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domingo, 31 de julho de 2011

Conheça doze mitos e verdades sobre a segurança do seu computador ---> Trabalhador brasileiro o mais caro do mundo ---> Uma empresa chamada Fisco Federal ---> A Universidade das drogas


há 5 anos - pioramos né?
Metade do pagar está no agradecer

Não se deve botar o carro adiante dos bois

Conheça doze mitos e verdades sobre a segurança do seu computador - http://www.nic.br/imprensa/clipping/2011/midia628.htm

    Você é capaz de dizer se um firewall substitui um antivírus? E se o usuário está sujeito a ser infectado só de visitar uma página da web? Por mais que especialistas banquem mães digitais e alertem "instale um antivírus, menino", as dúvidas quanto à segurança são sempre presentes. Por isso, o UOL Tecnologia desvenda a seguir 12 mitos e verdade sobre segurança digital; confira:
Dois antivírus funcionam melhor que um
    Dois antivírus instalados no computador competem entre si, deixam o sistema mais lento e abrem brecha para que a funcionalidade de um anule a proteção do outro. Em alguns casos, instalar dois softwares dessa categoria é impossível. Na teoria, o banco de dados de um antivírus atualizado deve ser igual ao de seus concorrentes. O que muda, portanto, são detalhes de desempenho e configuração. Escolha o mais apropriado para suas necessidades e imunize sua máquina
É possível ser infectado apenas visitando uma página
    Da mesma forma que mensagens de e-mails podem contar scripts maliciosos, os sites podem conter códigos da mesma natureza que são reconhecidos automaticamente pelo navegador. Muitas vezes, esses códigos são inseridos inadvertidamente em sites populares, o que aumenta ainda mais o risco. Manter o navegador e o antivírus atualizados é uma forma de evitar o problema
Vírus podem destruir fisicamente o hardware
    Os vírus não têm a capacidade de causar danos diretos à máquina, mas podem induzir algum componente do computador à exaustão ou mesmo alterar os códigos nativos de placas e outras peças. Em alguns desses casos, o usuário pode perder para sempre o componente afetado
Um firewall funciona como um antivírus
    Um firewall é complementar ao antivírus e em hipóteses alguma pode substituí-lo. Os firewalls são programas utilizados para evitar que conexões suspeitas e não autorizadas vindas da internet tenham acesso ao computador do usuário. Grande parte dos antivírus possui bons firewalls. Mesmo assim, os sistemas operacionais contam com uma versão nativa do "escudo digital"
Abrir e-mails sem abrir anexo pode ser perigoso
    Essa afirmação exige um detalhe técnico. De acordo com Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT BR (setor de segurança do Comitê Gestor da Internet no Brasil), algumas mensagens podem vir com códigos maliciosos chamados de scripts embutidos no texto da mensagem. Se o programa usado para ler e-mails está configurado para interpretar scripts automaticamente, a máquina do usuário poderá ser infectada. Desabilite a função (nas configurações de auto execução do Windows, por exemplo) e mantenha o software sempre atualizado
Vírus podem deixar o computador lento
    "Tá uma carroça. Deve ser vírus." A frase anterior é quase um dito popular. E quem diz isso está com a razão. Alguns programas maliciosos ou vírus utilizam a máquina do usuário remotamente para abusar da capacidade de processamento do computador e, entre outras atividades, propagar spams. Além disso, os malwares podem utilizar parte da banda larga do usuário para trocar informações, causando a impressão de que o sinal da internet está debilitado. Portanto, por mais "pesado" que seja um antivírus, é melhor mantê-lo em funcionamento a ter de arcar com as consequências de uma invasão
Os antivírus protegem contra todo tipo de ameaça
    Os antivírus são essenciais, mas não são eficazes como malwares, adwares, spywares ou trojans. Existem programas específicos para esse tipo de ameaça. O ideal é manter os dois tipos de softwares instalados e atualizados
Um vírus pode ficar alojado no sistema sem ser notado
    Há muita verdade nesta afirmação. Aliás, a maioria das ameaças utiliza essa técnica hoje. Quanto mais "imperceptível" for o invasor, mais danos ele conseguirá executar sem ser notado. Foi-se o tempo em que hackers criavam vírus apenas para importunar os usuários. A crescente demanda de comércio eletrônico e gerenciamento de conta bancária por meio da web têm atraído a ação dos criminosos. Não se esqueça de executar uma verificação em todo o sistema periodicamente
Antivírus pagos são mais eficazes
    Os antivírus pagos costumam oferecer recursos mais sofisticados, que integram outros softwares e facilitam a vida do usuário. Ainda assim, os sistemas de proteção dos softwares gratuitos são tão eficazes quanto, desde que sejam atualizados periodicamente. Segundo Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT BR (setor de segurança do Comitê Gestor da Internet no Brasil), não existe um antivírus que proteja o computador contra 100% das ameaças, seja ele pago ou gratuito. Mesmo assim a ferramenta é indispensável
Um vírus pode vir embarcado em um arquivo (ex: JPG, WMV, PDF)
    Segundo Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT BR(setor de segurança do Comitê Gestor da Internet no Brasil), é possível introduzir códigos maliciosos dentro de arquivos. Esses códigos exploram versões vulneráveis dos softwares utilizados para abri-los. Por isso é tão importante manter os programas sempre atualizados, já que atualizações surgem periodicamente e visam diminuir os riscos
Usar computadores públicos é mais perigoso
    Talvez "perigoso" não seja a palavra correta, mas fato é que o usuário não tem o controle dos softwares de um computador público. Sendo assim, o sistema está mais suscetível a abrigar arquivos mal-intencionados, que captam informações confidenciais como contas e senhas. Evite acessar redes sociais e contas de e-mail em locais públicos
Os pendrives podem propagar vírus e outras ameaças
    Os crackers abusam do poder de mobilidade do pendrive e desenvolvem ameaças capazes de alojarem-se na unidade de memória (no caso o pendrive) assim que plugada ao computador. Dica: faça uma verificação nas unidades de memória sempre que possível (no gerenciamento do antivírus é possível escolher a verificação para unidades específicas) e desabilite funções do sistema operacional que executam os arquivos do pendrive automaticamente

Trabalhador brasileiro o mais caro do mundo - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=177993,OTE&IdCanal=5

    Mesmo tendo um dos mais baixos salários mínimos do mundo (o Brasil tem o 16º pior salário em uma lista de 24 países latino-americanos), o custo do trabalhador da indústria brasileira é o maior entre 34 países de todo o mundo que constam em um levantamento inédito realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
    A pesquisa mostra que os encargos trabalhistas correspondem a quase um terço (32,4%) dos custos com mão de obra na indústria de transformação brasileira. O estudo tomou como base um levantamento realizado pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos (BSL). Os dados mostram que o índice no país é 11 pontos percentuais acima da média das demais nações pesquisadas.
    No confronto com outros países emergentes, como México (27%) e Argentina (17%), o custo do trabalhador no Brasil chega a ser quase o dobro. O presidente do Conselho de Relações Trabalhistas da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Osmani Teixeira de Abreu, considera o alto custo do trabalho um obstáculo para o crescimento da indústria. "A indústria do Brasil compete no mercado internacional, e todos esses custos e encargos acabam refletindo no preço final do produto", afirma.
    "Além disso, já existe uma enorme carga tributária e um alto custo logístico que comprometem ainda mais a indústria", finaliza.
    Desindustrialização. Na avaliação do dirigente, o aquecimento do mercado interno ainda tem garantido um desempenho razoável para a indústria, mas há risco de retração no setor.
    "Existem indústrias em que o custo da mão de obra representa 60% de todos os gastos. Estas, certamente, sofrem mais e correm o risco do alto custo inviabilizar sua atividade".
Mão de obra
    Alto custo não reduz busca por operários
    Mesmo com o alto custo para contratação e manutenção de trabalhadores, as indústrias ainda sofrem com a falta de mão de obra qualificada. "É uma situação pontual. Não podemos interpretar esse fato como um sinal de que não há necessidade de mudanças", opina o presidente do Conselho de Relações Trabalhistas da Fiemg, Osmani Teixeira de Abreu.   
    O advogado trabalhista Leopoldo da Cunha Nicoli diz que um alívio nos encargos trabalhistas poderia estimular as empresas a fazer mais contratações e a incrementar programas de qualificação profissional. "Uma solução possível seria a implantação de algumas medidas compensatórias do governo, como deduções em alguns impostos federais, por exemplo", diz. (PG)
    O presidente do Conselho de Relações Trabalhistas da Fiemg, Osmani Teixeira de Abreu, diz que o custo da mão de obra de 32,4% revelado pela Fiesp é subestimado. Segundo ele, o custo do trabalhador pode ultrapassar os 100%.
    "Um operário da indústria que recebe R$ 700,00 por mês chega a custar até R$ 1.500,00 para o empregador", diz. Segundo ele, esse cálculo ainda não leva em conta uma série de benefícios negociados nas convenções coletivas de cada categoria.
    Há, na perspectiva de Teixeira, uma dificuldade de propor ao governo as revisões necessárias, já que as alterações iriam, inevitavelmente, impactar as contas públicas. "A moral é que o empregador paga muito, o empregado ganha pouco e o governo não quer abrir mão de algumas receitas". (PG)

Uma empresa chamada Fisco Federal - http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/uma-empresa-chamada-fisco-federal/57032/

A visão do fisco federal num ponto de vista que você nunca pensou.
    Apple, Google, Microsoft, Petrobrás, Grupo Pão de Açúcar e Receita Federal. O que todos esses nomes têm em comum? Todos são "empresas". Não se espante, o fisco hoje é administrado e gerido como uma empresa e a seguir vou expor os motivos que levam a essa comparação.
Foco no faturamento
    A cada dia o fisco busca vorazmente aumentar seu faturamento, ou seja, sua arrecadação tributária. Os números mostram que a sua estratégia tem sido bem sucedida, pois aumenta a cada novo período e suas metas tem sido superadas a cada nova publicação de resultados.
Foco nos produtos
    Como qualquer empresa o fisco possui "produtos", com estratégias e equipes especializadas para cada um deles. Os produtos do fisco são os tributos e basta que um produto diminua seu faturamento que outro surge uma nova estratégia ou novo produto. Além disso, o fisco possui uma equipe de agentes treinados para detectar irregularidades e aumentar ainda mais a arrecadação.
Foco nos Recursos Humanos
    Pense numa empresa desejada para se trabalhar, com boa remuneração, pacotes de benefícios e estabilidade. Nessa empresa conseguir uma vaga exigirá muito tempo de estudo e dedicação devido à concorrência acirrada. Uma empresa que tem férias garantidas, todos os feriados são bem disfrutados e, além disso, possui um plano de carreira invejável. Essa empresa é o fisco.
Suporte Jurídico
    Toda empresa de grande porte precisa de um excelente time de advogados para defender seus interesses. Será que existem dúvidas que o fisco tem uma equipe de advogados de qualidade a sua disposição?
Foco no Endividamento
    Pense numa empresa que cobra altas taxas de juros, e que é credora de milhões de outras empresas e pessoas físicas. As dívidas dos seus devedores muito provavelmente nunca serão quitadas, mesmo assim ela não tem problemas de caixa. Pensou em um banco? Não, essa empresa é o fisco.
Tecnologia de ponta
    A Receita Federal com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, tem a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar irregularidades e permite cruzar dados de milhares de fontes diferentes de modo a ganhar produtividade e eficácia operacional. O investimento e a tecnologia que o fisco possui hoje são invejáveis para qualquer empresa do Brasil.
Ampla audiência na web
    O site do fisco é tão visitado que foi separado por sítios de assuntos e reúne as principais informações fiscais para pessoas físicas e jurídicas. Aliado a nova estratégia de hospedar as informações dos seus "clientes" em Cloud Computing, o acesso só vai aumentar, gerando ainda maior publicidade. Para exemplificar, o termo "Receita Federal" tem mais de 11 milhões de apontamentos de pesquisas no Google, o dobro do termo "Casas Bahia". Ainda existe dúvida da audiência do fisco na internet?
Estratégias de Guerrilha
    Toda empresa tem concorrência e isso não é diferente com o fisco. Mas a cada dia, ele tem se mostrado ainda mais eficaz no combate a concorrência desleal, ao caçar sonegadores que erroneamente acreditam que são capazes de vencer o fisco. Cada grande conquista é comemorada e tem ampla cobertura gratuita da mídia, tornando um referencial para ações futuras.
Maior CRM do Brasil
    Um banco de dados com todas as informações de seus clientes. Onde, quando e no que gastam, quanto, onde e quando ganham. Um banco de dados capaz de dar informações precisas sobre os hábitos de consumo de seus clientes, informações pessoais e familiares sobre as escolhas por viagens, veículos, moradia, educação, alimentação, vestimenta, enfim toda e qualquer informação pode ser rastreada neste banco de dados. Que empresa tem tamanho detalhamento de informações sobre seus clientes?
Com plena certeza, essa é a empresa fisco federal!

A Universidade das drogas     -   http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=11016&Itemid=1

Não será de todo estranho se, a qualquer momento, a sociedade brasileira tomar conhecimento de que a Polícia Federal puxou o fio de meada dos ensaios químicos de drogas em laboratórios de campus do território nacional. É bem provável que o ex-presidente, professor FHC, e exóticos terapeutas saiam em defesa, alegando ser experiência acadêmica. (OI/Brasil acima de tudo)

    Bem-vindo ao campus onde as drogas são devoradas como guloseimas e os estudantes pesquisam diferentes químicas para produzir seu próprio ecstasy, cogumelos mágicos e mescalina
    É MEIA-NOITE no pátio da universidade. A multidão se aglomera para mais uma das famosas festas a céu aberto da rapaziada, sempre abastecidas com drogas. Está frio, mas isso não incomoda os baladeiros que dançam descalços . Pedro - magro, alto, simpático - estampa em seu rosto um olhar de plácido contentamento. Ele é conhecido com o o cara a quem se deve procurar para conseguir um pouco da substância mítica que ganhou a reputação de "comida dos deuses " entre os usuários: a mescalina. Mais tarde, em seu dormitório, ele fabricará novas doses da droga, um alucinógeno encontrado no cacto Peyote e que tem sido usado por séculos por nativos de tribos mexicanas em rituais. Jim Morrison era grande fã da coisa.
    A extração em si consiste em um processo químico simples - muito menos complicado do que a síntese do MDMA (ecstasy) ou LSD. Tudo o que você precisa para o procedimento são materiais usados no dia a dia, como limpador de piscina, tinner e lixívia, misturados com um pouco de pó do cacto Peyote, que é comercializado legalmente pela internet. Em algumas horas, você tem um grama, ou até mais, de puros cristais de mescalina. É claro, tinner e lixívia são altamente perigosos. Extrair mescalina pode não ser tão complicado quanto produzir metanfetamina, mas um movimento em falso e Pedro poderia ter ateado fogo em seu próprio dormitório. Pedro faz parte de um grupo pequeno, porém em crescimento, de pessoas que têm a fabricação de drogas como hobby e que produzem seus próprios alucinógenos no conforto de seus dormitórios. Em todas as universidades dos EUA - e mesmo em campus de universidades cristãs - a última moda é fabricar (ou plantar) suas próprias substâncias. E não é apenas a mescalina, mas também a dimetiltriptamina (DMT), GHB e cogumelos mágicos - bem debaixo do nariz da polícia e da direção. Uma instituição destaca-se do resto, tornando-se top da tendência de produção das próprias drogas: uma faculdade liberal de artes bastante reconhecida e que chamaremos de Universidade Psicodélica.

"A PRINCIPAL VANTAGEM DE PRODUZIR SUA PRÓPRIA DROGA É TORNÁ-LA MAIS BARATA E PURA. FAZENDO A SUA, VOCÊ SABE EXATAMENTE O QUE ESTÁ CONSUMINDO."

Mal comportados
    Em outubro passado, a polícia, atendendo a um chamado da Universidade Georgetown, invadiu os dormitórios na busca do que se achava ser um laboratório de fabricação de metanfetaminas. No final das contas, descobriu-se que dois calouros, presos no local, não estavam sintetizando nenhuma metanfetamina. Na verdade, extraíam o poderoso alucinógeno DMT da raiz da Jurema-preta (Mimosa Hostilis), uma planta típica da América do Sul, usada em cerimônias religiosas indígenas. Usuários dizem que a droga induz a visões de coisas de outro mundo, como anjos, elfos e alienígenas.
    O tema drogas no campus tomou as manchetes dos jornais dois meses depois, quando a polícia de Nova York capturou cinco universitários da Universidade de Columbia, acusados de tráfico de drogas. Os promotores acusaram os estudantes, com idades entre 20 e 22 anos, de vender cocaína, ecstasy, maconha e balas de LSD na república onde moravam. Mas estes eram apenas traficantes normais, que compravam drogas fora do campus e as revendiam. Os estudantes que produzem drogas em seus dormitórios são de um tipo diferente: eles têm conhecimento de técnicas e são motivados mais por curiosidade intelectual e desejo de expandir suas mentes do que por dinheiro em si. Eles frequentam as festas e têm vida ativa dentro da comunidade. A Universidade Psicodélica não está sozinha nesta. Há drogas sendo produzidas em quartos de dormitórios por todos os Estados Unidos. Em 2008, um calouro da Universidade da Flórida explodiu seu quarto ao tentar transformar Adderall (medicamento para déficit de atenção) em metanfetamina. Em 2007, a polícia prendeu dois estudantes da Universidade de Tennessee por produzirem DMT do campus. No mesmo ano, em uma faculdade no Alabama (EUA), a polícia ordenou a evacuação de um dormitório depois de confundir jarros de cogumelos mágicos com matéria-prima para a produção de metanfetamina.
    "A principal vantagem de produzir sua própria droga é torná-la mais barata e pura," diz Dimitri, amigo de Pedro, um calouro da Universidade Psicodélica, cuja cara de bebê esconde sua considerável experiência com uso de substâncias químicas exóticas. "Quando você compra drogas nas ruas, você nunca sabe o que tem nelas. Mas quando você faz suas próprias drogas, você sabe exatamente o que está consumindo. Isso faz do consumo de drogas no campus algo bem menos inseguro."
A raiz de todas as viagens
    Dimitri começou a produzir as próprias drogas no colegial, depois de ter sofrido um assalto enquanto comprava ecstasy de um traficante. Por que continuar negociando com traficantes sendo que, com apenas U$100, você pode facilmente produzir seu próprio produto com materiais disponíveis em qualquer loja de ferramentas? Foi também durante o colegial que ele ficou sabendo sobre a Universidade Psicodélica, esta faculdade doida onde as pessoas usam drogas 24 horas por dia. No final das contas, os boatos eram verdadeiros. Em sua primeira semana no campus, Dimitri foi convidado para ir a um dormitório para uma 'puxada' - que é como os químicos clandestinos chamam a extração. Ele ficou observando passo a passo como um grupo de colegas trabalhava no processo de separação do DMT: primeiro misturavam nafta e água com lixívia em um recipiente de vidro, depois mergulhavam pedaços de casca de mimosa na solução; então esperavam um tempo, filtravam a mistura com meia-calça e evaporavam o líquido em potes de vidro. Assim, duas horas depois, o processo resulta em torno de um grama de cristais amarelados prontos para serem consumidos.
    Ele não está fabricando drogas. O que Dimitri e seus amigos fazem é mais um hobby, algo como fermentar a própria cerveja. É como um serviço comunitário: ele testa a pureza de tudo aquilo que vende usando kits comprados no site dancesafe.org. E ainda avisa aos consumidores sobre as dosagens corretas e o que esperar ao ingerir a substância Tem alguém batendo à porta. Duas jovens: uma alta e desajeitada e a outra baixa e magra - entram em seu dormitório-laboratório. "Nossas amigas aqui querem saber quanto custa a K (ou special K)." Dimitri responde que depende. "Ela é uma das drogas de preço mais volátil do mercado. Algumas pessoas conseguem a Ketamina por U$40 o grama. Outras conseguem por U$120 o grama." Elas já ouviram coisas terríveis sobre a droga, geralmente usada como anestésico animal. Tomada na dose certa, ela pode te levar a uma viagem mágica, parecida com a experiência de viver dentro de um filme de Tim Burton. Dimitri não tem a K para vender hoje, mas tem várias outras opções. "Eu tenho certeza que a gente pode achar 50 mg de alguma coisa que vocês vão gostar."
    O DOB, uma droga recomendada apenas para os experientes, dura por 30 horas e causa a sensação de se ter tomado ácido e metanfetamina ao mesmo tempo.
    Em sua escrivaninha, Dimitri tem uma verdadeira sopa de letrinhas de 'guloseimas' com nomes estranhos. Ele é especialista em procurar "produtos químicos de pesquisa" - componentes obscuros que foram inicialmente utilizados em experimentos científicos legítimos, mas que agora são substâncias controladas. Tem o 2C-E, uma droga de efeito longo que produz alucinações cinestésicas intensas, assim como o ácido. Tem também seu primo, o 2C-B, que combina a sensação sentimental do ecstasy com as distorções visuais do LSD. Tem ainda o bk-MDMA, mais conhecido como metilona, uma droga de poder indutor de euforia, frequentemente usada como substituta do ecstasy. E para aqueles que realmente estão a fim de algo para ferrar com o cérebro, tem o DOB, uma droga que Dimitri recomenda apenas para os usuários mais experientes, uma vez que sua ação dura por 30 horas e causa a sensação de se ter tomado ácido e metanfetamina ao mesmo tempo - o que pode ser tanto um sonho que se realizou quanto um completo pesadelo. Assim que as garotas vão embora, Dimitri abre seu notebook e começa a fazer uma lista de todas as pessoas que sabem sobre suas atividades ilícitas, imaginando se algum delas poderia algum dia chegar a delatá-lo. Ele fecha o computador. Tem uma festa marcada para hoje no pátio, uma boa oportunidade para dançar até esquecer suas neuras. As drogas vão fluir livremente, e o mundo parecerá perfeito.



Relaxe/Curiosidades

Um louco pensava ser um milho. Toda vez que perguntavam a ele o que ele era, ele dizia:
— Sou um milho!
Foi para o Sanatório para se recuperar e depois de 6 meses, estava praticamente recuperado. O agora ex-louco foi conduzido a sala do diretor do sanatório, onde o diretor perguntou:
— O que você é?
— Sou um homem, diretor!
— Tem certeza?
— Perfeitamente!
— Parabéns! Você está curado, pode ir para casa!
E o louco sai do sanatório todo satisfeito. Minutos depois ele retorna desesperado e ofegante, fechando a porta rapidamente, tentando mante-la fechada. O diretor vendo aquela cena pergunta:
— O que houve, rapaz?
— Tem uma galinha lá fora!
— Mas você não é um milho!
— Eu sei doutor, mas será que a galinha sabe?

Depois de uma longa noite tomando todas, dois bêbados entram num carro pra ir pra casa e um deles começa a gritar:
— Fomos roubados! Depenaram o nosso carro!
— Nossa... É mesmo! — concorda o amigo — Roubaram o som, o volante... Até o painel!
— Roubaram tudo!
— Socorro, políííciaaaa!
Um guarda noturno que passava pelo local vê o escândalo e vai falar com eles:
— Ei, vocês dois! Por que não param de gritar e sentam no banco da frente?

 Por que, na Inglaterra, se dirige com a mão direita no volante e pelo lado esquerdo da rua?
Na verdade, duas práticas antigas foram as responsáveis pela determinação deste costume. A primeira vem da época dos duelos de cavalaria. Para enfrentar seus oponentes, os participantes carregavam as lanças com a mão direita. E a outra consistia, na verdade, em uma conduta defensiva: se um homem cruzasse com um estranho em uma estrada estreita, o mais sábio seria deixá-lo passar pela direita, porque assim se poderia sacar a espada facilmente caso houvesse uma tentativa de ataque por parte do desconhecido. A tradição acabou sendo mantida no ato dirigir.

Como se forma o arco-íris?
A cor branca é formada por uma mistura de cores que podem ser decompostas com o auxílio de certos prismas transparentes - de cristal, por exemplo -, formando uma imagem conhecida pelos cientistas com espectro. O espectro é uma faixa de sete listras principais nas cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta. O arco-íris é o espectro formado pela luz solar ao atravessar as gotas de chuva, que funcionam como um prisma de cristal.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Prefeituras desconhecem o ICMS Ecológico --> DCTF: Receita Federal publica Instrução Normativa --> IRPF tem sido aumentado de forma ilegal e inconstitucional --> Cubazuela ou Venecuba, uma amarga realidade

HÁ CINCO ANOS - junho de 2006

Melhor prevenir que remediar

“Tornar o simples complicado é fácil. Tornar o complicado simples, isto é criatividade." - (Charles Mingus)

Prefeituras desconhecem o ICMS Ecológico - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=67516&codp=255&codni=3

    Santa Vitória do Palmar recebeu no ano passado R$ 503 mil para os cuidados com a Reserva Ecológica
    Falta de informações sobre a lei que concede benefícios tributários extras para fins de preservação ambiental faz com que prefeituras deixem de aplicar mais recursos para preservar os recursos naturais
    Efeito estufa, aquecimento global, desmatamento. Estes são alguns dos muitos temas que preocupam não só os ambientalistas, como toda a população do planeta. A indagação mais frequente nos dias de hoje talvez seja essa: qual o futuro do nosso planeta mediante tanta interferência do homem sobre a natureza? Mesmo sem uma previsão muito positiva, existem algumas iniciativas que podem dar esperança aos mais pessimistas, mesmo que elas não expressem ainda a solução definitiva para a crise ambiental do País. Uma delas é o chamado ICMS Ecológico. Apesar de este imposto estar regulamentado pela lei estadual nº 11.038/1997, grande parte das prefeituras desconhecem o benefício que é repassado pelo Estado.
    A Constituição Federal de 1988 determinou que os estados pudessem, com legislações próprias, destinar parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), percentual repassado aos municípios, para fins de preservação ambiental. A partir da década de 1990, alguns estados começaram a implantar esta prática, o Paraná foi o primeiro a tomar a iniciativa e o Rio Grande do Sul iniciou o repasse em 1997, com legislação própria, em 2008 a lei sofreu nova redação.
    Em 2010, o Estado repassou aos municípios cerca de R$ 4,5 bilhões, é dos 25% deste valor que é feito o cálculo do ICMS Ecológico, o que não é nada simples, pois ele usa como critério de repasse o tamanho das áreas preservadas que é transformado em quilômetros quadrados, multiplicado pelo fator de conservação e multiplicado por três, acrescido da área territorial do município. O percentual do ICMS é de 7%, que toma por “base a relação percentual entre a área, multiplicando-se por três, exceto as localizadas nos municípios sedes das usinas hidrelétricas, e a área calculada do Estado”. Esta matemática toda vai chegar em números percentuais que não ultrapassam 1% para o repasse a cada um dos 125 municípios que possuem área de preservação.
Apesar disso, Santa Vitória do Palmar, município com a maior área ecológica (553,24 Km2), recebeu no ano passado R$ 503 mil para os cuidados com a Reserva Ecológica do Taim, entre outras belezas naturais, embora a secretária da Fazenda, Simone Veja Lima, diz desconhecer o repasse deste imposto. Cambará do Sul, com 285,14 Km2 de área de preservação, teve um extra de R$ 259,3 mil do ICMS Ecológico para aplicar no Parque do Itaimbezinho, Cânyons Malacara e Fortaleza e outros projetos ambientais. O secretário do Meio Ambiente do município, Dirceu Amaro, também desconhece o imposto. Apesar disso, reclama da falta de recursos para sua pasta, que cuida das questões de limpeza e entulhos nos parques e rodovias. Cambará também consegue parceria com a iniciativa privada para preservação dos rios. “Estamos sempre correndo atrás de recursos”, comenta o secretário e conta que a cidade investe cerca de R$ 500 mil ao ano em preservação do meio ambiente e educação ambiental, trabalho que é realizado junto às escolas do município.
    Derrubadas, cidade que possui 314,84 Km2 de área preservada, onde se encontra o Salto do Yucumã, localizado dentro do Parque do Turvo, às margens do rio Uruguai, recebeu em 2010 R$ 286,2 mil para conservação de suas áreas. Para o secretário da Fazenda do município, Celso Busatto, o valor recebido de ICMS Ecológico é muito pouco. O município investe também em educação ambiental e na conscientização aos agricultores quanto à diminuição do uso de agrotóxicos. Santana do Livramento, com 362,18 Km2 de área ecológica, possui a reserva biológica do Ibirapuitã, com manutenção de campos e espécies nativas, e recebeu R$ 329.327,56.
Municípios que mais recebem
    Santa Vitória do Palmar       R$ 503.056,99
    Santana do Livramento        R$ 329.327,56
    Derrubadas                R$ 286.281,65
    Tavares                    R$ 267.368,37
    Cambará do Sul                     R$ 259.275,67
    Viamão                    R$ 224.486,14
    Fortaleza dos Valos                R$ 210.537,59
    Mostardas                     R$ 202.335,77
    São Francisco de Paula          R$ 184.622,75
    Rio Grande                 R$ 116.844,09

DCTF: Receita Federal publica Instrução Normativa - Fenacon Noticias

    Foi publicado no Diário Oficial da União, da última terça-feira (26), a Instrução Normativa RFB nº 1.177/2011, que alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).
    Dentre outras alterações ficam dispensados da entrega da DCTF:
    Os órgãos públicos da administração direta da União;
    Os representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que exerçam exclusivamente a representação comercial autônoma sem relação de emprego, e que desempenhem, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas;
    As autarquias e as fundações públicas federais instituídas e mantidas pela administração pública federal, em relação aos fatos geradores que ocorrerem até dezembro de 2011. 
    Os órgãos públicos da administração direta da União deverão prestar as informações referentes aos tributos relativas a fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2012, nos mesmos prazos previstos para a entrega da DCTF, por meio de modelo específico a ser disponibilizado pela RFB.
    A retificação de valores informados na DCTF, que resulte em alteração do montante do débito já enviado à PGFN para inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de fiscalização, somente poderá ser efetuada pela RFB nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração e enquanto não extinto o crédito tributário.

IRPF tem sido aumentado de forma ilegal e inconstitucional - por: Roberto Rodrigues de Morais - http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/irpf-tem-sido-aumentado-de-forma-ilegal-e-inconstitucional-por-roberto-rodrigues-de-morais,27540.shtml

    O Governo Federal vem conseguindo penalizar os Contribuintes do IRPF de forma ilegal ao CONGELAR os valores contidos
 I - INTRODUÇÃO
    Os contribuintes do IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA têm sido penalizados com aumentos abusivos na carga tributária em virtude do desrespeito, por parte do Poder Tributante, do princípio Constitucional na Legalidade Tributária.
    A Constituição Cidadã de 1988 prescreve que “é vedado aos entes políticos instituir ou majorar tributos senão por meio de lei”, (1) o que significa que não se cria ou aumenta tributo sem que o Poder Legislativo tenha legislado a respeito.
    O Governo Federal vem conseguindo penalizar os Contribuintes do IRPF de forma ilegal ao CONGELAR os valores contidos no Regulamento do Imposto de Renda (2), tendo a omissão do necessário reajuste ocorrido por Seis anos consecutivos no Governo FHC e Três anos no Governo Lula, como se a inflação no período fosse igual à zero.
    Alguns tópicos onde se vê claramente a necessidade de correção dos valores ou alteração na legislação tributária serão abordados a seguir.
II – DEDUÇÃO POR DEPEDENTES
    Tanto na tabela da Retenção na Fonte da Pessoa Física como na Tributação através da Declaração de Ajuste Anual do IRPF os congelamentos interferem diretamente no saldo final do Imposto a Pagar ou a Restituir, pela inadequação dos valores vigentes em contraste com a Inflação ocorrida durante o lapso de tempo do Plano Real (1994/2011).
    Igualmente, ao considerar como dependentes (3) “a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até vinte e um anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho”, penaliza o contribuinte que mantém os citados dependentes cursando universidade, principalmente quando os cursos são mais longos e caros (medicina e as exatas), que exigem a presença dos estudantes durante todo o dia no respectivo estabelecimento de ensino, impedindo-os de trabalharem e auferirem renda própria, ou seja, continuam dependendo financeiramente dos pais.
III – DESPESAS COM EDUCAÇÃO
    A Legislação Tributária permite a DEDUÇÃO relativa “a pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; ao ensino fundamental; ao ensino médio; à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico, até o limite anual individual de R$ 2.830,84 (dois mil, oitocentos e trinta reais e oitenta e quatro centavos) a partir do ano-calendário de 2010” (4), cristalinamente insuficiente para custear a educação em estabelecimento de ensino privado neste País.
    No caso de curso superior de Medicina, por exemplo, o valor limite para dedução é insuficiente para custear UMA mensalidade; São cobradas 12 ao todo.
    Vale lembrar o que o valor limite citado é para se ABATER da base de cálculo do IRPF e não diretamente do Imposto de Renda apurado.
    É fácil explicar a carência de profissionais de nível superior na área de exatas: Quem não consegue vaga nas Universidades Públicas não tem estímulo para tentar cursar em estabelecimentos privados. Daí a necessidade de se enviar 75.000 brasileiros ao exterior para se qualificarem visando suprir a carência desses profissionais no mercado de trabalho em nosso País.
IV – DESPESAS MÉDICAS
    Embora não há limite para dedução “na declaração de rendimentos poderão ser deduzidos os pagamentos efetuados, no ano-calendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias (5).
    Igualmente “aplica-se, também, aos pagamentos efetuados a empresas domiciliadas no País, destinados à cobertura de despesas com hospitalização, médicas e odontológicas, bem como a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento de despesas da mesma natureza” (6).
    Visando coibir abusos por parte dos contribuintes e evitar sonegação fiscal (recibos frios de despesas médicas) foi instituído a obrigação de envio eletrônico da Dmed - Declaração de serviços médicos e de saúde. A medida foi salutar, porém, trouxe transtornos em seu primeiro ano de aplicação. Senão vejamos;
    Se o contribuinte pagar alguma das mensalidades, com atraso, dos chamados “planos de saúde”, no boleto bancário constará os acréscimos legais contratados – juros, etc...  Nas empresas esses acréscimos são contabilizados como RECEITAS FINANCEIRAS e, logicamente, não constarão na DIMED. Já os usuários tendem a somar os 12 boletos anuais, pelos valores quitados pela rede bancária. No cruzamento das informações da DIMED x Valores dedutíveis declarados pelos contribuintes como DESPESAS MÉDICAS haverá diferença, levando sua declaração para a chamada “malha fina”.
    Com a deficiência apresentada pelo sistema de saúde pública, o nosso “SUS”, os cidadãos contribuintes – que têm na CF/1988 (7) o direito garantido de assistência à saúde – é forçado a participar dos “Planos de Saúde” da rede privada. Não abate os valores pagos do Imposto a Pagar, mas da BASE DE CÁLCULO da apuração do IRPF. Se, apenas ad argumentandum, a alíquota final REAL da tributação foi de 22% do total de seus rendimentos, significa que ele – contribuinte – bancou 78% das despesas médicas, cujos serviços deveriam lhe ser prestados pelo Governo Federal, com os impostos que todos democraticamente pagam.
V – TABELA PROGRESSIVA
    A tabela progressiva ficou congelada durante Seis anos no Governo FHC e Três anos no Governo LULA.
    Para o ano-base de 2010, exercício financeiro de 2011, o limite de isenção foi de R$17.989,80, enquanto para o exercício financeiro de 1997, ano-base 1996 o limite de isenção era de R$10.800,00 (8). São praticamente 66,57% de correção, enquanto que a SELIC – que corrigi as dívidas dos contribuintes para com a Receita Federal do Brasil - de 1996 a 2011 teve aumento de 259,11%.
    Vê-se claramente a defasagem entre os direitos dos contribuintes e os interesses em aumentar a arrecadação, de forma ilegal, do Governo Federal.
    As conseqüências das ilegalidades na tributação do IRPF não são sentidas pela população que está na base da pirâmide social, uma vez que recebem ajuda do governo federal, financiada justamente por aqueles que estão no meio da pirâmide (classe média) que são os funcionários públicos civis (do executivo, legislativo e do judiciário) e militares, os profissionais liberais, os profissionais empregados que se profissionalizaram no nível de ensino superior, por exemplo.
    Já quem está no topo da pirâmide, os grandes contribuintes do IRPF, sofrem menos com as aberrações e ilegalidades praticadas pelo Governo Federal, pois as benesses que recebem por bancarem o sistema bem maior que as perdas.
    Os contribuintes não têm quem os representem nas esferas de Poder, tanto no Legislativo como no Judiciário, uma vez que 67% dos cargos de confiança na esfera do Poder Executivo Federal são exercidos pelos Sindicalistas e os Membros do Legislativo fazem parte da maioria do Governo no Congresso Nacional.
VI – CONCLUSÃO
    A atualização dos valores defasados diminuirá, certamente, a tributação do IRPF, porém com pouco reflexo na arrecadação federal, pois esse tributo representa percentual ínfimo no bolo da arrecadação federal, mas trarão grandes benefícios aos Contribuintes Pessoas Físicas, cidadãos brasileiros que contribuem para construírem esta Nação.
    A situação não mudará (atualização dos valores do RIR/1999 e das tabelas do IR-Fonte e IRPF) enquanto não houve uma grande mobilização da população nesse sentido. Temos a marcha das vadias, a marcha da maconha, mas falta a marcha dos cidadãos lutando pelos seus direitos constitucionais de segurança, educação, saúde e uma tributação justa e legal, que respeite os parâmetros e princípios da Constituição Cidadã de 1988. Não se pode aumentar tributo sem lei que o estabeleça!

Cubazuela ou Venecuba, uma amarga realidade -      Fonte: http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/12277-cubazuela-ou-venecuba-uma-amarga-realidade.html

    Tal como lhe recomendou Fidel Castro, há anos, Chávez abusa de um cristianismo falso e herético para consquistar eleitores.
    A decisão de Chávez de tratar-se em Cuba é, dentre outras coisas, o preço que está pagando em troca da venda de seus compatriotas ao jugo dos ditadores Castro.
    Quando por volta de 2004 os venezuelanos começaram a referir-se a seu país como "Cubazuela" ou "Venecuba", naquela ocasião tratava-se de um grave alerta de que a excessiva ingerência de Fidel Castro na Venezuela levaria, muito em breve, os dois países a se fundirem num só, fazendo com que a Venezuela retrocedesse ao estado de "colônia" de uma ilha perdida no Mar do Caribe.
    Passados sete anos desta advertência, hoje pode-se afirmar, sem dúvida, que isto é de fato uma realidade. Em todos os segmentos da vida nacional os cubanos estão presentes, mandando e controlando tudo: nas notarias e cartórios, em todos os Ministérios, sobretudo no das Comunicações, onde existe um cabo de fibra ótica submarino ligando Venezuela a Cuba e, muito particularmente nas Forças Armadas, onde cubanos têm função de comando e na guarda pessoal de Chávez.   
    No último dia 17 de julho o jornal "El Nacional" publicou uma extensa matéria na qual fica evidente que Chávez vendeu seu país aos Castro por uma soma que ultrapassa os US$ 170 milhões, num convênio para a confecção de cédulas de identidade eletrônicas. A denúncia foi feita por um ex-assessor do Ministério de Interior e Justiça, Anthony Daquin, que se viu forçado a pedir asilo nos Estados Unidos por se atrever a criticar o convênio, onde a ditadura cubana poderá incluir ou apagar informação na base de dados e até expedir documentos de identidade e passaporte venezuelanos a cidadãos de outros países, como já vem fazendo e é de amplo conhecimento. Todos os técnicos que estiveram próximos deste convênio e se objetaram, foram ameaçados ou despedidos.
    Em 2008, Chávez abre uma licitação para empresas que trabalhem com cedulação eletrônica mas esta licitação não ocorre na Venezuela, como era de se supor, e sim em Havana, e o mais grave: as empresas venezuelanas foram excluídas do processo e estão impedidas de ter acesso à base de dados. Empresas de vários países concorreram mas, por pura "casualidade", a vencedora foi a empresa estatal cubana Albet Engeniería y Sistemas. Entretanto, esta empresa não possui capacidade operacional, nem tecnologia, nem material para executar o que se pede, tendo que sub-contratar a multinacional Gemalto, com sede no México.
    Os cubanos não entregarão os códigos-fonte à Venezuela. Eles serão propriedade da Albet que, segundo explica Daquin, "os cubanos manipulam o software e marcam as diretrizes de segurança, como se abre a caixa criptográfica, quantas vezes e quando se destrói o chip". As cédulas de identidade eletrônica conterão no chip o nome e sobrenome, data de nascimento, data de expiração, impressões digitais, o registro de informação fiscal (dados sobre o pagamento de impostos do SENIAT, equivalente à nossa Receita federal), assinatura, foto e fala-se em incluir o tipo sangüíneo e o histórico médico. Quer dizer, um controle TOTAL da vida e dos bens pessoais de cada cidadão.
    O contrato está feito na base do mais absoluto secretismo, contendo, inclusive, uma cláusula de "confidencialidade" (a 8.1), na qual fica patente que somente as empresas cubana e mexicana terão acesso aos dados dos venezuelanos. No contrato a Gemalto se compromete dar capacitação à parte contratante, quer dizer aos cubanos, e em uma de suas cláusulas estabelece: "Os originais dos códigos-fonte (os que descrevem o funcionamento do software e permitem introduzir mudanças) das aplicações informáticas desenvolvidas, serão conservadas pela parte cubana enquanto permaneça vigente o período de suporte técnico". "A parte venezuelana NÃO poderá acessar os códigos-fonte para realizar modificações ou ajustes, exceto se a parte cubana manifestar expressamente sua conformidade com esta ação". A íntegra do contrato, que tem no total com os anexos 44 páginas e é datado de 15 de agosto de 2008, pode ser lido aqui.
    Segundo um funcionário do SAIME (Serviço de Administração, Identificação, Migração e Estrangeiria) que por motivo de segurança não quis se identificar, "Fez-se uma reunião com pessoas da Albet e do SAIME na qual falou-se da necessidade de que, se a infra-estrutura da chave pública (aplicações para assegurar a informação dos chips da cédula) fosse contratada com outras empresas, que nos dessem acesso aos códigos-fonte para que nós mesmos, os venezuelanos, pudéssemos saber o que contém no chip e pudéssemos desenvolver programas para fazer mudanças nele ou armazenar novos dados. Mas os cubanos não gostaram e demitiram todos os funcionários". Acrescente-se ainda que, a cada nova atualização, a Venezuela paga mais uma quantia à empresa cubana, daí porque é imprescindível que as empresas privadas venezuelanas fiquem fora desse projeto.   
    A decisão de Chávez de tratar-se em Cuba é, dentre outras coisas, o preço que está pagando em troca da venda de seus compatriotas ao jugo dos ditadores Castro. E, conforme eu já havia anunciado, sua "benevolência" em libertar os presos políticos que necessitavam com urgência de tratamento médico, como Alejandro Peña Esclusa e o delegado Iván Somonovis, somadas a uma falsa e herética religiosidade, deve-se tão-somente a uma estratégia politiqueira, onde ele já anunciou ser candidato ao pleito presidencial de 2012, tão logo regressou de Cuba no sábado 23 de julho, animado com os resultados dos últimos exames e tratamento quimioterápico.   
    Segundo nos conta o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda, em sua coluna "Run Runes", Chávez foi mais específico na sua chegada de surpresa em Caracas, sábado passado, detalhando em uma entrevista que Fidel Castro lhe havia informado que "os exames praticados mostraram que não havia novas células malignas em nenhum lugar de seu organismo". E mais adiante, "depois que me submeti a estudos de imageologia (?) (tomografia axial computadorizada?) na tardinha de ontem chega Fidel para me visitar e me disse três palavras: 'não tens nada', não se detectou em nenhuma parte, em nenhum órgão, nenhuma célula maligna que tenha podido escapar do lugar onde estava o tumor e tampouco no lugar do tumor". Portanto, o câncer não está se estendendo e isso deu-lhe novo ânimo para confirmar que será candidato ano que vem.
    Além desta novidade, há a confirmação de que Chávez padece de câncer de cólon e fez uma colostomia, cuja bolsa foi retirada no sábado antes de voltar à Venezuela. A prova disso está nas imagens do vídeo publicado quando Maradona foi a Havana visitá-lo e que pode ser conferido aqui:
    A conversa é absolutamente irrelevante e enfadonha mas pode-se avistar o volume da bolsa através de sua camisa, enquanto conversa distraidamente com Maradona e Fidel.   
    Ainda em relação à doença, Bocaranda informa que tanto os médicos cubanos e venezuelanos que o assistem, quanto o espanhol Luis García Sabrido (médico pessoal de Fidel que salvou a vida de Chávez depois das burradas que os cubanos fizeram) e um médico brasileiro pertencente ao "staff superior" do Departamento de Oncologia do Hospital Sírio Libanês (cujo nome não foi revelado) enviado a Havana, acharam o paciente em "excelente estado" depois da segunda dose de quimioterapia. O médico brasileiro levou o informe ao Hospital Sírio Libanês para uma análise junto à sua equipe, com a finalidade de estar a par da situação clínica, caso Chávez aceite vir tratar-se no Brasil, coisa que a cada dia fica mais evidente que não acontecerá, sobretudo depois que se revelou o preço que está custando seu tratamento em Cuba.

 Relaxe/Curiosidades

Jane encontra uma amiga...
— Olá, queridinha. Como vai? Não te via há tanto tempo. Onde é que você esteve?
— Ah, você não soube? Eu passei uma semana em coma.
— Mesmo? Que bom! Você é que sabe viver, viajar. Faz mais de um ano que meu marido não me leva a lugar algum.

 O pesquisador pergunta à dona-de-casa:
- A senhora costuma ter relações durante o dia?
- Sim, pelo menos três vezes por semana.
- E, durante o ato, fala com seu marido?
- De jeito nenhum. Ele não gosta que eu fique ligando para o escritório dele.

O que é o medo?
O medo está ligado à preservação da vida e se manifesta diante de situações de ameaça. Ele é decorrente de uma reação física e mental que acontece quando o equilíbrio do organismo fica abalado. O cérebro manda sinais para todo o corpo quando sentimos medo. Acontece uma descarga de adrenalina - hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. Ela entra diretamente na corrente sanguínea e provoca a aceleração dos batimentos cardíacos. O corpo fica frio e os olhos arregalados. O sangue se concentra nos músculos, preparando o corpo para a fuga.

Por que a lagartixa não cai da parede?
Vamos começar esclarecendo um mal-entendido: lagartixa é um nome popular dado a lagartos pequenos. Eles conseguem andar no teto e nas paredes porque têm dispositivos que criam vácuo entre a pata do animal e a superfície. Existem de 8 a 10 dessas ventosas nos dedos das lagartixas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Brasil é nº 1 em encargos trabalhistas --> Doações para assistência social poderão ser deduzidas do IR --> A Receita sempre vai bem -->"A Máfia às avessas"



EM JUNHO DE 2006
Mientras en mi casa estoy, rey soy

Muita trovoada, é sinal de pouca chuva

Brasil é nº 1 em encargos trabalhistas - http://www.dcomercio.com.br/index.php/economia/sub-menu-empresas/70067-brasil-e-n-1-em-encargos-trabalhistas

    Confirmado: o Brasil é mesmo o campeão mundial dos encargos trabalhistas. Levantamento inédito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados compilados pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos (BLS, sigla em inglês de Bureau of Labor Statistics), mostra que os encargos já correspondem a praticamente um terço (32,4%) dos custos com mão de obra na indústria de transformação brasileira.
    Trata-se do valor mais alto de toda a amostra, 11 pontos porcentuais superior à média dos 34 países estudados pelo BLS (21,4%). Na Europa, por exemplo, o peso dos encargos no custo da mão de obra é de apenas 25%.
     Quando comparado aos países em desenvolvimento, com os quais o Brasil compete comercialmente em escala mundial, a posição do País é ainda pior. Os encargos são 14,7% dos custos em Taiwan, 17% na Argentina e Coreia do Sul e 27% no México.
     Apesar de o título brasileiro de campeão mundial já estar consolidado há um bom tempo no debate econômico, faltavam informações sobre a representatividade dos encargos trabalhistas no custo da mão de obra em um conjunto de países.
     No Brasil, os encargos sobre a folha salarial são compostos principalmente pelas contribuições patronais à Previdência Social. No caso da indústria de transformação, a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sozinha, corresponde a 20% da folha de salários.
     Há também a contribuição por Risco de Acidente de Trabalho, o Salário Educação e contribuições ao Incra, Sesi, Senai e Sebrae, que correspondem a até 8,8% da folha de salários.
     Somando-se as contribuições do empregador ao FGTS, indenizações trabalhistas e outros benefícios, como o 13.º salário e o abono de férias, o total de encargos chegou a 32,4% dos gastos com pessoal da indústria em 2009, ano-base do estudo do BLS.
     Para a Fiesp, a indústria brasileira enfrenta uma perda de competitividade que tem levado a um quadro de desindustrialização do País. "Os encargos incidentes na folha de salários traduzem-se em encarecimento da mão de obra e, consequentemente, dos custos de produção de bens e serviços, afetando a competitividade local", diz o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o trabalho. "O problema é mais grave na indústria de transformação, cujos bens em geral competem em mercados com escalas globais."
     Fora do pacote. O estudo da Fiesp é conhecido no momento em que o governo se prepara para lançar a nova versão da política industrial brasileira, chamada de Política de Desenvolvimento Competitivo. A expectativa dos empresários do setor era de que o pacote incluísse medidas para desoneração da folha de salários da indústria de transformação.
     No entanto, poucos ainda apostam nisso. A equipe econômica já deu sinais claros de que não deverá incluir a desoneração na proposta de política industrial a ser divulgada no dia 2 de agosto. O projeto deverá ser apresentado separadamente em outro momento.
     De acordo com Roriz Coelho, a situação da competitividade da indústria brasileira ficou ainda mais dramática por causa dos "graves efeitos da excessiva valorização" do real ante o dólar.
     Segundo ele, entre 2004 e 2009, o valor em dólares dos encargos trabalhistas no Brasil aumentou 119,5%, muito acima do que ocorreu na maior parte dos países. Na Coreia, a alta foi de apenas 1,2%, enquanto em Cingapura não chegou a 30%.
     Porém, como o custo em dólar da mão de obra no País ainda é relativamente baixo em comparação com a maioria das economias avaliadas, o valor dos encargos no Brasil, de US$ 2,70 a hora, é inferior à média dos 34 países (US$ 5,80 a hora).
     "O valor em dólares dos encargos incidentes em uma hora da mão de obra industrial no País é inferior ao da maioria das economias desenvolvidas, mas supera o de nações em desenvolvimento e mesmo de algumas desenvolvidas, como Coreia do Sul", argumenta o diretor da Fiesp.

Doações para assistência social poderão ser deduzidas do IR - http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ASSISTENCIA-SOCIAL/200227-DOACOES-PARA-ASSISTENCIA-SOCIAL-PODERAO-SER-DEDUZIDAS-DO-IR.html

    A Câmara analisa o Projeto de Lei 451/11, do deputado licenciado Thiago Peixoto (GO), que cria o Programa Nacional de Apoio à Assistência Social (Pronas). O programa autoriza pessoas físicas e jurídicas a deduzir do Imposto de Renda os valores doados para organizações de assistência social autorizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
    Pela proposta, somente poderão receber recursos por meio do programa as organizações declaradas de utilidade pública federal e as organizações da sociedade civil de interesse público (oscips).
    Os projetos financiados deverão necessariamente enquadrar-se em uma das seguintes áreas:
    - proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
    - amparo às crianças e aos adolescentes carentes;
    - integração ao mercado de trabalho;
    - habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência;
    - incentivo ao voluntariado;
    - promoção de assistência educacional gratuita.
Apresentação ao MDS
    Para que o projeto seja beneficiado, ele deverá ser apresentado ao MDS. Em caso de rejeição do projeto, o ministério terá até cinco dias para apresentar seus motivos. Da rejeição, cabe pedido de reconsideração ao próprio MDS.
    O ministério também será responsável por avaliar a aplicação dos recursos de renúncia fiscal investidos nos projetos sociais. Caso o órgão avalie que a aplicação foi incorreta, poderá inabilitar a organização beneficiada a receber novos recursos por até três anos.
Valor máximo
    De acordo com o projeto, as doações ou patrocínios no âmbito do Pronas poderão ser deduzidos integralmente do Imposto de Renda devido. Para tanto, o presidente da República deverá fixar anualmente o valor máximo de dedução permitido, com base em um percentual da renda tributável das pessoas físicas ou do imposto devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.
    O deputado Thiago Peixoto explica que a proposta não deve aumentar a renúncia fiscal já admitida pelo governo. “Se o projeto for aprovado, permanecerão os limites estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda hoje vigente, ou seja, o limite global de 6% para as pessoas físicas e 4% para as pessoas jurídicas que apuram lucro real. A proposta representa somente uma alternativa de investimento social às aplicações a que se referem às leis Rouanet e do Audiovisual”, explicou.
    Segundo Peixoto, as organizações sociais que serão beneficiadas pela proposta exercem “um papel complementar ao Estado”. “Por todo o território nacional, iniciativas eficientes, corajosas e muitas vezes, originais, são por elas empreendidas, consistindo em força propulsora para a pacificação e coesão social da pátria brasileira”, disse.
Fraudes
    O projeto de Thiago Peixoto estabelece também penalidades para os casos de fraudes feitas por meio do Pronas. Pela proposta, doadores e beneficiários que cometerem irregularidades estarão sujeitos a multa correspondente ao dobro do valor da vantagem recebida de forma indevida.
    Além disso, o projeto tipifica como crime a redução do Imposto de Renda devido de forma fraudulenta, utilizando os benefícios previstos no Pronas. Os responsáveis pelas fraudes estarão sujeitos à pena de reclusão de dois a seis meses, além de multa de 20% do valor do projeto. No caso das pessoas jurídicas, responderão pelo crime os acionistas, controladores e administradores que participaram da fraude.
Tramitação
    A proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

A Receita sempre vai bem - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110724/not_imp749044,0.php

    Embora tenha como uma de suas características mais nocivas o fato de não acompanhar o desempenho do setor produtivo, e por isso crescer sempre e muito sob praticamente todas as circunstâncias, a arrecadação federal ainda consegue causar surpresas, com resultados como o que alcançou em junho. Os contribuintes sabem que, quando a economia vai bem, a receita tributária vai muito melhor e cresce proporcionalmente muito mais do que a produção; e que, quando a atividade econômica se desacelera ou recua, a receita desacelera ou cai muito mais lentamente. O que ocorreu em junho - e também no primeiro semestre deste ano -, porém, era desconhecido do público.
    No mês passado, a arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 82,73 bilhões, com uma alta real, isto é, descontada a inflação, de 23,07% sobre o resultado de junho de 2010. Nenhuma das projeções feitas por mais de uma dezena de instituições financeiras consultadas pela Agência Estado chegou a esse resultado.
    O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, não poupou adjetivos para tentar mostrar o caráter inusitado do resultado da arrecadação em junho: a alta, segundo ele, foi "extraordinária, atípica e fora da curva". De fato, o crescimento excepcional do mês não deve se repetir - o que, se ocorresse mais vezes, acabaria sendo desastroso para os contribuintes que já são obrigados a pagar tanto imposto. Mas os dados da arrecadação nos seis primeiros meses de 2011 não deixam dúvida quanto ao caráter perverso do sistema tributário brasileiro: ele é montado para assegurar receitas crescentes ao governo, o que faz aumentar ilimitadamente a carga tributária que as famílias e as empresas têm de suportar. Esse regime tributário contém o crescimento da economia nos períodos bons e tolhe ainda mais a atividade produtiva nos momentos de dificuldades.
    Os resultados de cada um dos seis primeiros meses do ano foram recordes da série da Receita. Assim, o acumulado do primeiro semestre de 2011 foi, igualmente, o maior da série, tendo alcançado R$ 465,61 bilhões, ou 12,7% mais do que nos seis primeiros meses de 2010 em valores reais. Isso quer dizer que a arrecadação de tributos federais está crescendo a um ritmo que corresponde ao triplo da velocidade de crescimento do PIB, que, no primeiro trimestre, foi de 4,2%.
    O aumento conjunto da arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de 22,12% sobre 2010, se deveu ao bom desempenho das empresas no ano passado, durante o qual elas melhoraram sensivelmente seus resultados na comparação com 2009, quando a crise atingiu mais severamente a economia brasileira. O aumento das receitas previdenciárias, o segundo maior entre os principais tributos federais, se deveu ao crescimento do emprego com carteira assinada.
    Curiosamente, embora o governo tenha aumentado para 3% ao ano, a partir de abril, o IOF nas operações de crédito para as pessoas físicas, com o objetivo de reduzir o consumo, a arrecadação desse tributo cresceu fortemente. Em junho, por exemplo, foi nada menos do que 70,76% maior do que a de junho do ano passado. É uma demonstração de que a medida não foi eficaz: as pessoas continuaram a tomar dinheiro emprestado de instituições financeiras para fazer as compras que haviam planejado
    Um fator extraordinário pesou na arrecadação de junho: o início do pagamento parcelado de débitos tributários propiciado aos devedores do Fisco pelo Refis da Crise.
    Como não espera a repetição de resultados mensais como o de junho, a Receita projeta, para todo o ano, um crescimento real da arrecadação menor do que o do primeiro semestre. A estimativa da receita é de aumento de 10,5% em termos reais, mais do que a previsão feita em maio, de 9% a 10%. Quanto ao PIB, as projeções para 2011 não diferem muito do resultado do primeiro trimestre, de cerca de 4%. Essas projeções indicam novo aumento da carga tributária neste ano, fato que vem se registrando há muitos anos.

"A Máfia às avessas"     - http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10989&Itemid=1 - Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

    Nos EUA, a máfia durante décadas simbolizou o cúmulo da bandidagem. A ferro e a fogo os gângsteres atuavam em todas as áreas da ilicitude, inclusive, nos seus primórdios de crime, “vendiam proteção”.
    Donos de biroscas e botequins que não pagavam a proteção levavam uma sova e os malfeitores depredavam o seu estabelecimento. Depois, só pagando.
    Com o passar do tempo a máfia expandiu - se. Havia os capos setoriais e o capo supremo, para quem eles enviavam parte do butim.
    Abençoados com tanta riqueza, para lavar o dinheiro facilmente arrebanhado, passaram a explorar negócios de honesta fachada, onde podiam ganhar algum de forma lícita, e também escamotear os ganhos ilícitos.
    Para não serem perturbados, molhavam a mão de muita gente. Policiais, Delegados, funcionários de órgãos repressores e fiscalizadores, todos eram aquinhoados com abonadas esmolas. Idem juízes, advogados e tantos quantos pudessem tornar tranqüila a vida dos mafiosos.
    No Brasil, por ser um País visceralmente avesso aos EUA, a brava gente brasileira resolveu inverter os papeis.
    A nossa máfia, não achaca pequenos comerciantes, ela paga regiamente, pois ela deu prioridade aos crimes do colarinho branco em detrimento dos tradicionais crimes de extorsão. Lembrem - se do MENSALÃO.
    Assim, como lá, a coisa nossa (Cosa Nostra) não é acossada pelos órgãos repressivos ou fiscalizadores, aqui eles já estão cooptados ou são partícipes na partilha. Fazem parte da grande famiglia, são “tutti cumpanheiros”, que seguem um rígido código de conduta: “Não sei de nada, não vi, não...”. Já vimos este filme.
    Aqui, como lá, temos um grande capo e pequenos capos que dominam feudos.
    Temos 38 (?) feudos e um capo geral (Casa Civil?).
    O que fazer? Bom, como os encarregados de qualquer repressão e fiscalização (Ministério Público? Receita Federal? Polícia Federal?) são omissos ou coniventes, nada poderá ser feito.
    A nossa esperança repousa num resto de jornalismo responsável e investigativo, que por vezes, descobre coisas do arco da velha, e surpresa, sem ter o aparato, mesmo o legal previsto em lei inerente aos órgãos policiais.
    Sem lenço e sem documento, os seus repórteres chafurdam os criminosos e seus crimes contra o patrimônio público, contra a população, os desvios dos recursos do Tesouro Nacional, destampam panelas e descobrem um mundo de podridão.
    Como já disse um ex- presidente, “é uma imprensa que merece ser controlada, pois é contra o nosso governo, contra o povo”.
    Graças a eles, ou lamentavelmente (muita gente não gosta de saber) já foram destampadas duas panelas ou latrinas, a da Casa Civil e, recentemente, a do Ministério dos Transportes.
    Faltam 37.
    Oxalá, aqueles periódicos tenham fôlego e estomago para adentrarem e perscrutarem outros feudos e mini feudos, como o dos Correios e Telégrafos, por exemplo, sem esquecer o da Infraero, o do...
    Alguns outros feudos poderiam ser vasculhados, como o do INCRA, o da FUNAI, da Petrobras, entre outros. As perspectivas são extremamente promissoras.
    Cremos que a Presidente, após as averiguações das reportagens investigativas seria obrigada a fazer uma limpa tão grande, que o seu numeroso séquito de cumpanheiros seria reduzido à meia – dúzia de gatos pingados, se tanto.
    Antes que o País naufrague num mar de lama, apelamos para que elas escolham qualquer feudo dos tantos citados, não precisam escolher muito, por sorteio mesmo, e sigam em frente.
    Se for para achar corrupção, corruptos e corruptores, maracutaias, licitações fajutas, negociatas, propinas, qualquer um serve. Nenhum escapará incólume de uma boa investigação. Portanto, não se acanhem, deixem esta Nação estarrecida diante dos descomunais valores que lhes são surrupiados diariamente.
    Aproveitem. Por enquanto, apenas as obras da Copa estão livres de controle. Logo, por precaução mafiosa, a medida deverá ser estendida, como nos sindicatos, para todos os feudos. Depois, nem com Bula Papal.
    E a mídia investigativa que se cuide, não perde por esperar.

Relaxe/Curiosidades

 Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua de mel há 20 anos atrás.
Por problemas de trabalho, a mulher não pode viajar com seu marido, deixando para ir uns dias depois.
Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um computador com acesso a internet. Então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço...
O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente.
O filho, ao entrar na casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, onde na tela poderia se ler:
— Querida esposa: Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que já está tudo preparado para você chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como a minha.
Obs: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!


Jane chegou a delegacia aos prantos, para fazer uma queixa: tinham acabado de roubar o seu broche de brilhantes.
- E onde você estava quando isso aconteceu? - perguntou o delegado.
- Eu estava no metrô, voltando pra casa - respondeu, triste.
- Sei - disse o delegado anotando as informações. - E onde estava o broche?
- Estava na minha blusa - disse ela, arrasada. - Preso bem no decote.
O delegado ficou surpreso:
- Preso no decote?! Mas você não sentiu a mão do ladrão?
Ela explicou:
- Bom, sentir eu senti, sim. Mas é que eu achei que ele estava com boas intenções!


De onde vem a expressão balzaquiana?
O termo balzaquiana é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do francês Honoré de Balzac. Em As Mulheres de 30 Anos, o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.


Por que as pessoas rezam ajoelhadas e com as mãos unidas?
Na época das conquistas romanas, os derrotados nas lutas corriam em direção aos vitoriosos, ajoelhavam-se e estendiam as mãos pedindo para serem acorrentados. Essa atitude de súplica difundiu-se na Era Cristã. Cristo era tido como o conquistador divino de todos os povos e os fiéis repetiam a atitude de humildade dos vencidos na hora de rezar.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brasileiros gastam mais com imposto do que com vestuário --> Atender bem também se aprende --> A vez da mediação, conciliação e arbitragem --> Nau sem rumo


Melhor fanho, que sem nariz

" Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las. "  - Luis de Camões

Brasileiros gastam mais com imposto do que com vestuário - http://economia.ig.com.br/brasileiros+gastam+mais+com+imposto+do+que+com+vestuario/n1597091419121.html

    Segundo pesquisa da Fecomércio, famílias brasileiras pagam R$ 7,77 bi em impostos ao mês e desembolsam R$ 7,5 bi com vestuário
    Os brasileiros gastam mais com o pagamento de  impostos do que com a compra de vestuário, segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), com base nos últimos números divulgados pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
    As famílias brasileiras gastaram R$ 7,77 bilhões ao mês com pagamento de impostos diretos em 2008, incluindo IPTU, IPVA, ISS e IR. As despesas com vestuário ficaram abaixo desse valor, totalizando R$ 7,5 bilhões ao mês no mesmo ano.
    "O que se gasta com o pagmento de imposto é o dobro do que movimenta, por exemplo, o mercado de eletrodomésticos e eletrônicos no País", afirma o assessor econômico da Fecomércio, Altamiro Carvalho. "Mas, enquanto os eletrodomésticos melhoraram a qualidade de vida das pessoas, o mesmo não acontece com os impostos. O trânsito não ficou melhor porque as pessoas estão pagando mais IPVA", acrescenta.
    Os gastos mensais com impostos cresceram 8% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008, informa a assessoria técnica da Fecomercio.
    A pesquisa também mostra o grande degrau existente entre o total de impostos pagos pelas diferentes camadas de renda. Cada família da classe A pagou R$ 1.555 mil em impostos diretos ao mês em 2008. Esse total cai para R$ 334 por mês na classe B e para R$ 103 e R$ 41 ao mês, respectivamente, nas classes C e D.
    O total desembolsado com impostos pelas famílias da classe A de São Paulo, de R$ 895,52 milhões ao mês em 2008, superaram as despesas de todas as famílias do País com a compra de arroz, que totalizaram R$ 864 milhões, compara a pesquisa.


Atender bem também se aprende - http://www.sintoniasp.com/index.php?acao=artigos&id=760 - Débora Martins  

     Geralmente os gestores conhecem as deficiências no atendimento e conseguem identificá-las. Entretanto a dificuldade está em ministrar ações corretivas para por fim aos problemas existentes. 
     Hoje vou falar de aprendizagem e sobre como obter melhores resultados em termos de relacionamento; no atendimento ao cliente, ombudsman e pós-venda. 
     Porém, antes de qualquer sugestão quero que responda as seguintes questões: 
     Existe um padrão de atendimento em sua empresa? 
     Qual a importância dos clientes para os colaboradores? 
    Quantos elogios e, quantas reclamações receberam nos últimos dias? 
     Acredito que não teve qualquer dificuldade em responder a estas questões, estou certa? Obviamente que qualquer empresa, mesmo de pequeno porte, tenha um padrão mínimo de atendimento, como por exemplo, um script para atender ao telefone. 
     Também sabemos que antes do colaborador ser admitido pela empresa, ainda na posição de candidato, de bate pronto afirma: "Os clientes são a razão de qualquer empresa existir". 
    Já a última questão nos faz pensar... Recebemos elogios? 
     Geralmente os gestores conhecem as deficiências no atendimento e conseguem identificá-las. Entretanto a dificuldade está em ministrar ações corretivas para por fim aos problemas existentes. Isso ocorre porque o assunto na maioria das vezes recebe o seguinte tratamento: Passa-se um alerta/informação para toda equipe; são exigidas mudanças; esperam-se resultados positivos e, pronto. 
     Mas para que o processo ocorra de forma eficaz é necessário modificar a forma de ensinar os colaboradores, propondo que a mesma informação (Cliente deve ser bem atendido, por exemplo) se ancore aos conceitos de cada indivíduo. 
     Parece complicado, mas não é. Trata-se de uma maneira de construir conhecimento e facilitar a informação de forma com que o colaborador verdadeiramente compreenda que mudar comportamento é importante para sua evolução profissional e pessoal. 
     Além, é claro, de um feedback didático e positivo, mas isto fica para outro artigo. 

A vez da mediação, conciliação e arbitragem - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=68120

    Ganha cada vez mais espaço no Brasil a tentantiva de resolver os conflitos e buscar um acordo entre as partes antes que elas abram processos e busquem seus direitos no Judiciário
    A prática de mediar e conciliar conflitos vem crescendo no Brasil, para o alívio dos juízes que se perdem em pilhas de papéis acumulados. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o número de processos que ingressaram somente no Juizado Especial Civil no ano de 2010 totaliza 322.978 documentos. Os juizados especiais foram criados para resolver, gratuitamente, causas consideradas simples.
    Cada vez mais, processos se acumulam nas 164 comarcas de juizado especial no Estado. Apesar disso, no ano passado, foram resolvidos 333.465 casos que tramitavam há mais de ano. De acordo com o TJRS, é difícil prever o prazo para resolução de um processo. De modo geral, tanto civil quanto criminal, o tempo médio é de cinco anos.
    Mas existem casos bem mais antigos ainda sem resolução. Já pela Lei da Arbitragem nº 9.307/96, a determinação é de que o conflito seja resolvido em até seis meses. Porém, a arbitragem abrange somente casos chamados de patrimoniais e disponíveis, ou seja, casos comerciais e empresariais.
    “Está se utilizando da Justiça como anteparo para retardar decisões ou deixar de tomá-las”. A indignação é do advogado Marco Túlio de Rose, que aguarda ansioso por decisões dos tribunais em casos com mais de 30 anos. Para o advogado, o Judiciário caiu no descrédito pela morosidade. “A mediação e arbitragem são uma das vertentes para desafogar os tribunais”, confia o advogado, que vê nas formas de resolução de conflitos um caminho mais rápido para o consumo de massa.
    Nos Estados Unidos, as demandas menores passam necessariamente pela mediação e arbitragem. “O juiz obriga que a fornecedora submeta o caso antes a essa via”, comenta o advogado, que acredita que o modelo poderia ser adaptado no Brasil.
    A prova de que o Judiciário especial está ganhando um aliado na resolução de conflitos pode estar no número de processos que tramitam no Tribunal de Mediação e Arbitragem do Estado do Rio Grande do Sul (TMA/RS).
    De acordo com o presidente do TMA/RS, Roque Bakof, desde a sua formação, em 2000, a entidade já acumula cerca de 400 mil processos em seu histórico, contabilizando os documentos das seccionais, presentes em mais de 40 municípios.
    Para reforçar, Bakof conta que, somente no mês de junho deste ano, a matriz em Porto Alegre recebeu 800 processos. “Isso é fruto da maior divulgação e conscientização quanto à importância do diálogo para a solução das divergências”, explica.
    Bakof atribui este aumento da procura aos advogados, que, segundo ele, passaram a perceber a agilidade e a capacidade de solução pacificadora e a confidencialidade que esta via representa. “Os tribunais de mediação não estão tirando o papel dos advogados, pelo contrário, pois, no documento remetido à parte, destaca-se que ele pode estar acompanhado de seu advogado.
Maioria das contestações envolve aspectos econômicos
    Os casos que chegam ao Tribunal de Mediação e Arbitragem do Estado do Rio Grande do Sul (TMA/RS) são diversos, tais como demandas locatícias, desentendimentos com mecânicas de automóveis, ou seja, todas as relações que envolvam aspectos econômicos. Segundo o presidente do TMA/RS, Roque Bakof, a atuação do tribunal é diferente das câmaras, pois tem enfoque na promoção de justiça em comunidades. Por isso, as seccionais também são apresentadas como Fóruns de Mediação e Justiça Comunitária. “Atuam com propostas constituídas e exercitadas por cidadãos, que surgem como amplas mobilizações comunitárias, onde acolhem cidadãos de diversas profissões e formações, líderes nas suas comunidades”, explica o presidente. “As audiências são conduzidas por um colegiado de três juízes mediadores. Não julgamos de forma monocrática, e sim de forma colegiada”, reforça.
    O índice de acordos nas seccionais é em média de 94%, e são consolidados por uma sentença homologatória arbitral, em que os três juízes mediadores assinam a sentença. Nos casos em que não houver acordo, analisam os fatos, documentos, provas pericias, testemunhas etc. De forma colegiada assumem uma posição com uma interpretação pluralizada e a reproduzem em uma sentença arbitral.
    Com a aproximação da Copa do Mundo, há uma expectativa de aumento no número de processos para a arbitragem. De acordo com a presidente do Comitê Brasileiro de Arbitragem (Cbar), Adriana Braguetta, a estimativa é que a demanda cresça. Ela explica que, em razão das inúmeras obras, podem ocorrer divergências e litígios, necessitando a intervenção arbitral.
    A diferença entre mediação, conciliação e arbitragem está no envolvimento das partes. O conciliador representa os interesses de uma parte envolvida. Diferente do mediador, que não se encontra envolvido, é uma terceira pessoa escolhida em comum acordo pelos conflitantes. O mediador é o intermediário nas relações. Já na arbitragem, o árbitro toma a decisão, faz o papel de juiz. A arbitragem é baseada na Lei 9.307/96 e tem prazo máximo de seis meses para a resolução. Um mesmo processo pode passar pelas três vias, mas há casos em que é resolvida já na primeira instância, na conciliação.
Federasul lança câmara para diminuir tempo nos processos   
    A Federasul lançou, no início do mês de julho, a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a Cbmae Federasul, com o objetivo de diminuir o tempo e o retorno nos processos. Ela está ligada à Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem, coordenada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Trata-se de uma via alternativa para buscar a solução extrajudicial de conflitos patrimoniais, desafogando as demandas do Judiciário e reduzindo custo e tempo às pessoas jurídicas e físicas.
    Para o superintendente da câmara, André Jobim de Azevedo, com a morosidade do Judiciário abre-se essa alternativa de resolução que, segundo ele, está prestigiada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo Azevedo, a arbitragem é muito solicitada nas questões empresariais e de negócios internacionais; ela entra como uma forma capaz de resolver conflitos e negócios por ter poder de direito. “As câmaras podem garantir a agilidade nas soluções dos conflitos, reduzindo, a partir daí, os custos de um processo. Com a câmara, a sentença terá de ser proferida no prazo fixado pelas partes. Não havendo tal previsão, aplica-se o prazo determinado pela leia Lei de Arbitragem”, explica.
    Apesar da facilidade de resolução, há poucas câmaras arbitrais no Brasil. Segundo o superintende, existem algumas privadas, mas não passam de 70.  A gaúcha Cbmae Federasul é a 31ª no País, que está ligada à Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem. Em Porto Alegre, existem as câmaras ligadas às entidades de classe, como do Conselho Regional de Administração, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul, entre outras. Todas são setoriais, prestando serviços aos seus associados.
    A câmara irá funcionar nas três etapas, na conciliação, na mediação e na arbitragem. O custo imediato da solução arbitral pode ser inferior ao de um processo judicial em até 70%, especialmente aqueles de tramitação mais demorada.
    Os serviços já podem ser acessados na Federasul. A câmara está localizada no quinto andar do Palácio do Comércio e as informações estão no site www.federasul.com.br. Os custos da conciliação, mediação ou arbitragem seguem a tabela nacional da Cbmae proporcional ao valor da causa. No caso de processos de R$ 1 mil a R$ 2 mil, por exemplo, o total cobrado em taxas será de R$ 150,00.
Sistema pode provocar mudança de mentalidade
    Os litígios judiciais, as famosas “briga de braço”, em que cada parte acredita que tem razão, pode mudar no futuro. A regra da arbitragem deixa claro: “não cabe recurso”. Na opinião da presidente do Comitê Brasileiro de Arbitragem (Cbar), Adriana Braguetta, este é o ponto que provoca a mudança de mentalidade num País acostumado a tudo recorrer à Justiça. “Não temos a pretensão de concorrer com o Judiciário,” explica a presidente, buscando esclarecer o papel de cada um mostrando que o volume de trabalho ainda é infinitamente menor na mediação e arbitragem. O superintende da Cbmae Federasul, André Jobim de Azevedo, é mais enfático e diz que o brasileiro, ao recorrer da decisão judicial, atesta que não confia na decisão do juiz. “Cada um quer ter razão”, critica.
    O presidente Estadual do Tribunal de Mediação e Arbitragem do Estado do Rio Grande do Sul (TMA/RS), Roque Bakof, também entende que a mediação e a arbitragem não surgem para substituir o trabalho do Judiciário, mas sim para fazer parte de uma nova realidade.
    Quem busca por este caminho quer solução rápida, mas nem sempre é o mais vantajoso economicamente. Segundo a presidente do Cbar, a tabela de honorários de um árbitro gira em torno de R$ 450,00 (média nacional) a hora para pequenos litígios. “Em alguns casos o Judiciário pode ser mais interessante economicamente”, comenta.
    A alternativa que foge ao ajuizamento é incentivada pelos tribunais e até mesmo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No Meeting Jurídico da Federasul, realizado no início de julho deste ano, a ministra Eliana
    Calmon falou do intuito do órgão criar sistemas alternativos de conciliação e arbitragem. O conselho, em funcionalidade há seis anos, tem a competência de manter o bom funcionamento da Justiça brasileira.
    Para ela, o importante é garantir velocidade nos processos judiciais. A ministra falou ainda do desejo de realizar parcerias com sistemas alternativos de mediação e arbitragem. “O conselho investe muito na parceria com outras entidades e isso tem representado bons resultados quanto à mediação. Até o final do ano, já estão marcadas cerca de 20 mil conciliações em todo o País”, contou.
    A juíza corregedora do TJRS Ana Claudia Cachapuz Silva Raabe comenta que cada vez mais surgem novas alternativas de resolver conflitos e conta que o TJRS possui convênios com algumas universidades, com equipes de professores e estudantes que trabalham focados na mediação e na conciliação.
    Buscando solucionar os problemas de forma ampla, o atendimento contempla, em alguns casos, outras disciplinas, como a psicologia, por exemplo. Ela diz que esta também é uma forma de mudar a mentalidade das pessoas. O advogado Marco Túlio de Rose concorda que já está havendo mudanças neste sentido. “Daqui a alguns anos, não vamos mais conceber o País sem a mediação e a arbitragem”, comenta.
Contadores têm um mercado promissor na resolução de conflitos   
    O exercício da atividade de mediador, conciliador ou árbitro não exige diploma, porém, o trabalho se torna mais eficiente quando o mediador é especialista no assunto que está tentando resolver. Portanto, casos comuns que chegam às câmaras e tribunais baseiam-se em números e, para os profissionais da contabilidade, este pode ser um excelente mercado. 
    A contadora Tânia Moura da Silva atua na Câmara de Mediação e Arbitragem da cidade de Santa Maria. Atualmente, segundo ela, por falta de conhecimento da população, a média de atendimento não passa de três pessoas por mês, e os problemas são resolvidos em prazos recordes de até dois meses. “É um bom mercado para os contadores”, avalia, aconselhando os colegas a procurar esta outra possibilidade de trabalho.   
    “O contador já faz isso no seu dia a dia, o fato de atuar como mediador é só uma questão de oficializar”, comenta a contadora Rosane Kuhn, que atua na seccional do Tribunal de Mediação e Arbitragem de Estância Velha. Para ela, o profissional ainda não acordou paraeste trabalho. “Existe este espaço e nós sabemos do que as empresas necessitam”, justifica.
    Para Rosane, precisa haver mudança cultural para que o mercado consiga ver no contador, também um mediador. O advogado Marco Túlio de Rose diz que os contadores têm papel indispensável nas questões judiciais. “Já tive casos em que, o contador me provou que, se eu perdesse, ou seja, aceitasse um acordo, ainda assim eu sairia ganhando. Às vezes quando se perde se ganha”, pondera.

Nau sem rumo   -   http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10984&Itemid=1 - Prof. Marcos Coimbra

    É com tristeza e preocupação que presenciamos a trajetória atual do nosso Brasil. A Nação do futuro sofre problemas atrozes, capazes de levá-la a um desastre nunca imaginado nos piores cenários traçados pelos especialistas doramo.
    Se não, vejamos. Há quarenta anos nosso país encontrava-se em situação muito melhor do que a China, atual segunda economia mundial, caminhando para ser aprimeira em 2030. Eles possuem um sistema econômico pujante, que poupa einveste cerca de 50% do seu PIB. Lá os corruptos são punidos com um tiro na nuca e a família do meliante ainda deve pagar o custo da bala. Possuem odomínio da tecnologia nuclear e espacial, tendo artefatos nucleares emcondições de ser empregado na defesa de seus interesses. Seu planejamento estratégico abrange gerações.
    E nós, ficamos para trás. Os fatos são avassaladores. De início, não possuímos um Plano Nacional de Desenvolvimento. Ora, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. E quem não traça seu destino o terá traçado por outro. A corrupção atingiu um caráter endêmico, abrangendo os três Poderes, em especial o Executivo em seus três níveis.
    Existe já a expectativa de qual será o escândalo da semana, pois a série é interminável. A cada momento, surge um mais escabroso do que os outros. E o pior é a garantia da impunidade. Os delitos são cometidos, a imprensa apura, denuncia, exercendo o papel quedeveria caber aos órgãos de controle das respectivas administrações, mas ninguém é punido de fato. O máximo que ocorre é sair, a pedido, do atual cargopara, no futuro, ocupar outra posição ou comandar o processo de indicação dosubstituto.
    Consideramos como principais crimes cometidos pelos atuais detentores do poder político no Brasil a abertura para a perda da Integridade do Patrimônio Nacional e o abandono da educação da nossa juventude.
    O crime de lesa-pátria cometido pelas sucessivas administrações federais e demais “autoridades” no processo de demarcação de áreas indígenas e do reconhecimento do direito de propriedade de “quilombolas” é imperdoável. Seus autores terão seus nomes inscritos na galeria de traidores da Pátria, ao lado de Joaquim Silvério dos Reis e outros. A rede Bandeirantes mostrou, na semana passada, em várias reportagens as barbaridades cometidas contra o país e cidadãos brasileiros, bem como suas trágicas consequências, no relativo àdemarcação da reserva Raposa/Serra do Sol. E o mesmo está em vias de acontecer no Mato Grosso do Sul.
    De início, o modo cruel eviolento, digno das piores ditaduras, com que uma verdadeira “gestapo” invadiu propriedades privadas, sem ordem judicial, para expulsar seus legítimos proprietários, há décadas, jogando-os na miséria. E tudo isto para cumprir orientação oriunda de pressões externas de países e ONGs interessadas nas riquezas lá existentes.
    Para culminar, a falta devisão dos irresponsáveis que perpetraram tal crime, ignorando o que aconteceu e está acontecendo no mundo (esquartejamento da Iugoslávia, ocupação do Iraque, Afeganistão, agressão à Líbia etc.). A questão “quilombola”, inventada de fora para dentro representa igual risco para a Soberania Nacional. Criaram as condições, por omissão, covardia, cumplicidade, leniência ou razão pior, para abalcanização do território brasileiro, com perda de nossas principais riquezas.
    Outro desatino grave refere-se ao desprezo como é tratada nossa juventude, em especial no tocante ao processo educacional. Os pais, cada vez mais exigidos pelo consumismo criado artificialmente, passaram a não ter condições reais de educar seus filhos, transferindo a responsabilidade para as escolas. Ora, a função delas é ensinar e complementar a educação que as crianças deveriam receber no Lar. Não a desubstituí-lo. Neste danoso processo, o futuro de nosso país, representado pela juventude, está seriamente comprometido.
    Qual a família responsávelque não está seriamente preocupada com a integridade física, moral e intelectual de seus descendentes? Os meios de comunicação, ao invés de atuar positivamente, deseducam, transmitindo programação de baixo nível, com inteira subversão dos valores e princípios morais e éticos do povo brasileiro. O homossexualismo é glorificado e a descriminalização das drogas pregada até por ex-presidentes da República.
    Querem atingir quais objetivos com a propagação destas anomalias?  Qual o pai que deseja ver seus filhosatingidos pelas drogas ou por outros vícios terríveis? O que o MEC pretende pagando edições de milhares de livros, onde a língua portuguesa é agredida e a matemática subvertida, bem como tentando patrocinar a divulgação de “kit gay”? Por que não investir estes recursos na melhoria da qualidade do precário ensino público oferecido aos nossos jovens? Afinal, não adianta ser a sétima ou sexta economia do mundo sem a existência de um povo capaz de usufruir os benefícios desta situação. Serão servos dos “donos do mundo”, meros extratores de matérias primas, eternamente dependentes, sem condições de autonomia e auto-suficiência. O desastre é total. Até nos esportes, passamos a perder todas, ao contrário do passado quando ganhávamos quase todas.

 Relaxe/Curiosidades

Um menino chega para a mãe e fala:
- Mamãe, me dá um real para eu dar pra um velhinho que tá gritando no meio da rua?
E então a mãe responde:
- Claro meu filho, você querendo fazer uma boa ação... Mas o que o velhinho ta gritando?
E o menino responde:
- Olha o sorvete...

Chico, paquerando Maria quando a conhece:
— Puxa, como você é bonita!
E ela responde:
— Pena que eu não posso dizer o mesmo!
E ele, sem perder o rebolado:
— Faça como eu, minta!

Por que o pomo de Adão tem esse nome?
O nome se refere a uma lenda que afirma que um pedaço do fruto proibido teria ficado preso na garganta de Adão. Na verdade, essa parte da garganta é uma projeção de uma cartilagem da laringe.

Por que bocejamos?
Quando estamos cansados ou entediados o metabolismo fica mais lento e o nível de gás carbônico no sangue tende a aumentar. Durante o bocejo, a pessoa inspira mais ar e o organismo se equilibra. Isso porque a quantidade de oxigênio na corrente sanguínea aumenta.