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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Brasil é líder mundial em tributação de remédio -> Conselho de Contabilidade pode fiscalizar contadores -> Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS -> Apagão da família







 
em 2006

 
 
"Antigamente os cartazes nas ruas, com rosto de criminosos e assaltantes, ofereciam recompensas...Hoje em dia, pedem votos"
 
O que a mão direita faz, a esquerda não deve saber
 
Brasil é líder mundial em tributação de remédio - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/016508068101570
 
 Entre 38 países, produto nacional tem a maior alíquota, de 28%
 Sem subsídios do governo para comprar medicamentos, o brasileiro sofre com o impacto da taxação
 Entre 38 países, o Brasil é hoje recordista no nível de tributação sobre os medicamentos vendidos nas farmácias sob prescrição.
 A somatória das alíquotas de impostos federais e estaduais incidentes sobre o produto, de 28%, é três vezes maior que a média obtida entre os países do estudo.
 Alguns, como Canadá, México e Reino Unido, têm alíquota zero sobre os remédios.
 A constatação é de um estudo inédito elaborado pelo pesquisador Nick Bosanquet, professor de políticas de saúde do Imperial College, em Londres, que considerou os impostos sobre consumo em cada um dos países.
 No Brasil, foram contabilizados o ICMS, imposto cobrado pelos governos dos Estados, e o PIS/Cofins, cobrado pelo governo federal.
 O ranking faz parte de uma publicação da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que será divulgada amanhã.

GASTOS PESSOAIS
 O nível recorde de tributação tem impacto direto no bolso dos consumidores, uma vez que, no mercado brasileiro, os gastos com remédios não são reembolsados pelo Estado ou pelos planos de saúde, como ocorre em países desenvolvidos.
 No mercado farmacêutico brasileiro, cujo faturamento somou R$ 42,8 bilhões em 2011, segundo dados do instituto IMS Health, 71,4% do desembolso é realizado diretamente pela população.
 Nos países europeus, de 10% a 15% dos gastos são assumidos pelo consumidor.
 "O consumidor tira do próprio bolso para financiar seu tratamento e ainda paga o maior tributo do mundo", diz Antonio Brito, presidente da Interfarma. "A soma das duas situações é explosiva."
 A eliminação de tributos sobre medicamentos prescritos pode aumentar as vendas em 2,5% a 5%, diz o estudo.
 Esse impacto ocorreria sobretudo entre os consumidores de menor renda.
 Dados do IBGE mostram que o desembolso das famílias de classe E em medicamentos é de R$ 7 por mês.
 Os mais ricos gastam por mês R$ 97, enquanto a média nacional é de R$ 38,60.
 "Esses números mostram que o acesso aos medicamentos depende exclusivamente da renda do brasileiro", afirma Brito.

ICMS
 Segundo o tributarista Bruno Coutinho de Aguiar, do escritório Rayes e Fagundes, o grande vilão da tributação no setor farmacêutico é o ICMS. A alíquota do imposto dos Estados é de, em média, 17%.
 "Um produto essencial como o medicamento tem uma alíquota maior que a de automóveis, por exemplo."
 Marcelo Liebhard, diretor de assuntos econômicos da Interfarma, diz que, em muitos Estados, o valor arrecadado com o ICMS sobre medicamentos é superior à quantia gasta pelo governo na distribuição de medicamentos.
 "Isso ocorre em São Paulo, onde são recolhidos R$ 3 bilhões de imposto."
 Segundo os especialistas, o preço impeditivo faz com que cresçam as demandas na Justiça pedindo o fornecimento de medicamentos pelo governo. Estima-se que existam 200 mil processos na Justiça brasileira com esse tipo de solicitação.

ALÍQUOTAS EM ALGUNS PAÍSES
 BRASIL  28% CHILE 19% CHINA 16% EUA 6% JAPÃO 5%  ÍNDIA 4% RÚSSIA 0%

Conselho de Contabilidade pode fiscalizar contadores - http://www.conjur.com.br/2012-ago-17/conselho-contabilidade-poder-fiscalizar-contadores-trf

 Os Conselhos Regionais de Contabilidade tem poder de polícia para requisitar informações e documentos com o propósito de verificar a regularidade do exercício da atividade contábil pelos contadores. Além do mais, os documentos e livros da contabilidade da empresa não estão protegidos por nenhum tipo de sigilo e são, inclusive, de apresentação obrigatória por ocasião das atividades de fiscalização.
 Com este entendimento, a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região derrubou Mandado de Segurança que desobrigava um escritório de Londrina, no norte paranaense, a apresentar livros e documentos contábeis ao Conselho Regional de Contabilidade do Paraná.
 O relator do recurso levado à corte pela autarquia federal paranaense, desembargador federal Luís Alberto D'Azevedo Aurvalle, tomou sua decisão com base nas disposições dos artigos 10 e 25 do Decreto-Lei 9.295/1946, que atribui aos CRCs a fiscalização do exercício da atividade contábil.
 Aurvalle afirmou que o Conselho exerceu tão-somente seu poder de fiscalização em relação às atividades dos contadores. A letra ‘‘c’’ do artigo 10 diz, literalmente: ‘‘fiscalizar o exercício das profissões de contador e guarda-livros, impedindo e punindo as infrações, e bem assim, enviando às autoridades competentes minuciosos e documentados relatórios sobre fatos que apurarem, e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada (...)’’. Nesta linha, o CRC-PR pode exigir os documentos que entender necessários à verificação da regularidade da profissão de contabilista. O acórdão foi proferido na sessão de julgamento do dia 10 de julho. Ainda cabe recurso.

Documentos necessários
 A empresa Business Contábil e Tributário Ltda impetrou Mandado de Segurança contra o CRC-PR, para se ver desobrigada de apresentar-lhe os livros e documentos contábeis de seus clientes, bem como os contratos de prestação de serviços profissionais e a relação de clientes que estão sob sua responsabilidade técnica. A ação judicial foi desencadeada como resposta a um e-mail enviado pelo Conselho, em 19 de julho de 2010, que anunciou para os primeiros dias de agosto uma fiscalização dos escritórios na cidade de Londrina.
 Em juízo, a Business alegou que tal fiscalização viola a garantia da privacidade e o sigilo profissional. Sustentou que é ilegal e inconstitucional a Resolução 890/2000 do Conselho Federal de Contabilidade, que dispõe sobre os parâmetros nacionais de fiscalização, por meio dos CRCs. Portanto, não pode permitir o acesso a livros e documentos contábeis sob a sua guarda.
 O órgão fiscalizador sustentou em juízo que não praticou qualquer ato ilegal. No mérito, disse que detém poder de polícia para fiscalizar os profissionais de sua área, requisitando, para isso, os documentos que entender necessários. A liminar foi negada.
Violação de sigilo
 O juiz Marcelo Malucelli, da 3ª Vara Federal de Curitiba, julgou procedente o Mandado de Segurança. Primeiramente, reconheceu o poder de polícia destas autarquias na fiscalização profissional, como forma de resguardar os destinatários de seus serviços de eventuais danos advindos da má ou incorreta prestação de serviços profissionais, como ocorre na Psicologia, na Medicina e em outras atividades.
 Contudo, advertiu o juiz, guiando-se pelo parecer do Ministério Público Federal, o Conselho não está investido de poderes excepcionais, que lhe permitam exercer a fiscalização do profissional contador por meio de livros e documentos contábeis de seus clientes. Disse ser necessário observar que estes dados estão submetidos à norma do artigo 1.190 do Código Civil Brasileiro. Este prescreve que, ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
 Segundo o Parecer do parquet federal, a Resolução 890/2000 é ilegal, porque autoriza o Conselho a desenvolver sua ação fiscalizatória sobre as demonstrações e escrituração contábeis das empresas clientes da sociedade/profissional contábil.
 Em socorro deste entendimento, o MPF citou um precedente do Tribunal Regional Federal da 5ª. Região (TRF-5), cuja Ementa diz, em síntese: ‘‘A competência para o exame dos livros e documentação comerciais foge ao âmbito dos fiscais do Conselho Regional de Contabilidade, porque é atribuição legal dos fiscais do Imposto de Renda’’.
 Para o procurador do MPF, o acesso aos livros e documentos contábeis dos empresários e das sociedades empresarias, bem como aos contratos de prestação de serviços profissionais e relação de clientes vinculados à sociedade/profissional contábil, esbarra, ainda, no sigilo profissional. ‘‘Como bem demonstra a decisão do STJ, proferida no Resp n.º 664.336-DF, a requisição pelo Conselho de Contabilidade para que a sociedade/profissional contábil submetida à fiscalização deste apresente informações e documentos em seu poder, em decorrência do exercício profissional, trata-se de ‘pura e simples quebra de sigilo de dados profissionais’, sendo inadmitida pela ordem jurídica vigente.’’
 Com a fundamentação, o juiz federal concedeu a ordem para desobrigar a autora a entregar ao CRC-PR os documentos requisitados. A decisão levou o caso para o âmbito do TRF-4.

Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/016467068023209
 
 Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS de 11% retido nas notas fiscais de serviços prestados mediante a cessão de mão de obra ou empreitada
 O Plano Brasil Maior, instituído pela Lei 12.546/2011, substituiu a base da contribuição patronal previdenciária das empresas de tecnologia da informação e comunicação, call center, entre outras, pela receita bruta auferida, não sendo mais aplicado a essas empresas os convencionais 20% sobre a folha de pagamento de salários.
 Para algumas empresas que utilizam mão de obra intensiva essa medida desonerou a tributação sobre os salários, contentando os empregadores e servindo de incentivo para manutenção e contratação de funcionários com vínculo trabalhista.
 Contudo, as empresas abarcadas por essa nova modalidade de contribuição previdenciária, além de elaborarem a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) que deverá contemplar os dados e as respectivas contribuições dos segurados, bem como os valores devidos a terceiros e do Risco de Acidente do Trabalho (RAT), também deverão informar no bloco "P" da recém instituída Escrituração Fiscal Digital (EFD) Contribuições os dados pertinentes ao novo cálculo da contribuição previdenciária patronal.
 Conforme determina a legislação, a prestação de certos tipos de serviços mediante a cessão de mão de obra e/ou empreitada é sujeita à retenção de 11% de INSS, devendo o contratado abater a quantia do valor faturado ao seu cliente. A referida retenção pode ser compensada na contribuição previdenciária do próprio mês ou subsequente, desde que o contribuinte identifique na GFIP os funcionários que trabalharam no local que foi objeto da mão de obra cedida e/ou empreitada. É neste primeiro momento que as empresas que recolhem a contribuição previdenciária patronal sobre receita bruta encontrarão obstáculos para compensar eventual retenção sofrida de 11% de INSS, pois o limite da compensação estará restrito ao valor das contribuições descontadas dos seus funcionários e do Risco de Acidente do Trabalho (RAT), uma vez que a contribuição patronal, cuja valor é bem superior, não está mais presente na GFIP.
 Diante da impossibilidade de compensar o valor integral das retenções de 11% do INSS na GFIP, restaria como alternativa abater isso da contribuição previdenciária patronal sobre receita bruta apurada pela EFD - Contribuições. No entanto, verificamos que, apesar de haver um campo denominado "ajuste de redução" localizado no registro "P210", este não possibilita a inserção de informações pertinentes às retenções de 11% como são demonstradas na GFIP, o que impede a realização da compensação dentro dos moldes exigidos pela legislação previdenciária. O que se verifica na prática é que a criação da EFD-Contribuições não contemplou na íntegra o processo que envolve a apuração e recolhimento das contribuições previdenciárias, cujos procedimentos acabaram sendo divididos em duas obrigações acessórias (EFD-Contribuições e GFIP), transformando a tarefa interdepartamental, pois cabe ao departamento de pessoal elaborar a GFIP, e ao departamento tributário gerar a EFD-Contribuições. Talvez isso seja um reflexo de que o processo de fusão da Receita Federal e da PrevidênciaSocial ainda não está totalmente consolidado.
 Desse modo, só resta o res
sarcimento via Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), o que certamente eliminará toda a praticidade e agilidade do processo de compensação da contribuição previdenciária até então normalmente relatado na GFIP e automaticamente abatido mensalmente do valor a recolher, uma vez que a PER/DCOMP exige homologação pela Receita Federal do Brasil, que poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprovatórios, inclusive arquivos digitais, e, se julgar necessário, até a instauração de uma fiscalização para examinar a escrituração contábil e fiscal do contribuinte.
 Portanto, todo esse ritual de verificação certamente gerará custos, excessiva morosidade no processo, e problemas no fluxo de caixa das empresas envolvidas.
 A sociedade assiste, assombrada, a uma escalada de crimes cometidos no âmbito de famílias de classe média. Transformou-se o crime familiar em pauta ordinária das editorias de polícia. O inimigo já não está somente nas esquinas e vielas da cidade sem rosto, mas dentro dos lares. Mudam os personagens, mas as histórias de famílias destruídas pelo ódio e pelas drogas se repetem. A violência não se oculta sob a máscara anônima da marginalidade. Surpreendentemente, vítimas e criminosos assinam o mesmo sobrenome e estão unidos pela indissolubilidade do DNA.
 A multiplicação dos crimes em família tem deixado a opinião pública em estado de choque. Paira no ar a mesma pergunta que Federico Fellini pôs na boca de um dos personagens do seu filme Ensaio de Orquestra, quando, ao contemplar o caos que tomara conta dos músicos depois da destituição do maestro, pergunta, perplexo: "Como é que chegamos a isto?". A interrogação está subjacente nas reações de todos nós, caros leitores, que, atordoados, tentamos encontrar resposta para a escalada de maldade que tomou conta do cotidiano.
 A tragédia que tem fustigado algumas famílias aparece tingida por marcas típicas da atual crônica policial: uso de drogas, dissolução da família e crise da autoridade. Não sou juiz de ninguém. Mas minha experiência profissional indica a presença de um elo que dá unidade aos crimes que destruíram inúmeros lares: o esgarçamento das relações familiares. Há exceções, é claro. Desequilíbrios e patologias independem da boa vontade de pais e filhos. A regra, no entanto, indica que o crime hediondo costuma ser o dramático corolário de um silogismo que se fundamenta nas premissas do egoísmo e da ausência, sobretudo paterna. A desestruturação da família está, de fato, na raiz da tragédia.
 Se a crescente falange de jovens criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os seus filhos - e filhos também não se interessam por seus pais e avós. Na falta do carinho e do diálogo, os jovens crescem sem referências morais e âncoras afetivas. Recebem boas mesadas, carros e viagens. Mas, certamente, trocariam tudo isso pela presença dos pais. Sua resposta é uma explosiva combinação de revolta e ódio.
 Psiquiatras, inúmeros, tentam encontrar explicações nos meandros das patologias mentais. Podem ter razão. Mas nem sempre. Independentemente dos possíveis surtos psicóticos, causa imediata de crimes brutais, a grande doença dos nossos dias tem um nome menos técnico, porém mais cruel: a desumanização das relações familiares. O crime intra e extralar medra no terreno fertilizado pela ausência. O uso das drogas, verdadeiro estopim da loucura final, é, frequentemente, o resultado da falência da família.
 A ausência de limites e a crise da autoridade estão na outra ponta do problema. Transformou-se o prazer em regra absoluta. O sacrifício, a renúncia e o sofrimento, realidades inerentes ao cotidiano de todos nós, foram excomungados pelo marketing do consumismo alucinado. Decretada a demissão dos limites e suprimido qualquer assomo de autoridade - dos pais, da escola e do Estado -, sobra a barbárie. A responsabilidade, consequência direta e imediata dos atos humanos, simplesmente evaporou-se. Em todos os campos. O político ladrão e aético não vai para a cadeia. Renuncia ao mandato. O delinquente juvenil não responde por seus atos. É "de menor".
 Certas teorias no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram uma opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um amargo resultado. Uma legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não traumatizante, está mostrando a sua face perversa.
 Ao traçar o perfil de alguns desvios da sociedade norte-americana, o sociólogo Christopher Lasch (autor do livro A Rebelião das Elites) sublinha as dramáticas consequências que estão ocultas sob a aparência da tolerância: "Gastamos a maior parte da nossa energia no combate à vergonha e à culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas". O saldo é uma geração desorientada e vazia.
 A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de superpredadores. O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio.
 O pragmatismo e a irresponsabilidade de alguns setores do mundo do entretenimento também têm importante parcela de responsabilidade nesse quadro. A valorização do sucesso sem limites éticos, a apresentação de desvios comportamentais num clima de normalidade e a consagração da impunidade têm colaborado para o aparecimento de mauricinhos do crime. Apoiados numa manipulação do conceito de liberdade artística e de expressão, alguns programas de televisão crescem à sombra da exploração das paixões humanas.
 As análises dos especialistas e as políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família e da demissão da autoridade. Mas o nó está aí. Se não tivermos a coragem e a firmeza de desatá-lo, assistiremos a uma espiral de crueldade sem precedentes. É apenas uma questão de tempo.
 Já estamos ouvindo as primeiras explosões do barril de pólvora. O horror dos lares destruídos pelo ódio não está nas telas dos cinemas. Está batendo às portas das casas de um Brasil que precisa resgatar a cordialidade captada pela poderosa lente de Sérgio Buarque de Holanda (o pai do Chico) no seu memorável Raízes do Brasil.

 Reflexao/Curiosidades/Relaxe

A marionete de trapo - Johnny Welch
 
 Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam.
 Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate.
 Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestiria simplesmente, me jogaria de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma.
 Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mario Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
 Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida. Não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes – te amo, te amo. Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado do amor.
 Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar. A uma criança, lhe daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
 Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens...
 Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
 Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
 São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, finalmente, não poderão servir muito porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei morrendo.

As qualidades do escargot
A palavra escargot tem origem francesa e significa "caracol". A iguaria é assim conhecida no Brasil pois nos foi introduzida pelos cozinheiros franceses, apesar de seu consumo não ser originário do país europeu. Os escargots já eram consumidos pelos gregos, gauleses e romanos na antiguidade. A carne do caracol tem alto teor protéico, apresenta baixo nível de colesterol e é rico em vitaminas e sais minerais. Mas não é só na gastronomia que o escargot se destaca, ele é usado na produção de cosméticos na Europa e, no Brasil, estuda-se sua baba para o tratamento de cicatrizes de feridas e úlceras.

Conhecendo os membros de um aquário
Quem tem aquário sabe que peixes são animaizinhos de estimação dos mais difíceis que alguém pode criar. Peixes marinhos então, nem se fala. Mas conhecer algumas curiosidades sobre os seres do mar pode ajudar os criadores na árdua tarefa. Os camarões e hermitões ajudam na limpeza do aquário, comendo detritos e animais mortos, estrelas-do-mar e ouriços limpam o fundo do aquário, os tangs evitam que o tanque fique cheio de algas, mandarins não deixam a sujeira acumular entre as pedras e os mexilhões ajudam a diminuir o nível de nitrato da água. Além disso, cuidado com o ecossistema que irá criar! As donzelas, palhaços, anjos e os tangs comem outros da própria espécie.

TUBAROES
Três tubarões encontram-se no meio do oceano e decidem tomar rumos diferentes para testar a sorte. Combinam depois encontrar-se novamente para saber o que aconteceu a cada um. Um dirige-se para a Espanha, outro para Miami e o terceiro vai para Cuba. Um mês depois, os tubarões voltam a reunir-se. O que foi para Miami diz: - Uau ! Foi uma maravilha ! Comi dois americanos, um cubano e uma canadense. Estavam deliciosos! - O que foi para a Espanha diz: - Vocês nem imaginam como estão gordos os espanhóis. Comi pelo menos quatro... - Chega então a vez do que foi para Cuba. Ele está todo estropiado, magro, com o corpo cheio de arranhões e de mordidelas. - Vocês nem queiram saber o que me aconteceu. Quando eu apareci com a minha barbatana numa praia de Havana, estava lá um magricela que começou logo a gritar: Pessoal, chegou o nosso peixe! Num instante, tinha umas 200 pessoas a minha volta. Por pouco não me comeram!...


 
 


domingo, 19 de agosto de 2012

Ponto eletrônico para pequenas empresas entra em vigor em 03/09 -> Receita aumenta o cerco aos maiores infratores -> Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS -> Mercosul: a opção pelo atraso








em 2006

"A opressão nunca conseguiu suprimir o desejo de viver em liberdade." (Dalai Lama)


En casa del herrero, cuchillo de palo

Ponto eletrônico para pequenas empresas entra em vigor em 03/09 - Fonte: Folha de S.Paulo

  A partir de 3 de setembro, passa a vigorar a portaria do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) que obriga as micro e pequenas empresas a instituir o ponto eletrônico em suas unidades.
  Segundo o ministério, empresas com até dez empregados estão isentas de implementar o sistema. Aquelas com mais de dez empregados poderão escolher entre o ponto manual e o mecânico.
  O MTE informou também que o preço médio do aparelho é de R$ 2.850, sendo que existem 66 modelos registrados no ministério.
  De acordo com a norma, o trabalhador receberá um comprovante após a marcação, mas ficará a seu critério guardá-lo ou não.
  Nos primeiros noventa dias após o início da obrigatoriedade, a fiscalização será orientativa, ou seja, terá o objetivo de indicar lacunas e falhas no sistema implementado.
  Segundo pesquisa do Sebrae\Dieese, existem cerca de 6 milhões de micro e pequenas ativas no Brasil.
 
Receita aumenta o cerco aos maiores infratores - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/016465068023209

 A fiscalização da Receita Federal bateu recorde em 2011 ao identificar R$ 109,3 bilhões em valores sonegados. O montante supera em 21,25% o total de autuações em 2010. De acordo com dados da Receita, em 26,35% das fiscalizações encerradas foram identificadas, em tese, a prática de crimes contra a ordem tributária ou contra a Previdência Social. Para esses casos, foram formalizadas Representações Fiscais para Fins Penais, que serão encaminhadas ao Ministério Público Federal. No ano passado a Receita reteve 569.671 declarações na malha fina, abaixo das 700 mil em 2010.
  Para ampliar o cerco contra a sonegação, o órgão tem aumentado o valor das multas, que chegam a 150% sobre o total do imposto a ser cobrado quando for caracterizada fraude por parte do contribuinte, além de criar sistemas de informação sobre serviços médicos, cartão de crédito, atividades imobiliárias. Conta também com sistemas eletrônicos avançados, como é o caso do Sistema Púbico de Escrituração Digital (Sped), ferramenta que permite acompanhar online a contabilidade das empresas. A intenção não é aumentar o número de autuações, mas selecionar os maiores infratores.
  "Com o Sped ganhamos agilidade à medida que temos a informação na mão em tempo menor e numa forma mais eficaz de tratá-la", conta Caio Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita. "Temos um banco de dados que nos permite esmiuçar a vida do contribuinte. O Sped oferece ainda qualidade na informação por conta dos vários filtros que são feitos."
  "Hoje o Fisco está tão instrumentado com ferramentas que o contribuinte que tenta burlar a Receita Federal tem um prazo de validade: no período de dois meses a Receita já autua esse contribuinte", diz Sebastião Luiz Gonçalves, coordenador da 2ª Câmara de Fiscalização do Estado de São Paulo.
  Os números comprovam a tese de Gonçalves, que também é membro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC/SP). De acordo com os dados da Receita, o setor industrial liderou as autuações no segmento da pessoa jurídica, com R$ 30,9 bilhões. Entre as pessoas físicas, os proprietários e dirigentes de empresas foram os mais autuados, somando um total de R$ 1,6 bilhão, segundo dados da Receita.
  O governo está empenhado em aprimorar ferramentas de controle para evitar fraudes. Além do Sped, Gonçalves cita controles como a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), Declaração de Operações com Cartão de Crédito (Decred) e a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed). "Era muito comum o contribuinte gastar R$ 1 mil e lançar R$ 10 mil na declaração do Imposto de Renda com gastos em saúde. Hoje o prestador de serviço informa tudo à Receita."
  Para Caio Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita, se por um lado o Fisco ganha em qualidade e agilidade, por outro há um aumento de trabalho. "Tivemos uma alteração no modo de fiscalizar com a adoção do Sped", informa, referindo-se ao sistema para o qual as empresas estão, gradativamente, sendo obrigadas a migrar. "Com o cruzamento de informações, houve um grande acréscimo ao trabalho da fonte. Antes, a escrituração estava em livros, em papéis dentro da empresa. Hoje, o auditor está capacitado a auditar os dados enviados por meio eletrônico", esclarece

Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/016467068023209

   Empresas que recolhem a contribuição previdenciária com base na receita bruta encontrarão obstáculos para compensar o INSS de 11% retido nas notas fiscais de serviços prestados mediante a cessão de mão de obra ou empreitada
 O Plano Brasil Maior, instituído pela Lei 12.546/2011, substituiu a base da contribuição patronal previdenciária das empresas de tecnologia da informação e comunicação, call center, entre outras, pela receita bruta auferida, não sendo mais aplicado a essas empresas os convencionais 20% sobre a folha de pagamento de salários.
 Para algumas empresas que utilizam mão de obra intensiva essa medida desonerou a tributação sobre os salários, contentando os empregadores e servindo de incentivo para manutenção e contratação de funcionários com vínculo trabalhista.
 Contudo, as empresas abarcadas por essa nova modalidade de contribuição previdenciária, além de elaborarem a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) que deverá contemplar os dados e as respectivas contribuições dos segurados, bem como os valores devidos a terceiros e do Risco de Acidente do Trabalho (RAT), também deverão informar no bloco "P" da recém instituída Escrituração Fiscal Digital (EFD) Contribuições os dados pertinentes ao novo cálculo da contribuição previdenciária patronal.
 Conforme determina a legislação, a prestação de certos tipos de serviços mediante a cessão de mão de obra e/ou empreitada é sujeita à retenção de 11% de INSS, devendo o contratado abater a quantia do valor faturado ao seu cliente. A referida retenção pode ser compensada na contribuição previdenciária do próprio mês ou subsequente, desde que o contribuinte identifique na GFIP os funcionários que trabalharam no local que foi objeto da mão de obra cedida e/ou empreitada. É neste primeiro momento que as empresas que recolhem a contribuição previdenciária patronal sobre receita bruta encontrarão obstáculos para compensar eventual retenção sofrida de 11% de INSS, pois o limite da compensação estará restrito ao valor das contribuições descontadas dos seus funcionários e do Risco de Acidente do Trabalho (RAT), uma vez que a contribuição patronal, cuja valor é bem superior, não está mais presente na GFIP.
 Diante da impossibilidade de compensar o valor integral das retenções de 11% do INSS na GFIP, restaria como alternativa abater isso da contribuição previdenciária patronal sobre receita bruta apurada pela EFD - Contribuições. No entanto, verificamos que, apesar de haver um campo denominado "ajuste de redução" localizado no registro "P210", este não possibilita a inserção de informações pertinentes às retenções de 11% como são demonstradas na GFIP, o que impede a realização da compensação dentro dos moldes exigidos pela legislação previdenciária. O que se verifica na prática é que a criação da EFD-Contribuições não contemplou na íntegra o processo que envolve a apuração e recolhimento das contribuições previdenciárias, cujos procedimentos acabaram sendo divididos em duas obrigações acessórias (EFD-Contribuições e GFIP), transformando a tarefa interdepartamental, pois cabe ao departamento de pessoal elaborar a GFIP, e ao departamento tributário gerar a EFD-Contribuições. Talvez isso seja um reflexo de que o processo de fusão da Receita Federal e da PrevidênciaSocial ainda não está totalmente consolidado.
 Desse modo, só resta o ressarcimento via Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), o que certamente eliminará toda a praticidade e agilidade do processo de compensação da contribuição previdenciária até então normalmente relatado na GFIP e automaticamente abatido mensalmente do valor a recolher, uma vez que a PER/DCOMP exige homologação pela Receita Federal do Brasil, que poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprovatórios, inclusive arquivos digitais, e, se julgar necessário, até a instauração de uma fiscalização para examinar a escrituração contábil e fiscal do contribuinte.
 Portanto, todo esse ritual de verificação certamente gerará custos, excessiva morosidade no processo, e problemas no fluxo de caixa das empresas envolvidas.

Mercosul: a opção pelo atraso    -  http://ucho.info/mercosul-a-opcao-pelo-atraso

 O impeachment de Fernando Lugo, irmão ideológico de Lula da Silva, levado a efeito pelo Congresso Nacional conforme as regras constitucionais do Paraguai motivou a ira de Dilma Rousseff que brandiu seu chicote autoritário contra o pequeno país. Com o firme apoio da Argentina e a vacilante concordância do Uruguai, a presidente brasileira pôs o Paraguai de castigo com professora feroz e irredutível. Não expulsou da escola latino-americana, mas suspendeu o aluno por mau comportamento democrático.
 A questão democrática nesse episódio aparece como aberrante hipocrisia na medida em que, aproveitando-se da ausência paraguaia Roussseff acolheu no Mercosul o despótico Hugo Chávez que, segundo Lula da Silva, esbanja democracia. Vejamos suscintamente a democracia chavista e seu êxito econômico:
 Chávez tentou assumir o poder através de golpe e não conseguiu. Posteriormente eleito fez uma Constituição à sua imagem e semelhança e vem se perpetuando no poder.
 O caudilho inventor de um nebuloso Socialismo do Século 21 odeia a liberdade de pensamento e não admite opositores. Por conta disto é um implacável perseguidor da mídia que só pode noticiar a seu favor.
 Como um Mussolini dos trópicos o boina vermelha criou milícias formadas por civis que atacam seus adversários e os impedem de realizar manifestações.
 Chávez se relaciona com os piores tiranos mundiais, como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad. É um adorador de Fidel Castro e de seu fracassado e sanguinário regime tropical-socialista. Apesar de negar abriga as Farc com as previsíveis consequências da narcoguerrilha. Seguindo essa linha que privilegia terroristas é antissemita e visceralmente contra os Estados Unidos.
 Do ponto de vista econômico o venezuelano mantém seu país como exportador de um produto único, o petróleo, enquanto falta alimento para a população. Aliás, faltam hospitais, as estradas estão em péssimo estado e a inflação corre solta. Sem produção além do petróleo faltam empregos e aí entra o modelo Lula: as caridades oficiais que mantêm os pobres contentes e gratos ao salvador da pátria e sem necessidade de trabalhar, mas, sempre pobres.
 Como seus compadres latino-americanos, Chávez não cumpre compromissos internacionais e é um contumaz nacionalizador de empresas estrangeiras.
 Apesar de tudo isso, a fada madrinha de Chávez, Dilma Rousseff fez um belo discurso para comemorar a entrada do novo sócio: “A presença da Venezuela no Mercosul amplia nossas capacidades internas, reforça nossos recursos e abre oportunidades para vários empreendimentos”.
 Provavelmente, como Lula que nunca soube de nada, a presidente ignora que Chávez não foi sequer capaz de pagar sua parte para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. E não é de se duvidar que o boquirroto dê também o calote na compra de aviões fabricados pela Embraer, que insinuou iria comprar.
 Para piorar, o Mercosul vai adotar de vez a nacional lambança ou o social calhordismo com a entrada de mais dois ilustres bolivarianos: Evo Morales da Bolívia e Rafael Correa do Equador.
 Se a Bolívia continua um dos países mais pobres do continente e o Equador teve 8% crescimento em 2011, seus respectivos presidentes seguem o padrão Chávez no quesito dor de cotovelo dos Estados Unidos, ímpetos nacionalisteiros, incompatibilidade com a liberdade de expressão e jamais poderiam ser chamados de democratas. Falta agora incluir Cuba no Mercosul em homenagem ao déspota do Caribe. Não houve convites ao Chile ou a Colômbia, pois esses países não fazem parte do time dos compadres do século 21.
 Conclui-se, pois, que o Mercosul foi desfigurado e houve uma clara opção pelo atraso, cuja grande responsabilidade pode ser atribuída ao Brasil. Como afirmou o diplomata José Botafogo Gonçalves em artigo no jornal O Estado de S. Paulo (2/8), com relação ao Mercosul: “não se pode mais falar de uma zona de livre comércio e de união aduaneira, que está no espirito da fundação do bloco, mas, sim, de um novo clube com objetivos políticos e econômicos que não valoriza o mercado, a livre circulação de mercadorias e serviços, a internacionalização das economias e a competitividade”.
 Portanto, caros compatriotas, deixemos de lado o futuro e voltemos à Idade de Pedra Lascada. Nada de oportunidades, de expansão, de democracia, de liberdade. Afundemos no terceiro-mundo que tanto amamos. Levemos adiante a inevitável tendência ao fracasso que escrevemos por nossa conta e risco em nossa história para depois, é claro, culparmos os Estados Unidos, o imperialismo, o capitalismo ou qualquer outro bode expiatório que tire de nossa responsabilidade as mazelas que nós mesmos provocamos.
 Como afirmou Simón Bolívar, em 1830: “Se acontecesse que uma parte do mundo voltasse ao caos primitivo, isso seria a última metamorfose da América Latina”. Em 2012 nada mudou.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

INTIMIDADE - Martha Medeiros
         Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo. O que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles não tivessem pregado o olho nem por um instante.
         Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme, Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se. Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.
         A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço. E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa intimidade raramente mostrada no cinema.
         Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais. Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.
         Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável. Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência. Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

Árvores milenares
 Existem árvores milenares em praticamente todas as florestas do mundo. Nos Estados Unidos, comprovou-se que as sequóias alcançam 4 mil anos de idade. No Brasil, os biólogos calculam que os jequitibás da Amazônia estão lá há pelo menos 1.400 anos.

Previsões do fim do mundo
 Apesar dos apocalípticos afirmarem que o fim do mundo está próximo (já há centenas, senão milhares, de anos), os cientistas prevêem que a vida subsistirá na Terra por mais um bilhão de anos. O Sol se aquecerá tanto que derreterá tudo que nela existe. Mas continuará brilhando no céu por mais quatro bilhões de anos, até se transformar em uma estrela-anã.

Eu Tinha Tudo
 Dois amigos se encontram em um bar. Após algumas cervejas, um deles começa a chorar desesperadamente. Preocupado, o outro pergunta:
 — O que aconteceu? Está tudo bem?
 O sujeito tenta se acalmar e responde:
 — Eu tinha tudo, sabe? Estava com dinheiro, uma casa bonita, um carro extraordinário, o amor de uma linda mulher... Era tão feliz! De um dia para o outro, tudo se acabou. Não tenho mais nada!
 — Mas o que aconteceu? — pergunta o amigo.
 — Minha mulher descobriu tudo e pediu o divórcio.




mmmm


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SPED: EFD – PIS/COFINS: Obrigação acessória e multa abusiva e Confiscatória -> Redução do peso dos impostos sobre os mais pobres depende de reforma tributária -> Imposto: o que está por trás da conta de luz -> Universidade e obsoletismo





Lembrando 2006
"Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." (Thomas De Quincey)

"Se você não fizer nada, não existirão resultados." (Mahatma Ghandi)


 O que a maioria dos empresários e gestores ainda não sabe que a EFD-PIS/COFINS causará grandes mudanças nas rotinas fiscais e contábeis das empresas, principalmente nas de lucro real, que apuram o PIS e a COFINS pelo regime não cumulativo, e deverão possuir software que possibilita o armazenamento de informações a serem utilizadas pelas obrigações acessórias.
 A obrigação será muito mais complexa do que a Escrituração Contábil Digital e a Escrituração Fiscal Digital, exigirá das empresas uma atenção muito maior quanto à parametrização e geração de dados. Para se ter uma ideia, são 150 registros que devem constar no arquivo, com maus de 1000 campos. Para quem emite NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), os arquivos XML (por produto) serão importados pelo sistema de contabilidade, para depois gerar o arquivo mensal de EFD - PIS/COFINS, fazendo com que a preocupação com os débitos dessas contribuições sejam menores.
 No tocante aos créditos de PIS/COFINS (que também serão registrados por item do documento fiscal de compra ou serviço), deve existir uma interface entre o software da empresa e o sistema da contabilidade, para depois permitir que as informações sejam geradas.
 A não apresentação da EFD – PIS/COFINS no prazo fixado acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. Se a empresa que não entregar uma única competência e perceber isso depois de seis meses, terá que pagar multa que chegará a R$ 30.000,00.
 O Sinescontábil/MG juntamente com a FECON/MG por serem os órgãos representativos da classe contábil defenderão os problemas que os profissionais da contabilidade até o presente momento se deparar devido à dificuldade operacional oriunda da questão. Quem se propõe a assumir esse imbróglio é o vice-presidente licenciado do Sinescontábil/MG Dr. Eduardo Heleno Valadares de Abreu.
 Essa multa que é imputada às empresas, na verdade recaí sobre o profissional da contabilidade que é o responsável pelas informações e desta forma, assume o ônus do pagamento, conforme o Art. 1.117 do novo Código Civil.
 O contador presta um serviço público dos mais eficientes, pois promove toda a arrecadação do governo nas três esferas, não é reconhecido como tal pelas mesmas, não tem remuneração, mas tem punição. Espera-se que essas punições sejam revistas dentro dos preceitos legais levando em consideração a capacidade contributiva, de forma justa e pagável dentro da realidade da ordem econômica e financeira de cada categoria.
 Espera-se ainda, que as autoridades tributárias, econômicas e financeiras revejam os conceitos de multas de forma conjunta e não somente do âmbito da Receita Federal.
 Necessitamos nessa hora sermos políticos para que possamos entra com ação direta de inconstitucionalidade (adin) através de um partido politico conforme preceitua com o item VIII do art. 103 da CF/88, in verbis:
“Art. 103 – Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade:
 VIII – Partido político com representação no Congresso Nacional:
______________________________________________________________”
 O partido PT do B possui o seu presidente residente em Belo Horizonte facilitando a proposição das ações que por ventura se tornar diretas de inconstitucionalidade; possuímos em nossa classe contábil um candidato a vereador pelo PT do B que é justamente o coordenador dessa façanha, que é o candidato a vereador Sr. Heleno Eduardo Heleno, n° 70080. Porque não o apoiamos? Assim teremos de quem cobrar.
 A Inconfidência Mineira partiu de Minas Gerais para libertar o Brasil dos abusos confiscatórios impostos por Portugal. Porque não começarmos agora conterrâneos, o movimento em defesa da classe contábil brasileira?
 Esse problema não é apenas do Sinescontábil/MG e da FECON/MG, mas de todas as entidades representativas da classe contábil, como por exemplo, o CRC/MG, SCBH, Rede Integrar (Contabilizando o Sucesso), Ibracon e até mesmo a Academia de Ciências Contábeis de MG.
 Contamos com a participação de todos nesse momento de aflição e insegurança que passa o contabilista.
 Convidaremos as entidades da classe contábil a somar ao nosso proposito, e com a união jamais seremos vencidos. Vamos participar!
 Por favor, repasse essa informação a seus colegas. Participemos nessa hora que nos afligem.
 Com tudo isto economizaremos o seguro de responsabilidade Civil.
Atenciosamente,
A Diretoria do Sinescontábil/MG e a Diretoria da FECON/MG.

Redução do peso dos impostos sobre os mais pobres depende de reforma tributária - http://www.classecontabil.com.br/noticias/ver/17148

 A desoneração sobre a cesta básica alivia, mas não resolve a desigualdade do sistema tributário brasileiro, que proporcionalmente pune os mais pobres com tributos indiretos, conforme avaliação de Lucídio Bicalho, assessor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Para ele, as disparidades só serão eliminadas quando a cobrança de impostos se concentrar na tributação direta, na qual quem ganha mais paga mais.
 Segundo Bicalho, a melhor maneira de impulsionar os impostos diretos consiste em aumentar a Carga Tributária sobre a renda e o patrimônio. Em contrapartida, o governo deveria diminuir os impostos sobre os salários – que atingem os trabalhadores, mas não afetam os empresários – e sobre o consumo. Para ele, essa é a melhor forma de redistribuir o peso dos tributos sem prejudicar o governo, que depende dos impostos para fornecer Serviços públicos.
 “O mais importante não é simplesmente diminuir a tributação, até porque são os impostos que financiam a previdência, a educação e a saúde. O ideal é uma reforma tributária que amplie o peso dos impostos diretos e reduza a fatia dos indiretos”, ressalta Bicalho. Cobrados sobre as mercadorias, os impostos indiretos punem mais as famílias de menor renda porque incidem sobre o Preço final dos produtos, sem distinguir a renda do consumidor. Dessa forma, os tributos indiretos são proporcionalmente mais caros para a população com menos recursos.
 De acordo com os dados mais recentes da Receita Federal, 33,56% de tudo o que o país produziu em 2010 foi revertido para o governo na forma de tributos. Desse total, 7,36% corresponderam à tributação sobre a renda e as propriedades e 27,08% representaram a tributação sobre os salários e o consumo. Nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento econômico (OCDE), grupo que reúne nações desenvolvidas, essa média é, respectivamente, 14,9% e 20,2%.
 Para Bicalho, a desoneração da cesta básica representa apenas uma solução parcial para as distorções do sistema tributário. “No Brasil, ocorre uma inversão em relação aos países desenvolvidos. A Carga Tributária sobre o consumo é muito maior, e os tributos diretos, que são mais justos, têm baixa incidência proporcionalmente ao que deveriam”, critica.
 O assessor do Inesc defende a extensão da desoneração para outros tipos de mercadorias essenciais, como o vestuário. Segundo ele, os impostos menores seriam compensados com medidas que forcem a população de maior renda a pagar mais para o governo. Ele defende a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, aprovado na Constituição de 1988, mas que não foi regulamentado até hoje.
 Para a reforma tributária ser completa, no entanto, Bicalho observa que é necessário o envolvimento dos estados e dos municípios nas discussões. Isso porque diversos tributos que o cidadão paga não são de competência do governo federal.
 “Assim como a União precisa desonerar os impostos federais sobre o consumo, os estados precisam diminuir o ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] e, em contrapartida, aumentar o IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores]. O mesmo deveria ser feito pelas prefeituras, que poderiam instituir o IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] progressivo”, acrescenta.

Imposto: o que está por trás da conta de luz - http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1169541

 Segundo entidades representativas do setor elétrico, passa da metade da fatura o que se paga em tributos
 Quando você aperta o interruptor da sua casa para acender a luz ou liga a TV ou o aparelho de som na tomada, você tem noção de quanto há embutido em encargos e impostos na tarifa de energia? E as empresas, será que elas conseguem dimensionar quanto do seu consumo mensal de eletricidade vai para os cofres governamentais em tributos? Não? Pois saiba que, atualmente, quase a metade da conta de luz que se paga no Brasil corresponde a essa parcela.
 O governo federal está analisando todos os componentes da estrutura tarifária do setor elétrico e deve anunciar, nos próximos dias, medidas para desoneração, o que deve baratear o preço final da energia FOTO: HONÓRIO BARBOSA
 Segundo estudo da consultoria Price Waterhouse e Coopers em parceria com o Instituto Acende Brasil, em média, 46% do valor que o brasileiro desembolsa pela eletricidade que consome corresponde aos tributos e encargos que incidem sobre o setor. O cálculo é de 2009, porém estudos mais recentes, como do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) acenam para o patamar de 48%, o que coloca o País com uma das energias mais caras do planeta.
Distorções
 Essa conta, de acordo com os especialistas, gera distorções que comprometem o desenvolvimento do setor elétrico e da própria economia nacional, pois encarece a energia para todos os consumidores, sobretudo para as famílias de menor renda, para as quais a conta de luz é mais representativa no orçamento familiar; assim como para as empresas que necessitam do insumo para produzir e prestar serviços para a população.
 Não é de hoje, portanto, a discussão sobre a pesada carga tributária que incide sobre não só a energia, mas sobre outros serviços essenciais para o funcionamento do País. Sobretudo, em momentos de desaceleração econômica como agora, quando o governo federal se vale de pacotes e iniciativas de estímulo para garantir um melhor desempenho da economia, desonerando setores como a indústria.
Proposta
 Dessa forma, reduzir impostos, eliminar encargos setoriais e determinar tarifas mais baixas com a renovação das concessões do setor elétrico são algumas alternativas do governo federal para diminuir o custo da energia no País, principal insumo para muitos e importantes segmentos da indústria brasileira.
 Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os custos da energia são divididos da seguinte forma: geração (32,4%), transmissão (6,4%), distribuição (24,1%), encargos setoriais (10,2%), impostos federais (5,2%) e imposto estadual (21,7%), no caso, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Viabilidade
 Diante desse quadro, e pelas declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governo federal está analisando todos os componentes da estrutura tarifária do setor.
 Na avaliação dos analistas de mercado, o mais viável para uma redução a curto prazo seriam os impostos federais que incidem sobre a energia: PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Mas a União quer mais, pois já sinalizou que também pretende que as unidades da federação venham a mexer no imposto que lhes cabe.
 Mas o que, de fato, pode ser feito para reduzir a conta de energia no Brasil? Será que dessa vez o consumidor sairá beneficiado? Ao mesmo tempo, a partir do setor elétrico, as portas ficarão abertas para que outros serviços, como a telefonia, por exemplo, posteriormente venham a ser desonerados?
 Para responder a estas questões o Diário do Nordeste procurou especialistas em energia e representantes do setor produtivo, na tentativa de encontrar uma luz no fim do túnel.

 A universidade deveria ser o lugar que reúne as elites de um país para elaborar pensamento, ciência e tecnologia, não é verdade? Pelo menos assim foi concebida. Se um dia assim foi a universidade, hoje está cada vez mais longe deste ideal. Ainda há pouco, comentei pesquisa segundo a qual apenas 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita.
 É um caso de analfabetismo funcional, inconcebível no ensino universitário. Inconcebível mas real, palpável. Delegou-se a competência do ensino secundário para o universitário e a academia está recebendo – e formando – analfabetos. Mas este ainda não é o pior analfabetismo.
 Em seu blog no Estadão, Roldão Arruda noticia que aumenta no Brasil o interesse pelo estudo do marxismo. Mas a História não acabou? – pergunta-se o blogueiro. Curiosa pergunta. Primeiro porque História não acaba. História só acaba quando acabar a existência do ser humano sobre a terra. Esta idéia não passou de intriga de um especulador nipo-americano, Francis Fukuiama, em sua obra O Fim da História, logo endossada pela imprensa do mundo todo. Segundo: se a História acabasse, que tem isto a ver com o marxismo?
 Após quatro dias de debates, painéis e conferências – diz o blog - terminou na sexta-feira, 27, em Campinas, o 7.º Colóquio Internacional Marx Engels, organizado pelo Centro de Estudos Marxistas da Unicamp (Cemarx). Foram selecionados para o encontro um conjunto de 240 trabalhos acadêmicos, que tratam da teoria marxista ou aplicam seus princípios na análise de fenômenos econômicos, sociais e políticos. O número total de trabalhos inscritos chegou a 600, segundo o professor Armando Boito, da organização do evento. É um volume 30% maior do que o registrado na edição anterior do colóquio, em 2009, o que não deixa de ser curioso, considerando que muita gente proclamou a morte do marxismo após a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989.
 Nada de espantar. Porque as notícias da queda do Muro ainda não chegaram ao Brasil. Faça a experiência que eu já fiz. Se tiver a chance de falar a um público universitário, pergunte o que aconteceu no dia 09 de novembro de 1989. Alma alguma saberá o que ocorreu naquele dia. Todos sabem o que aconteceu no 11/9. Ninguém sabe que significa o 9/11. Enquanto os europeus – que viviam à sombra do urso soviético – saudaram a queda do Muro como a segunda revolução do século, a intelectualidade brasileira se fez de surda. Para as esquerdas tupiniquins, foi a morte de sonho. Para quem vivia no sonho, foi o fim de um pesadelo.
 Pela universidade entrou o marxismo – e as drogas - no país. Os cursos das ditas humanidades foram sempre laboratórios de ideologia, entre as quais prevaleceu aquela que empestou o século. Enquanto até os antigos países socialistas abandonam o socialismo, a universidade brasileira o estuda e defende. É porque o Brasil nunca foi socialista. Se tivesse sido, certamente já teria abandonado a ideologia. Como fizeram a Rússia, os países do Leste europeu e, de certa forma, a China. Os antigos países comunistas têm uma vantagem sobre nós: sabem o que é o comunismo.
 Não é só aqui – escreve Roldão -. No mundo inteiro aumenta o interesse pelo pensamento de Karl Marx (1818-1883), particularmente pelos volumes de O Capital, sua obra máxima. A explicação mais comum é a crise financeira mundial. A queda do banco americano Lehman Brothers, em 2008, e a sequência de fatos que ocasionou puseram em dúvida se o modelo de capitalismo liberal é mesmo capaz de dar conta de todos os problemas do mundo.
 Como se Marx tivesse alguma resposta à atual crise européia. O marxismo empobreceu todos os países em que foi implantado, sem exceção. Foi sempre sinônimo de ditadura e opressão, sem exceção. Só mesmo universitários, que vivem na torre de marfim dos campi, são capazes de pensar em marxismo como alternativa a qualquer crise.
 O marxismo encantou os intelectuais do início do século passado. A Revolução de 17 prometia redimir o sofrido mundo proletário. Mas já nos anos 30, com as purgas stalinistas, houve a primeira debandada de escritores da nova utopia. Naqueles anos, abandonaram o partido e a doutrina homens como Ernesto Sábato, Albert Camus, André Gide. Nos 50, após a affaire Kravchenko, outra leva de escritores caiu fora da arapuca do século. No Brasil e na América Latina, intelectuais ainda professam o marxismo.
 Um dos livros mais importantes da história do comunismo, The God that Failed - publicado em 1950 na França, com o título Le Dieu des Ténèbres - chegou a ter sua tradução no Brasil anunciada por Raquel de Queirós, mas não me consta que tenha sido publicado. Nele estão as razões que fizeram Arthur Koestler, Ignazio Sillone, Richard Wright, André Gide, Louis Fischer e Stephen Spender renunciar à nova religião. Por falar em Koestler, uma outra lacuna injustificável nas edições nacionais, são os volumes de sua autobiografia intelectual, Arrow in the Blue e The Invisible Writing. Koestler, judeu húngaro de cultura cosmopolita, militante sionista e marxista, viveu em Israel, Moscou, Viena, Paris, Berlim e inclusive participou da Guerra Civil Espanhola. Leituras fundamentais para entender-se o debate ideológico da Europa na primeira metade do século passado, jamais chegaram ao leitor brasileiro.
 Em 1951, em O Homem Revoltado, Albert Camus reprovava em Marx o fato de não ter acompanhado a marcha da História. Com o mesmo "romantismo cego" de Hegel, que considera a História terminada em 1807, ou dos saint-simonianos, segundo os quais os movimentos revolucionários de 1830 e 1848 não terão continuidade, ou mesmo o de Comte, que imagina uma humanidade livre de seus erros e apta a aceitar o positivismo, Marx prevê uma sociedade sem classes e o fim da História. A diferença é que ele não fixa data.
 Os acontecimentos não ocorreram como Marx havia profetizado. Capital e proletariado não se comportaram da forma prevista. A Inglaterra industrial do século XIX não seguiu as tendências observadas por Marx. As crises econômicas se espaçaram com o desenvolvimento da planificação. A criação de sociedades por ações favoreceu a repartição do capital, em lugar da concentração crescente prevista por Marx. Assim, segundo a crítica camusiana, a História o negará, de forma imediata, em dois pontos:
– a condição miserável dos operários ingleses do têxtil, na época de Marx, longe de generalizar-se e agravar-se, foi ao contrário reabsorvida.
– a classe proletária não aumentou indefinidamente. Ao contrário, a classe média aumentou de forma considerável e criou uma nova camada social, a dos técnicos.
 Um outro objetivo perseguido pelo marxismo, a sociedade onde, segundo Lênin, o engenheiro seria ao mesmo tempo mão-de-obra, se chocou com os fatos. A técnica e a ciência exigem uma especialização cada vez maior, sua complexidade impede que um só homem domine todos seus princípios e suas aplicações. Camus cita como exemplo o fato de que um físico, já naquela época, não era capaz de ter uma visão completa da ciência biológica de seu tempo. Mesmo em seu campo de estudos, a física, este homem não podia pretender dominar todos os setores. Da mesma forma, no campo da técnica, no momento em que a produtividade teve um desenvolvimento excepcional, a divisão do trabalho, contrariamente ao que pensava Marx, tornou-se inevitável. A automatização cada vez maior transformou então cada operário em uma máquina que faz um trabalho particular sem conhecer o conjunto da obra realizada. "A vontade marxista de suprimir a degradante oposição do trabalho intelectual ao trabalho manual chocou-se contra as necessidades da produção, que aliás Marx exaltava".
 Marx acreditou que a supressão da propriedade privada implicaria a supressão da concentração do capital. A divisão do trabalho seria ligada à idéia de propriedade privada. A História demonstrou o contrário, diz Camus: "O regime ideal baseado na propriedade coletiva pretendia se definir como justiça mais eletricidade. Acabou sendo a eletricidade, menos a justiça".
 Marx se enganará em outro ponto, segundo a crítica camusiana. O proletariado não será totalmente determinado por sua condição econômica, mas mostrará que tem uma pátria. Os proletários de todo o mundo não serão assim tão unidos como propõe a famosa fórmula. De certa maneira, Camus foi testemunha desta divisão, quando a viagem de Laval a Moscou determinou uma desaceleração da ação pró-muçulmana do PC argeliano. "Como é que um socialismo" – pergunta-se Camus – "que se dizia científico, pode assim se chocar com os fatos? A resposta é simples: ele não era científico".
 Há mais de meio século tinha-se perfeita consciência de que o marxismo era uma visão de mundo equivocada. A universidade brasileira parece ainda não ter chegado aos anos 50 do século passado. Que se estude o marxismo como fenômeno histórico, como filosofia geradora de ditaduras que mataram milhões em pouco mais de meio século, isto se entende. Mas se conheço os bois com que lavro, não é isto que está fazendo a Unicamp. Pelo que leio, os trabalhos apresentados tratam da teoria marxista ou aplicam seus princípios na análise de fenômenos econômicos, sociais e políticos.
 Sem ter lido estes trabalhos, intuo do que tratam. Que o “socialismo real” – eufemismo achado pelos franceses para o totalitarismo comunista – foi um desvio da doutrina. Que o marxismo ainda não foi devidamente entendido e muito menos aplicado a nação nenhuma. Que Marx era um humanista, até hoje incompreendido.
 A universidade brasileira, que devia – por definição – estar a frente de todo pensamento, continua mergulhada em uma filosofia obsoleta do século XIX.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

HÁ QUEM PASSE PELA VIDA...- http://textos_legais.sites.uol.com.br/ha_quem_passe_pela_vida.htm
Há quem passe e deixe só cicatrizes,
Há quem passe semeando flores.
Há quem passe banhando-nos em lágrimas,
Há quem passe disposto a secá-las.
Há quem passe torcendo por nossa vitória,
Há quem passe aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passe ajudando-nos a levantar,
Há quem passe fazendo-nos cair.
Há quem passe como sombra,
Há quem passe como luz.
Há quem passe como pedra no caminho,
Há quem passe como pedra de construção.
Há quem para todo todo deslize veja uma falha
irreparável,
Há quem nos ofereça o perdão.
Há quem ignore nossos erros,
Há quem nos ajude a corrigir.
Há quem passe rápido, veloz, despercebido,
Há quem deixe marcas profundas.
Há quem simplesmente passe,
Há quem fique para sempre no coração.
Há quem passe pela vida,
Mas, há quem não deixe a vida passar
Sem um gesto de carinho,
Sem o AMOR ofertar!

Para que servem as listras das zebras?
 As listras das zebras têm como principal utilidade camuflar os bichos de seus inimigos naturais. Você provavelmente irá se perguntar como esses mamíferos em preto e branco conseguem ser confundidos com qualquer outra coisa em meio às savanas africanas. A resposta é simples: seus principais inimigos, os leões, não distinguem cores. Portanto não importa se elas são brancas, pretas, verdes ou vermelhas; o importante é que haja contraste. O disfarce é ainda mais perfeito pelo fato delas andarem em hordas. Assim, ao andarem em velocidades e para lados diferentes, o leão não consegue perceber onde acaba um animal e começa outro, atrapalhando-se no momento de criar um método de ataque. Esse tipo de defesa privilegia mais ainda as zebras fracas que não conseguiriam escapar da afensiva. Além disso, muitos pesquisadores acreditam que o padrão individual da "estampa" de cada uma sirva como uma impressão digital, facilitando o reconhecimento entre os membros de diferentes bandos.

Os morcegos camaradas Os hábitos noturnos e a alcunha de "chupadores de sangue" tornaram os morcegos alvo de lendas e histórias macabras. Porém, dentre as 987 espécies existentes, apenas três delas alimentam-se do líquido vermelho dos mamíferos. Esses simpáticos "ratos voadores" desempenham papéis importantíssimos no equilíbrio dos ecossistemas. As espécies que se alimentam de insetos ajudam a controlar as populações, diminuindo a possibilidades de pragas nas lavouras agrícolas. Os que se alimentam de pequenos animais, como ratos, ajudam no controle das pestes urbanas. Além disso, eles também atuam beneficamente no reino vegetal, auxiliando a reprodução de mais de 500 espécies de plantas, pois, por também se alimentarem de frutos, espalham sementes e largam suas fezes altamente nutritivas no solo. Se Drácula fosse realmente meio morcego, ele seria muito mais camarada.

Piadinha pro professor
Um aluno chega na sala de aula com uma cara de medo e pergunta pro professor :
 -Professor ! O senhor me puniria por uma coisa que eu não fiz ?
 O professor responde :
 -Não ! Claro que não !
 Rindo o estudante responde :
 -Ótimo porque eu não fiz a minha tarefa de matemática !



sábado, 11 de agosto de 2012

Parcelamento Simplificado de Contribuições Previdenciárias também pode ser efetuado pelo e-CAC -> Regras de fiscalização da contratação de aprendizes são alteradas -> O Julgamento do Mensalão, o devaneio de uma quimera





EM 2006 ERA ASSIM -MUDOU ALGO EM CINCO ANOS?


Onde canta o galo, não canta galinha 
No hay mal que por bien no venga

Parcelamento Simplificado de Contribuições Previdenciárias também pode ser efetuado pelo e-CAC - SINESCONTABIL

    A Receita Federal do Brasil (RFB) informa que o parcelamento simplificado de contribuições previdenciárias já pode ser efetuado por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC). Antes os contribuintes só conseguiam fazer o parcelamento de contribuições previdenciárias nas Unidades de Atendimento da RFB.

Dúvida na escrituração digital - FENACON
    Leviatã ou Dádiva? Nem um, nem outro. Todavia, Sped necessita de mais atenção e questionamentos salutares dos usuários, no atual estágio de implantação. O total da arrecadação do governo hoje excede R$ 1,6 trilhão. O Sped já implantado na sua primeira etapa em 180 mil empresas e em muitas outras mais no que tange a Nota Fiscal Eletrônica - Nfe - já trouxe benefícios de aumento de material de arrecadação para o governo. Isto explica os aumentos continuados de arrecadação, ano após ano.
     O Sped na sua primeira etapa já está implantado em todas as 450 empresas abertas e no regime do lucro real - algo como 180 mil empresas, com sua abrangência aumentando anualmente. Agora teremos PIS/Cofins inseridos no Sped. Logo mais todos os informes de recursos humanos das empresas estarão sendo transmitidas também para a Receita Federal do Brasil - RFB via Sped. É essencial que os benefícios de aumento de eficiência e de retidão de todos os contribuintes, muitos deles hoje na informalidade, sejam repassados para as empresas e para toda a sociedade.
     Caso contrário, estaremos aumentando continuamente o inchaço do governo, descapitalizando as empresas e todos os indivíduos. O Sped está exigindo um investimento enorme de todas as 180 mil empresas no regime do lucro real, e passará a exigir de forma quase plena a partir de 2012 de todo o seu mais de 1 milhão de empresas no regime do lucro presumido e regime simplificado. Os investimentos sendo feitos pelas empresas para adotarem o Sped têm sido enormes em termos de hardware e softwares, pessoal, treinamentos, atualizações e mudanças radicais nos processos e controles internos.
     Seria justo pleitear que os ganhos continuados de aumento de arrecadação sejam repassados para os contribuintes, que estão arcando com todos os custos para implantação do Sped? Segundo se noticia, o governo tem intenção de fazer uma separação legal "spin off" das atividades de Sped, para uma empresa estatal. O objetivo pretendido é fazer um IPO, nas bolsas do Brasil e no exterior. Qual será o valor provável de mercado desta nova empresa a ser constituída em torno de 2021? Será maior que o valor de mercado atual da Google (US$ 190 bilhões), Exxon Mobile (US$ 389 bilhões), ou da Apple (US$ 549 bilhões)? Quanto valerá a solução Sped com toda a sua metodologia e processos consolidados e funcionando para os governos dos 250 países?
     É impraticável pensar em ousar pensar que na inserção no Sped de centenas de milhares de regras tributárias a serem seguidas pelas empresas, não haja um nível elevado de descumprimentos. Para os desavisados, a Lei de Lavoisier será usada no futuro pelas Secretarias das Receitas Federais, Estaduais e Municipais. Por exemplo, as contas de consumo, Internet, cartões de crédito, Google Maps, fotos áreas etc serão usados pelas fiscalizações das Secretarias acima mencionadas para comparar as suas declarações de renda com as atividades de consumo e de ocupação acima.
     Consumo real e ocupação física precisam harmonizar com receitas declaradas. Certamente será uma fonte interessante de arrecadação do governo no futuro. As reflexões acima objetivam promover progresso no País, pois contestações construtivas são essenciais na nossa democracia. É essencial que as entidades profissionais e de classe colaborem e trabalhem mais de perto com os políticos para promover correções e a reforma tributária, simples, entendível e justa para todos. Para finalizar devemos e precisamos continuar implantando o Sped. Nada impede iniciar o compartilhamento do bônus de aumento de arrecadação, principalmente com as 10 mil empresas hoje responsáveis por 80% da arrecadação das pessoas jurídicas.
 
Regras de fiscalização da contratação de aprendizes são alteradas - FENACON
    
A contratação de aprendizes pode começar a ser mais fiscalizada. O Ministério do Trabalho alterou as diretrizes para a inspeção das condições de trabalho das empresas em relação aos programas de aprendizagem.
     A mudança foi instituída pela Instrução Normativa n° 97, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. Ela revogou a Instrução Normativa nº 75, de 2009, que regulamentava isso.
     No contrato de aprendizagem, o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico.
     Esse contrato deve ser pactuado por escrito e por prazo de até dois anos, exceto quando tratar-se de aprendiz com deficiência. Para a sua validade exige-se: registro e anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social; matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não tenha concluído o ensino médio; inscrição do aprendiz em programa de aprendizagem, desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica; e o programa de aprendizagem deve ser desenvolvido em conformidade com as diretrizes da Portaria do Ministério nº 723, de 23 de abril de 2012.
     A nova portaria estabelece que a falta de cumprimento de qualquer um desses itens e demais normas que regulamentam a aprendizagem descaracteriza o contrato de aprendizagem e faz com que o contrato possa ser considerado nulo pelo fiscal.
     Há empresas que, na fiscalização, alegam não haver vagas em cursos técnicos de aprendizagem. Segundo a portaria, o auditor-fiscal do trabalho poderá utilizar “os elementos de convicção que entender suficientes” para comprovar a inexistência ou insuficiência de vagas nos cursos junto aos Serviços Nacionais de Aprendizagem.
     São obrigados a contratar aprendizes as empresas que tenham pelo menos sete empregados contratados nas funções que demandam formação profissional, de acordo com o Decreto nº 5.598, de 2005. Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as empresas são obrigadas a contratar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem, em no mínimo 5% e máximo de 15% das funções que exijam formação profissional.

Parcelamento Simplificado de Contribuições Previdenciárias também pode ser efetuado pelo e-CAC - SINESCONTABIL
 
    O Parcelamento Simplificado Previdenciário está disponível para Pessoas Físicas e Jurídicas que poderão efetuar seu parcelamento de qualquer computador ligado à Internet, sem precisar levar qualquer documentação para a RFB, sem agendamento prévio, e sem espera.

    Cada negociação não poderá ultrapassar o valor de R$ 500.000,00, porém, o contribuinte poderá fazer mais de um parcelamento nesta modalidade.

O Julgamento do Mensalão, o devaneio de uma quimera - http://defesa-hetero.blogspot.com.br/2012/08/o-julgamento-do-mensalao-o-devaneio-de.html#.UCJCa6OlHIU

    Tem gente que acredita que no final o bem vence o mal.
    Pobres mortais que vivem em outra dimensão e teimam em acreditar na justiça.
    Parece que aqueles inocentes aportaram no Brasil vindos de distantes galáxias e como alienígenas nestas plagas, apoiados em velhas crenças, em ultrapassados valores e carcomidas virtudes, juram que os quarenta, trinta e oito, trinta e seis réus serão devidamente castigados.
    Ingenuamente, não fazem um retrospecto dos acontecimentos, e não avaliam as consequências para as altas e virulentas autoridades que poderiam ser atingidas.
    Se considerados culpados os mensaleiros, o ex - presidente mentiu? Quem terá coragem de anunciar tal disparate?
    Quem poderá provar que o Dirceu, o Genuíno, ícones do lulo – petismo, produtos acabados de guerrilheiros e terroristas, e outros fora - de - série estavam atolados até à pleura no infausto enrosco?
    Temos imbatíveis indícios de que, como a CPMI do Cachoeira assistiremos a um interminável blá – blá - blá, de palavrórios longos e sem nexo, sem qualquer conteúdo que mereça uma mínima consideração.
    Você já analisou a composição dos Ministros do STF? Fez? Concluiu o que?
    Você acredita na imparcialidade? Baseado em quê? Na extradição do Batistti? Na inexplicável decisão sobre a Raposa Serra do Sol?
    Você assistiu horrorizado ao debate entre dois Ministros daquele vetusto tribunal no primeiro dia do Julgamento?
    Se você acredita em Papai Noel, perca o seu tempo assistindo e ouvindo uma inútil lenga - lenga, onde o óbvio será trucidado pela falta de provas, pois os arrolados negarão sempre e afirmarão que foram vitimas de torpes inimigos, quando sabemos que a atual situação não tem a menor oposição.
    A impetuosa acusação do Roberto Jefferson cairá no vazio, será trucidada, desacreditada, e o acusador será devidamente desmoralizado por falsas alegações, por inveja, e por falta do que fazer.
    Quem desejará nos dias atuais atrair a ira da cúpula do PT? A ojeriza do ex – presidente (o maior brasileiro de todos os tempos?)? Pois a vingança será maligna, o revanchismo contra os militares que o diga.
    Ninguém de sã consciência pretende dentro de alguns anos sentar perante uma Comissão da Verdade, institucionalizada para vasculhar o julgamento, caso por artes do capeta, os réus venham a ser condenados.
    Quem viver verá.
    E não confundam realismo com pessimismo, este um achismo, aquele um incontestável raciocínio.
   
Reflexao/Curiosidades/Relaxe

FOLHA EM BRANCO  - http://textos_legais.sites.uol.com.br/folha_em_branco.htm

    Certo dia eu estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.
    Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:
    "Professor, pode me dar uma folha em branco?"
    Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:
    " Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez".
    Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.
    Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só têm
feito rabiscos, tentativas frustradas e uma confusão danada...
    Acho que agora seria bom momento para se pedir a DEUS uma nova folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz.
    Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que demos aos ensinamentos do Mestre.
    Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10, ser o melhor.
Preocupe-se apenas em aplicar o aprendizado que recebeu nas aulas do Mestre.  Ele se interessa por aquele que pede ajuda e repete toda a "matéria" dada, portanto, só depende de você.  

O Sol gira em torno de si
    O Sol faz um movimento rotatório em torno do próprio eixo completando uma volta no ponto de maior diâmetro a cada 25 dias terrestres e, nos pólos, a cada 31 dias, daí vem o motivo pelo qual nossos meses têm 30 dias. Além disso, ele também se move (juntamente com todo nosso sistema solar) em torno do centro da Via Láctea.

Os ursos coalas não são ursos   
    Os coalas, ao contrário do que muitos pensam, não são ursos e nem ao menos parentes deles. Esses simpáticos marsupiais são na verdade primos dos cangurus e, como os outros membros da família, carregam os filhotes dentro de uma bolsa até determinada idade. A palavra "koala" vem de uma língua aborígene australiana e significa "animal que não bebe". Os bichinhos receberam o apelido porque quase nunca bebem água, já que ingerem a maior parte do líquido que necessitam das folhas de eucalipto, sua principal alimentação. Eles são ativos durante a noite e passam de 14 a 18 horas por dia dormindo.

Mineirim engenheiro
 O mineirim caminhava pela roça, quando viu um alvoroço de máquinas e gente no meio das montanhas.
     Aproximou-se de um sujeito que olhava no teodolito e perguntou:
    - Tão fazeno estrada?
    - Estamos sim.
    - O sinhô é engenhêro?
    - Sou sim sr.
    - E pra fazê estrada tem que usar esse trem aí?
    - Sim, é um boa ferramenta. Aqui em Minas não se usa isso não?
    - Uai, usa não.
    - E como é que se faz estrada aqui então?
    - Aqui nóis usa burro.
    - Burro? Como assim?
    - Uai, nóis sorta o burro e vai seguino ele, por onde o bicho passá é o mió caminho pra se fazê a estrada...
    - Sei… mas e se não tiver burro?
    - Daí nóis chama os engenhêro messz…