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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imposto chega a 72% do preço dos eletroeletrônicos ---> Gasto público no trimestre contraria discurso de Dilma ---> Operação ''assusta contribuinte" ---> QUEREM PROIBIR O E-MAIL



 Quem so tem uma perna, uma trabalha pelas duasO que agora é provado foi uma vez imaginado  - William Blake
Imposto chega a 72% do preço dos eletroeletrônicos - http://www.dgabc.com.br/News/5876762/imposto-chega-a-72-do-preco-dos-eletroeletronicos.aspx 

A excessiva carga tributária brasileira boicota até mesmo a diversão dos contribuintes. As alíquotas salgadas que incidem sobre os preços de eletroeletrônicos chega a 72,18%, o que acaba inviabilizando a compra de produtos originais e incitando a pirataria.
    É o caso do Playstation e de seus jogos eletrônicos. A terceira versão do videogame, que custa em média R$ 1.000, não fossem os impostos seria vendido por R$ 278,20. Os cartuchos, em vez de R$ 119 custariam R$ 33,11.
    Um aparelho de DVD também sofre com altos impostos. Dos R$ 132,05 pagos, em média, 50,39% vão diretamente aos cofres públicos. Não fossem os tributos, ele sairia por R$ 65,51. Com os filmes, acontece a mesma coisa. Poucas pessoas hoje em dia pagam R$ 29 em um DVD para assistir em casa. A maioria delas recorre aos discos piratas, que por sonegar os impostos, conseguem se tornar acessíveis. Sem carga tributária de 44,20%, o produto original sairia por R$ 16,18.
    "Não há o que fazer. Tributação muito alta em produtos portáteis leva à pirataria", comenta o economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo.
    O presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), João Elói Olenike, concorda. "Essa tributação é absurda. Além disso, esses itens têm, somado ao seu preço, os royalties do Exterior, o que os deixam mais caros ainda."
    Produtos eletrônicos são considerados supérfluos, por isso acabam penalizando o consumidor com suas taxas. O maior problema é que o governo entende que os eletrodomésticos também não são de primeira necessidade, e aplica impostos tão abusivos quanto.    Uma geladeira, essencial em uma residência, possui carga tributária de 46,98%. Um modelo que custe R$ 1.399, sem os impostos, seria vendida por R$ 741,75, quase metade do preço.
    Um forno micro-ondas também. De R$ 248, poderia ser comercializado por R$ 100,76 descontando a carga de 59,37%.
    "Quando o governo decidiu a tributação que incidiria sobre esses itens, eles eram considerados desnecessários para a população, objeto de luxo. Quando foram lançados, até poderia ser supérfluo, mas o governo se esqueceu de baixar a carga tributária, sendo que hoje eles são produtos necessários", diz Olenike.
    Na avaliação de Solimeo, é um absurdo os eletrodomésticos serem considerados supérfluos. "Na verdade, o governo quer arrecadar. Como sabe que esses produtos serão vendidos de qualquer jeito, devido à necessidade deles, não se preocupa em alterar a tributação."
    MUDANÇA - Os impostos que mais pesam na carga tributária são o IPI e o ICMS. Entretanto, nesta semana o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu baixar a alíquota do ICMS - que está sob seu poder - para a linha branca, de 18% para 7%, até 2012. Com certeza haverá um refresco nos preços, porém, ainda está longe o dia em que esses itens se tornarão mais acessíveis.

Gasto público no trimestre contraria discurso de Dilma
- http://noticias.r7.com/economia/noticias/gasto-publico-no-trimestre-contraria-discurso-de-dilma-20110403.html
 
    Encerrado o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff, o retrato das contas públicas contraria o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral. Os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram. Já as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram. É justo o oposto do pregado no discurso oficial.
    Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do programa Bolsa Família.
    Já em investimentos, os gastos caíram pouco mais de R$ 300 milhões na comparação com 2010. Os dados foram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra gastos federais, e foram pesquisados pela ONG Contas Abertas.

Operação ''assusta contribuinte"
- http://comentandoanoticia.blogspot.com/2011/04/operacao-assusta-contribuinte.html
     Faltando cerca de um mês para o fim do prazo de entrega das declarações de ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), a Secretaria da Receita Federal iniciou uma operação para alertar os contribuintes de que as fraudes serão severamente punidas, com multas de até 150% sobre o valor do imposto devido. "Eu provoco a sensação de risco nos grandes contribuintes que se comportam de maneira irregular", disse o coordenador-geral de Fiscalização, Antonio Zomer.
    A operação - que poderia chamar-se "assusta contribuinte" - se repete, a cada ano, nesta época. Neste ano, o Fisco fiscalizará 8 mil contribuintes cujas declarações de IR do exercício de 2009 apresentaram fortes indícios de sonegação. Os 8 mil serão convocados para prestar esclarecimentos e, confirmadas as fraudes, incorrerão em penalidades, como juros e multas. A Receita estima que o montante sonegado pelo grupo seja da ordem de R$ 3,4 bilhões - ou 19,2% da arrecadação do IRPF de R$ 17,6 bilhões, em 2010. Também serão intimadas 440 mil pessoas jurídicas, acusadas de não recolher tributos no valor de R$ 6 bilhões.
    No ano passado, foram feitas 8 mil investigações de pessoas físicas - mesmo número deste ano - das quais 1,3 mil resultou em autuações no valor médio de R$ 430 mil. As autuações perfizeram, portanto, o montante de R$ 560 milhões, valor próximo ao de R$ 600 milhões cobrado de 100 mil contribuintes colhidos na "malha fina" do IR.
    A Secretaria da Receita Federal investiu pesadamente em automação e fiscalização, usando a informática para comparar as declarações com base em parâmetros aplicáveis ao conjunto de contribuintes. Pode, assim, dedicar mais atenção àqueles que estão fora dos parâmetros. A maioria dos 25 milhões de contribuintes de IR, de fato, não sonega - e dos 2% do total (500 mil) incluídos na malha fina, em 2010, apenas 100 mil foram multados.
    Dos contribuintes escolhidos para a fiscalização extraordinária, a maioria é de pessoas de renda elevada - empresários, sócios e administradores de empresas e profissionais liberais. A ênfase é fiscalizar omissões de rendimentos auferidos de organismos internacionais, ganhos provenientes de ações judiciais e ganhos de capital provenientes da alienação de bens.
    Um programa especial de fiscalização foi destinado, neste ano, aos aplicadores em bolsas de valores. Três desses investidores realizaram até mil operações em renda variável num único dia, incorrendo em multa superior a R$ 10 milhões.
    A Receita investiga a remuneração disfarçada paga a altos funcionários sob a forma de depósitos em fundos de previdência privada, repetindo o que fazia, no passado, com os cartões de crédito corporativos (não se sabe se os beneficiários desses cartões no Executivo Federal também são suspeitos de receber remuneração não declarada).
    Mas, sobretudo, o Fisco quer avaliar as opções de compra de ações concedidas a altos executivos. Nessas operações, a companhia vende as ações a preços inferiores aos de mercado, permitindo que os favorecidos revendam os papéis no mercado, com lucro e pagando 15% sobre os ganhos de capital devidos na compra e venda de ações. Esses contribuintes, no entanto, estariam sujeitos a uma alíquota de IR de até 27,5%, se os valores fossem incluídos em sua remuneração mensal regular.
    A operação "assusta contribuinte" confirma a política de dois pesos e duas medidas da Receita Federal - que não tem pressa em pagar as restituições atrasadas, havendo declarações presas na malha fina desde 2006, segundo reportagem do Jornal da Tarde (Seu Bolso, 22/3). E, quando há correções da Tabela do IR, usa-se um indexador que não cobre a inflação, como o de 4,5%, anunciado há pouco.
    O ritmo das liberações das restituições é, inclusive, mais lento do que o do ano passado: no mesmo período de 2010, foram liberados R$ 956,6 milhões a 570 mil contribuintes e, neste ano, R$ 462,4 milhões a 238,6 mil contribuintes.
    Adiando pagamentos, o Fisco evita que o Tesouro mostre um superávit primário menor.
     “Se não demonstrar claramente que a operação com opções foi uma transação financeira, o ganho do executivo será tributado como salário”, diz Justo. Para evitar isso, o executivo tem de comprovar que recebeu as opções, comprou as ações e as revendeu com lucro. A diferença compensa: o ganho nesse caso é tributado em 15%. Já no caso dos salários, especialmente para valores mais altos, a mordida é de 27,5%.

QUEREM PROIBIR O E-MAIL - Paulo Wainberg - http://paulowainberg.wordpress.com
    

Li no jornal: O Deputado Federal Aldo Rabello, líder do novíssimo Partido Comunista, está fazendo um projeto de lei para proibir o uso, por escrito, de palavras estrangeiras no Brasil.
    Idéia magistral, como é que não pensei nisso antes? Como é que outros deputados e senadores não pensaram nisso antes, neste País? Há quinhentos e onze anos o Brasil vem incorporando essas horrorosas palavras em inglês, francês, alemão, japonês, italiano, causando gravíssimos danos à função social da língua portuguesa e ninguém fez nada!
    Como se sabe, a língua pátria é condição necessária para a formação de uma nação. Entretanto, ao longo dos séculos, invasores de língua querem retirar nossa identidade, introduzindo solertemente suas estrangeiras palavras em nossos textos, abalando de forma radical o nosso nacionalismo que, finalmente, graças aos ideais comunistas do ínclito deputado, será doravante salvo.
    Imaginem a alegria que sentiremos nós, brasileiros, quando formos proibidos de escrever Internet, substituindo o terrível termo pelo brasileiríssimo Entre a Rede.
    O Twitter será eliminado, pois não há palavra para ele, em português.
    E-mail? Minha querida, recebeste a correspondência eletrônica que te enviei ontem?
    Você nunca mais manejará um mouse e terá, para todo o sempre, um camundongo em sua mão.
    O locutor não gritará o horrendo gol, que será substituído por... por ‘a esfera ingressou na área posterior às traves e o travessão’.
    Sua casa não terá mais ladrilhos e sim pequenos pedacinhos de pedra colorida.
    E isto que estou simplificando, há situações muito mais complexas que o nacionalismo deve proteger à todo o custo, quando se trata de defender a língua mãe.
    Ai de quem se atrever a digitar marqueting no trabalho de conclusão de concurso. Um bom e verdadeiro brasileiro substituirá a palavra alienígena por algo bem mais simples, como ‘a estrutura de divulgação, interação, empatia e divulgação das atividades mercadológicas visando dar conhecimento de produtos e atividades específicas ou gerais’.
    Se um escritor como eu descrever a despedida de seu personagem francês com um ‘au revoir’, será imediatamente preso!
    E não tomarei mais seu tempo com exemplos. Passo a identificar a motivação que levou o parlamentar à conceber um absurdo tamanho.
    A primeira coisa que me ocorre é que ele não tem mais nada para pensar. Absolutamente nada. E solidário com seus pares parlamentares, que também não pensam em nada além de negócios rendosos, resolveu ocupar-lhes a mente.
    Imagino nossas Casas Legislativas lotadas, em sessões solenes e intermináveis, onde nossas excelências debaterão a matéria à exaustão, estudando, vernáculo a vernáculo, o que pode e o que não pode ser escrito neste país.
    Pense nos puristas parlamentares, exultantes com o debate, revelando seu extraordinário pensamento, as linhas de raciocínio, os apartes pro bono (acabo de me arriscar, escrevendo em latim), os a favor, os contra, um espetáculo brasileiro de democracia, não importa que a corrupção corra solta e que mais de sete mil pessoas trabalhem para oitenta senadores, ganhando o salário pagos por nós, que odiamos palavras estrangeiras escritas por incultos professores, artistas, jornalistas, poetas, escritores, filósofos e outros entreguistas que assolam a Nação.
    Perceba a grandeza do projeto!
    Outro motivo que pode ter levado o velho Aldo à conceber a coisa pode ser a arteriosclerose, palavra que nem sei se brasileira é.
    Imaginando-se, por confusão mental, estar sob a influência (ou domínio) do Império Romano e percebendo que o Latim virou latim vulgar, aquele falado nos países conquistados, misturados com as línguas pátrias, entrou em crise de nervos.
    Esquecendo-se de que o Português deriva do latim vulgar, quer o nobre que preservemos, como se fôssemos uma raça, a pureza absoluta, abolindo da nossa escrita tudo aquilo que não for contemplado na língua de Virgilio.
    Mensalão”, por exemplo, é permitido?
    Você, garota, jamais seja fashion. Arrisca-se aos piores rigores da lei.
    Enfim!
    Um País como o nosso, sem problemas, onde as instituições funcionam como um relógio suíço, a honestidade é absoluta, escândalos não existem, crimes não são cometidos, a segurança é perfeita, as estradas são ótimas, a educação é a melhor do mundo, a Saúde Pública é maravilhosa, o sistema político é exemplar, o problema social não existe e a riqueza é distribuída com absoluta justiça, tem mesmo é que se preocupar com palavras estrangeiras.
    Eu, olhando aqui debaixo, já estou me preparando para nunca mais escrever non sense. Corro o risco de ser condenado a não sei quantos anos de prisão.

Relaxe/Curiosidades
 

Tinha um rapaz no deserto perdido. Quando ele foi tentar comer o camelo, ele se ajeitava todo e na hora H arredava um pouco. Então andando ele encontrou um mulherão sendo engolida pela areia movediça. Ele a salvou e depois ela disse: - Peça o que voce quiser que eu faço... O cara sem pensar falou: - Será que você não podia segurar o camelo aqui so um minutinho para mim...

O policial do 190 atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro: - Por favor, mandem alguém urgente, entrou um gato em casa !! - Mas como assim? Um gato em casa? - Um gato!!! Ele invadiu minha casa e está caminhando em minha direção!!! - Mas como assim? Você quer dizer um ladrão? - NÃO ! Estou falando de um gato mesmo, desse que faz 'miau, miau', e ele está vindo em minha direção!!! - Vocês têm que vir agora !!!! - Mas o que tem de mais um gato ir na sua direção ? - Ele vai me matar, ora bolas !!! E vocês serão os culpados !!! - Quem está falando? - O papagaio, porra !!!

Roupas e cobertores aquecem nosso corpo?
Não. Para se manter aquecido em 36 graus, nosso corpo produz calor. As roupas grossas de inverno e os cobertores apenas impedem que o calor se esvaia, mantendo-o junto ao corpo por mais tempo. Justamente por sermos produtores de calor, e as roupas não, em riscos de hipotermia é aconselhável que as pessoas fiquem abraçadas, pois assim os corpos trocarão calor uns com os outros e não com o ambiente frio.

Como surgiram os apelidos?
O professor de português Júlio César da Assunção Pedrosa conta que desde a Roma Antiga os apelidos já eram utilizados. "Ciprião, o Africano", "Catão, o velho" ou "Plínio, o moço" eram artifícios dos quais as pessoas lançavam mão para diferenciar indivíduos com o mesmo nome. O professor salienta que, com o tempo, era comum apelidos acabarem se incorporando aos sobrenomes.

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