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quarta-feira, 23 de março de 2011

A contabilidade é uma ciência ou uma simples técnica de escrituração? ----> Firjan considera excepcional resultado do PIB, mas pede reformas para reduzir impostos ----> Nova CPMF é um 'absurdo' ----> Mãos ao alto, Brasil!



" Economize. Antes de comprar uma briga, olhe primeiro o preço. "

Más vale ver una sola vez que oír cien veces.

A contabilidade é uma ciência ou uma simples técnica de escrituração? - http://classecontabil.uol.com.br/artigos/ver/2222 - Luiz Antonio Pinheiro

    “Aquele que se enamora da prática, sem a ciência, é como um navegante que entra no navio sem timão e sem bússola, que jamais tem a certeza de onde vai. Sempre a prática deve ser edificada sobre a boa teoria.” (Leonardo da Vinci).
    Com o avanço da Tecnologia e com o aperfeiçoamento de programas contábeis, coloca - se em dúvida se a contabilidade seria uma ciência ou um mero instrumento de escrituração contábil.
    Cogita-se até em dizer que num futuro próximo, o papel do contador não será mais necessário dentro das organizações, uma vez que ele para alguns se ocupa apenas em preencher guias, calcular impostos, enviar declarações e outras coisas mais que um bom programa contábil não possa fazer.
    E neste contexto, existe o questionamento se a contabilidade seria ciência ou apenas uma técnica para se registrar os fatos contábeis. Mas a contabilidade é uma ciência, e existem fatos que refutam o contrário.
    De imediato, é necessário que saibamos o conceito de ciência. Aurélio Buarque de Holanda conceitua ciência como “o conjunto organizado de conhecimentos sobre determinado objeto, em especial os obtidos mediante a observação, dos fatos e um método próprio”. (Dicionário Aurélio) .
    Neste sentido, indo mais além, pode-se dizer que uma ciência busca acima de tudo exaurir todos os meios possíveis para se chegar a determinado questionamento, buscando desta forma solucionar as indagações antes feitas. A ciência tem um objeto específico. Ela busca a essência de algo, que neste caso seria o seu objeto, se apoiando em técnicas investigativas e seguindo um método lógico, racional e coordenado de investigação e interpretação dos fatos, ela explica e demonstra os fatos, nada mais.
    A técnica por outro lado, é algo inerente a atividade do ser humano, ou seja, a técnica é algo que dia a dia se aperfeiçoa, sem se preocupar com a Produção de conhecimento, pois o conhecimento já foi fornecido pela ciência. A técnica apenas utiliza e aperfeiçoa aquilo que a ciência já produziu.
    No entanto, apesar das divergências de entendimento, inúmeros são os defensores da contabilidade como sendo uma ciência.
    Para Lopes de Sá a contabilidade é  “Ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto do fim aziendal; é a ciência que tem por objetivo estudar o sistema da riqueza administrada a fim de observar se ela atinge os fins propostos pelo sujeito aziendal”.
        Também Carlos de Carvalho, precursor brasileiro nas ciências da contabilidade afirma que “Contabilidade é a ciência que tem por objeto o estado dos livros, documentos, cálculos e contas por meio dos quais se registram e classificam os atos e os fatos administrativos, cujos efeitos sobre o patrimônio ela ensina a por em evidência dando normas para a representação gráfica dos mesmos“. (Estudos de Contabilidade – Volume I, pag.7).
    Vincenzo Masi, em 1926 escreve La ragioneria e la scienza del patrimônio “A Contabilidade como Ciência do Patrimônio”. (Revista Italiana di Ragioneria, Itália, 1926). Ele vai mais além e fala que “A concepção de Contabilidade como ciência do patrimônio não destrói, de fato, as pesquisas do passado, mas confiando a Contabilidade não só o estudo do levantamento patrimonial, mas também e, sobretudo aquele do objeto deste levantamento - o patrimônio aziendal, observado nos seus aspectos estático e dinâmico -, acresce ao conteúdo a importância e a dignidade científica”.
    E por último, Tobias Diogenes Travessa, define: “Contabilidade é a ciência que estabelece e fornece os princípios básicos, pelos quais se pode obter um aparelho escriturai capaz de registrar e fiscalizar (controlar) todo o movimento de um patrimônio, bem como de conhecer e evidenciar positivamente o seu estado ou a sua orientação sob o ponto de visa econômico ou financeiro”.
    Assim, infinito é o número de pesquisadores que reconhecem a contabilidade como ciência pura e não apenas um conjunto de meros procedimentos escriturais.
    Necessário também que façamos uma analogia entre o que é ciência e o que é técnica. Neste contexto, ciência é a contabilidade, dotada de seus métodos próprios, com o compromisso de estudar até o exaurimento das  indagações envolvendo o patrimônio, ainda que o resultado seja consolidado sobre verdades axiomáticas.
    De outra forma, podemos comparar a técnica aos mais variados programas de escrituração contábil, uma vez que tais dispositivos são as ferramentas, ou o meio aperfeiçoado de executar as prerrogativas da ciência contábil em sua plenitude e eficiência. E sob este prisma, podemos evidenciar que a contabilidade é sim uma ciência, pois ela gera conhecimento através de estudos lógicos e sistemáticos, observando e investigando num plano amplo, tudo o que se relaciona com o patrimônio.

Firjan considera excepcional resultado do PIB, mas pede reformas para reduzir impostos - http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimasnoticias?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3203094 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

    Rio de Janeiro - Embora a base de comparação tenha sido deprimida devido aos efeitos da crise financeira internacional de 2008 em 2009, o crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado foi considerado um resultado “excepcional” pelo economista da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Gabriel Pinto. Esse é o maior PIB do Brasil desde 1986, quando a economia também cresceu 7,5%.
    Os números relativos ao PIB, divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a indústria foi o setor que mais evoluiu no ano passado. O PIB industrial aumentou 10,1%, puxado pela indústria extrativa mineral (+15,7%).
    Segundo o especialista em desenvolvimento econômico da Firjan, o crescimento foi disseminado em diversas áreas da indústria, com destaque para a construção civil.
    “O legal é que (o resultado do PIB nacional) não foi sustentado só no consumo das famílias, como vinha sendo. Foi um crescimento com muita força da formação bruta de capital fixo. Um crescimento de 22% na comparação interanual é  bastante elevado. É um nível ótimo para que a gente continue formando a base para um crescimento sustentado de longo prazo”, disse Gabriel Pinto.
    O economista afirmou que o crescimento de 7,5% traz reflexos positivos sobre o bem-estar social, entre os quais citou a menor taxa de desemprego da série histórica e o avanço da massa salarial, com efeitos sobre o consumo das famílias.
    A parte negativa mostrada pelo PIB, segundo o economista, foi o crescimento de 12,5% dos impostos líquidos sobre os produtos. “Quase o dobro do resultado do PIB”. Para a Firjan, a expansão da carga de impostos evidencia a necessidade urgente da reforma tributária. “A gente já está em um nível bastante elevado da carga tributária. E ela crescer mais do que o PIB retarda o crescimento brasileiro. Isso é complicado porque compromete o crescimento de longo prazo”.
    O economista disse que, em 2011, a indústria de forma geral e, em particular, a indústria fluminense, “com certeza, vão manter o vigor”, demonstrado no ano passado. Ele avaliou que cronograma de investimentos no estado do Rio até 2016 cria um cenário prospectivo favorável para que a indústria continue mantendo o ritmo.

Nova CPMF é um 'absurdo' - Renato Carbonari Ibelli - http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=64899&canal=22

    De acordo com o tributarista Kiyoshi Harada, a tentativa de instituir esse imposto é o mais recente exemplo de absurdo tributário.
    O labirinto de impostos brasileiros pode ficar um pouco maior neste ano. Com a justificativa de obter recursos para a saúde, o governo federal está preparando a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS) –  em um movimento que, na prática, traz de volta a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que após perdurar por 15 anos foi finalmente extinta em 2007, diante do repúdio da sociedade.
    De acordo com o tributarista Kiyoshi Harada, a tentativa de instituir esse imposto é o mais recente exemplo de absurdo tributário. Ele explicou que, por ser apresentada como uma contribuição, a CSS não poderia ser vinculada a nada – como, por exemplo, à saúde – por  que isso seria inconstitucional. Porém, ela está sendo apresentada como uma forma de financiar justamente esse setor. Harada não acredita que a CSS emplaque, pois há pressão de diferentes setores da sociedade contra ela. "É preciso trabalhar para frear a ânsia arrecadatória do Estado", afirmou.
    Rejeição – Até ser extinta pelo Senado em 2007, a CPMF gerava aos cofres públicos algo próximo a R$ 40 bilhões por ano. Seus opositores argumentavam que ela nunca foi útil para a função à qual se propunha: ou seja, arrecadar recursos para a área de saúde.
    Com a possibilidade da volta da contribuição, foi relançada a campanha nacional Xô CPMF. Por meio de uma página na internet (www.xocpmf.com.br), o movimento pretende sensibilizar a sociedade sobre os danos trazidos pela contribuição. O site permite aos internautas participarem de um abaixo-assinado contra a reativação da CPMF.

Mãos ao alto, Brasil!     -  Percival Puggina 

    Assisti em DVD àquele entulho hollywoodiano que chegou às telas com o nome de "Che". O filme será considerado péssimo se não for entendido como uma sacada do capitalismo para faturar com um ícone do comunismo. Nessa perspectiva, convenhamos, tem os méritos da ironia. Também, como sempre acontece com esse tipo de obra, a gente acaba aprendendo algo na leitura de suas linhas transversas. Assim, mais de uma vez durante a projeção do filme, os comandantes guerrilheiros, ao recrutarem voluntários para enfrentar o exército de Fulgêncio Batista, descartavam aqueles que não trouxessem suas próprias armas. Não ter armas restringia a cidadania dos revolucionários. A esquerda, quando quer o poder, precisa de armas. Quando está no poder tem medo delas. Ponto e atenção: não estou defendendo o uso de armas para o exercício da dimensão política da cidadania.
    Tão logo chegou à pasta da Justiça, o ministro José Eduardo Cardozo anunciou que vai retomar a campanha pelo desarmamento. O novo ministro foi o representante do PT na última reunião do Foro de São Paulo (FSP), realizada em Buenos Aires no ano passado. Como todo mundo sabe, o PT jura em cruz que as Farc - terroristas e traficantes de drogas e armas - não fazem parte desse fórum das esquerdas latino-americanas criados por Lula e Fidel em 1990. Mas quando morreu o comandante Tirofijo (Manuel Marulanda), o plenário da 14ª edição do FSP, reunido em Montevidéu, em 2008, aplaudiu entre soluços a homenagem póstuma de Daniel Ortega ao "nosso irmão comandante Marulanda (...) lutador extraordinário que vem batalhando há longos anos, como guerrilheiro, a luta mais longa na história da América Latina e do Caribe”. Em março daquele ano, em entrevista ao jornal francês Le Figaro, transcrita por Reinaldo Azevedo, o camarada Marco Aurélio Garcia afirmou esta posição benevolente do governo brasileiro: "Je vous rappelle que le Brésil a une position neutre sur les Farc: nous ne les qualifions ni de groupe terroriste ni de force belligérante. Les accuser de terrorisme ne sert à rien quand on veut négocier". Isso é o que eles de fato pensam. Claro que quando a política aponta algumas inconveniências nesse pensamento, é hora de adequar o discurso. E isso é o que eles de fato fazem.
    Pois bem, embora o estado com menor índice de armas registradas no Brasil (Alagoas), seja, disparado, o estado com maior índice de assassinatos, o ministro acha que é hora de retomar a campanha pelo desarmamento. Os apóstolos da tese acreditam, piamente, que, se as pessoas de bem depositarem suas armas nas mãos do Estado e confiarem suas vidas e patrimônio aos bandidos, o país será muito mais seguro e menos violento... Quando a gente tenta mostrar que as mãos na nuca da vítima nada podem contra a mão do agressor no cabo da arma, eles alegam que o Estatuto garante a posse de arma a quem se comprovar sob risco. Tá certo. Vou encaminhar ao ministro a minha certidão de nascimento: "Sou cidadão brasileiro, ministro!". Será que isso não é risco suficiente?
    Se não for, deveremos impor aos bandidos uma regra de aviso prévio pelo qual todos fiquem obrigados a notificar suas vítimas com antecedência de trinta dias para que não resultem expostas à ignorância do risco que correm, e não tenham inibido seu humano direito à legítima defesa. Pronto! Organizamos o crime desorganizado: assalto, estupro e latrocínio com agendamento e citação por edital.
    Vou assumir aqui outro risco. Vou propor ao ministro algumas extensões de sua teoria. Seria um pacote de leis preventivas visando a proibir o porte de fósforos, isqueiros e cigarros acesos para acabar com os incêndios; recolher todas as carteiras de habilitação para zerar os acidentes de trânsito; fechar as praias das 10 às 16 para reduzir o câncer de pele; e cassar todos os títulos eleitorais para acabar com a carreira dos maus políticos.

Relaxe/Curiosidades

Um senhor de 98 anos está sentado num banco de praça, chorando sem parar. Um passante fica intrigado com a situação e pergunta:
- Por que o senhor está chorando?
Ao que o velhinho responde:
- Porque no auge dos meus 98 anos, meu pai me bateu! Buáááá...
O cara fica ainda mais intrigado. Aos 98 anos, apanhar do PAI? Então ele pergunta:
- Mas por que o seu pai te bateu, senhor?
E o velhinho diz, soluçando:
- Foi porque eu respondi mal o meu avô! Buáááá!

O policial de uma pequena cidade parou um motorista por excesso de velocidade.
- Mas seu guarda, eu posso explicar... - disse o motorista.
- Fique quieto! - esbravejou o policial - Vou colocar você na cadeia até o chefe chegar!
- Mas por favor, eu só queria dizer que...
- Cala a boca! - retrucou o policial, já baixando o cacetete nas costas do sujeito - Você está preso! E, se abrir a boca, apanha!
Então ele jogou o coitado em uma cela, sozinho. Horas mais tarde, ele foi até lá:
- O chefe tá chegando! Sorte sua que ele foi no casamento da filha dele. Deve estar de bom humor..
- Duvido muito... - disse o prisioneiro - O noivo sou eu!

O que é lichia?
Originária da China, a lichia é uma fruta de polpa gelatinosa. Ela possui apenas 64 calorias em cada 100 gramas. Envolta em uma casca rugosa e vermelha, ela é colhida justamente na época de Natal, e pode ser usada para decorar as mesas e compor o cardápio das ceias. Além de ser rica em vitamina C, esta fruta — que dizem ter o sabor semelhante ao da uva itália — favorece a digestão. Nos solos brasileiros, uma lichieira pode chegar a produzir mais de 100 quilos de frutos.

Por que alguns insetos voam em volta da luz?
Os insetos noturnos se orientam pela luz da Lua. Uma fonte de luz mais forte na terra deixa-os confusos. Para manter constante o seu ângulo em relação a luz, e poder voltar ao seu habitat, o inseto precisa corrigir sua rota de voo. Por isso, ele voa em espirais cada vez menores até colidir com a fonte de luz.

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