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sábado, 30 de abril de 2011

Internet lenta e cara ---> Arrecadando a inflação ---> Contratação de trabalhador aprendiz - Principais documentos ---> PAÍS DE NOVELA




 Longe dos olhos, longe do coração
Loucura é breve, longo é o arrependimento

Internet lenta e cara - O Estado de S.Paulo

    Para, lenta, com cobertura geográfica desigual e deficiente e com metas de expansão muito tímidas em comparação com as necessidades do País e a situação e os planos de outros países. Estas são as características do sistema brasileiro de internet de banda larga constatadas por um estudo que a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou há dias ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e ao presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg.
    O ministro Paulo Bernardo concordou que os preços da banda larga no Brasil são altos, mas observou que o governo está concluindo um acordo com as operadoras com o objetivo de reduzir os preços e melhorar a velocidade de conexão. Para a população de baixa renda, a melhora poderá vir "nos próximos meses", segundo o ministro.
    O governo, de fato, está executando dois planos para melhorar, baratear e ampliar os serviços de internet no País, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Em 2014, deverão estar atendidos com serviços de conexão em banda larga 50% dos domicílios brasileiros, todas as micro e pequenas empresas e todos os órgãos públicos. Até lá, deverão estar em operação pelo menos 100 mil telecentros. Até 2024, as escolas, bibliotecas e unidades de saúde deverão ter conexão à velocidade de 1 megabyte por segundo (Mbps, medida da velocidade de transmissão de dados). Não foi definida a velocidade mínima para o atendimento a domicílios e empresas nesse prazo.
    É importante para as empresas que atuam no setor, para as demais empresas, que dependem de conexão rápida e confiável com a internet, e para os cidadãos em geral conhecer as metas oficiais para os próximos anos. Mas, no caso da banda larga, as metas são pouco ambiciosas se comparadas com as de outros países e levando-se em conta as necessidades futuras do País.
    Para 2014, a Alemanha prevê o atendimento de 75% dos domicílios com acesso à velocidade de 50 Mbps e a Austrália, 90% dos domicílios com 100 Mbps, por rede de fibra ótica.
    A velocidade de acesso no Brasil é muito inferior à média atual e às metas programadas para o futuro próximo em muitos outros países. No Brasil, como mostrou o estudo da Firjan, o serviço mais simples oferece velocidade de download de 150 Kbps (kilobyte por segundo, um milésimo de Mbps), cerca de cinco vezes menor do que a velocidade mínima considerada como banda larga nos EUA. No Japão, a velocidade mínima é de 12 Mbps, 80 vezes superior à brasileira; na França, de 8 Mbps, 53 vezes maior; na Itália, de 7 Mbps, 45 vezes mais rápida; e no Uruguai, de 3 Mbps, 20 vezes.
    Além de lento, o serviço brasileiro é muito caro. Aqui, a conexão à velocidade de 1 Mbps custa, em média, R$ 70,85 por mês, o equivalente a US$ 42,80. Esse serviço custa US$ 9,30 na Alemanha, US$ 12,40 em Taiwan, US$ 28,60 no Canadá e US$ 40 nos Estados Unidos. Surpreendentemente, embora seja mais caro do que na Alemanha, no Chile e em Taiwan, o serviço de banda larga de 10 Mbps no Brasil, que custa em média US$ 63,60, é mais barato do que em países como Rússia, China e México.
    O estudo da Firjan constatou também grandes disparidades regionais de preços e serviços. No Amapá, a banda larga de 1 Mbps, velocidade mínima para uma microempresa, custa R$ 429,90, seis vezes a média nacional, por causa das dificuldades de conexão. A internet de 100 Mbps, considerada a mais rápida e mais adequada à grandes empresas, só existe em 13 Estados.
    A tributação é apontada como um dos principais responsáveis pelo alto custo. Estima-se que, do valor da assinatura mensal, os tributos representem 40% (no Japão, correspondem a 5% e na Argentina, a 27%). O ministro Paulo Bernardo previu que, com o corte de tributos federais, a banda larga popular poderá custar R$ 35. Se os Estados reduzirem o ICMS, o valor poderá ficar abaixo de R$ 30 por mês. É uma medida elogiável, mas ainda insuficiente, diante do custo da banda larga no País.


Arrecadando a inflação - O Estado de S.Paulo

    O brasileiro está pagando mais impostos por causa da inflação. A arrecadação de tributos aumenta não só por causa do crescimento econômico, mas também como consequência da elevação dos preços. Mais negócios, mais salários e mais empregos formais tendem a reforçar a receita pública. Mas, ao mesmo tempo, o encarecimento de bens e serviços de todos os tipos força empresas e consumidores a entregar mais dinheiro aos cofres do governo, em todos os níveis da administração. Nos dois primeiros meses deste ano, o governo central arrecadou, a preços correntes, 20,5% mais que no primeiro bimestre de 2010. O Produto Interno Bruto (PIB) acumulou, nesse intervalo, crescimento também nominal de 11,3%, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. A diferença entre os dois números, 8,3%, é em parte explicável pela evolução dos preços e de seus efeitos nas despesas do consumidor, assim como no faturamento e no lucro das empresas.
    Uma análise da arrecadação administrada pela Receita Federal do Brasil mostra como a inflação tem contribuído para alimentar os cofres públicos, segundo reportagem publicada no jornal Valor nessa segunda-feira. A preços correntes, aquela arrecadação correspondeu a R$ 150 bilhões. Esse valor foi R$ 25,9 bilhões superior à receita nominal de janeiro e fevereiro do ano anterior, R$ 124,1 bilhões. A inflação, segundo análise do Ministério citada na reportagem, proporcionou ao governo R$ 7 bilhões, 27,1% daquela diferença. O efeito do aumento de preços foi particularmente sensível no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e no PIS/Cofins, por causa de seu reflexo no faturamento e no lucro das empresas.
    Esse cálculo mostra apenas uma parte da história. Impostos indiretos são também afetados pelo aumento de preços e isso beneficia tanto a arrecadação federal como a dos Estados. O tributo indireto mais importante do Brasil é também a principal fonte de receita própria dos Estados - o ICMS. Esse imposto reflete com rapidez toda variação de custos e preços. A cada aumento do custo de vida, o consumidor entrega mais dinheiro para a empresa varejista e também para o governo estadual - e, indiretamente, para o municipal, porque parte da receita é transferida às prefeituras.
    Cada aumento de um ponto porcentual na inflação gera um aumento de 0,61% na arrecadação federal. O Ministério da Fazenda tem levado em conta essa proporção, ao rever sua estimativa da receita. Entre março de 2010 e fevereiro de 2011 o índice usado nessa estimativa passou de 4,66% para 7,15%, refletindo a aceleração inflacionária.
    O efeito da alta de preços nas contas públicas tornou-se, desde o Plano Real, nos anos 90, muito menos sensível do que nas duas décadas anteriores. A maior parte dos brasileiros pouco sabe - ou se lembra - daquele período, quando os preços podiam subir em uma semana tanto quanto sobem atualmente em 12 meses. Mas o governo, naquela fase, criou mecanismos não só para proteger sua receita, mas até para ganhar com a alta de preços.
    Nos últimos anos de inflação quase desenfreada, a mera diferença entre o prazo de arrecadação de impostos e o do pagamento das contas públicas bastava para beneficiar o Tesouro. O contribuinte pagava correção monetária sobre os impostos, quando os pagava com atraso. O Tesouro podia atrasar os próprios pagamentos sem suportar esse custo. O governo também ganhava - e continua ganhando - ao deixar de corrigir a Tabela do Imposto de Renda com base na inflação. A consequência era um confisco mal disfarçado de parte dos reajustes salariais.   
    A inflação foi há muito tempo qualificada como o mais iníquo dos impostos. É normalmente provocada pelo excesso de gastos públicos - quase sempre sancionado pela expansão monetária - e atinge mais duramente as pessoas mais pobres e mais indefesas. Muitas famílias elevaram seu padrão de consumo quando a inflação se tornou razoavelmente controlada. Se a política anti-inflacionária for relaxada, o maior prejuízo será dessas famílias. O governo saberá como se proteger, mas deixará de cumprir seu papel.

Contratação de trabalhador aprendiz - Principais documentos - http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=245804&key=4998027

Sumário
Introdução
I - Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
II - Inscrição no Programa de Integração Social (PIS)
III - Ficha ou livro de registro
IV - Exame médico admissional
V - Contrato de aprendizagem
VI - CAGED
VII - Declaração para recebimento de vale-transporte
VIII - Recibo de vale-transporte
IX - Recibo de pagamento
X - Folha de pagamento
XI - GFIP/SEFIP

Introdução
    Segue relação dos principais documentos que devem compor a contratação do trabalhador aprendiz.
    Alertamos que referida relação não é exaustiva, uma vez que outros documentos poderão ser apresentados, desde que a legislação em vigor seja observada.
I - Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
    O empregador deverá preencher a CTPS do empregado com todas as informações relacionadas à admissão.
    O prazo de anotação e devolução da CTPS é de 48 (quarenta e oito) horas contadas de seu recebimento.
    Acesse o modelo de recibo de entrega de CTPS.
II - Inscrição no Programa de Integração Social (PIS)
    Quando da emissão da primeira via da CTPS, o cadastramento no sistema PIS/PASEP será de competência das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego e, quando couber, pelas Gerências Regionais do trabalho e Emprego e Unidades Descentralizadas de Emissão de CTPS Informatizada.
    Caso se verifique, no momento da admissão, que o trabalhador ainda não está cadastrado no PIS, caberá ao empregador solicitar o seu cadastramento perante a Caixa Econômica Federal.
III - Ficha ou livro de registro
    O empregador é obrigado a efetuar o registro dos seus empregados em livro, fichas próprias ou sistema eletrônico, independentemente da atividade desenvolvida.
    Acesse o modelo de ficha ou livro de registro.
IV - Exame médico admissional
    Por ocasião da admissão de do empregado, inclusive o aprendiz, deverá ser realizado o exame médico admissional, antes que o referido trabalhador assuma suas atividades.
V - Contrato de aprendizagem
    Por ocasião da contratação do empregado aprendiz, deverá ser celebrado entre as partes o devido contrato de aprendizagem, contendo as regras dessa relação de emprego.
    Acesse o modelo de contrato de aprendizagem.
VI - CAGED
    Toda admissão dever ser informada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) até o dia 07 do mês subsequente ao da movimentação.
VII - Declaração para recebimento de vale-transporte
    No ato da admissão deverá o empregado formalizar sua opção pelo recebimento do vale-transporte.
    Acesse o modelo de declaração para recebimento de vale-transporte.
VIII - Recibo de vale-transporte
    Sendo o empregado, inclusive o aprendiz, optante pelo uso do vale-transporte, sofrerá desconto de até 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento e deverá dar quitação dos vales-transporte recebidos.

IX - Recibo de pagamento

O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo.

Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

Acesse o modelo de recibo de pagamento.

Fundamentação: artigo 464 da CLT.

X - Folha de pagamento

O empregador, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessórias, está obrigado a elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela constando:

a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado;

b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual;

c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade;

d) destacadas, as parcelas integrantes e as não-integrantes da remuneração e os descontos legais;

e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.

Acesse o modelo de folha de pagamento.

Fundamentação: "caput" e inciso III do artigo 47 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.

XI - GFIP/SEFIP

As contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração dos empregados e os depósitos mensais de FGTS deverão ser informadas na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) por meio do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) da empresa contratante, seguindo as orientações especificadas no Manual da GFIP/SEFIP.

Acesse o Manual da GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP 8.4.

Fundamentação: "caput" e inciso VIII do artigo 47 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.


PAÍS DE NOVELA - Percival Puggina

    Relatei em "Pombas e Gaviões" o caso da mocinha da novela que, advertida pela mãe sobre o erro que iria cometer, contestou-a: "Ora, mãe, deixa eu errar porque errando se aprende". O pior do episódio não foi o descaramento da guria, mas o vácuo cerebral da mãe, que emudeceu ante tão sábia manifestação de experiência juvenil. Errando se aprende!... Ora, só aprende com os próprios erros quem, ausentes outras formas de aprendizagem, busca os caminhos certos aberto ao bem e à verdade. Jamais será esse o caso dos que, tendo recebido a orientação correta, andam na direção oposta porque o erro é o objetivo buscado (como, sem qualquer constrangimento, aquela adolescente de novela expressou à tolinha da mamãe de novela).
    E daí? E daí o Brasil, país de novela, ralou os fundilhos no despenhadeiro da inflação. A cada mês, a moeda perdia metade de seu valor. Nosso dinheiro mudava de nome como terrorista. Os zeros desprendiam-se das cédulas como contas de um colar que se desfia. De quem era a culpa, aos olhos do país de novela? Denunciada pelos maus governantes e pelos maus políticos a culpa era de quem mandava o rapaz do supermercado, na quietude das madrugadas, etiquetar as mercadorias com preços maiores. Ali operava, no mais comum dos sensos, o ignóbil senhor da inflação! A mesma repulsa social era externada em relação ao conjunto do empresariado urbano e rural, aos donos dos postos de combustível, das empresas de transporte, e por aí vai. Contra os senhores da inflação congelavam-se preços e os fiscais de Sarney iam ao campo contar boi no pasto. Enquanto isso, o verdadeiro vilão, o descontrolado gasto público, obrigava a máquina de imprimir dinheiro a ralar engrenagens dia e noite. Eis que, surpresa geral: o Plano Real, promovendo equilíbrio e superávit fiscal, acabou com aquela rotina. De estalo, o empresariado brasileiro, dos supermercadistas aos agentes funerários, contida a inflação, pararam com as remarcações. Aprendemos algo com tão amarga experiência? Aprendemos do erro?
    Lhufas! O povo brasileiro continua crendo que o governo deve ser o patrocinador geral da nação e de suas corporações, deve proporcionar todas as demagogias e responder afirmativamente aos mais descabidos interesses. Governo austero está condenado a fragorosas derrotas eleitorais. De nada valeram as contínuas advertências dos técnicos mais responsáveis no sentido de que Lula, sacando contra o futuro, estava gerando pesada conta para quem viesse depois de seu messianismo, de seu delirante anseio de aprovação e de sua síndrome de Napoleão. Dilma foi escolhida para um duplo papel. Sacerdotisa e vítima do sacrifício que se avizinhava. A inflação está aí. O excessivo gasto público, os PAC da vida, a Copa, os Jogos Olímpicos, a generosa distribuição de dinheiro público e a institucionalização da corrupção (que impõe descaradas barreiras aos próprios órgãos de fiscalização!) são incompatíveis com a estabilidade monetária. Aprendemos algo com tais erros? Lhufas!
    Pois eis que a inflação furou a banda para cima, o dólar furou a banda para baixo, os juros alegram os banqueiros e já estamos ouvindo os xingamentos aos produtores, aos comerciantes, aos empresários, às tarifas. Os culpados voltam a ser eles. Não sua santidade o presidente Lula. Não a mãe do PAC, a gestora sem igual, que se manteve fiel até o fim às estripulias promovidas com o dinheiro público para construir o mito lulista e a vitória petista. Agora, bem, agora nos deparamos com as inevitáveis consequências.


Relaxe/Curiosidades

NO PLANTÃO MÉDICO*
O sujeito vai ao hospital, caindo de bêbado. Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe:
- Nome?
- Juvenal dos Santos!
- Idade?
- 32 anos.
- O senhor bebe?
- Vou aceitar um gole, mas só pra te acompanhar!*

NA BOLSA*
A mãe americana encontra uma lata de cerveja na bolsa da filha e pergunta para si mesma:
- Será que minha filha está bebendo?
A mãe italiana encontra um maço de cigarros na bolsa da filha e se questiona:
- Será que minha filha está fumando?
E, como não poderia faltar, a mãe portuguesa encontra
uma camisinha na bolsa da filha, e se pergunta:
- Meu Deus! Será que minha filha tem pinto???!!!*


Água gelada é mais eficaz para matar a sede?
Na verdade, o ideal é que sua temperatura seja um pouco mais baixa que a do corpo. "Os líquidos quentes relaxam a musculatura do estômago e deixam o movimento peristáltico, que empurra a água para o intestino, mais lento", explica o fisiologista Paulo Zogarib. Quanto mais a água demora para chegar ao intestino, onde é absorvida, mais tempo leva para matar a sede.


Quando foi construído o primeiro edifício da história?
Não se conhece a data exata do primeiro edifício da história, mas, desde as primeiras civilizações, há registros de grandes palácios, templos e construções. Sabe-se que os sumérios, que dominaram o sul da Mesopotâmia de 3.500 a 1.600 a.C., chegaram a ter cidades com mais de 30 mil habitantes, nas quais havia prédios repletos de colunas e terraços. Por causa da escassez de pedras, eles usaram uma argamassa de junco e barro, além de tijolos de barro secos ao sol. O maior dos prédios deste período, o Zigurate de Ur, tinha um pavimento superior com mais de 30 metros de altura. A civilização Minóica, que ocupou Creta por volta de 2.000 a.C., deixou vestígios de enormes palácios e edificações construídas antes de 1.750 a.C., quando uma grande catástrofe natural soterrou-as.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Como anda a área contábil de sua empresa? ---> Declarar despesa falsa pode dar até 15 anos de prisão --->Donos de negócio milionário são presos por sonegação---> O preço da gasolina e a cocada da baiana


La generación anterior planta árboles y la posterior se cobija a su sombra
Longas viagens, maiores mentiras

Como anda a área contábil de sua empresa? - http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-anda-a-area-contabil-de-sua-empresa/54145/

    Quando se pensa na abertura de uma empresa, o primeiro profissional a entrar em cena é o contador, que terá função estratégica na formação e desenvolvimento do negócio durante toda sua existência. “Hoje, o profissional contábil é peça chave na gestão das empresas e cada vez mais solicitado para fundamentar as decisões estratégicas”, afirma José Chapina Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP).
    Para Chapina Alcazar, a contabilidade tornou-se vital para o êxito ou mesmo a sobrevivência das empresas. “Terceirizar as atividades contábeis é uma forma de responder às constantes mudanças na legislação tributária, além do crescente volume de tarefas burocráticas”, explica. Segundo o dirigente, a principal vantagem em se terceirizar a contabilidade é ter a equipe sempre à disposição. “Não importa o que acontecer, o contrato de prestação de serviços tem de ser cumprido e a empresa não fica refém de ausências de funcionários por conta de férias ou doenças”.
    Se você optar por um serviço terceirizado, atente-se à criação de um contrato e prefira os escritórios que participem de um programa de qualidade. Não deixe a preguiça ou a falta de tempo impedirem uma visita ao local do escritório. É importante conhecer o espaço físico e a equipe que será responsável pela conta de sua empresa. Além disso é preciso consultar órgãos como o Conselho Reginal de Contabilidade e órgãos fiscalizadores para certificar-se de que não existe qualquer pendência negativa por parte do contratado. Outras dicas: o contador deve ter formação em curso superior na área (até 2014 os cursos técnicos são válidos), exigir profissionais credenciados e atualizados na legislação e não ficar na velha relação de confiança. "Muitas vezes um amigo do empreendedor é contador ou conhece um profissional o qual acaba indicando. Essa indicação é válida a partir do momento que existe um contrato e a verificação de todos os itens já citados", pontua o presidente da Sescon-SP.
    Esses são alguns dos cuidados que o empreendedor deve ter antes de contratar um serviço terceirizado. "A partir do momento que você contrata um serviço externo, saiba que todo e qualquer erro cometido é de responsabilidade do escritório. Isso dá segurança e é mais confortável" afirma José Chapina.
    Para o presidente do Sescon-SP, atualização permanente é outro ponto importante. Quando se tem uma estrutura interna, o empresário se limita ao conhecimento de seu pessoal, que pode ficar defasado em algum momento. “As empresas de contabilidade especializadas têm mais informação sobre as normas contábeis para poder a atender clientes de diversos segmentos”, ressalta.

Declarar despesa falsa pode dar até 15 anos de prisão - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=168414,OTE&IdCanal=5

    Como podem ser declaradas despesas médicas de qualquer valor, contribuintes abusam
    Pedir um recibo para um psicólogo conhecido, pegar um recibo maior em um médico que aceita fazer isso, ou simplesmente declarar uma despesa médica que você não teve no imposto de renda pode dar mais dor de cabeça do que uma multa na Receita Federal.
    Esses contribuintes podem ser processados por falsidade ideológica, uso de documento falso e crimes contra a ordem tributária. A condenação total por estes crimes pode chegar a 15 anos de detenção.
    Somente nos três primeiros meses deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) já ofereceu seis denúncias perante a Justiça Federal em Belo Horizonte contra contribuintes flagrados pela Receita declarando falsas despesas médico-odontológicas com o fim de obter dedução no Imposto de Renda.
    Os profissionais liberais ou proprietários de empresas prestadoras de serviços de saúde que forneceram os recibos com informações falsas também foram denunciados. Nesses casos, o conselho profissional também é alertado sobre a fraude.
    "A Receita é obrigada a enviar ao MPF todas as fraudes encontradas. Como o sistema hoje é rápido e eficiente, é praticamente impossível para o contribuinte e para o profissional escapar do processo criminal", explica o procurador da República, Patrick Salgado.
    Salgado explica que mesmo que o contribuinte e o profissional declarem o mesmo valor, se a despesa não condiz com o histórico da pessoa, os dois serão chamados para explicarem a inconsistência. "As pessoas não conseguem mensurar as consequências das suas atitudes. O processo é rápido e, na data em que o contribuinte espera receber a restituição, já está respondendo como réu. Eu nunca vi uma absolvição", diz Salgado.
Erros
    Quem entregou já pode fazer retificação online
    BRASÍLIA. Os contribuintes que já entregaram a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2011 (ano-base 2010) já podem verificar o andamento do processo pela internet e, eventualmente, fazer a retificação em caso de pendência. Isso evitará que caiam na malha fina e os ajudará a receber a restituição mais rapidamente.
    Quem se antecipar e regularizar a situação também fica livre do pagamento de multa, em caso de imposto devido.
    A possibilidade de retificar a declaração ainda dentro do prazo de entrega do documento está sendo oferecida pela Receita Federal pelo segundo ano consecutivo e, em 2010, tirou 280 mil da malha fina.

Donos de negócio milionário são presos por sonegação - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=168432,OTE&IdCanal=6

    Um suposto esquema de sonegação fiscal envolvendo os negócios de um milionário empresário mineiro foi revelado ontem numa megaoperação que envolveu Ministério Público Estadual, Receita Estadual, Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e as polícias Militar e Civil. Na ação, denominada operação Panaceia, foram presos Ildeu de Oliveira Magalhães, 55, e sócio dele, Renato Alves da Silva, 40.
    Eles comandam o laboratório Hipolabor Farmacêutica e outras empresas especializadas na fabricação de medicamentos, entre eles emagrecedores e anestésicos e, conforme as investigações, são os responsáveis pelo esquema de fraudes no recolhimento de impostos e manobras ilegais na participação em licitações públicas. Ontem à noite, o Ministério Público confirmou a prisão da farmacêutica Larissa Pereira, que trabalha no grupo.
    As empresas comandadas por Ildeu Magalhães ainda são investigadas por adulteração de medicamentos, o que teria resultado nas mortes de três mulheres - duas em Minas e uma no Espírito Santo.
    O enriquecimento acelerado do empresário, num período que coincide com a sonegação de impostos no Hipolabor e nas outras empresas do grupo, foi o que motivou a investigação iniciada em 2009. O Ministério Público estima em R$ 12 milhões o patrimônio do empresário e calcula que em apenas uma das contas dele no exterior foram movimentados recentemente R$ 4 milhões. A Justiça mandou bloquear os imóveis de Magalhães.
    "Desde 2004, a empresa Hipolabor já teria sido autuada em R$ 4 milhões. Grande parte desse valor foi prontamente quitado ou parcelado, o que já seria um indício de caixa 2", informou o promotor Renato Froes Alves.
    Ontem, durante a operação, as sedes administrativas do Hipolabor, o laboratório de produção, e de outras duas empresas do grupo - Sanval e Rhamis - foram vasculhadas. No apartamento de Magalhães, um imóvel de luxo avaliado em R$ 6,5 milhões no bairro de Lourdes, foram apreendidos 112 mil, US$ 30 mil e uma arma.
    Ao mesmo tempo, o apartamento de Renato Alves, no Belvedere, também era alvo da operação. Lá foram encontrados documentos que comprovariam o esquema de sonegação. O material recolhido nos seis locais onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão serão periciados.
    No laboratório da empresa, na BR-262, em Sabará, além de documentos, foram recolhidos medicamentos. Durante a operação, os funcionários não puderam entrar no local. Os empresários deverão ficar detidos pelos próximos cinco dias, quando vence o prazo da prisão temporária. A dupla foi levada para o Ceresp São Cristóvão. A farmacêutica, para o Centro-Sul. (Com Natália Oliveira)
O preço da gasolina e a cocada da baiana - http://ucho.info/o-preco-da-gasolina-e-a-cocada-da-baiana - Ucho Haddad

    Está cada vez mais difícil compreender a alta da gasolina em todo o País. E essa dificuldade cresce à medida que os inquilinos do Palácio do Planalto tropeçam em explicações cada vez menos convincentes e que há muito não aparecem nos postos de combustíveis. A primeira recente declaração sobre o tema partiu da presidente Dilma Rousseff, que garantiu que o preço da gasolina permaneceria estável.
    Apresentada ao eleitor brasileiro como o melhor quadro do PT para a corrida presidencial de 2010, mas tida nos bastidores do poder como uma especialista no setor de energia – foi nessa toada que lhe deram o comando do Ministério de Minas e Energia – Dilma parece estar honrando as palavras de seu mentor eleitoral, o messiânico Lula, que disse ser ela a garantia de continuidade de um governo que abusou da mitomania e da pirotecnia discursiva. Essa combinação de quesitos fez com que os brasileiros acreditassem nas insustentáveis palavras da neopetista.
    Enquanto a inverdade balbuciada por Dilma passava incólume, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, contrariou a patroa e afirmou que o preço da gasolina poderia subir a qualquer momento, caso a cotação do petróleo no mercado internacional continuasse nas alturas. Diante de insuportável saia justa, Dilma preferiu não partir para o confronto e escalou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, para encarar o desafio de desmentir Gabrielli. E uma onda de novas inverdades surgiu na cena política nacional. Longe de estar convencido de que a presidente estava certa, Mantega foi menos mentiroso ao dizer que o preço da gasolina não subiria em abril. Acontece que depois de abril há outros oito meses no ano, tempo suficiente para a inflação fazer os estragos que quiser nessa barafunda chamada Brasil.
    A tentativa de Guido Mantega de ludibriar a opinião pública durou pouco, pois não há mentira que resista à verdade que movimenta as bombas dos postos de combustíveis de todo o País. E essa verdade significa desembolsar R$ 3 por um litro de gasolina. Acontece que o estoque de pílulas de messianismo que Lula deixou no almoxarifado presidencial precisava ser poupado, uma vez que o projeto de poder do PT prevê ficar no timão da política verde-loura durante duas décadas, pelo menos.
    Foi então que surgiu uma nova desculpa. A escassez de etanol, misturado à gasolina na proporção de 25%, foi guindada à condição de mentira da vez. Novamente insisto no uso do vernáculo “mentira”, pois é sabido desde meados de 2010 que o preço do açúcar no mercado internacional tem forçado a redução da produção de etanol. Como no mundo capitalista não há quem madrugue para colocar fogo no dinheiro ou dar as costas para o lucro, por questões óbvias os usineiros passaram a produzir mais açúcar para atender a doce demanda do planeta.
    Desde que a nossa querida e amada Botocúndia caiu nas mãos dos arrogantes e soberbos petistas, falta de planejamento passou a ser a tônica do cotidiano. Prova maior é o risco eminente que o País corre de ser palco de um enorme fiasco durante a Copa de 2014, uma vez que atraso é o que não falta no calendário das obras. E situação idêntica se repete no caso da gasolina, do etanol e do açúcar.
    Deixando a Copa de lado e voltando para a razão deste artigo, não era missão das mais difíceis e complexas detectar que em algum momento faltaria etanol para misturar à gasolina. Quando o assunto da alta do preço da gasolina ganhou as manchetes dos jornais, recordei-me de uma cena que presenciei dias atrás, em São Paulo, que com muita facilidade explica o que os herdeiros de Aladim que recheiam a equipe de Dilma Rousseff não conseguiram perceber.
    Há duas semanas, deparei-me com uma ambulante vendendo cocadas aos frequentadores de um conhecido café na região dos Jardins, porção nobre e concorrida da Pauliceia Desvairada. Em sua gazeta, que por certo se repete dia após dia, a vendedora anunciava a doce guloseima por R$ 1 cada. Como se fosse uma especialista em marketing, a perambulante das cocadas tentava atrair a atenção dos eventuais compradores com uma frase de efeito, mas aterrorizante. Dizia ela que na semana seguinte o preço estaria 50% maior, pois o açúcar já estava mais caro.
    Esse cenário de tantas inexplicabilidades mostra que, a exemplo do álcool, o poder não apenas embriaga, mas torna míope e obtuso o raciocínio. Porém, o que mais assusta é que os donos do poder não entendem de cocada e tampouco saem às ruas, onde comparecem para ouvir a voz do poço apenas quando necessitam cabalar votos. E mesmo com o açúcar em alta, Dilma e seus diletos companheiros acreditam ser a última cocada do tabuleiro da baiana.

Relaxe/Curiosidades

NO UROLOGISTA*
Uma mulher, toda boazuda, vai ao consultório médico:
- Doutor, queria que fizesse algo pelo meu marido...
Algo que o fizesse ficar como um touro!
- Pois bem, dispa-se. Vamos começar agora mesmo pelos chifres...*

NA BALADA*
Um cara chega para uma mulher e diz:
- Tá afim de uma transa mágica?
A mulher pergunta:
- Como é uma transa mágica?
Ele diz:
-É muito simples, a gente transa e depois você desaparece.*

 Por que o oxigênio da Terra não se esgota?
O oxigênio é constantemente renovado com a fotossíntese realizada pelas plantas. Elas se alimentam principalmente de água e gás carbônico. A fotossíntese é o processo obtenção de energia da planta que transforma gás carbônico em oxigênio. O oxigênio é proveniente, em grande parte, do plâncton marinho.

 Como se forma a onda no mar?
A onda é o resultado da ação do vento sobre a camada superficial da água do mar. Quando o vento sopra, ele gera um movimento na água que produz a onda. Apesar de parecer que as ondas andam em linha reta, elas, na verdade, se deslocam em sucessivos movimentos circulares.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exame de Suficiência valoriza a profissão ---> O peso dos tributos ---> Sites ajudam a tirar projetos do papel ---> Oportunismo e desrespeito







Escolher o menor de dois males é ainda escolher o mal.   - Christopher Hampton
 Algumas vezes a maioria simplesmente significa que todos os tolos estão do mesmo lado Claude C. McDonald

Exame de Suficiência valoriza a profissão -
CFC/DIVULGAÇÃO/JC 

    Instituído em setembro de 2010, o Exame de Suficiência como requisito para obtenção de registro como contador ou técnico em Contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) teve sua primeira edição em 27 de março. Realizada em 116 cidades brasileiras, a prova foi aplicada pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) para mais de 16 mil inscritos.
    O Exame foi instituído pela Lei nº 12.249/2010, que alterou o artigo 12 do Decreto-Lei nº 9.295/46. De acordo com a nova redação, esse artigo estabelece que os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão mediante os seguintes requisitos: conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de Técnico em Contabilidade, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
    Os gabaritos das questões objetivas das provas serão divulgados nos sites do CFC, da FBC e dos Conselhos Regionais de Contabilidade até 7 de maio. Será considerado aprovado o candidato que acertar, no mínimo, 50% das questões.
    A relação dos candidatos aprovados será publicada no Diário Oficial da União (DOU) e divulgada nos endereços eletrônicos até 60 dias após a data das provas. Os aprovados no Exame terão o prazo de dois anos, a contar da data da publicação da relação no DOU, para requererem o registro profissional, no Conselho Regional de Contabilidade, na categoria para a qual tenham sido aprovados. O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez?Domingues Carneiro, fala sobre a realização das provas e a importância do Exame para a profissão.
JC Contabilidade - Como decorreu a aplicação do Exame?
    Juarez Domingues Carneiro – Os resultados foram muito positivos, não tivemos problemas além de questões pontuais que acontecem em qualquer tipo de prova. Nossa expectativa é que os 16 mil futuros profissionais tenham tido bom índice de aprovação, pois observamos que o Exame não revelou alto grau de dificuldade. As questões foram bastante coerentes e com objetivo de avaliar o futuro contabilista dentro do mínimo necessário para exercer sua profissão.
Contabilidade – Qual é a importância da realização do Exame de Suficiência e como ele está sendo percebido pela área?
    Carneiro – Acredito que haverá uma preocupação crescente por parte das instituições quanto à qualidade de ensino, pois a ausência de prova as deixava muito livres. Temos instituições de ensino excelentes, mas algumas não estão no mesmo patamar. Esta avaliação é importante para que as faculdades saibam também se precisam investir em um quadro de professores mais qualificado, por exemplo.
    Com as mudanças ocorridas na área recentemente, como a adoção das Normas Internacionais (IFRS), torna-se necessário também verificar se as instituições estão acompanhando as modificações com rapidez e agilidade. Quanto à aceitação da classe, existe uma valorização crescente do Exame. Já tínhamos realizado uma primeira etapa dele de 2001 a 2005, com 10 edições. Naquele momento, ele transcorreu com aceitabilidade grande, porém foi decidido que era melhor suspendê-lo temporariamente por ser fundamentado em uma resolução e não uma lei.  Suspendemos a prova até que fosse legalizada e não corresse mais risco de ser extinta por ações judiciais. Mas desde aquela época, quando ele tinha cerca de 60% de aprovação, o Exame já era bem visto pela classe contábil, agora que é fundamentado em uma lei esta opinião se fortaleceu. Temos observado maior preocupação por parte dos estudantes, mas mesmo eles já enxergam o Exame como uma forma de valorização da categoria. E quanto mais valorizada estiver a Contabilidade, consequentemente mais demanda haverá para a classe.
Contabilidade - Que mudanças o Exame de Suficiência deve trazer para a Contabilidade?
    Carneiro – Ele certamente trará uma melhoria na qualidade do ensino, com melhor preparação do corpo docente e do aluno. Por outro lado, o mercado de trabalho vai ter uma leva de profissionais recém-formados mais bem qualificados. O posicionamento da Contabilidade vem crescendo e a área tem um campo profissional com muitas oportunidades, sendo a quinta profissão mais demandada no mundo. Por isso é importante que haja uma valorização no sentido de qualificação e capacitação, e o primeiro filtro para que isso aconteça é o exame de suficiência.

O peso dos tributos
- http://www.bemparana.com.br/index.php?n=176869&t=o-peso-dos-tributos

    A série das contas nacionais, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra fardo de arrecadação de 23,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e investimentos públicos de 4,4% do PIB em 1968, começo do milagre brasileiro, e de 22,2% e 3,2% do PIB, respectivamente, em 1989, ano da realização das primeiras eleições diretas à Presidência da República e da deflagração da hiperinflação. Já, em 2010, carga e inversão pública chegaram a 36,0% e 1,2% do PIB, respectivamente.
    Exercícios estatísticos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) comprovam que, nos tempos atuais, o brasileiro trabalharia 148 dias por ano para pagar os impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, contra 76 dias na década de 1970. Em uma classificação mundial, o país ficaria atrás apenas da Suécia e da França, que trabalham 185 dias e 149 dias, respectivamente, para bancar a cota fiscal, mas possuem mecanismos eficientes de conversão de tributos em serviços de saúde, educação, infraestrutura e dispêndios sociais.
    Ao destinar quase 41,0% dos rendimentos para a cobertura dos tributos, o brasileiro ficaria à frente do espanhol (137 dias), norte-americano (102 dias), argentino (97 dias), chileno (92 dias) e mexicano (91 dias). Essa constatação, ligada à reduzida qualidade no emprego dos impostos, sem a contrapartida adequada em saúde, educação, segurança e seguridade social, constitui forte estímulo à sonegação, à evasão fiscal e à informalidade.
    Cumpre sublinhar que a mais recente reforma tributária efetuada no Brasil data de 1965, ocasião da introdução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM), em substituição ao Imposto sobre Vendas Consignações e Transações (IVC) e do IPI. A Carta de 1988 preservou a essência do sistema e transformou o ICM em ICMS, com a inclusão dos serviços de transportes e comunicações na base de cálculo.
    Além disso, a passagem do patamar de carga (recolhido pelas organizações e pago pelos cidadãos) de 25,0% do PIB, no começo dos anos 1990, encoberto pela superinflação, para mais de 35,0% atualmente, decorre da criação e/ou ampliação da abrangência de um conjunto de contribuições federais cumulativas, incidentes sobre a folha de pagamento e o faturamento das empresas, e o consumo de bens e serviços, não partilhadas com estados e municípios por não integrarem o fundo de participação.
    O mais gritante é a ausência de propostas plausíveis de simplificação e racionalização de um sistema intrincado e regressivo, com enorme participação de tributação indireta que, ao penalizar uma base de renda estreita destinada ao consumo, deprime os orçamentos da população de menor nível de rendimentos e minimiza a participação da renda e do patrimônio. O imposto de renda representa 7,0% da arrecadação de impostos no Brasil contra 15,0% nas nações avançadas.

Sites ajudam a tirar projetos do papel -
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,sites-ajudam-a-tirar-projetos-do-papel-,not_61218,0.htm

    Vai ficar mais difícil para o pequeno empresário reclamar de falta de dinheiro para tirar uma ideia do papel ou para divulgar sua marca. Depois de se popularizarem lá fora, os sites de crowdfunding chegam ao Brasil e já permitem que microempresas se transformem em patrocinadores de diversos tipos de projetos e, assim, façam propaganda gastando a partir de R$ 100. Eles também tornam possível a captação de recursos diretamente do público interessado em sua ideia, sem precisar recorrer a bancos ou investidores.
    Como? Um bom exemplo é o do designer norte-americano Scott Wilson, cuja ideia foi criar pulseiras que, uma vez acopladas ao iPod Nano, se transformavam em relógios bem bacanas. Ele poderia ter procurado a própria Apple, criadora do iPod, para custear a fabricação do produto. Ou então pedir um empréstimo a uma instituição financeira no valor de US$ 15 mil - dinheiro necessário para produzir os tais relógios. Mas decidiu seguir por outro caminho.
    O inventor colocou seu projeto no site www.kickstarter.com, que divulga produtos inovadores, e pediu a colaboração dos consumidores que tivessem gostado dos relógios. Não se tratava, porém, de uma doação. Quem desse pelo menos US$ 25 já teria o direito de receber em casa o relógio - batizado de Tik-Tok. Para colaborações acima desse valor, as recompensas variavam, podendo chegar até a uma edição especial dos produtos.
    Para que todo mundo fosse contemplado, o projeto teria de arrecadar o valor total pleiteado (US$ 15 mil). Ou então a ideia naufragaria e o dinheiro seria devolvido aos colaboradores. Resultado: Wilson conseguiu angariar nada menos de US$ 941,7 mil, além de testar com sucesso a aceitação de seu produto e fazer uma bela venda inicial.    E os colaboradores do projeto também saíram ganhando: levaram para casa os relógios a US$ 25, um preço mais baixo do que os US$ 34,95 que ele viria a custar no varejo logo depois de pronto.
    Foram casos como esse que inspiraram empreendedores brasileiros a trazer o sistema crowdfunding ao País. O JT pesquisou oito sites que entraram no ar este ano. O Catarse, lançado em janeiro, foi um dos primeiros deste tipo no Brasil. "Com a web, é possível mudar a forma de financiamento de boas ideias, incentivar a inovação e fazer todo mundo sair ganhando", afirma Diego Reeberg, estudante de Administração da FGV-SP e um dos fundadores do Catarse.
    Mesmo com pouco tempo de vida, o Catarse já tem projetos bem-sucedidos em sua lista, como o Rabiscaria. O designer Carlos Filho, um dos idealizadores do Rabiscaria, queria criar um site em que artistas mandassem desenhos que pudessem ilustrar produtos - e assim torná-los únicos.
    A ideia era que os desenhos com maior aceitação dos visitantes do site fossem estampados em copos, chinelos, garrafas térmicas e o que mais viesse à cabeça. Depois de customizado, carregando a marca do artista, o produto seria colocado à venda no site - e o artista receberia 10% do valor da venda.
    Tudo certo. Só faltava o dinheiro para tirar a ideia do papel. Eles já tinham toda a estrutura do site, os artistas parceiros, mas não os recursos necessários para produzir o primeiro lote e, assim, se capitalizar para produzir e vender mais.
    Carlos Filho e seus sócios precisariam de R$ 22,5 mil para a primeira produção. "Os bancos cobram juros muito altos, vimos que não teríamos condições de fazer um empréstimo", diz Filho. "E para essa quantia tão baixa os investidores também nem dão bola. Tivemos que buscar outra fonte de recursos."
    No Catarse, conseguiram arrecadar pouco mais de R$ 23 mil. Mais da metade veio de apenas três apoiadores, que deram R$ 4 mil cada e receberam em troca telas do artistas naïf Moacir, da Chapada dos Veadeiros, avaliadas em mais de R$ 15 mil.
    Criar recompensas atraentes, aliás, é chave para um projeto ser bem-sucedido no sistema crowdfunding. O pessoal do Motiva.me sabe disso e está de olho no potencial de pequenas e médias empresas como patrocinadoras de projetos. "Desenvolvemos um sistema para que as empresas possam colaborar em troca de banners no site e anúncios nas mídias sociais", conta Luiz Antonio da Luz, um dos fundadores do Motiva.me.
    Eles garantem, por exemplo, a citação da marca toda vez que os criadores do projeto fizerem um post no Twitter. "Já recebemos contatos de empresas e instituições interessadas na ideia", informa Luz. O preço da propaganda vai depender do valor do projeto.

Oportunismo e desrespeito
- http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10629&Itemid=1
   

    Os bandidos, traficantes, MST, elementos das Farcs aninhados no Brasil serão desarmados? Não, apenas os cidadãos que, dentro da lei, têm o direito de ter uma arma para se defender.
   
    Vocês já leram o livro Honoráveis Bandidos, do jornalista Palmério Dória? Talvez ele explique o oportunismo e a demagogia de políticos  como o presidente do Senado, José Sarney, reapresentando a ideia de, na esteira da comoção criada pela tragédia da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, realizar um plebiscito sobre o desarmamento no País.
    Realmente o choque foi brutal e ficará marcado para sempre em nossas mentes e corações; afinal, nunca antes na história deste País ocorrera algo parecido. A que ponto pode chegar um ser humano – o que passou em sua cabeça para atirar em crianças indefesas, ceifando suas vidas e destruindo a de seus familiares?
    Eu me pergunto: por que não entrou em um quartel ou em uma delegacia de polícia para duelar de igual para igual? Por que crianças? E, ao mesmo tempo o que esta deformação humana tem a ver com o desarmamento?
    Sarney não leu o Estatuto do Desarmamento que vigora há alguns anos. E se leu, pior: não deveria vir novamente com esta asneira, renegada, quando da consulta feita à população, em 2005, por mais de 60% dos brasileiros.
    Como senador, deveria apenas recomendar que se cumprisse rigorosamente a lei em vigor. Na verdade, os cidadãos de bem já a seguem à risca; quem não a cumpre são os mesmos que nunca a cumprirão, os marginais de todas as espécies. Mas como é para justificar o injustificável, que é exatamente o descaso com que os políticos tratam a segurança no Brasil, agora querem "jogar para a torcida", em mais uma peça de oportunismo e desrespeito.
    O Estatuto do Desarmamento em vigor é extremamente rígido, com regras claras e difíceis de serem seguidas. Com certeza, se o assassino de Realengo o tivesse seguido,  jamais receberia permissão para comprar armas e muito menos ter porte delas,  pois o Estatuto exige que a pessoa seja maior de 25 anos, não apresente problemas psicológicos, tenha trabalho fixo e prove necessitar do uso da  arma.
    Mas onde o assassino teria conseguido as armas? No mercado negro, pelas mãos de quem  realiza esse comércio ilegal, e que deveria ser duramente perseguido. E onde teria conseguido tamanha destreza com as armas? Pela internet, respondem. Devemos então proibir o uso da internet, que foi cúmplice neste episódio?
    O interesse de Sarney e de outros que estão abraçando a causa do desarmamento não é desmobilizar bandidos, assim como não era essa a intenção do governo Lula, que pregava o mesmo.
    Ou é de se questionar: por acaso, os bandidos, os traficantes, o MST, os integrantes das Farcs e os extremistas islâmicos que se aninham no Brasil serão  desarmados? Também confiscarão as bordunas, facões, facas, arcos e fechas dos índios? Claro que não! Desarmarão somente os cidadãos que desejam e, dentro da lei, têm o direito de se defender em um país cada vez mais inseguro.
    O que os políticos oportunistas e demagogos querem é desviar o foco do verdadeiro problema: a civilidade está perdendo a guerra para a insegurança, para o tráfico, contrabando, a marginalidade, a bandidagem e, sobretudo, para a corrupção, que  assola principalmente o meio político, no qual todos têm impunidade e poucos não são cooptados.
    Querem igualar cidadãos de bem aos traficantes e bandidos.
    Será que é mais fácil proibir armas do que efetivamente criar políticas de segurança pública decentes, eficientes? Chega de demagogia barata e incompetente. Qualquer legislação gerada em tom absolutamente emocional e com perfil oportunista não faz bem ao país e muito menos à maioria de sua população, os cidadãos de bem.

Relaxe/Curiosidades
NA CLÍNICA PARA DEFICIENTES*
Na hora do almoço, um interno ia passando pelo refeitório, quando o cozinheiro lhe pergunta:
- Quer uma torta, amigo?
- Agora não, obrigado! Acabei de comer uma ceguinha!*

NO DEPARTAMENTO DE IMIGRAÇÃO*
- Sexo?
- 3 vezes por semana
- Não... eu quero dizer masculino ou feminino.
- Não importa.

O que é mandinga?
Refere-se a feitiços, e a palavra deriva dos negros mandingas, habitantes dos vales dos rios Senegal e Níger, no continente africano. Apesar da influência muçulmana, tinham fama de serem poderosos magos e feiticeiros.

Por que as pessoas sentem cócegas?
A pele possui inúmeras terminações nervosas que conforme, são tocadas, enviam diferentes mensagens ao cérebro. Assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e até à dor, as pessoas respondem de maneiras diferentes a estes toques. As áreas sujeitas a estas sensações costumam ser protegidas do toque alheio. Quando a pele recebe algum tipo de estímulo, os nervos passam a informação para o cérebro, que, dependendo da intensidade, responde "mandando" a pessoa se contrair e dar risadas. O nervosismo também aumenta a sensibilidade às cócegas.
 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imposto chega a 72% do preço dos eletroeletrônicos ---> Gasto público no trimestre contraria discurso de Dilma ---> Operação ''assusta contribuinte" ---> QUEREM PROIBIR O E-MAIL



 Quem so tem uma perna, uma trabalha pelas duasO que agora é provado foi uma vez imaginado  - William Blake
Imposto chega a 72% do preço dos eletroeletrônicos - http://www.dgabc.com.br/News/5876762/imposto-chega-a-72-do-preco-dos-eletroeletronicos.aspx 

A excessiva carga tributária brasileira boicota até mesmo a diversão dos contribuintes. As alíquotas salgadas que incidem sobre os preços de eletroeletrônicos chega a 72,18%, o que acaba inviabilizando a compra de produtos originais e incitando a pirataria.
    É o caso do Playstation e de seus jogos eletrônicos. A terceira versão do videogame, que custa em média R$ 1.000, não fossem os impostos seria vendido por R$ 278,20. Os cartuchos, em vez de R$ 119 custariam R$ 33,11.
    Um aparelho de DVD também sofre com altos impostos. Dos R$ 132,05 pagos, em média, 50,39% vão diretamente aos cofres públicos. Não fossem os tributos, ele sairia por R$ 65,51. Com os filmes, acontece a mesma coisa. Poucas pessoas hoje em dia pagam R$ 29 em um DVD para assistir em casa. A maioria delas recorre aos discos piratas, que por sonegar os impostos, conseguem se tornar acessíveis. Sem carga tributária de 44,20%, o produto original sairia por R$ 16,18.
    "Não há o que fazer. Tributação muito alta em produtos portáteis leva à pirataria", comenta o economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo.
    O presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), João Elói Olenike, concorda. "Essa tributação é absurda. Além disso, esses itens têm, somado ao seu preço, os royalties do Exterior, o que os deixam mais caros ainda."
    Produtos eletrônicos são considerados supérfluos, por isso acabam penalizando o consumidor com suas taxas. O maior problema é que o governo entende que os eletrodomésticos também não são de primeira necessidade, e aplica impostos tão abusivos quanto.    Uma geladeira, essencial em uma residência, possui carga tributária de 46,98%. Um modelo que custe R$ 1.399, sem os impostos, seria vendida por R$ 741,75, quase metade do preço.
    Um forno micro-ondas também. De R$ 248, poderia ser comercializado por R$ 100,76 descontando a carga de 59,37%.
    "Quando o governo decidiu a tributação que incidiria sobre esses itens, eles eram considerados desnecessários para a população, objeto de luxo. Quando foram lançados, até poderia ser supérfluo, mas o governo se esqueceu de baixar a carga tributária, sendo que hoje eles são produtos necessários", diz Olenike.
    Na avaliação de Solimeo, é um absurdo os eletrodomésticos serem considerados supérfluos. "Na verdade, o governo quer arrecadar. Como sabe que esses produtos serão vendidos de qualquer jeito, devido à necessidade deles, não se preocupa em alterar a tributação."
    MUDANÇA - Os impostos que mais pesam na carga tributária são o IPI e o ICMS. Entretanto, nesta semana o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu baixar a alíquota do ICMS - que está sob seu poder - para a linha branca, de 18% para 7%, até 2012. Com certeza haverá um refresco nos preços, porém, ainda está longe o dia em que esses itens se tornarão mais acessíveis.

Gasto público no trimestre contraria discurso de Dilma
- http://noticias.r7.com/economia/noticias/gasto-publico-no-trimestre-contraria-discurso-de-dilma-20110403.html
 
    Encerrado o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff, o retrato das contas públicas contraria o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral. Os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram. Já as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram. É justo o oposto do pregado no discurso oficial.
    Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do programa Bolsa Família.
    Já em investimentos, os gastos caíram pouco mais de R$ 300 milhões na comparação com 2010. Os dados foram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra gastos federais, e foram pesquisados pela ONG Contas Abertas.

Operação ''assusta contribuinte"
- http://comentandoanoticia.blogspot.com/2011/04/operacao-assusta-contribuinte.html
     Faltando cerca de um mês para o fim do prazo de entrega das declarações de ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), a Secretaria da Receita Federal iniciou uma operação para alertar os contribuintes de que as fraudes serão severamente punidas, com multas de até 150% sobre o valor do imposto devido. "Eu provoco a sensação de risco nos grandes contribuintes que se comportam de maneira irregular", disse o coordenador-geral de Fiscalização, Antonio Zomer.
    A operação - que poderia chamar-se "assusta contribuinte" - se repete, a cada ano, nesta época. Neste ano, o Fisco fiscalizará 8 mil contribuintes cujas declarações de IR do exercício de 2009 apresentaram fortes indícios de sonegação. Os 8 mil serão convocados para prestar esclarecimentos e, confirmadas as fraudes, incorrerão em penalidades, como juros e multas. A Receita estima que o montante sonegado pelo grupo seja da ordem de R$ 3,4 bilhões - ou 19,2% da arrecadação do IRPF de R$ 17,6 bilhões, em 2010. Também serão intimadas 440 mil pessoas jurídicas, acusadas de não recolher tributos no valor de R$ 6 bilhões.
    No ano passado, foram feitas 8 mil investigações de pessoas físicas - mesmo número deste ano - das quais 1,3 mil resultou em autuações no valor médio de R$ 430 mil. As autuações perfizeram, portanto, o montante de R$ 560 milhões, valor próximo ao de R$ 600 milhões cobrado de 100 mil contribuintes colhidos na "malha fina" do IR.
    A Secretaria da Receita Federal investiu pesadamente em automação e fiscalização, usando a informática para comparar as declarações com base em parâmetros aplicáveis ao conjunto de contribuintes. Pode, assim, dedicar mais atenção àqueles que estão fora dos parâmetros. A maioria dos 25 milhões de contribuintes de IR, de fato, não sonega - e dos 2% do total (500 mil) incluídos na malha fina, em 2010, apenas 100 mil foram multados.
    Dos contribuintes escolhidos para a fiscalização extraordinária, a maioria é de pessoas de renda elevada - empresários, sócios e administradores de empresas e profissionais liberais. A ênfase é fiscalizar omissões de rendimentos auferidos de organismos internacionais, ganhos provenientes de ações judiciais e ganhos de capital provenientes da alienação de bens.
    Um programa especial de fiscalização foi destinado, neste ano, aos aplicadores em bolsas de valores. Três desses investidores realizaram até mil operações em renda variável num único dia, incorrendo em multa superior a R$ 10 milhões.
    A Receita investiga a remuneração disfarçada paga a altos funcionários sob a forma de depósitos em fundos de previdência privada, repetindo o que fazia, no passado, com os cartões de crédito corporativos (não se sabe se os beneficiários desses cartões no Executivo Federal também são suspeitos de receber remuneração não declarada).
    Mas, sobretudo, o Fisco quer avaliar as opções de compra de ações concedidas a altos executivos. Nessas operações, a companhia vende as ações a preços inferiores aos de mercado, permitindo que os favorecidos revendam os papéis no mercado, com lucro e pagando 15% sobre os ganhos de capital devidos na compra e venda de ações. Esses contribuintes, no entanto, estariam sujeitos a uma alíquota de IR de até 27,5%, se os valores fossem incluídos em sua remuneração mensal regular.
    A operação "assusta contribuinte" confirma a política de dois pesos e duas medidas da Receita Federal - que não tem pressa em pagar as restituições atrasadas, havendo declarações presas na malha fina desde 2006, segundo reportagem do Jornal da Tarde (Seu Bolso, 22/3). E, quando há correções da Tabela do IR, usa-se um indexador que não cobre a inflação, como o de 4,5%, anunciado há pouco.
    O ritmo das liberações das restituições é, inclusive, mais lento do que o do ano passado: no mesmo período de 2010, foram liberados R$ 956,6 milhões a 570 mil contribuintes e, neste ano, R$ 462,4 milhões a 238,6 mil contribuintes.
    Adiando pagamentos, o Fisco evita que o Tesouro mostre um superávit primário menor.
     “Se não demonstrar claramente que a operação com opções foi uma transação financeira, o ganho do executivo será tributado como salário”, diz Justo. Para evitar isso, o executivo tem de comprovar que recebeu as opções, comprou as ações e as revendeu com lucro. A diferença compensa: o ganho nesse caso é tributado em 15%. Já no caso dos salários, especialmente para valores mais altos, a mordida é de 27,5%.

QUEREM PROIBIR O E-MAIL - Paulo Wainberg - http://paulowainberg.wordpress.com
    

Li no jornal: O Deputado Federal Aldo Rabello, líder do novíssimo Partido Comunista, está fazendo um projeto de lei para proibir o uso, por escrito, de palavras estrangeiras no Brasil.
    Idéia magistral, como é que não pensei nisso antes? Como é que outros deputados e senadores não pensaram nisso antes, neste País? Há quinhentos e onze anos o Brasil vem incorporando essas horrorosas palavras em inglês, francês, alemão, japonês, italiano, causando gravíssimos danos à função social da língua portuguesa e ninguém fez nada!
    Como se sabe, a língua pátria é condição necessária para a formação de uma nação. Entretanto, ao longo dos séculos, invasores de língua querem retirar nossa identidade, introduzindo solertemente suas estrangeiras palavras em nossos textos, abalando de forma radical o nosso nacionalismo que, finalmente, graças aos ideais comunistas do ínclito deputado, será doravante salvo.
    Imaginem a alegria que sentiremos nós, brasileiros, quando formos proibidos de escrever Internet, substituindo o terrível termo pelo brasileiríssimo Entre a Rede.
    O Twitter será eliminado, pois não há palavra para ele, em português.
    E-mail? Minha querida, recebeste a correspondência eletrônica que te enviei ontem?
    Você nunca mais manejará um mouse e terá, para todo o sempre, um camundongo em sua mão.
    O locutor não gritará o horrendo gol, que será substituído por... por ‘a esfera ingressou na área posterior às traves e o travessão’.
    Sua casa não terá mais ladrilhos e sim pequenos pedacinhos de pedra colorida.
    E isto que estou simplificando, há situações muito mais complexas que o nacionalismo deve proteger à todo o custo, quando se trata de defender a língua mãe.
    Ai de quem se atrever a digitar marqueting no trabalho de conclusão de concurso. Um bom e verdadeiro brasileiro substituirá a palavra alienígena por algo bem mais simples, como ‘a estrutura de divulgação, interação, empatia e divulgação das atividades mercadológicas visando dar conhecimento de produtos e atividades específicas ou gerais’.
    Se um escritor como eu descrever a despedida de seu personagem francês com um ‘au revoir’, será imediatamente preso!
    E não tomarei mais seu tempo com exemplos. Passo a identificar a motivação que levou o parlamentar à conceber um absurdo tamanho.
    A primeira coisa que me ocorre é que ele não tem mais nada para pensar. Absolutamente nada. E solidário com seus pares parlamentares, que também não pensam em nada além de negócios rendosos, resolveu ocupar-lhes a mente.
    Imagino nossas Casas Legislativas lotadas, em sessões solenes e intermináveis, onde nossas excelências debaterão a matéria à exaustão, estudando, vernáculo a vernáculo, o que pode e o que não pode ser escrito neste país.
    Pense nos puristas parlamentares, exultantes com o debate, revelando seu extraordinário pensamento, as linhas de raciocínio, os apartes pro bono (acabo de me arriscar, escrevendo em latim), os a favor, os contra, um espetáculo brasileiro de democracia, não importa que a corrupção corra solta e que mais de sete mil pessoas trabalhem para oitenta senadores, ganhando o salário pagos por nós, que odiamos palavras estrangeiras escritas por incultos professores, artistas, jornalistas, poetas, escritores, filósofos e outros entreguistas que assolam a Nação.
    Perceba a grandeza do projeto!
    Outro motivo que pode ter levado o velho Aldo à conceber a coisa pode ser a arteriosclerose, palavra que nem sei se brasileira é.
    Imaginando-se, por confusão mental, estar sob a influência (ou domínio) do Império Romano e percebendo que o Latim virou latim vulgar, aquele falado nos países conquistados, misturados com as línguas pátrias, entrou em crise de nervos.
    Esquecendo-se de que o Português deriva do latim vulgar, quer o nobre que preservemos, como se fôssemos uma raça, a pureza absoluta, abolindo da nossa escrita tudo aquilo que não for contemplado na língua de Virgilio.
    Mensalão”, por exemplo, é permitido?
    Você, garota, jamais seja fashion. Arrisca-se aos piores rigores da lei.
    Enfim!
    Um País como o nosso, sem problemas, onde as instituições funcionam como um relógio suíço, a honestidade é absoluta, escândalos não existem, crimes não são cometidos, a segurança é perfeita, as estradas são ótimas, a educação é a melhor do mundo, a Saúde Pública é maravilhosa, o sistema político é exemplar, o problema social não existe e a riqueza é distribuída com absoluta justiça, tem mesmo é que se preocupar com palavras estrangeiras.
    Eu, olhando aqui debaixo, já estou me preparando para nunca mais escrever non sense. Corro o risco de ser condenado a não sei quantos anos de prisão.

Relaxe/Curiosidades
 

Tinha um rapaz no deserto perdido. Quando ele foi tentar comer o camelo, ele se ajeitava todo e na hora H arredava um pouco. Então andando ele encontrou um mulherão sendo engolida pela areia movediça. Ele a salvou e depois ela disse: - Peça o que voce quiser que eu faço... O cara sem pensar falou: - Será que você não podia segurar o camelo aqui so um minutinho para mim...

O policial do 190 atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro: - Por favor, mandem alguém urgente, entrou um gato em casa !! - Mas como assim? Um gato em casa? - Um gato!!! Ele invadiu minha casa e está caminhando em minha direção!!! - Mas como assim? Você quer dizer um ladrão? - NÃO ! Estou falando de um gato mesmo, desse que faz 'miau, miau', e ele está vindo em minha direção!!! - Vocês têm que vir agora !!!! - Mas o que tem de mais um gato ir na sua direção ? - Ele vai me matar, ora bolas !!! E vocês serão os culpados !!! - Quem está falando? - O papagaio, porra !!!

Roupas e cobertores aquecem nosso corpo?
Não. Para se manter aquecido em 36 graus, nosso corpo produz calor. As roupas grossas de inverno e os cobertores apenas impedem que o calor se esvaia, mantendo-o junto ao corpo por mais tempo. Justamente por sermos produtores de calor, e as roupas não, em riscos de hipotermia é aconselhável que as pessoas fiquem abraçadas, pois assim os corpos trocarão calor uns com os outros e não com o ambiente frio.

Como surgiram os apelidos?
O professor de português Júlio César da Assunção Pedrosa conta que desde a Roma Antiga os apelidos já eram utilizados. "Ciprião, o Africano", "Catão, o velho" ou "Plínio, o moço" eram artifícios dos quais as pessoas lançavam mão para diferenciar indivíduos com o mesmo nome. O professor salienta que, com o tempo, era comum apelidos acabarem se incorporando aos sobrenomes.

domingo, 17 de abril de 2011

DINHEIRO SUJO ---> Pouca infraestrutura e muito imposto ---> Um terço das riquezas vai para custeio do país ---> DESARMADOS ATÉ DOS DENTES





Lenha verde é que faz fumaça
 Lo que se pierde a la salida del sol se recupera a su puesta

DINHEIRO SUJO - OPINIÃO O Estado de S.Paulo - 28/03/2011

 Liderados por assessores do Ministério da Justiça, técnicos de 60 entidades dos Três Poderes divulgaram uma nota de protesto contra o Projeto de Lei n.º 354/09, de autoria do senador Delcídio Amaral, que incentiva o repatriamento de bens e valores mantidos no exterior por pessoas físicas e jurídicas e não declarados à Receita Federal. Além dos incentivos fiscais, o projeto - que foi apresentado após a eclosão da crise financeira - concede anistia para quem remeteu dinheiro ilegalmente para fora do País, inclusive recursos provindos de sonegação, corrupção, lavagem de dinheiro, narcotráfico e delitos financeiros. - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110328/not_imp698078,0.php
    Pelo projeto, que já passou pelas comissões técnicas, os contribuintes poderão repatriar esses bens e recursos e regularizar sua situação fiscal desde que paguem um imposto de 5% em cota única - ou de 10%, se for parcelado - sobre o valor repatriado. Emenda apresentada pelo relator na Comissão de Constituição e Justiça, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - atual ministro da Previdência -, permite que esses porcentuais sejam reduzidos pela metade caso 50% do valor repatriado seja aplicado em títulos de empresas brasileiras no exterior e em cotas de fundos de investimento em projetos de habitação, agronegócio e pesquisa científica.
    Delegados de polícia, auditores da Receita, promotores de Justiça, juízes criminais e procuradores da Fazenda estimam em US$ 100 bilhões o montante que poderia ser repatriado sem sanções pecuniárias e condenações judiciais, caso o projeto seja aprovado. Para o autor da proposta, esse é "um dinheiro novo" que poderia ser investido em infraestrutura, num momento em que faltam recursos suficientes para preparar o setor para as obras para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Ele também afirma que caberá ao Banco Central "separar o dinheiro bom do dinheiro ruim". Para Amaral, muito "dinheiro bom" teria sido enviado para o exterior apenas por uma "questão de proteção contra os planos econômicos". Para os senadores que estão apoiando sua proposta, como a maior parte do dinheiro mantido ilegalmente fora do País foi enviada para o exterior há muito tempo, muitos crimes de evasão de divisas já estariam prescritos.
    Mas, para os integrantes da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), grupo de técnicos dos Três Poderes que atuam no combate a delitos financeiros e evasão de divisas, o Projeto n.º 354/09 - chamado por seu autor de Lei da Cidadania Fiscal - fere o princípio constitucional da moralidade e vai muito além de regularizar a situação fiscal de sonegadores contumazes e de legalizar ativos constituídos de forma criminosa. Entre outras consequências, impediria o Ministério Público de apurar a fonte dos recursos e de levantar ativos bloqueados no exterior.
    "É um estímulo à criminalidade organizada, um verdadeiro retrocesso no combate à corrupção", diz a direção do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça. "Os efeitos do projeto alcançarão situações preexistentes, invalidando investigações e ações penais já instauradas, mesmo se houver condenações. A proposta de repatriação sem punição fragiliza a atividade repressiva do Estado, que ficará na contramão do combate ao crime de lavagem", assinala a Enccla.
    O grupo também lembra que a anistia fiscal e criminal prevista pelo Projeto n.º 354/09 colide com tratados internacionais firmados pelo Brasil. E um eventual descumprimento desses acordos tornaria o País vulnerável principalmente a sanções do Grupo de Ação Financeira contra Lavagem de Dinheiro (Gafi) - vinculado à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em vigor desde 1998, a legislação brasileira nessa matéria foi elaborada com base numa atuação conjunta dos Ministérios da Fazenda e da Justiça com o Gafi.
    Se o projeto de Amaral estivesse em vigor, lembram os membros do Enccla, o Ministério Público não teria como pedir o bloqueio das contas mantidas pelo ex-prefeito Paulo Maluf nas Ilhas Jersey.

Pouca infraestrutura e muito imposto - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110328/not_imp698179,0.php - Carlos Alberto Sardenberg - O Estado de S.Paulo
    "A verdade é que investir no Brasil está muito caro. E por causa de infraestrutura e impostos", comentou o presidente do Conselho de Administração da siderúrgica ArcelorMittal Brasil, José Armando de Figueiredo Campos, resumindo um debate promovido pela Rádio CBN Vitória em torno do tema "grandes investimentos".
    Em novembro último ouvi coisa parecida de um executivo israelense chamado Dov Moran, simplesmente o cara que inventou o pen drive e que hoje desenvolve uma companhia de celulares, a Modu. Ele resumiu assim seus esforços para fazer negócios por aqui: "O Brasil é caro e difícil".
    Nesse "caro" se inclui, certamente, a valorização do real. Preços em dólar ficam altos aqui. Mas não é apenas esse fator nem o mais importante. O pessoal se queixa do ambiente de negócios, ou seja, das dificuldades para montar e operar empresas, registrar marcas, obter licenças e, especialmente, lidar com o sistema tributário. Em cima disso vem o peso dos impostos.
    As empresas participantes do debate em Vitória (Petrobrás, Vale, Samarco e Fibria, além da ArcelorMittal) são todas grandes, multinacionais e estão fazendo investimentos importantes no Brasil. E por que fazem isso, se as condições são tão difíceis?
    Primeiro, porque são obrigadas. Já desenvolvem grandes empreendimentos, têm compromissos no País, não podem simplesmente fechar as portas e cair fora.
    E, depois, porque o Brasil, com todos esses problemas, é uma economia que deve chegar neste ano a um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,4 trilhões, colocando-se possivelmente entre as seis maiores do mundo. Há negócios a fazer. O mercado brasileiro de celulares é o quinto do mundo.
    O que nos leva a outra pergunta: como foi possível chegar a esse tamanho com essas dificuldades apontadas por executivos locais e estrangeiros?
    Resposta: o Brasil cresce apesar desses obstáculos e por causa de virtudes, como a estabilidade macroeconômica, e a sorte de, recentemente, ter sido beneficiado por um forte crescimento global, sobretudo da China.
    Mas o custo Brasil fica cada vez mais caro. O cipoal do sistema tributário se complica ainda mais todos os dias, com as novas normas lançadas pelos Fiscos estaduais, municipais e federal.
    No final dos anos 90, a carga tributária era normal, cerca de 25% do PIB. Com as obrigações impostas ao governo pela Constituição de 1988, sobretudo nas áreas de Previdência e saúde, e pela tendência, digamos, "natural" de políticos eleitos de aumentarem o gasto público, os impostos também precisaram subir para financiar despesas crescentes.
    Mas se isso tivesse ocorrido de uma forma racional - com poucos e simples impostos - o problema seria menor. Ficou mais complicado porque muitas vezes os governantes, políticos, no esforço de arranjar dinheiro sem assumir aumentos de impostos, impopulares ou ilegais, inventaram quebra-galhos e truques que tornaram o nosso sistema tributário o pior do mundo. E o mais custoso. As empresas e as pessoas gastam dinheiro para ficar em dia com o Fisco.
    Um dos truques mais escandalosos está no ICMS, imposto estadual cujas alíquotas são fixadas em lei e reguladas pelo Confaz, conselho que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Há tetos para as alíquotas.
    Foi aí que um talento das contas públicas inventou o "cálculo por dentro". Isso mesmo, uma fórmula matemática que faz o milagre: acrescenta ao preço "líquido" do produto (ou serviço) o valor do imposto e calcula o imposto sobre o preço total.
    Não passa no teste da boa lógica ou do simples bom senso. O imposto incide sobre o valor da mercadoria (ou serviço) e ponto final. Está na cara que colocar o imposto no preço e recalcular é um truque para cobrar duas vezes. O resultado é que se cobra imposto sobre imposto, criando-se uma alíquota acima do estipulado na lei.
    Eis um exemplo, apanhado numa conta de telefone celular de São Paulo, onde o ICMS é de 25% - e já pedindo desculpas ao leitor pelo excesso de números. Na nota fiscal está escrito que o valor do ICMS é de R$ 98,22 - que são 25% sobre uma base de cálculo, ali referida, de R$ 392,88, total a ser pago pelo usuário.
    Ora, retirando desse total o valor do imposto, dá o preço líquido do serviço, certo? Temos, então: preço líquido do serviço, R$ 294,66; e ICMS, R$ 98,22. Portanto, o imposto efetivamente cobrado representa 33,33% - uma alíquota ilegal.
    Como é que isso passa nos Parlamentos e nos tribunais? Porque estão todos - deputados, senadores, juízes e mais o Executivo - sempre em busca de dinheiro dos contribuintes para gastar mais.
    Ficamos, então, com uma carga tributária que é bem acima da média dos emergentes (24% do PIB) e um sistema complexo e mentiroso, que passa informações erradas ao contribuinte (como a que está nas contas de telefone e de luz).
    E para onde vai o dinheiro? Quando a carga era de 25% do PIB, o governo federal chegou a gastar 5% do PIB em obras de infraestrutura. Hoje, com a carga tributária muito maior, o investimento mal chega a 1,5% do PIB. O grosso do dinheiro vai para Previdência, pessoal e custeio, incluindo programas sociais, que, aliás, são até baratos.
    Eis o custo Brasil: pouca infraestrutura, muito imposto. Um problema que está passando dos limites e trava o País. Foi crescer 7,5% no ano passado e está tudo entupido.
    O governo, o setor público, não cabe no Brasil. É preciso conter e reduzir o gasto e a dívida pública, para poder começar a reduzir impostos e juros. E facilitar a vida de quem quer fazer negócios honestamente.

Um terço das riquezas vai para custeio do país - http://www.conjur.com.br/2011-mar-25/instituicoes-estado-custam-terco-riquezas-produzidas-ano

    Quanto custa o Brasil para você? A indagação consiste na principal “chamada” da campanha desenvolvida pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) no âmbito da Semana Nacional da Justiça Fiscal no corrente ano. A referida campanha, bem articulada pelo presidente da entidade sindical, o procurador da Fazenda Nacional Anderson Bitencourt, alcançou um considerável destaque em vários setores da imprensa brasileira.
    Merece ser ressaltada a existência de um site específico para a campanha no seguinte endereço eletrônico: www.quantocustaobrasil.com.br. Nesse espaço, o internauta pode conferir, entre outras informações, a carga tributária aproximada embutida em inúmeras mercadorias e produtos. Constatam-se ali os seguintes dados: a) transporte urbano: 22,98%; b) conta de água: 29,83%; c) conta de luz: 45,81%; d) conta de telefone: 47,87%; e) carne bovina: 18,63%; f) frango: 17,91%; g) peixe: 18,02%; h) arroz: 18%; i) feijão: 18%; j) açúcar: 40,40%; k) leite: 33,63%; l) café: 36,52%; m) frutas: 22,98%; n) papel higiênico: 40,50%; o) livros: 13,18%; p) mensalidade escolar: 37,68% (com ISS de 5%); q) água: 45,11%; r) refrigerante: 47%; s) computador: 38,00%; t) televisor: 44,94%; u) roupas: 34,67%; v) sapatos: 34,67%; w) gasolina: 57,03%; x) cigarro: 81,68% e y) medicamentos: 36%.
    A campanha, notadamente por intermédio do site indicado, chama especial atenção para a importância dos procuradores da Fazenda Nacional no cenário da tributação brasileira. Fica bastante claro que os procuradores são figuras indispensáveis para a realização da justiça fiscal. Afinal, somente com a ação desses servidores públicos, ao recuperar os créditos não-pagos, os devedores do Fisco são igualados aos contribuintes que honraram com suas responsabilidades tributárias.
    Nessa medida, o Sinprofaz afirma, com a necessária energia, que as adequadas condições de trabalho dos procuradores, assim como da administração tributária como um todo, são fatores fundamentais para realização da justiça fiscal. Um dos motes da campanha acertou em cheio: quando todo mundo paga, todo mundo paga menos!
    Registro, nestas breves linhas, que existem outras formas de responder a pergunta muito bem posta pelos procuradores, por intermédio de sua entidade representativa de classe. Uma das formas de responder a indagação do Sinprofaz é buscar a relação entre a arrecadação tributária bruta e o Produto Interno Bruto (PIB). Assim, a chamada carga tributária bruta permite identificar, em linhas gerais, quanto da riqueza produzida na sociedade brasileira financia a existência do Estado (nos três níveis da federação) e de suas múltiplas e variadas despesas públicas.
    Nessa perspectiva, segundo dados da Receita Federal do Brasil para o ano de 2009 (http://www.receita.fazenda.gov.br), a carga tributária bruta alcançou 33,58% do PIB. Portanto, é possível afirmar que o Brasil (suas instituições políticas e seus gastos), numa ótica tributária, custa cerca de um terço da riqueza produzida anualmente por sua sociedade.
    Outra forma de responder ao questionamento do Sinprofaz consiste em encontrar o valor, em reais, que cada brasileiro, em média, transfere para os cofres públicos pela via da tributação. Mais uma vez lançando mão de dados da Receita Federal do Brasil para o ano de 2009 (http://www.receita.fazenda.gov.br), verifica-se que foram arrecadados cerca de R$ 1,055 trilhão em tributos federais, estaduais e municipais. Considerando que a população brasileira em 2009 envolvia quase 191 milhões de pessoas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (http://www.ibge.gov.br), conclui-se que o Brasil, no mesmo viés anterior, custou (ou custa) cerca de R$ 5.500 por ano ou R$ 460 por mês para cada um dos seus habitantes.   
    Subsiste uma questão de extrema relevância nas conclusões apresentadas nos parágrafos anteriores. As respostas apontadas são médias e, como tal, escondem a profunda injustiça fiscal presente no sistema tributário brasileiro atual. Com efeito, os vários agentes econômicos e setores atuantes na economia brasileira experimentam efetivamente cargas tributárias extremamente díspares. Observam-se, inclusive, a presença de importantes benefícios (ou privilégios) tributários socialmente inaceitáveis. Nessa linha de abordagem impõe-se tratar da reforma tributária, outra das bandeiras da campanha realizada pelo Sinprofaz. A temática será discutida em outro texto (Reforma Tributária), sequência do atual. 
DESARMADOS ATÉ DOS DENTES - Percival Puggina
            Há pouco, o sino de uma igreja distante ecoou doze lúgubres badaladas, dando por encerrado o dia. Cai sobre a cidade um silêncio quase campeiro. Silêncio que faz milagres. Até os surdos ouvem o ruído da mais bem lubrificada dobradiça. Um pequeno objeto que caia faz rugir o travesseiro. Sim, sim, foi exatamente o que você ouviu. Alguma coisa caiu no chão e precipitar-se ao chão por conta própria não faz parte da natureza das coisas. Na escuridão da casa, no desprotegido abandono do leito, conheço a sensação que esse ruído causa, leitor. É bem assim: primeiro um calafrio se insere sob o pijama e percorre a coluna vertebral em velocidade vertiginosa imantando os cabelos da nuca, que se erguem em apavorada prontidão; imediatamente após, uma verdade alarmante se instala no seu cérebro: você é o homem da casa.
            Suas possibilidades são poucas. Pode, por exemplo, seguir a receita do Sarney, do Renan Calheiros e do governo federal. O governo federal, apenas para lembrá-lo, é aquela instituição que faz estatísticas de criminalidade. Conta armas, mortos, feridos e prejudicados. Atribui a mortandade de brasileiros à arma trancafiada na gaveta do cidadão de bem. Por fim, olha-se no espelho o governo, estufa o peito e proclama que a promoção de nossa segurança, em igualdade de condições com quem nos agride, deve ser monopólio dele, governo. Sua cidadania lhe impõe então, leitor, o dever de pegar o telefone e chamar a polícia. Fique tranquilo. Em questão de segundos sua casa será palco de uma verdadeira operação de salvamento. Não duvide: haverá PMs enfiando-se sob as portas e subindo paredes como lagartixas. O visitante noturno desejará ter nascido astronauta.
            Não, nem pense em pegar sua arma. Deixe-a onde está. Milhões, assim como você, cansaram da peregrinação que lhes impuseram para que pudessem ter e conservar armas legalmente havidas. Recusaram-se a ser achacados por mais e mais taxas, a correr atrás de renovações de licenças e a tirar negativas que vencem antes de saírem da impressora da repartição. Você não imagina o bode que vai dar se pegar aquela arma. Parta para outra. Repasse mentalmente tudo que aprendeu nos filmes de Bruce Lee, Van Damme e Chuck Norris. Afinal, se até o Steven Seagal, gordo como está, é capaz de surrar meia dúzia com uma mão nas costas, você muito provavelmente conseguirá dar um bom corretivo no invasor antes que ele tenha tempo de dizer "Fui".
            Por pura coincidência eu estava em Brasília e assisti a sessão no dia em que Sarney propôs o tal plebiscito para rever a decisão tomada no referendum do desarmamento promovido em 2005. Renan Calheiros fez um infindável discurso de apoio, entrecortado por dezenas de apartes favoráveis à iniciativa. Tive vontade de implorar: "Fala sério, Renan!". As únicas vozes discordantes foram as de Álvaro Dias e Roberto Requião. Se a impressão que colhi nos tapetes azuis do Senado se confirmar na Câmara dos Deputados, o plebiscito sai. Um mentecapto faz uma chacina no Realengo e a nação vai às urnas. Como se vê, não nos faltam oportunistas cercados de privilégios. Aqueles senhores todos têm posse e porte de armas, seguranças e veículos blindados. Nós pagamos por tudo. E agora querem nos mandar a fabulosa conta de um plebiscito que desejaria nos desarmar até dos dentes.
            Desde então tenho ouvido muita gente defender a proibição total da venda de armas portando sob o braço, neste país da tese pronta, o discurso segundo o qual, num assalto, a chance de sofrer lesão física é muito maior entre os que reagem do que entre os que não reagem. Não tenho dúvidas quanto a isso, porque na grande maioria dos casos a reação é estabanada e o fator surpresa corre a favor do assaltante. Em situações assim, evite mesmo reagir. Mas existem muitas outras em que as circunstâncias facultam à vítima essa vantagem, seja preparando-se ela para surpreender o agressor, seja espantando-o com um tiro de advertência.
            Só alguém muito ingênuo não percebe a quem convém a condição totalmente indefesa da população civil ordeira. No campo, serve aos invasores; nas cidades aos bandidos; e na vida social e política a quem controlar o armamento. Dê uma olhada na cena desse debate. Veja quem se mobiliza para impedir a legítima defesa dos cidadãos. E saiba: a ingenuidade nunca foi atributo deles. Quanta mistificação e oportunismo na ideia do plebiscito! Nos quartéis, todos andam armados e não ocorrem crimes. Nos presídios, praticamente não existem armas de fogo e a violência campeia.
            Não vou cobrar royalties por esta verdade cristalina: o crime organizado, o PCC, o Comando Vermelho, o governo federal e o governo gaúcho estão afinadinhos nessa campanha.


Relaxe/Curiosidades

Um burro morreu bem em frente duma Igreja e, como uma semana depois, o corpo ainda estava lá, o padre resolveu reclamar com o Prefeito. * Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana! E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou: * Mas Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos? - Sim, sou eu! - respondeu o padre, com serenidade. * Mas também é minha obrigação avisar os parentes!


Estavam duas freirinhas, ao anoitecer, caminhando pelas ruas de uma cidade, em direção ao convento. Logo percebem que estão sendo seguidas por um tipo grandalhão e mal-encarado. - Irmã ! Estamos sendo seguidas. - Impressão sua. Vamos virar esta esquina pra certificar. Dobram uma rua, e o figura atrás. - Xi, irmã. O homem continua atrás. - Que vamos fazer ? - Anda um pouco mais. E o cara seguindo as duas, já babando. - Irmã, tive uma idéia. Vamos virar na próxima rua e correr uma pra cada lado. Quem chegar primeiro no convento pede socorro. - E, assim que chegam a esquina, disparam em direções opostas. Uma delas corre, corre, e chega ao convento. Ofegante, conta as outras freiras o ocorrido. Todas ficam apavoradas, já vão chamar a policia quando aparece a outra freirinha, toda suada. - Irmãs, vocês não imaginam. - O que houve ? O que houve ? - Eu sai correndo e o homem veio atrás. - E aí ? - Chegou um momento que eu virei uma rua e dei de cara com um beco sem saída. Fui tentar voltar, mas o tarado já havia chegado. - Meu Deus. E depois. - Ele me olhou com uma cara de louco, rindo. Então eu sorri também e levantei o habito até o pescoço. - OHHH ! E o que ele fez ? - Abaixou as calças até os pés. - E daí ? E daí ? - ... Daí que mulher de saia levantada corre muito mais que homem de calça abaixada, né ?


O que aconteceria se os pólos Sul e Norte derretessem?
De acordo com Paulo Roberto dos Santos, professor do Instituto de Geociências da USP, se as geleiras subitamente derretessem os resultados seriam catastróficos. "A Flórida, nos Estados Unidos, por exemplo, ficaria reduzida a apenas quatro pequenas ilhas", afirma. Segundo ele vastas áreas costeiras, hoje densamente povoadas, ficariam submersas e poderiam se tornar um gigantesco aquário, dominado por organismos marinhos que acompanhariam a subida do nível do mar por volta de 70 metros. Paulo Roberto dos Santos afirma ainda que a catástrofe e o custo desse evento estão muito além dos nossos cálculos e compreensão.


No Reino Unido, milionário muda de sexo, se arrepende e muda de volta
O milionário Charles Kane, 50, fez cirurgia para mudar de sexo no Reino Unido. Duas vezes. Agora está noivo de Victoria Emms, 28, conta reportagem do jornal Daily Mail.
Kane nasceu como Sam Hashimi, se casou e foi pai de dois e se divorciou. Em 1987, decidiu que não estava satisfeito com seu corpo e decidiu investiu 100 mil libras (cerca de R$ 274 mil) em uma cirurgia para mudança de sexo e vários procedimentos estéticos para se tornar a designer de interior Samantha Kane.
Em 2004, depois de 17 anos como mulher, decidiu que a mudança foi um erro. Ele diz que se sentia um personagem e atribuiu a primeira mudança ao traumático fim de seu casamento. Ele não gostava das mudanças de humor causadas pelos hormônios e não estava satisfeito com o sexo.
Ele decidiu então investir mais 25 mil libras (cerca de R$ 68 mil) em três operações para voltar a ser homem. Seus implantes de seios foram retirados, e os órgãos genitais foram reconstituídos com enxertos de pele de seu estômago. Foi quando Charles Kane nasceu.
Hoje, ele precisa tomar doses diárias de testosterona, que o seu corpo não produz mais naturalmente.
"Homens são de Marte e mulheres são de Vênus e eu estou na posição única de ter feito uma longa viagem à Vênus antes de voltar à Marte", disse Kane ao jornal.