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domingo, 27 de março de 2011

Falta de contabilidade inviabiliza Ongs ---> Mistérios do Imposto de Renda ---> Jovens contadores são assediados por empresas ainda nas faculdades ---> PUXADORES DO ATRASO






Hoje na figura, amanhã na sepultura

Honra e bom proveito não cabem em saco estreito


Falta de contabilidade inviabiliza Ongs - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005724024231336

    Boa parte das entidades enfrenta problemas que colocam em risco a continuidade dos trabalhos; para especialistas, a assessoria contábel é fundamental
    Não existe um estudo que identifique o índice de mortalidade das entidades beneficentes e Organizações Não Governamentais (ONG). Mas na realidade a maioria delas enfrenta problemas de gerenciamento que colocam em risco a continuidade da prestação dos serviços e da proposta inicial que levou à sua criação. Para o contador especialista em terceiro setor e empresário da contabilidade Marcos Wanderley Marques, falta ainda aos criadores destas entidades ver sua iniciativa como empresa, com todas as prerrogativas que implicam na gestão de qualquer negócio.
    Elas precisam atender a critérios e formalizações complexas para garantir a certificação como entidades públicas. É este documento que permite a elas receber recursos e doações, que compõem as fontes que as mantém. Ter a certificação federal, por exemplo, garante ainda a isenção das contribuições para a seguridade social (parte do empregador do INSS), que representam uma significativa redução de custos da mão de obra - cerca de 24% -, um dos itens mais caros para as entidades que precisam de profissionais qualificados e por isto, com alta remuneração.
    As normas que regem estas entidades obrigam desde a cotação de preços, prestação de contas individuais para cada tipo de verba conseguida, e até a obrigatoriedade de edital de concurso, entre outras exigências. ''A contabilidade é uma ferramenta fundamental de gestão para as entidades beneficentes e ONGs. E elas precisam de um gerenciamento profissional para manter a entidade apta a usufruir de todos os benefícios previstos em lei.'' Marques lembra que o objetivo das entidades é manter o atendimento e expandir sua atuação, requisitos nada diferentes de qualquer empresa da iniciativa privada.
    A nova legislação, que data de 2009, e descentralização da emissão da certificação federal trouxe ainda mais dúvidas. Por isto o II Encontro Estadual das Entidades Beneficentes do Paraná, marcado para maio próximo em Londrina, vai ter como tema central a lei da filantropia (2101/ 2009), suas implicações e exigências. Organizado pelo Fórum das Entidades Beneficentes de Londrina, o evento vai contar com a presença de representantes dos três ministérios que hoje respondem pela certificação das entidades, de acordo com sua área de atuação: educação, saúde e assistência social.
    A presidente do Fórum, a socióloga Maria Inez Gomes, estima que o município tenha cerca de 200 entidades atuando nas várias áreas de assistência. A mais representativa em número é a da educação - são 68 centros de educação infantil beneficentes, seguido da assistência social e saúde. ''A maioria das entidades enfrenta sérias dificuldades para atender às exigências das normas. Sobra boa vontade e comprometimento, mas há excesso de burocracia'', comenta ela.
    Marcos Wanderley Marques esclarece que a base de tudo está no estatuto da entidade a que precisa estar adequado à lei. Finalidades, serviços, fontes de sustento e atividades - devem estar definidas e ser retratados pela contabilidade de modo segregado. Para se ter uma idéia a lei obriga a conservar em ordem, pelo prazo de 10 anos contados da data de emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial.
    O especialista explica que ao contrário de empresas privadas, onde o proprietário e sócios respondem apenas com o capital do negócio, nas entidades beneficentes e ONGs, eles respondem sempre com seu capital particular.


Mistérios do Imposto de Renda - http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=64421&canal=14

    Conhecer um pouco sobre os termos jurídicos, além de útil, como no caso do IR, pode evitar mal-entendidos. Em alguns casos, pode também nos poupar de alguns vexames.
    Entra  ano, sai ano e o dia a dia do cidadão vai fluindo com seus altos e baixos. Tem ano de eleição. Tem ano de competição – Olimpíadas, Copa do Mundo... Tem ano com muita chuva e inundação. Tem ano com muita promessa e nenhuma conclusão.
    Mas todo santo ano, de um assunto não se pode abrir mão: a entrega do formulário do Imposto de Renda!
    E as novidades, que  todo ano acabam por deixar o contribuinte zonzo de tanta preocupação?
    Uma novidade, em algumas versões do formulário do imposto de renda, que vem causando espanto e um bocado de confusão,  foi que de repente surgiu do nada o item "alimentando".
    O que seria isso? Talvez uma referência aos dependentes? Mas não, lá estão os dependentes, num item à parte.
    Quem seriam, então, os misteriosos "alimentandos"? Instituições de caridade? Gente para a qual a pessoa que está declarando o imposto fornece alimentos? Seriam, então, seus filhos menores? Parentes? Empregados? Nada disso.
    Os enigmáticos "alimentados" são, na verdade, pessoas para as quais o declarante paga pensão alimentícia – seja pensão estipulada em juízo, seja pensão homologada mediante acordo. Incluem-se nessa categoria a ex-mulher (ou o ex-marido), filhos do casamento ou da união anterior (menores, incapacitados ou que ainda estejam estudando) e quem quer que esteja recebendo esse benefício – há casos em que a pensão é paga a pais ou avós idosos, por exemplo. Pronto. Está esclarecido o mistério dos "alimentandos".
    É por essas e  outras que vale a pena conhecer o significado de alguns termos jurídicos. Além de útil, como no caso do IR, esse conhecimento também pode evitar uma série de gafes e de mal-entendidos. Em alguns casos, pode também nos poupar de alguns vexames.
    Há algum tempo, por exemplo,  um grande jornal publicou a informação de que Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, possuía descendentes na África.
    A notícia espantou os leitores desavisados. Então Obama tem filhos no continente africano? Calma lá. Tudo não passou de um engano cometido pelo jornal. O que Obama possui é ascendentes africanos – que podem ser pais, avós, bisavós, enfim, os seus ancestrais.
    Os filhos, netos, bisnetos etc. são descendentes. Essa é uma diferenciação importantíssima no Direito de Família, pois se relaciona a direitos de herança, ao poder familiar e a outros temas de grande relevância  na hora de se estabelecer direitos e deveres entre os membros de uma família.
    Quer ver outro exemplo? Quando nosso Código Civil diz que, na ausência de descendentes, os herdeiros passam a ser o cônjuge e os ascendentes do falecido, o que se está tentando dizer é o seguinte: se uma pessoa não possui filhos, netos ou bisnetos, seus herdeiros são o viúvo ou a viúva bem como seus pais, avós ou bisavós. Caso os possua, então os herdeiros são os descendentes e o cônjuge.
    Como se vê, algo que parece ser um simples equívoco – como confundir ascendentes com descendentes - pode dar origem a um mal-entendido capaz de confundir o leitor no momento em que ele precisar lidar com questões como essas.
    Nenhum jornalista precisa ser formado em Direito para exercer corretamente a sua função. Mas procurar informar-se melhor antes de divulgar certas expressões de uso jurídico não é tão trabalhoso assim. É um pequeno cuidado que pode facilitar – e muito – a vida do leitor.

Jovens contadores são assediados por empresas ainda nas faculdades - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/005562023368479

    Procura é resultado da valorização do profissional, que deixou de ser ''um guardador de livros'', para se tornar um consultor
    Empresas de médio e grande porte de todo o País e multinacionais têm dado atenção especial aos graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo é captar estudantes com perfil e desempenho promissor. O coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso do Departamento de Ciências Contábeis da UEL, professor Claudenir Tarifa Lembi, conta que já é comum alunos que se destacam saírem da universidade com entrevistas marcadas e até empregados por estas empresas.
    ''Elas realizam palestras e até cursos para os estudantes, voltados a despertar neles o interesse pelas áreas de sua demanda. Este contato permite que elas façam uma triagem do potencial dos futuros profissionais'', afirma. A captação de talentos no curso de contabilidade, analisa o professor, é resultado da valorização do profissional da contabilidade, que deixou de ser ''um guardador de livros'', para se tornar um consultor para o gerenciamento da empresa.
    A explicação para esta mudança do perfil da profissão está no avanço das tecnologias, globalização da economia; na complexidade das exigências tributárias brasileiras e consequente crescimento da demanda por especialidades na área de contabilidade como auditoria, controladoria e gerenciamento. Uma pesquisa realizada por empresas 'caça talentos' , que buscam profissionais no mercado, mostra que, em 2011, 36% das empresas pretendem aumentar suas equipes de executivos. E deste total, 40% das vagas são na área de contabilidade.
    O presidente do Sescap Londrina e empresário da contabilidade, Marcelo Odetto Esquiante explica que hoje toda empresa, independente do porte e setor que atua, depende de tomada de decisões complexas, acertivas e ágeis para continuar no mercado com competividade. E para isto, acrescenta ser indispensável ter na contabilidade um gerenciamento e uma equipe capaz de disponibilizar, analisar e oferecer alternativas de direcionamento do negócio.
    ''O contador está hoje no topo das equipes de executivos, faz parte do grupo que traça as estratégias da empresa. Dos seus conhecimentos dependem as decisões em áreas essenciais como a financeira, tributária e de controles', frisa. Esquiante diz ainda que os escritórios de contabilidade também têm buscado fortalecer suas equipes para atender à demanda. No seu escritório, por exemplo, os profissionais da equipe ou são formados ou estão concluindo o curso universitário.
    A exigência do mercado não é uma novidade, mas vem se tornando cada vez mais forte nos últimos anos. Uma situação que levou à reformulação do currículo do curso de Ciências da Contabilidade da UEL. Foram incluídas disciplinas como contabilidade internacional e controladoria. Outra medida que veio fortalecer a profissão foi a volta do Exame de Suficiência, que se tornou lei no ano passado. Agora não basta passar pela faculdade. Depois de formado, para poder assinar como contador, é preciso ser aprovado no exame, à exemplo da OAB.
    ''Igual a outras profissões, o curso superior não é mais suficiente. O contador precisa buscar a especialização e continuar se atualizando constantemente''. Segundo o professor da UEL, Claudenir Lembi, um profissional com especialização, em início de carreira, pode entrar no mercado com um salário de R$ 2 mil. Conseguindo se destacar profissionalmente, pode chegar facilmente a salários maiores de R$ 5 mil em cargos diretivos de empresas.
 
PUXADORES DO ATRASO - Percival Puggina

            As Campanhas da Fraternidade perderam a capacidade de me surpreender. Há alguns anos ainda me arrancavam uns "oh!", uns "puxa-vida!", uns "mas-que-coisa!". Agora, nem isso. Já é previsível. Silenciam as baterias das escolas de samba e a campanha da CNBB entra na avenida para incinerar a espiritualidade quaresmal. Todo ano muda o tema. Mas o samba-enredo vai na mesma batida: ao sul do Equador só existe um pecado. E uma classe de pecador.
            Os europeus que vinham para o Brasil no século 16, distantes de seus códigos originais, naquela nudez tropical onde só a natureza era virgem, botavam prá quebrar. Vem daí a frase tão sedutora aos embarcados nas aventuras ultramarinas: não existe pecado ao sul do Equador. Pois a cada quaresma, o comando da CNBB recicla a frase. É como se nestas bandas só existisse o pecado da produção, do mercado, do consumo e do lucro. Em tudo mais têm os fiéis indulgência plena, contanto que militem na guerra santa contra um desenvolvimento social e econômico que passe pela economia de empresa. Para os puxadores do samba do atraso, ou nos arrependemos do lucro, ou arderemos no inferno. Ou saímos definitivamente desse lupanar chamado mercado, ou sufocamos em sulfeto de hidrogênio (aquele composto malcheiroso, normalmente associado à presença do maligno). De lambuja, neste ano, somos orientados para o neopaganismo do Leonardo Boff: o hino da CF-2011 canta a "mãe terra" e declara que o planeta é "a mais bela criatura de Deus"! Surpreso, leitor? Eu não.
            Falando em sulfeto, li, desde a curva do cabo até a ponta do rabo, o texto-base desta Campanha da Fraternidade. Não proponho a ninguém a mesma penitência. Suas 32 mil palavras enchem 63 páginas. Metade delas introduz no confessionário cristão pautas tão penitenciais quanto clorofluorcarbonetos, metano, dióxido de carbono, ozônio, potencial hidrogeniônico, hexafluoreto de enxofre e dióxido de enxofre  (só pode ser no meio desse enxofre todo que o diabo se esconde). Tal conteúdo, que ninguém precisa ser assessor da CNBB, católico ou bispo da Teologia da Libertação para baixar da internet e passar por sabichão, chega ao texto com os objetivos fundamentais acima. Lembrando-os: pau na economia de empresa, pau no mercado, pau no consumo.
            Nesta quaresma, a classe dos judas a serem malhados ganhou mais um membro. Há outros pecadores públicos abaixo do Equador. São os produtores de commodities agrícolas. Gente perversa, que cultiva grande quantidade de coisas tão descabidas como trigo, soja, arroz, algodão e cana. Atenção! Há muito, muito mesmo, a corrigir no uso que fazemos dos recursos naturais. Tampouco estou negando a necessidade do zelo ambiental, nem desconsiderando o fato de que devemos manter em relação à natureza um senhorio responsável, na condição de zeladores prudentes de um patrimônio precioso que devemos legar às gerações futuras. Mas considero necessário dizer que, em essência, são os "paradigmas civilizacionais do Ocidente", tão condenados no nº 61 do documento, que, bem ou mal, permitiram ao planeta acolher mais cinco bilhões de habitantes no último século. Tese oposta leva ao que faz o texto-base quando aconselha, no nº 51, que os sistemas de produção, para manter mais gente no campo, deveriam ser antieconômicos e os alimentos deveriam custar mais caro!
            Terminei a leitura da peça com a convicção de que ninguém representa melhor o espírito desta quaresma do que os fanáticos do Greenpeace. Até quando os bons bispos vão tolerar essa situação?

Relaxe/Curiosidades

O sujeito se apresenta para um emprego de lenhador numa empresa desmatadora da Amazônia, se gabando de ser o melhor lenhador do mundo.
O entrevistador olha para a sua figura meio franzina e pergunta desconfiado:
— Onde o senhor já trabalhou como lenhador?
— No Sahara!
— Mas... O Sahara é um deserto!
— Agora é!

Aquele governador candidato à reeleição estava em seu escritório, quando a secretária avisa:
— Governador, tem um eleitor cego aqui fora querendo lhe ver.
E ele responde:
- Aí já é demais! Diz a ele que eu ainda não estou fazendo milagres!

O que é sonambulismo?
Ele é provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, e acontece com mais frequência entre crianças de três a dez anos. Trata-se de um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens noturnas de um sono mais profundo para uma mais superficial. As funções motoras despertam, enquanto a consciência continua dormindo. O sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo.

Como é que a água do coco vai parar lá dentro?
Desde sua formação, o coco já tem uma cavidade onde a água vai se alojar, e essa abertura cresce à medida em que a fruta vai se desenvolvendo. Como as outras plantas, o coqueiro absorve água e sais minerais pelas raízes que, depois da ação da fotossíntese, são assimilados pela planta e depois transportados por folhas e frutos, garantindo sua nutrição e crescimento. "Assim como nossas veias e artérias, as plantas também têm vasos condutores, o xilema e o floema, e é o floema que irriga os frutos", explica o pesquisador Edson Passos, fisiologista vegetal da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju (SE). A cavidade do coco vai sendo preenchida pelo líquido levado por esses vasos condutores, e assim se forma a água de coco.



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