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quarta-feira, 2 de março de 2011

Correios e casas lotéricas podem vender dólar --->Crescimento da arrecadação dispensa novos impostos --->ANÁLISE REFORMA PREVIDENCIÁRIA ---> LULA E DILMA, UM BOM EXEMPLO


Correios e casas lotéricas podem vender dólar - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=164448,OTE&IdCanal=5

    O Conselho Monetário Nacional (CMN)facilitou a vida de quem precisa fazer operações cambiais de baixo valor. Casas lotéricas, Correios e outros correspondentes bancários (farmácias e padarias, por exemplo), além de prestadores de serviços turísticos (como agências e hotéis) foram autorizados a fazer tanto remessas quanto compra e venda de moeda estrangeira em espécie ou traveler cheques num limite de até US$ 3 mil por operação. O objetivo da medida é ampliar a rede de atendimento à população e preparar o Brasil para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que vão trazer um elevado número de turistas ao país.
    Lotéricas e agências dos Correios já estavam autorizados a atuar como correspondentes cambiais, mas só podiam fazer remessas. Já os prestadores de serviços de turismo só podiam comprar e vender moeda. Em todos esses casos, as empresas têm de estar associadas a um banco ou corretora para oferecer o serviço. "Agora, todos poderão fazer os dois tipos de operação", explicou o chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos.
    A pessoa física que quiser comprar moeda estrangeira ou fazer remessa de divisas nas lotéricas, nos Correios e nas prestadoras de serviço turístico deve apresentar seu CPF e preencher um formulário para concluir a operação.
    O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. "O correspondente é um preposto do banco", justificou Odilon dos Anjos.
    Regras. O CMN também aprovou mudanças nas regras para a contratação dos chamados correspondentes bancários no país. As instituições financeiras que quiserem oferecer seus serviços por meio de estabelecimentos como lotéricas, agências dos Correios e lojas terão que acompanhar de perto essa atividade. Será preciso, por exemplo, designar um diretor responsável pelos correspondentes. Além disso, os estabelecimentos terão que seguir um padrão de qualidade no atendimento e encaminhar para o banco eventuais problemas ou demandas que não tenham sido resolvidos.

Concorrência
    Correspondentes terão também financiamento
    Brasília. Os correspondentes podem trabalhar para mais de uma instituição financeira, mas serão obrigados a oferecer aos clientes todos os tipos de financiamento disponíveis em cada uma delas. " Isso vai garantir as condições de concorrência", disse o chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos.
    Outra novidade é que caso os correspondentes sejam autorizados a oferecer crédito, seus funcionários terão que passar por um treinamento e ter certificação. Como o país já tem hoje mais de 150 mil pontos de atendimento que atuam como correspondentes, o CMN deu um prazo de três anos para que esses lugares atendam às novas exigências. O conselho deu ainda um ano para que os bancos adaptem seus atuais contratos de correspondente já em vigor. Atualmente, 5.564 municípios brasileiros são cobertos por serviços financeiros, sendo que apenas 34 não contam com atendimento por meio de correspondentes.
Entenda
    Que poderá comprar e vender moeda estrangeira?
    Os correspondentes bancários, como Correios e lotéricas, farmácias, padarias e outros, além das empresas de turismo. Eles podem fazer também remessas de dinheiro ao exterior.

Como será a atuação?
    Eles serão credenciados por um banco ou corretora, que será responsável pela transação. O cliente deve apresentar CPF e preencher um formulário para fazer a transação.

Qual o limite?
    US$ 3.000 (cerca de R$ 5.000)



Crescimento da arrecadação dispensa novos impostos - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005325021961428

    Uma coleção de boas notícias. É dessa forma que se pode caracterizar o resultado da arrecadação de impostos e tributos federais em janeiro. Os números mostram que as receitas oficiais seguem crescendo de forma impressionante, em decorrência do bom momento vivido pela economia doméstica. Os dados trazem alívio ao governo Dilma Rousseff, que se vê às voltas com a necessidade de gerar caixa para reequilibrar as contas públicas, e mostram também que não há a menor necessidade de criação de novos impostos, como vêm defendendo governadores e parlamentares da ala governista.
    No primeiro mês do ano, o governo arrecadou R$ 91,071 bilhões em tributos, 15,34% acima, em termos reais, do resultado alcançado em janeiro do ano passado. Isso significa que, em termos nominais, a arrecadação cresceu mais de 20% no período. É, sem nenhuma sombra de dúvida, um resultado expressivo.
    Os recursos arrecadados a mais - R$ 12,450 bilhões, já descontada a inflação do período - são suficientes para pagar durante um ano a despesa do Bolsa Família, que atende a cerca de 11 milhões de famílias, beneficiando quase 50 milhões de pessoas.
    A principal razão do forte crescimento das receitas está na expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que em 2010 pode ter crescido quase 8% e, ao que tudo indica, iniciou 2011 a todo vapor. Os itens da atividade econômica que melhor explicam o salto da arrecadação em janeiro dizem respeito a fatos ocorridos em dezembro.
    Naquele mês, a produção industrial avançou, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2,7%, quando comparada ao mesmo mês de 2009. Aliado ao fato de que as desonerações tributárias, adotadas durante a crise e referentes a produtos como automóveis, eletrodomésticos e móveis, foram extintas, o desempenho da indústria ajudou a elevar a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 32,03% em janeiro.
    No último mês de 2010, as vendas de bens e serviços aumentaram, segundo o IBGE, 14,8% em relação a dezembro de 2009. Esse resultado ajudou a impulsionar a arrecadação dos tributos incidentes sobre o faturamento das empresas, como Cofins e PIS/PASEP. A arrecadação desses impostos avançou em janeiro, respectivamente, 11,98% e 12,84%.
    Mais impressionante ainda foi o comportamento da massa salarial. De acordo com o IBGE, ela cresceu 17,98% em dezembro, na comparação com idêntico mês de 2009. O crescimento real foi de incríveis 11,39%. Isso permitiu à Receita Federal do Brasil arrecadar, na fonte, mais Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) referente aos rendimentos do trabalho - a alta em janeiro foi de 9,41% em termos reais.
    No total, a receita do Imposto de Renda (IR) cresceu 24,2%, também em termos reais, no primeiro mês de 2011. Chama a atenção o aumento da arrecadação do IR das pessoas jurídicas (+26,67%), especialmente das entidades financeiras (+48,66%), e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (+19,51%).
    Isso indica que empresas e bancos brasileiros, além dos trabalhadores, estão faturando e lucrando alto, um sinal claro de que a economia está aquecida. Um fato positivo, do ponto de vista da autoridade tributária, é que o bom desempenho geral da arrecadação em janeiro não dependeu de fatores extraordinários.
    O sistema tributário brasileiro tem um componente pró-cíclico. As receitas crescem de forma acentuada, em geral acima da variação do PIB, durante os ciclos econômicos. Em 2010, a arrecadação total do governo federal cresceu 9,85% quando comparada à de 2009, já descontada a inflação do período. Neste ano, o resultado pode ser ainda melhor, uma vez que, no último ano, vigoraram desonerações temporárias em alguns impostos.
    Diante dessa realidade, soa como deboche a ideia de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mais conhecida como o imposto do cheque, defendida por alguns governadores, deputados e senadores da base aliada ao governo e por ministros de Estado. A CPMF, além de desnecessária, é um tributo perverso, que não distingue pobres e ricos, incide de forma regressiva e cumulativa sobre os preços e introduz mais uma cunha na já elevada taxa de juros brasileira.
  


ANÁLISE REFORMA PREVIDENCIÁRIA
- http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005293021682701 - MARCUS ORIONE

    Extinção do fator previdenciário é uma medida necessária
    Mecanismo parte do pressuposto de que a pobreza dos aposentados abre caminho para o crescimento do país


LULA E DILMA, UM BOM EXEMPLO
- Percival Puggina - Zero Hora, 27/02/2011

            Não, leitor, não estou ficando louco, nem fui cooptado. Afirmo que ambos são bons exemplos para evidenciar a diferença entre as funções de chefe de Estado e de chefe de governo, tarefas que, em nosso país, incorremos na rematada tolice de atribuir à mesma pessoa.
            Nestes últimos dias, a mídia tem comentado a dedicação da presidente às atividades relacionadas à gestão. Dá expediente e faz a equipe trabalhar às sextas-feiras. Um exagero. Uma demasia que espanta o país porque sexta-feira em Brasília é que nem segunda-feira em Brasília. Não se trabalha. Enfim, é exaustivo o cotidiano esforço da presidente para consertar o estrago que sua eleição determinou nas contas públicas com o ufanismo perdulário dos últimos anos. Criou-se, pois, uma situação curiosa. Em tudo que importa estamos sob o mesmo governo do ano passado. Trocamos cinco por meia dezena. Coube à mãe do PAC, não obstante, cortar R$ 50 bilhões do orçamento que seu governo propôs executar neste ano e fez aprovar - sabe quando? - três dias antes do Natal de 2010. Data da amputação: 9 de fevereiro de 2011. Eta orçamento com prazo de validade curtinho! Parece iogurte.
            Pois bem, enquanto trabalha, Dilma não viaja. Se não viaja, não segura criancinhas no colo, não massageia o ego dos políticos da base, não se vangloria, não exibe às lideranças planetárias os proclamados avanços sociais e econômicos do país, nem se oferece para resolver as encrencas que estão eclodindo no outro lado do mundo. Ou seja, Dilma está fazendo pouco, muito pouco, quase nada daquilo que Lula fazia em tempo integral como chefe de Estado porque continua dedicada ao que antes lhe competia como encarregada do governo.
            Eis por que Lula e Dilma são exemplos para se compreender a diferença entre as funções que, em nosso sistema, se fundem na presidência da República. É como se, numa grande empresa, as tarefas de marketing, ou de assuntos corporativos, fossem exercidas em acúmulo com as de produção industrial, por uma única pessoa. Não tem como dar certo, seja sob o ponto de vista das operações da empresa, seja sob o ponto de vista funcional e político no ambiente institucional do País. E tem mais. No governo existem unidades de despesa sem utilidade para o mercado político: o quadro de pessoal permanente, a previdência, a dívida e o custeio da máquina. As blue chips desse mercado são os investimentos e os cargos de livre nomeação, moedas de troca cujo tilintar mantém unida a base. E cabe também à presidência da República comandar essa imensa estrutura funcional-partidária com que é instrumentalizada uma administração pública que deveria ser profissional e imparcial. Não se requerem grandes suores nem fatigante aeróbica mental para compreender a estreita relação entre a corrupção (ocupamos o pornográfico 69º lugar no ranking) e o absurdo aparelhamento partidário da administração e das estatais. 
            Estão em formação, na Câmara e no Senado, comissões para estudar a reforma política. Receio, receio muito, que esta pauta fique fora dos debates por prejudicial ao "mercado", inconveniente, amaldiçoada. Lembro, porém, que todos os 20 países menos corruptos separam Estado, governo e administração. Por que será? Se não mudar nosso sistema de governo, o Congresso terá que explicar por que preservou em salmoura, intangível, um sistema ficha-suja que concede aos políticos 92% de rejeição. A oito centímetros do fundo do poço do descrédito.

Relaxe/Curiosidades
PROFESSORA: Pedro, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
PEDRO: Não professora, não preciso.. A minha mãe é uma boa cozinheira.

LÓGICA
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

O que é a coceira?
Há receptores sensoriais logo abaixo da superfície da pele que enviam mensagens ao cérebro. A sensação de coceira parece fluir pelos mesmos caminhos do sistema nervoso que a sensação de dor flui. A grande maioria dos receptores sensoriais são terminais nervosos "livres", que levam tanto as sensações de dor quanto de coceira ao cérebro. Esses receptores de dor são os mais comuns em nosso sistema nervoso. Quando trabalham com baixo nível de atividade parecem mais sinalizadores de coceiras do que de dor. Não se sabe exatamente porque nos coçamos, pois muitas coceiras não têm causa óbvia e não estão associadas a doença alguma. Mas muitos cientistas especulam sobre sua função. Alguns acreditam que a coceira nos avisa de uma dor que pode surgir caso uma providência não seja tomada. Outros especulam que a finalidade era avisar ao homem primitivo que estava na hora de tirar os parasitas e larvas do cabelo e do corpo. A coceira também pode ser sintoma inicial de algumas doenças mais graves, como diabetes, por exemplo.

Por que o macarrão forma espuma quando está cozinhando?
A semolina do trigo é constituída por carboidratos (amido) e proteína. No processo de moagem do cereal para extração da semolina, algumas cadeias de amido são quebradas. Quando a massa é colocada na água fervente, essas cadeias quebradas se expandem, absorvendo minúsculas bolhas de ar junto com a água. E essas bolhas vão para a superfície da água fervente na forma de espuma.

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