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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exame de Suficiência valoriza a profissão ---> O peso dos tributos ---> Sites ajudam a tirar projetos do papel ---> Oportunismo e desrespeito







Escolher o menor de dois males é ainda escolher o mal.   - Christopher Hampton
 Algumas vezes a maioria simplesmente significa que todos os tolos estão do mesmo lado Claude C. McDonald

Exame de Suficiência valoriza a profissão -
CFC/DIVULGAÇÃO/JC 

    Instituído em setembro de 2010, o Exame de Suficiência como requisito para obtenção de registro como contador ou técnico em Contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) teve sua primeira edição em 27 de março. Realizada em 116 cidades brasileiras, a prova foi aplicada pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) para mais de 16 mil inscritos.
    O Exame foi instituído pela Lei nº 12.249/2010, que alterou o artigo 12 do Decreto-Lei nº 9.295/46. De acordo com a nova redação, esse artigo estabelece que os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão mediante os seguintes requisitos: conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de Técnico em Contabilidade, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
    Os gabaritos das questões objetivas das provas serão divulgados nos sites do CFC, da FBC e dos Conselhos Regionais de Contabilidade até 7 de maio. Será considerado aprovado o candidato que acertar, no mínimo, 50% das questões.
    A relação dos candidatos aprovados será publicada no Diário Oficial da União (DOU) e divulgada nos endereços eletrônicos até 60 dias após a data das provas. Os aprovados no Exame terão o prazo de dois anos, a contar da data da publicação da relação no DOU, para requererem o registro profissional, no Conselho Regional de Contabilidade, na categoria para a qual tenham sido aprovados. O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez?Domingues Carneiro, fala sobre a realização das provas e a importância do Exame para a profissão.
JC Contabilidade - Como decorreu a aplicação do Exame?
    Juarez Domingues Carneiro – Os resultados foram muito positivos, não tivemos problemas além de questões pontuais que acontecem em qualquer tipo de prova. Nossa expectativa é que os 16 mil futuros profissionais tenham tido bom índice de aprovação, pois observamos que o Exame não revelou alto grau de dificuldade. As questões foram bastante coerentes e com objetivo de avaliar o futuro contabilista dentro do mínimo necessário para exercer sua profissão.
Contabilidade – Qual é a importância da realização do Exame de Suficiência e como ele está sendo percebido pela área?
    Carneiro – Acredito que haverá uma preocupação crescente por parte das instituições quanto à qualidade de ensino, pois a ausência de prova as deixava muito livres. Temos instituições de ensino excelentes, mas algumas não estão no mesmo patamar. Esta avaliação é importante para que as faculdades saibam também se precisam investir em um quadro de professores mais qualificado, por exemplo.
    Com as mudanças ocorridas na área recentemente, como a adoção das Normas Internacionais (IFRS), torna-se necessário também verificar se as instituições estão acompanhando as modificações com rapidez e agilidade. Quanto à aceitação da classe, existe uma valorização crescente do Exame. Já tínhamos realizado uma primeira etapa dele de 2001 a 2005, com 10 edições. Naquele momento, ele transcorreu com aceitabilidade grande, porém foi decidido que era melhor suspendê-lo temporariamente por ser fundamentado em uma resolução e não uma lei.  Suspendemos a prova até que fosse legalizada e não corresse mais risco de ser extinta por ações judiciais. Mas desde aquela época, quando ele tinha cerca de 60% de aprovação, o Exame já era bem visto pela classe contábil, agora que é fundamentado em uma lei esta opinião se fortaleceu. Temos observado maior preocupação por parte dos estudantes, mas mesmo eles já enxergam o Exame como uma forma de valorização da categoria. E quanto mais valorizada estiver a Contabilidade, consequentemente mais demanda haverá para a classe.
Contabilidade - Que mudanças o Exame de Suficiência deve trazer para a Contabilidade?
    Carneiro – Ele certamente trará uma melhoria na qualidade do ensino, com melhor preparação do corpo docente e do aluno. Por outro lado, o mercado de trabalho vai ter uma leva de profissionais recém-formados mais bem qualificados. O posicionamento da Contabilidade vem crescendo e a área tem um campo profissional com muitas oportunidades, sendo a quinta profissão mais demandada no mundo. Por isso é importante que haja uma valorização no sentido de qualificação e capacitação, e o primeiro filtro para que isso aconteça é o exame de suficiência.

O peso dos tributos
- http://www.bemparana.com.br/index.php?n=176869&t=o-peso-dos-tributos

    A série das contas nacionais, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra fardo de arrecadação de 23,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e investimentos públicos de 4,4% do PIB em 1968, começo do milagre brasileiro, e de 22,2% e 3,2% do PIB, respectivamente, em 1989, ano da realização das primeiras eleições diretas à Presidência da República e da deflagração da hiperinflação. Já, em 2010, carga e inversão pública chegaram a 36,0% e 1,2% do PIB, respectivamente.
    Exercícios estatísticos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) comprovam que, nos tempos atuais, o brasileiro trabalharia 148 dias por ano para pagar os impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, contra 76 dias na década de 1970. Em uma classificação mundial, o país ficaria atrás apenas da Suécia e da França, que trabalham 185 dias e 149 dias, respectivamente, para bancar a cota fiscal, mas possuem mecanismos eficientes de conversão de tributos em serviços de saúde, educação, infraestrutura e dispêndios sociais.
    Ao destinar quase 41,0% dos rendimentos para a cobertura dos tributos, o brasileiro ficaria à frente do espanhol (137 dias), norte-americano (102 dias), argentino (97 dias), chileno (92 dias) e mexicano (91 dias). Essa constatação, ligada à reduzida qualidade no emprego dos impostos, sem a contrapartida adequada em saúde, educação, segurança e seguridade social, constitui forte estímulo à sonegação, à evasão fiscal e à informalidade.
    Cumpre sublinhar que a mais recente reforma tributária efetuada no Brasil data de 1965, ocasião da introdução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM), em substituição ao Imposto sobre Vendas Consignações e Transações (IVC) e do IPI. A Carta de 1988 preservou a essência do sistema e transformou o ICM em ICMS, com a inclusão dos serviços de transportes e comunicações na base de cálculo.
    Além disso, a passagem do patamar de carga (recolhido pelas organizações e pago pelos cidadãos) de 25,0% do PIB, no começo dos anos 1990, encoberto pela superinflação, para mais de 35,0% atualmente, decorre da criação e/ou ampliação da abrangência de um conjunto de contribuições federais cumulativas, incidentes sobre a folha de pagamento e o faturamento das empresas, e o consumo de bens e serviços, não partilhadas com estados e municípios por não integrarem o fundo de participação.
    O mais gritante é a ausência de propostas plausíveis de simplificação e racionalização de um sistema intrincado e regressivo, com enorme participação de tributação indireta que, ao penalizar uma base de renda estreita destinada ao consumo, deprime os orçamentos da população de menor nível de rendimentos e minimiza a participação da renda e do patrimônio. O imposto de renda representa 7,0% da arrecadação de impostos no Brasil contra 15,0% nas nações avançadas.

Sites ajudam a tirar projetos do papel -
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,sites-ajudam-a-tirar-projetos-do-papel-,not_61218,0.htm

    Vai ficar mais difícil para o pequeno empresário reclamar de falta de dinheiro para tirar uma ideia do papel ou para divulgar sua marca. Depois de se popularizarem lá fora, os sites de crowdfunding chegam ao Brasil e já permitem que microempresas se transformem em patrocinadores de diversos tipos de projetos e, assim, façam propaganda gastando a partir de R$ 100. Eles também tornam possível a captação de recursos diretamente do público interessado em sua ideia, sem precisar recorrer a bancos ou investidores.
    Como? Um bom exemplo é o do designer norte-americano Scott Wilson, cuja ideia foi criar pulseiras que, uma vez acopladas ao iPod Nano, se transformavam em relógios bem bacanas. Ele poderia ter procurado a própria Apple, criadora do iPod, para custear a fabricação do produto. Ou então pedir um empréstimo a uma instituição financeira no valor de US$ 15 mil - dinheiro necessário para produzir os tais relógios. Mas decidiu seguir por outro caminho.
    O inventor colocou seu projeto no site www.kickstarter.com, que divulga produtos inovadores, e pediu a colaboração dos consumidores que tivessem gostado dos relógios. Não se tratava, porém, de uma doação. Quem desse pelo menos US$ 25 já teria o direito de receber em casa o relógio - batizado de Tik-Tok. Para colaborações acima desse valor, as recompensas variavam, podendo chegar até a uma edição especial dos produtos.
    Para que todo mundo fosse contemplado, o projeto teria de arrecadar o valor total pleiteado (US$ 15 mil). Ou então a ideia naufragaria e o dinheiro seria devolvido aos colaboradores. Resultado: Wilson conseguiu angariar nada menos de US$ 941,7 mil, além de testar com sucesso a aceitação de seu produto e fazer uma bela venda inicial.    E os colaboradores do projeto também saíram ganhando: levaram para casa os relógios a US$ 25, um preço mais baixo do que os US$ 34,95 que ele viria a custar no varejo logo depois de pronto.
    Foram casos como esse que inspiraram empreendedores brasileiros a trazer o sistema crowdfunding ao País. O JT pesquisou oito sites que entraram no ar este ano. O Catarse, lançado em janeiro, foi um dos primeiros deste tipo no Brasil. "Com a web, é possível mudar a forma de financiamento de boas ideias, incentivar a inovação e fazer todo mundo sair ganhando", afirma Diego Reeberg, estudante de Administração da FGV-SP e um dos fundadores do Catarse.
    Mesmo com pouco tempo de vida, o Catarse já tem projetos bem-sucedidos em sua lista, como o Rabiscaria. O designer Carlos Filho, um dos idealizadores do Rabiscaria, queria criar um site em que artistas mandassem desenhos que pudessem ilustrar produtos - e assim torná-los únicos.
    A ideia era que os desenhos com maior aceitação dos visitantes do site fossem estampados em copos, chinelos, garrafas térmicas e o que mais viesse à cabeça. Depois de customizado, carregando a marca do artista, o produto seria colocado à venda no site - e o artista receberia 10% do valor da venda.
    Tudo certo. Só faltava o dinheiro para tirar a ideia do papel. Eles já tinham toda a estrutura do site, os artistas parceiros, mas não os recursos necessários para produzir o primeiro lote e, assim, se capitalizar para produzir e vender mais.
    Carlos Filho e seus sócios precisariam de R$ 22,5 mil para a primeira produção. "Os bancos cobram juros muito altos, vimos que não teríamos condições de fazer um empréstimo", diz Filho. "E para essa quantia tão baixa os investidores também nem dão bola. Tivemos que buscar outra fonte de recursos."
    No Catarse, conseguiram arrecadar pouco mais de R$ 23 mil. Mais da metade veio de apenas três apoiadores, que deram R$ 4 mil cada e receberam em troca telas do artistas naïf Moacir, da Chapada dos Veadeiros, avaliadas em mais de R$ 15 mil.
    Criar recompensas atraentes, aliás, é chave para um projeto ser bem-sucedido no sistema crowdfunding. O pessoal do Motiva.me sabe disso e está de olho no potencial de pequenas e médias empresas como patrocinadoras de projetos. "Desenvolvemos um sistema para que as empresas possam colaborar em troca de banners no site e anúncios nas mídias sociais", conta Luiz Antonio da Luz, um dos fundadores do Motiva.me.
    Eles garantem, por exemplo, a citação da marca toda vez que os criadores do projeto fizerem um post no Twitter. "Já recebemos contatos de empresas e instituições interessadas na ideia", informa Luz. O preço da propaganda vai depender do valor do projeto.

Oportunismo e desrespeito
- http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=10629&Itemid=1
   

    Os bandidos, traficantes, MST, elementos das Farcs aninhados no Brasil serão desarmados? Não, apenas os cidadãos que, dentro da lei, têm o direito de ter uma arma para se defender.
   
    Vocês já leram o livro Honoráveis Bandidos, do jornalista Palmério Dória? Talvez ele explique o oportunismo e a demagogia de políticos  como o presidente do Senado, José Sarney, reapresentando a ideia de, na esteira da comoção criada pela tragédia da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, realizar um plebiscito sobre o desarmamento no País.
    Realmente o choque foi brutal e ficará marcado para sempre em nossas mentes e corações; afinal, nunca antes na história deste País ocorrera algo parecido. A que ponto pode chegar um ser humano – o que passou em sua cabeça para atirar em crianças indefesas, ceifando suas vidas e destruindo a de seus familiares?
    Eu me pergunto: por que não entrou em um quartel ou em uma delegacia de polícia para duelar de igual para igual? Por que crianças? E, ao mesmo tempo o que esta deformação humana tem a ver com o desarmamento?
    Sarney não leu o Estatuto do Desarmamento que vigora há alguns anos. E se leu, pior: não deveria vir novamente com esta asneira, renegada, quando da consulta feita à população, em 2005, por mais de 60% dos brasileiros.
    Como senador, deveria apenas recomendar que se cumprisse rigorosamente a lei em vigor. Na verdade, os cidadãos de bem já a seguem à risca; quem não a cumpre são os mesmos que nunca a cumprirão, os marginais de todas as espécies. Mas como é para justificar o injustificável, que é exatamente o descaso com que os políticos tratam a segurança no Brasil, agora querem "jogar para a torcida", em mais uma peça de oportunismo e desrespeito.
    O Estatuto do Desarmamento em vigor é extremamente rígido, com regras claras e difíceis de serem seguidas. Com certeza, se o assassino de Realengo o tivesse seguido,  jamais receberia permissão para comprar armas e muito menos ter porte delas,  pois o Estatuto exige que a pessoa seja maior de 25 anos, não apresente problemas psicológicos, tenha trabalho fixo e prove necessitar do uso da  arma.
    Mas onde o assassino teria conseguido as armas? No mercado negro, pelas mãos de quem  realiza esse comércio ilegal, e que deveria ser duramente perseguido. E onde teria conseguido tamanha destreza com as armas? Pela internet, respondem. Devemos então proibir o uso da internet, que foi cúmplice neste episódio?
    O interesse de Sarney e de outros que estão abraçando a causa do desarmamento não é desmobilizar bandidos, assim como não era essa a intenção do governo Lula, que pregava o mesmo.
    Ou é de se questionar: por acaso, os bandidos, os traficantes, o MST, os integrantes das Farcs e os extremistas islâmicos que se aninham no Brasil serão  desarmados? Também confiscarão as bordunas, facões, facas, arcos e fechas dos índios? Claro que não! Desarmarão somente os cidadãos que desejam e, dentro da lei, têm o direito de se defender em um país cada vez mais inseguro.
    O que os políticos oportunistas e demagogos querem é desviar o foco do verdadeiro problema: a civilidade está perdendo a guerra para a insegurança, para o tráfico, contrabando, a marginalidade, a bandidagem e, sobretudo, para a corrupção, que  assola principalmente o meio político, no qual todos têm impunidade e poucos não são cooptados.
    Querem igualar cidadãos de bem aos traficantes e bandidos.
    Será que é mais fácil proibir armas do que efetivamente criar políticas de segurança pública decentes, eficientes? Chega de demagogia barata e incompetente. Qualquer legislação gerada em tom absolutamente emocional e com perfil oportunista não faz bem ao país e muito menos à maioria de sua população, os cidadãos de bem.

Relaxe/Curiosidades
NA CLÍNICA PARA DEFICIENTES*
Na hora do almoço, um interno ia passando pelo refeitório, quando o cozinheiro lhe pergunta:
- Quer uma torta, amigo?
- Agora não, obrigado! Acabei de comer uma ceguinha!*

NO DEPARTAMENTO DE IMIGRAÇÃO*
- Sexo?
- 3 vezes por semana
- Não... eu quero dizer masculino ou feminino.
- Não importa.

O que é mandinga?
Refere-se a feitiços, e a palavra deriva dos negros mandingas, habitantes dos vales dos rios Senegal e Níger, no continente africano. Apesar da influência muçulmana, tinham fama de serem poderosos magos e feiticeiros.

Por que as pessoas sentem cócegas?
A pele possui inúmeras terminações nervosas que conforme, são tocadas, enviam diferentes mensagens ao cérebro. Assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e até à dor, as pessoas respondem de maneiras diferentes a estes toques. As áreas sujeitas a estas sensações costumam ser protegidas do toque alheio. Quando a pele recebe algum tipo de estímulo, os nervos passam a informação para o cérebro, que, dependendo da intensidade, responde "mandando" a pessoa se contrair e dar risadas. O nervosismo também aumenta a sensibilidade às cócegas.
 

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