição seja feriado, há basicamente três possibilidades dos trabalhadores usufruírem desta folga sem prejuízos salariais, possibilitando também à empresa adequar a jornada de trabalho às suas necessidades de produção e demanda de serviços:
    1ª) Compensação destas horas mediante acordo coletivo de banco de horas;
    2ª) Compensação destas horas mediante acordo de compensação (compensação do excesso de horas de trabalho em um dia/período pela correspondente diminuição em outro) desde que não ultrapasse o limite máximo diário estabelecido por lei, observado o acordo coletivo da categoria.
    3ª) Liberalidade do trabalho por parte da empresa.
As empresas precisam ficar atentas quanto ao 3º item acima, pois a concessão de folga automática e reiterada no dia de carnaval ou no dia que o antecede, ainda que não haja lei municipal ou estadual estabelecendo tal feriado ou previsão em acordo coletivo, pode acarretar alteração tácita do contrato de trabalho.
    É o caso, por exemplo, de uma empresa que passa 4 ou 5 anos concedendo folga automática a seus empregados às véspera e no dia de carnaval, sem qualquer previsão contratual, ou seja, o empregado folga e não precisa compensar estes dias não trabalhados.
    Neste caso, a Justiça do Trabalho pode entender que houve alteração tácita do contrato de trabalho por vontade da empresa e que o direito de folgar às véspera e o dia do carnaval (sem necessidade de compensar) não poderia mais ser restringido aos empregados.
TRABALHADORES QUE SE ENQUADRAM NESTA REGRA
    A regra, a princípio, vale para todos os trabalhadores em geral, inclusive para os domésticos. A Constituição Federal assegura aos domésticos o direito a uma folga semanal, mas não se manifesta em relação aos feriados que, para muitos doutrinadores, também são direitos dos trabalhadores domésticos.
JURISPRUDÊNCIA
    “Ementa: FERIADOS - Em não sendo os dias de carnaval considerados feriados, assim declarados em lei federal, não há como condenar o empregador a pagar o labor prestado em tais dias como extraordinário. (TRT 9ª R. - RO 2.651/96 - Ac. 12.458/97 - 3ª T. - Relª. Juíza Wanda Santi Cardoso da Silva - DJPR 23.05.1997).”
    “Ementa: FERIADOS - Havendo compensação do feriado trabalhado com a concessão de folga em outro dia, bem como o pagamento das respectivas horas que ultrapassaram a jornada normal do Autor, de forma dobrada, nenhuma diferença a tal título lhe é devida. DECISÃO: por unanimidade, conhecer do recurso interposto e, no mérito, dar-lhe provimento, nos termos do voto da Juíza Relatora Leila Calvo. TRT - RO - 00602.2005.004.23.00-0- SESSÃO: 0060/2006”.

VOLTA DOS PATIFES - A DECEPÇÃO!
- Percival Puggina
            Imensa maioria da sociedade ficou "de cara" com a decisão do STF que postergou para 2012 a vigência da Lei da Ficha Limpa. Já encontrei gente convencida de que o artigo 16 da Constituição Federal foi uma artimanha concebida com a finalidade de beneficiar políticos desonestos...
            O referido preceito, com a redação que ganhou em 1997, diz assim: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Não é preciso conhecer a história do Brasil na segunda metade do século passado para saber-se o que motivou tal disposição. Ela é uma vacina contra  casuísmos que, alterando de última hora as regras eleitorais, sirvam para beneficiar a maioria parlamentar (via de regra a poderosa base do governo) em prejuízo da minoria. Tivemos muito disso durante o regime militar, por exemplo. O foco da norma está posto no respeito às regras do jogo e ao eleitor. Ou, em outras palavras, à segurança jurídica e à própria democracia.
            Se o leitor destas linhas, assim como eu, não tem em boa conta o discernimento de grande parte do eleitorado, nem apreço algum por grossa fatia dos partidos e seus representantes, não é contra a Constituição nem contra a decisão do STF que se deve insurgir. Sua decepção deveria ter sido instigada já quando leu nos jornais que a Lei da Ficha Limpa foi aprovada na Câmara dos Deputados por 388 votos contra apenas um. E no Senado Federal, logo após, por 76 votos a zero. Bastava para deduzir: aí tem!... E não deu outra. Era para não valer. Impossível que juntos - deputados, senadores, assessores do Congresso Nacional, entre outros - não conhecessem o teor do art. 16 da CF ou inferissem que, no STF, a força do preceito da anualidade acabaria minimizada. Não podia ser e não foi. Por pouco, mas não foi. Prefiro uns patifes a mais no Congresso do que ver o Supremo rasgar a Constituição por pressão popular.
            Agora, usarei o direito do autor para falar da minha decepção. O que me entristece profundamente é saber que em momento algum, nos debates travados sobre o tema ao longo destes últimos dias, subimos um milímetro na compreensão de que estivemos tentando corrigir as consequências em vez de atacarmos as causas da enxurrada de mazelas na política nacional. Lamentamos seu efeito destruidor. Choramos as vítimas do mau uso dos recursos públicos. Deploramos as desigualdades dos pleitos e os abusos dos poderosos. Como nas enchentes, descuidamos da prevenção e não nos ocupamos, um segundo sequer, do modelo institucional ficha suja com o qual convivemos! Enquanto isso, a usina da criminalidade política continua em plena atividade. O PCC da política, o Comando Vermelho da política, que se valem do nosso pavoroso modelo institucional, atuam e continuarão atuando mesmo na remotíssima hipótese de que a impunidade acabe e todos vão tomar banho de sol em horário certo no pátio de algum presídio. Lá de dentro, com celulares ou sem celulares, continuarão se valendo das franquias e facilidade de um sistema que lhes facilita a vida e coloca o país no vergonhoso 69º lugar no ranking da ética. A nota 3,7 que recebemos nos situa a apenas 2,6 pontos da Somália, que é o último dos 180 países avaliados, e a longínquos 5,6 pontos da Dinamarca, que encabeça a lista dos melhores padrões éticos.
            Decepção, para mim é isto. É saber que em momento algum do último pleito muitos cidadãos que hoje reprovam o STF se interessaram em saber o que seus candidatos pensavam sobre reforma institucional e política (estavam mais interessados em achar alguém que lutasse por seus interesses pessoais ou corporativos). É perceber que a nação ainda crê, firmemente, que seja possível colher resultados diferentes agindo, sempre, do mesmo modo. É ver tantas pessoas convencidas de que a Lei da Ficha Limpa será capaz, mantida a regra do jogo, de moralizar os comportamentos dos políticos, dos partidos e dos eleitores. É achar-se preferível atropelar o princípio da presunção de inocência (inciso LVII do art. 5º da CF), segundo o qual "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", a reformular o modelo recursal do direito brasileiro que dá garantias eternas de impunidade aos réus endinheirados! Escreva aí, leitor: quando, em 2012, os recursos contra a Lei da Ficha Limpa entrarem no STF invocando esse outro preceito constitucional, a lei se desfará em cacos, evidenciando a incompetência de sua concepção. Como bem disse em recente programa de tevê o advogado Ricardo Giuliani - os responsáveis pela atual decepção (e pela futura) são os que criaram ilusões na opinião pública através de uma norma eivada de inconstitucionalidades.
Relaxe/Curiosidades

Juca estava no cinema, assitindo um filme com o cachorro do lado. E, acredite, o cachorro não parava de rir.
Um homem que estava na fileira de trás comentou:
- Ô, cara! Você viu isso? O seu cachorro não para de rir do filme!
E Juca responde:
- Pois é, também estranhei. Ele odiou o livro...

Um francês, um inglês e um brasileiro estão no Louvre, diante de um quadro de Adão e Eva no Paraíso. Dizia o francês:
- Olhem como os dois são bonitos! Ela alta e magra, ele másculo e bem cuidado. Devem ser franceses!
E o inglês:
- Que nada! Veja os olhos deles, frios, reservados... só podem ser ingleses!
E o brasileiro:
- Discordo totalmente! Olhem bem: não têm roupa, não têm casa, só têm uma maçã pra comer e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser brasileiros!

 Por que as chamas têm cores diferentes?
As chamas adquirem cores de acordo com a sua temperatura. O poder calórico (PC) do material queimado é que determina a temperatura da chama. As chamas azuis são as mais quentes e as amarelas são as mais frias.

Como os faraós eram embalsamados?
Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos. Em 2006, arqueólogos da Universidade de Mêmfis encontraram 5 múmias intactas em uma tumba no Vale dos Reis, no Egito. Ela ficava a 5 metros do túmulo do faraó Tutankamon, descoberta em 1922.


domingo, 27 de março de 2011

Falta de contabilidade inviabiliza Ongs ---> Mistérios do Imposto de Renda ---> Jovens contadores são assediados por empresas ainda nas faculdades ---> PUXADORES DO ATRASO






Hoje na figura, amanhã na sepultura

Honra e bom proveito não cabem em saco estreito


Falta de contabilidade inviabiliza Ongs - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005724024231336

    Boa parte das entidades enfrenta problemas que colocam em risco a continuidade dos trabalhos; para especialistas, a assessoria contábel é fundamental
    Não existe um estudo que identifique o índice de mortalidade das entidades beneficentes e Organizações Não Governamentais (ONG). Mas na realidade a maioria delas enfrenta problemas de gerenciamento que colocam em risco a continuidade da prestação dos serviços e da proposta inicial que levou à sua criação. Para o contador especialista em terceiro setor e empresário da contabilidade Marcos Wanderley Marques, falta ainda aos criadores destas entidades ver sua iniciativa como empresa, com todas as prerrogativas que implicam na gestão de qualquer negócio.
    Elas precisam atender a critérios e formalizações complexas para garantir a certificação como entidades públicas. É este documento que permite a elas receber recursos e doações, que compõem as fontes que as mantém. Ter a certificação federal, por exemplo, garante ainda a isenção das contribuições para a seguridade social (parte do empregador do INSS), que representam uma significativa redução de custos da mão de obra - cerca de 24% -, um dos itens mais caros para as entidades que precisam de profissionais qualificados e por isto, com alta remuneração.
    As normas que regem estas entidades obrigam desde a cotação de preços, prestação de contas individuais para cada tipo de verba conseguida, e até a obrigatoriedade de edital de concurso, entre outras exigências. ''A contabilidade é uma ferramenta fundamental de gestão para as entidades beneficentes e ONGs. E elas precisam de um gerenciamento profissional para manter a entidade apta a usufruir de todos os benefícios previstos em lei.'' Marques lembra que o objetivo das entidades é manter o atendimento e expandir sua atuação, requisitos nada diferentes de qualquer empresa da iniciativa privada.
    A nova legislação, que data de 2009, e descentralização da emissão da certificação federal trouxe ainda mais dúvidas. Por isto o II Encontro Estadual das Entidades Beneficentes do Paraná, marcado para maio próximo em Londrina, vai ter como tema central a lei da filantropia (2101/ 2009), suas implicações e exigências. Organizado pelo Fórum das Entidades Beneficentes de Londrina, o evento vai contar com a presença de representantes dos três ministérios que hoje respondem pela certificação das entidades, de acordo com sua área de atuação: educação, saúde e assistência social.
    A presidente do Fórum, a socióloga Maria Inez Gomes, estima que o município tenha cerca de 200 entidades atuando nas várias áreas de assistência. A mais representativa em número é a da educação - são 68 centros de educação infantil beneficentes, seguido da assistência social e saúde. ''A maioria das entidades enfrenta sérias dificuldades para atender às exigências das normas. Sobra boa vontade e comprometimento, mas há excesso de burocracia'', comenta ela.
    Marcos Wanderley Marques esclarece que a base de tudo está no estatuto da entidade a que precisa estar adequado à lei. Finalidades, serviços, fontes de sustento e atividades - devem estar definidas e ser retratados pela contabilidade de modo segregado. Para se ter uma idéia a lei obriga a conservar em ordem, pelo prazo de 10 anos contados da data de emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial.
    O especialista explica que ao contrário de empresas privadas, onde o proprietário e sócios respondem apenas com o capital do negócio, nas entidades beneficentes e ONGs, eles respondem sempre com seu capital particular.


Mistérios do Imposto de Renda - http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=64421&canal=14

    Conhecer um pouco sobre os termos jurídicos, além de útil, como no caso do IR, pode evitar mal-entendidos. Em alguns casos, pode também nos poupar de alguns vexames.
    Entra  ano, sai ano e o dia a dia do cidadão vai fluindo com seus altos e baixos. Tem ano de eleição. Tem ano de competição – Olimpíadas, Copa do Mundo... Tem ano com muita chuva e inundação. Tem ano com muita promessa e nenhuma conclusão.
    Mas todo santo ano, de um assunto não se pode abrir mão: a entrega do formulário do Imposto de Renda!
    E as novidades, que  todo ano acabam por deixar o contribuinte zonzo de tanta preocupação?
    Uma novidade, em algumas versões do formulário do imposto de renda, que vem causando espanto e um bocado de confusão,  foi que de repente surgiu do nada o item "alimentando".
    O que seria isso? Talvez uma referência aos dependentes? Mas não, lá estão os dependentes, num item à parte.
    Quem seriam, então, os misteriosos "alimentandos"? Instituições de caridade? Gente para a qual a pessoa que está declarando o imposto fornece alimentos? Seriam, então, seus filhos menores? Parentes? Empregados? Nada disso.
    Os enigmáticos "alimentados" são, na verdade, pessoas para as quais o declarante paga pensão alimentícia – seja pensão estipulada em juízo, seja pensão homologada mediante acordo. Incluem-se nessa categoria a ex-mulher (ou o ex-marido), filhos do casamento ou da união anterior (menores, incapacitados ou que ainda estejam estudando) e quem quer que esteja recebendo esse benefício – há casos em que a pensão é paga a pais ou avós idosos, por exemplo. Pronto. Está esclarecido o mistério dos "alimentandos".
    É por essas e  outras que vale a pena conhecer o significado de alguns termos jurídicos. Além de útil, como no caso do IR, esse conhecimento também pode evitar uma série de gafes e de mal-entendidos. Em alguns casos, pode também nos poupar de alguns vexames.
    Há algum tempo, por exemplo,  um grande jornal publicou a informação de que Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, possuía descendentes na África.
    A notícia espantou os leitores desavisados. Então Obama tem filhos no continente africano? Calma lá. Tudo não passou de um engano cometido pelo jornal. O que Obama possui é ascendentes africanos – que podem ser pais, avós, bisavós, enfim, os seus ancestrais.
    Os filhos, netos, bisnetos etc. são descendentes. Essa é uma diferenciação importantíssima no Direito de Família, pois se relaciona a direitos de herança, ao poder familiar e a outros temas de grande relevância  na hora de se estabelecer direitos e deveres entre os membros de uma família.
    Quer ver outro exemplo? Quando nosso Código Civil diz que, na ausência de descendentes, os herdeiros passam a ser o cônjuge e os ascendentes do falecido, o que se está tentando dizer é o seguinte: se uma pessoa não possui filhos, netos ou bisnetos, seus herdeiros são o viúvo ou a viúva bem como seus pais, avós ou bisavós. Caso os possua, então os herdeiros são os descendentes e o cônjuge.
    Como se vê, algo que parece ser um simples equívoco – como confundir ascendentes com descendentes - pode dar origem a um mal-entendido capaz de confundir o leitor no momento em que ele precisar lidar com questões como essas.
    Nenhum jornalista precisa ser formado em Direito para exercer corretamente a sua função. Mas procurar informar-se melhor antes de divulgar certas expressões de uso jurídico não é tão trabalhoso assim. É um pequeno cuidado que pode facilitar – e muito – a vida do leitor.

Jovens contadores são assediados por empresas ainda nas faculdades - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005562023368479

    Procura é resultado da valorização do profissional, que deixou de ser ''um guardador de livros'', para se tornar um consultor
    Empresas de médio e grande porte de todo o País e multinacionais têm dado atenção especial aos graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo é captar estudantes com perfil e desempenho promissor. O coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso do Departamento de Ciências Contábeis da UEL, professor Claudenir Tarifa Lembi, conta que já é comum alunos que se destacam saírem da universidade com entrevistas marcadas e até empregados por estas empresas.
    ''Elas realizam palestras e até cursos para os estudantes, voltados a despertar neles o interesse pelas áreas de sua demanda. Este contato permite que elas façam uma triagem do potencial dos futuros profissionais'', afirma. A captação de talentos no curso de contabilidade, analisa o professor, é resultado da valorização do profissional da contabilidade, que deixou de ser ''um guardador de livros'', para se tornar um consultor para o gerenciamento da empresa.
    A explicação para esta mudança do perfil da profissão está no avanço das tecnologias, globalização da economia; na complexidade das exigências tributárias brasileiras e consequente crescimento da demanda por especialidades na área de contabilidade como auditoria, controladoria e gerenciamento. Uma pesquisa realizada por empresas 'caça talentos' , que buscam profissionais no mercado, mostra que, em 2011, 36% das empresas pretendem aumentar suas equipes de executivos. E deste total, 40% das vagas são na área de contabilidade.
    O presidente do Sescap Londrina e empresário da contabilidade, Marcelo Odetto Esquiante explica que hoje toda empresa, independente do porte e setor que atua, depende de tomada de decisões complexas, acertivas e ágeis para continuar no mercado com competividade. E para isto, acrescenta ser indispensável ter na contabilidade um gerenciamento e uma equipe capaz de disponibilizar, analisar e oferecer alternativas de direcionamento do negócio.
    ''O contador está hoje no topo das equipes de executivos, faz parte do grupo que traça as estratégias da empresa. Dos seus conhecimentos dependem as decisões em áreas essenciais como a financeira, tributária e de controles', frisa. Esquiante diz ainda que os escritórios de contabilidade também têm buscado fortalecer suas equipes para atender à demanda. No seu escritório, por exemplo, os profissionais da equipe ou são formados ou estão concluindo o curso universitário.
    A exigência do mercado não é uma novidade, mas vem se tornando cada vez mais forte nos últimos anos. Uma situação que levou à reformulação do currículo do curso de Ciências da Contabilidade da UEL. Foram incluídas disciplinas como contabilidade internacional e controladoria. Outra medida que veio fortalecer a profissão foi a volta do Exame de Suficiência, que se tornou lei no ano passado. Agora não basta passar pela faculdade. Depois de formado, para poder assinar como contador, é preciso ser aprovado no exame, à exemplo da OAB.
    ''Igual a outras profissões, o curso superior não é mais suficiente. O contador precisa buscar a especialização e continuar se atualizando constantemente''. Segundo o professor da UEL, Claudenir Lembi, um profissional com especialização, em início de carreira, pode entrar no mercado com um salário de R$ 2 mil. Conseguindo se destacar profissionalmente, pode chegar facilmente a salários maiores de R$ 5 mil em cargos diretivos de empresas.
 
PUXADORES DO ATRASO - Percival Puggina

            As Campanhas da Fraternidade perderam a capacidade de me surpreender. Há alguns anos ainda me arrancavam uns "oh!", uns "puxa-vida!", uns "mas-que-coisa!". Agora, nem isso. Já é previsível. Silenciam as baterias das escolas de samba e a campanha da CNBB entra na avenida para incinerar a espiritualidade quaresmal. Todo ano muda o tema. Mas o samba-enredo vai na mesma batida: ao sul do Equador só existe um pecado. E uma classe de pecador.
            Os europeus que vinham para o Brasil no século 16, distantes de seus códigos originais, naquela nudez tropical onde só a natureza era virgem, botavam prá quebrar. Vem daí a frase tão sedutora aos embarcados nas aventuras ultramarinas: não existe pecado ao sul do Equador. Pois a cada quaresma, o comando da CNBB recicla a frase. É como se nestas bandas só existisse o pecado da produção, do mercado, do consumo e do lucro. Em tudo mais têm os fiéis indulgência plena, contanto que militem na guerra santa contra um desenvolvimento social e econômico que passe pela economia de empresa. Para os puxadores do samba do atraso, ou nos arrependemos do lucro, ou arderemos no inferno. Ou saímos definitivamente desse lupanar chamado mercado, ou sufocamos em sulfeto de hidrogênio (aquele composto malcheiroso, normalmente associado à presença do maligno). De lambuja, neste ano, somos orientados para o neopaganismo do Leonardo Boff: o hino da CF-2011 canta a "mãe terra" e declara que o planeta é "a mais bela criatura de Deus"! Surpreso, leitor? Eu não.
            Falando em sulfeto, li, desde a curva do cabo até a ponta do rabo, o texto-base desta Campanha da Fraternidade. Não proponho a ninguém a mesma penitência. Suas 32 mil palavras enchem 63 páginas. Metade delas introduz no confessionário cristão pautas tão penitenciais quanto clorofluorcarbonetos, metano, dióxido de carbono, ozônio, potencial hidrogeniônico, hexafluoreto de enxofre e dióxido de enxofre  (só pode ser no meio desse enxofre todo que o diabo se esconde). Tal conteúdo, que ninguém precisa ser assessor da CNBB, católico ou bispo da Teologia da Libertação para baixar da internet e passar por sabichão, chega ao texto com os objetivos fundamentais acima. Lembrando-os: pau na economia de empresa, pau no mercado, pau no consumo.
            Nesta quaresma, a classe dos judas a serem malhados ganhou mais um membro. Há outros pecadores públicos abaixo do Equador. São os produtores de commodities agrícolas. Gente perversa, que cultiva grande quantidade de coisas tão descabidas como trigo, soja, arroz, algodão e cana. Atenção! Há muito, muito mesmo, a corrigir no uso que fazemos dos recursos naturais. Tampouco estou negando a necessidade do zelo ambiental, nem desconsiderando o fato de que devemos manter em relação à natureza um senhorio responsável, na condição de zeladores prudentes de um patrimônio precioso que devemos legar às gerações futuras. Mas considero necessário dizer que, em essência, são os "paradigmas civilizacionais do Ocidente", tão condenados no nº 61 do documento, que, bem ou mal, permitiram ao planeta acolher mais cinco bilhões de habitantes no último século. Tese oposta leva ao que faz o texto-base quando aconselha, no nº 51, que os sistemas de produção, para manter mais gente no campo, deveriam ser antieconômicos e os alimentos deveriam custar mais caro!
            Terminei a leitura da peça com a convicção de que ninguém representa melhor o espírito desta quaresma do que os fanáticos do Greenpeace. Até quando os bons bispos vão tolerar essa situação?

Relaxe/Curiosidades

O sujeito se apresenta para um emprego de lenhador numa empresa desmatadora da Amazônia, se gabando de ser o melhor lenhador do mundo.
O entrevistador olha para a sua figura meio franzina e pergunta desconfiado:
— Onde o senhor já trabalhou como lenhador?
— No Sahara!
— Mas... O Sahara é um deserto!
— Agora é!

Aquele governador candidato à reeleição estava em seu escritório, quando a secretária avisa:
— Governador, tem um eleitor cego aqui fora querendo lhe ver.
E ele responde:
- Aí já é demais! Diz a ele que eu ainda não estou fazendo milagres!

O que é sonambulismo?
Ele é provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, e acontece com mais frequência entre crianças de três a dez anos. Trata-se de um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens noturnas de um sono mais profundo para uma mais superficial. As funções motoras despertam, enquanto a consciência continua dormindo. O sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo.

Como é que a água do coco vai parar lá dentro?
Desde sua formação, o coco já tem uma cavidade onde a água vai se alojar, e essa abertura cresce à medida em que a fruta vai se desenvolvendo. Como as outras plantas, o coqueiro absorve água e sais minerais pelas raízes que, depois da ação da fotossíntese, são assimilados pela planta e depois transportados por folhas e frutos, garantindo sua nutrição e crescimento. "Assim como nossas veias e artérias, as plantas também têm vasos condutores, o xilema e o floema, e é o floema que irriga os frutos", explica o pesquisador Edson Passos, fisiologista vegetal da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju (SE). A cavidade do coco vai sendo preenchida pelo líquido levado por esses vasos condutores, e assim se forma a água de coco.



sexta-feira, 25 de março de 2011

Como expandir uma rede no varejo: pelo simples, real ou presumido? ---> Fim do meramente contábil ---> É mais fácil trocar de cliente contábil do que mudar seu conceito ---> Como se tornar um gostosão intelectual


Grosseria chama grosseria.

Há duas espécies de tolos: os que não duvidam de nada e os que duvidam de tudo. Principe de Ligne (Carlos José Ligne)


Como expandir uma rede no varejo: pelo simples, real ou presumido? - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Artigos/430.html - Tiziane Machado

    Existem no mercado corporativo algumas soluções estratégicas para expandir uma rede de varejo e, dentre elas, as mais utilizadas são: o sistema de franquias, a abertura de capital e o crescimento através de investimento próprio.
    Contudo, e anterior a esta decisão, o empresário ao iniciar suas operações – geralmente como um pequeno varejo – apura seus tributos, salvo dispositivo em contrário, através do Simples Nacional.
    Permanecer neste regime de tributação é aparentemente interessante e lucrativo, portanto, torna-se natural a tendência da abertura de novas lojas utilizando o mesmo modelo de negócio. Ocorre que, para isso se tornar viável, é necessário o envolvimento de um novo empresário, normalmente "escolhido" entre os familiares do empresário original. A cada expansão, um terceiro parente se torna presente, até o momento em que o valor do faturamento adquirido por um número de lojas excede a faixa limite do Simples Nacional, acarretando automaticamente sua exclusão. Por outro lado, ocorre a carência de "novos empresários" disponíveis. É neste lapso que o principal executivo da empresa se vê diante de um grande dilema: permanecer no Simples ou migrar para outro regime de tributação?
    Normalmente, quando isto acontece, a rede já está de alguma forma fragilizada e a solução mais adequada para este problema chama-se elisão fiscal, mais conhecida como planejamento tributário. Este novo projeto jurídico fiscal, que deverá ser realizado por um advogado tributarista, terá como objetivo identificar qual a forma mais econômica para alavancar à lucratividade da empresa, assim como planejar a sua correta expansão.
    Vale destacar que gerir muitas unidades de negócio no Simples Nacional não significa estar com a estratégia mais eficaz para a obtenção de lucros, já que no Lucro Real os custos e despesas gastos pelas lojas são passíveis da dedutibilidade, como por exemplo: ICMS incidente sobre as vendas, as taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito, os royalties (no caso de franquias), despesas de viagens realizadas pelo empresário para aquisição de mercadorias e participação em feiras de negócio e gastos em reforma e manutenção das lojas, dentre outros.
    A decisão de sair do regime de tributação simplificado muita das vezes esbarra na informalidade dos fornecedores. Contudo, para superar esta dificuldade, é imperioso um planejamento tributário seguro.
    É certo e visível que o Fisco Estadual, agente arrecadador e fiscalizador do ICMS, tem instituído regimes de tributação especial como a substituição tributária que, além de instituir uma justiça fiscal -onde todos recolhem o mesmo imposto sobre uma margem presumida -, tem minimizado o impacto deste imposto no custo tributário global da empresa e reduzido consideravelmente a sonegação fiscal – situação que impede a concorrência leal entre os agentes do mercado. Este é um fato que favorece ainda mais a saída do Simples Nacional em favor do regime de apuração dos tributos baseados no Lucro Real.
    Outro aspecto de extrema relevância é que, quando um negócio funciona através de várias micro e pequenas empresas cujos sócios são interpostas pessoas, o Fisco poderá considerar que se trata na realidade da mesma empresa e que seu faturamento global ultrapassou o limite do Simples Nacional, formalizando a exclusão de Ofício deste Regime de Tributação. A esse respeito é importante trazer a determinação contida no parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional: "Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária".
    No mais, é notório que o Fisco vem aperfeiçoando rapidamente seus mecanismos de fiscalização, obrigando o empresário, que tem interesse em expandir sua rede de lojas, a agir amparado em uma consultoria competente, que conheça profundamente o mercado de varejo, suas oportunidades e, profundamente, as nuances da legislação.
    Em referência ao Lucro Presumido, no qual os tributos são pagos através de uma alíquota derivada do faturamento das lojas, normalmente não é o regime tributário mais adequado.
    O sucesso de uma rede está diretamente relacionado a um criterioso planejamento tributário e dele é possível auferir previamente quais as melhores ferramentas, e as mais econômicas, para conquistar o mercado e minimizar o risco de uma autuação.

Fim do meramente contábil - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/JC-News/426.html

    Estudo revela que novas regras elevaram a associação entre o lucro das companhias e o desempenho das ações
    O trabalhoso processo de migração para o padrão internacional de contabilidade IFRS aparentemente não está sendo em vão. Estudo acadêmico publicado em janeiro revelou que as informações contidas nos balanços das empresas ganharam relevância a partir de 2008, depois das mudanças de normas contábeis decorrentes da edição da Lei 11.638, de 2007. Melhorou a qualidade da contabilidade, o que significa que os demonstrativos financeiros passaram a ser documentos mais úteis, tendo uma ligação mais próxima com o valor das ações.
    Segundo a tese de doutorado defendida no fim de janeiro pelo professor João Batista Nast de Lima, na Universidade de São Paulo (USP), a adoção da etapa intermediária entre o modelo contábil brasileiro e o IFRS aumentou a associação existente entre os resultados das companhias e o preço das ações negociadas na BM&FBovespa.
    No período de 1995 a 2007, o lucro e o patrimônio líquido divulgados no balanço anual das companhias explicavam 16% dos preços de uma ação - sendo o restante determinado por outros fatores, como macroeconomia, questões setoriais etc.
    Com as novas regras contábeis, segundo o estudo, esse índice, chamado tecnicamente de coeficiente de determinação, aumentou para de 47% em 2008 e foi de 23% no período de 2008 a 2009.
    Quando foram analisados os balanços trimestrais, o índice foi de 5,5% com as práticas contábeis antigas, subiu para 19% em 2008 e ficou em 17,5% no intervalo entre 2008 e 2009.
    O estudo também analisou a variação do lucro e do patrimônio entre diferentes períodos e o retorno das ações nesse intervalo.
    Os resultados também mostraram que as novas regras elevaram a associação entre a variação dos dados contábeis e das cotações dos papéis na bolsa.
    A amostra observada foi de 107 empresas, que participaram do índice Ibovespa em algum momento durante o período de 1995 a 2009. No total, foram 2.277 balanços observados.
    O método usado para essa verificação é o mesmo que os médicos usam para dizer que o colesterol ou o hábito de fumar aumentam o risco de uma pessoa ter infarto ou câncer, por exemplo.
    Intuitivamente, é possível imaginar que uma companhia que apresente lucros grandes e crescentes tenda a valer mais com o tempo. Da mesma forma, se o lucro diminui ou se a companhia tem prejuízo, seu valor de mercado deveria ser menor.
    No entanto, isso nem sempre é verdade. O estudo destaca que qualidade da informação contábil depende não apenas das normas usadas em determinado país, mas também de fatores institucionais como o estágio de desenvolvimento do mercado de capitais, a estrutura de capital das empresas, a concentração da propriedade e o sistema tributário vigente.
    Assim, se as empresas usam pouco o mercado para se financiar, elas tem menos incentivo para divulgar suas informações com melhor qualidade. Se a contabilidade societária é a mesma usada para fins fiscais, as companhias podem tentar usar artifícios para reduzir o lucro - ainda que a operação vá bem -, para pagar menos impostos.
    Essa era a realidade existente no Brasil até 2007, combinada também com um modelo de contabilidade que privilegiava a forma e não a essência econômica. Em resumo, segundo Nast de Lima, o Brasil tinha todas as características que levavam a uma informação contábil de baixa qualidade.
    Não por acaso, era bastante comum - na verdade, ainda é - se ouvir a expressão "meramente contábil" para se referir a impactos relevantes, como a desvalorização cambial, que reduziam o lucro líquido das empresas.
    O outro lado da moeda é que as divulgações dos executivos se baseavam principalmente em indicadores de resultado "ajustados" e não auditados, o que reduz a confiabilidade dos números e dificulta a comparação de empresas diferentes pelos investidores.
    A Lei 11.638 mudou basicamente dois pontos: dissociou a contabilidade societária da fiscal e abriu o caminho para a migração para o padrão de contabilidade internacional IFRS, cujo objetivo declarado é informar o investidor.
    "Temos ainda alguns fatores [que favorecem a informação contábil de baixa qualidade] que permanecem. Eu quis verificar se o regramento novo conseguiria romper essa baixa informatividade", afirma o pesquisador, que foi orientado por Alexandro Broedel, diretor da CVM e também professor da USP. A conclusão do estudo é que essa melhora de fato ocorreu.

É mais fácil trocar de cliente contábil do que mudar seu conceito - Anderson Hernandes - http://classecontabil.uol.com.br/artigos/ver/2220
    O conceito que um cliente tem sobre sua empresa dificilmente mudará com o passar do tempo. Acompanhei a história de muitos escritórios contábeis e observei que muitos dos que foram constituídos por profissionais liberais, atendendo uma pequena Carteira de clientes a anos atrás, se tornaram escritórios maiores, com diversos funcionários e muitos clientes. Porém, dezenas desses que se mantiveram fiéis desde seus primeiros anos e presenciaram o crescimento da empresa contábil, não evoluíram na mesma proporção, e, nestes casos, o conceito que tinham sobre o empresário e sua empresa também não mudou. Exemplificando, se um cliente habitualmente tratava diretamente com o empresário contábil, ele continuará buscando ser tratado diretamente por ele. Se ele freqüentemente atrasava seus honorários, pagava com cheques de terceiros, ou reclamava da fatura, provavelmente também não mudou. Os exemplos são muitos, mas a verdade é que mudar o conceito de um cliente é mais difícil que mudar de cliente.
    Em um processo de re-estruturação de uma empresa contábil, decidimos separar os clientes de acordo com o conceito e os tratos comerciais que tinham com a empresa de contabilidade. Em seguida criamos uma nova empresa, com um conceito diferenciado, migrando os clientes mais rentáveis para essa nova empresa. Os que ficaram na empresa anterior eram, na sua maioria, aqueles clientes mais antigos, com vícios que os clientes mais novos não tinham. Esses além de pagarem honorários inferiores demandavam maior custo de atendimento, sendo, deste modo, eram menos rentáveis. Os que surgiram após a mudança eram ainda mais diferentes, pois já entravam buscando o novo conceito. Após tudo isso, definimos quais eram os Serviços que cada grupo de clientes teria direito, padronizamos os Serviços dos clientes que permaneceram na empresa anterior e oferecemos Serviços personalizados para aqueles que migraram para a empresa nova. Definimos também quais eram os clientes com potencialidades para migração à nova empresa e iniciamos     um processo de conscientização, onde grande parte destes aceitaram serem transferidos. Por último, os remanescentes foram gradativamente sendo dispensados da Carteira de clientes.
    Apesar de esse processo ter sido bem sucedido, recomendo que qualquer estratégia semelhante seja acompanha por um profissional especializado em Marketing contábil, pois muitos detalhes dessa estratégia, que não foram mencionados aqui, foram determinantes para o sucesso.
    Clientes são como um nosso cônjuge. Se no namoro ele tinha problemas de personalidade sérios, era impaciente, compulsivo, brigão, falava sem antes pensar ou passava dias sem conversar, então, depois do casamento muito provavelmente continuará assim. Do mesmo modo é nosso cliente. Assim como é muito difícil mudar uma pessoa, semelhantemente é muito difícil mudar um cliente.

Como se tornar um gostosão intelectual -http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10508&Itemid=1- Olavo de Carvalho 

    O grande benefício social das filosofias prontas é que basta aderir a uma delas da boca para fora, sem mesmo precisar conhecê-la, e instantaneamente o cidadão se eleva ao estatuto de fiscal das filosofias alheias, com direito a julgá-las ex cathedra e então sentir-se lindo, maravilhoso, um perfeito gostosão intelectual.
    Três correntes de pensamento, por serem as mais citadas na mídia – com a admirável brevidade dos escritos jornalísticos –, e também porque a classe dos professores universitários não as ignora de todo, têm sido no Brasil as mais frequentadas por aquelas criaturas, que aí encontram o reconforto de uma prótese cultural capaz de dar, a baixo preço, uma aparência de solidez às suas vacilantes identidades pessoais, roídas na base por um pai relapso e uma mãe opressora (ou vice-versa).
São essas correntes:
    (1) O marxismo, compreendido no seu sentido mais elástico, que não implica nenhum contato nem mesmo manual, com as obras de Karl Marx, dando-se por satisfeito, no mais das vezes, com o vago e delicioso sentimento de pertinência à parte mais progressista e iluminada da espécie humana, adquirido na prática assídua de greves estudantis e na frequentação diuturna de rodinhas de violão.
    (2) O aristotélico-tomismo –  sem Aristóteles nem Tomás, que ninguém é de ferro. Para tornar-se autoridade na matéria, vá até à paróquia mais próxima, confesse uns pecados quaisquer (não os piores, é claro) e saia falando mal dos protestantes, dos judeus e dos esquisitões como eu. Isso vale por um Ph. D. em filosofia escolástica pela Universidade de Navarra.
    (3) O liberalismo iluminista-materialista-cientificista, no qual se pode adquirir uma formação completa mediante o Dicionário Filosófico de Voltaire, mais alguns capítulos seletos de A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, de Sir Karl Popper , e uma ou duas entrevistas do Dr. Richard Dawkins no youtube.
    Uma quarta corrente de ideias é a dos tradicionalistas guénonianos, evolianos e duguinianos. Mas ela é bem menos popular que as outras três, porque seus membros praticam o segredo iniciático, que consiste em esconder-se debaixo da cama com medo do Kali-Yuga e jamais ser vistos em parte alguma –  nisto consistindo, precisamente, o ritual de ingresso nessa comunidade de elite.
    Qualquer pessoa de inteligência mediana, inferior ou nula pode se inscrever nos quadros de uma dessas quatro militâncias mediante simples declaração escrita, oral ou mental e transfigurar-se imediatamente em seu porta-voz autorizadíssimo, passando a verberar os adversários reais ou irreais das ditas cujas,  com palavras de fogo desferidas, quais mortíferos petardos celestes, desde os cimos imortais do Orkut ou do Facebook.
    O imprudente que não tenha tido a oportunidade ou desejo de dissolver sua individualidade pensante num desses grupos de referência, ou que sinta a natural dificuldade humana de reduzir sua experiência do mundo às fórmulas mais simplórias e autoprobantes que neles se cultivam sob o nome de "filosofia" de "teologia" , de "ciência" ou de "sabedoria esotérica", será inelutavelmente chamado de "fascista" pelo primeiro, de "herético" pelo segundo, de "fanático religioso" pelo terceiro e de "profano" pelo quarto.
    Feito isso, os membros de cada uma das agremiações se cumprimentarão efusivamente, celebrando a vitória da solidariedade comunitária sobre a intolerável pretensão individual de investigar a verdade da situação concreta.

Relaxe/Curiosidades

Dois amigos conversam:
— Eu sou um cara muito supersticioso, sabe? Daqueles que tem muita sorte... Então, eu nasci no dia cinco de maio às cinco da manhã...
No meu aniversário de 55 anos, fui na loteria e apostei no número 55.555 e ganhei cinco milhões. Aí peguei a bolada toda e apostei num cavalo número cinco no quinto páreo.
— Legal. E quanto você ganhou?
— Nada.
— Nada?
— O maldito chegou em quinto.

Cansado da falta de respeito dos funcionários, o chefe prega uma placa na sua porta escrito "Aqui quem manda sou eu!"
No dia seguinte, algum engraçadinho coloca outra placa embaixo:
- "Sua mulher mandou levar a placa dela de volta pra casa!"

Por que o macarrão forma espuma quando está cozinhando?
A semolina do trigo é constituída por carboidratos (amido) e proteína. No processo de moagem do cereal para extração da semolina, algumas cadeias de amido são quebradas. Quando a massa é colocada na água fervente, essas cadeias quebradas se expandem, absorvendo minúsculas bolhas de ar junto com a água. E essas bolhas vão para a superfície da água fervente na forma de espuma.

Por que se coloca cal de construção no doce de abóbora?
Para que os pedaços da fruta do doce em calda fiquem com uma casquinha crocante. A cal faz bem também porque acrescenta cálcio ao alimento.