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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como funcionará a Desoneração da Folha para o Varejo na prática? -> Trabalhando mais para produzir o mesmo -> 2013: Ano da Contabilidade -> CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO




em 2007

 Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem. Provérbio Chinês
 

A buen hambre no hay pan duro

Como funcionará a Desoneração da Folha para o Varejo na prática? - http://www.sinescontabil.com.br/noticias/2013/02/20/20-02-2013-como-funcionar-a-desonera-o-da-folha-para-o-varejo-na-pr-tica.html

    Em abril, a desoneração da Folha de Pagamentos se estenderá para o Comércio varejista, que trocará os 20% de contribuição previdenciária por 1% sobre o faturamento. Contudo, há muitas dúvidas sobre como realmente funcionará na prática essa medida.   
    Com data prevista para Abril/2013, a desoneração da Folha de pagamentos para o setor de Varejo toma prioridade neste ramo de atividade. Isso porque, diferentemente das áreas da indústria e serviços, onde a desoneração da folha já faz parte do contexto fiscal, no Varejo ainda restam dúvidas da forma de aplicação do cálculo dela.
    Para os setores desonerados (indústria e serviços), a aplicação baseou-se na combinação de códigos de NCMs¹ listadas no anexo I – publicado pela RFB, e na identificação das operações de venda (CFOPs²) que determinaram a aplicação ou não da alíquota de desoneração.
    Já para os varejistas, a RFB divulgou a lista de CNAEs³ que servirá de base para a determinação da aplicação da desoneração. Entretanto, não está claro se deverá ser aplicado na Receita Bruta total da Empresa ou se somente aos produtos (pelas NCMs) ligados a um CNAE (desonerado). Neste caso, deveríamos obter e utilizar uma tabela de NCMs X CNAEs para estabelecer a correlação.
    Quando pensamos nas consequências práticas dessa desoneração, algumas perguntas surgem:
    A empresa registrou todos os CNAEs operados corretamente?
    Todos os itens que a empresa vende têm a correta correlação com o CNAE registrado para aquele estabelecimento?
    O que fazer com as vendas de um produto em que o correspondente CNAE do estabelecimento não suporta esse tipo de venda?
    A área de controladoria da empresa está atenta a todos os itens que a área comercial quer comercializar (revisa-os constantemente)?
    Nos sistemas (ERP e Fiscal), os produtos estão corretamente cadastrados? Atente-se para as composições específicas de certos produtos (couro, tecidos especiais, materiais diferenciados, etc)
    Outro detalhe é o CNAE principal do estabelecimento e os CNAES secundários. A relação vai ser direta do produto com todos os CNAEs, ou apenas com o CNAE principal?
    Veja que o atendimento desta obrigação deve levar a certos cuidados no fornecimento das informações ao Fisco. Algumas perguntas podem ter a resposta óbvia, mas outras podem ter interpretações diversas.
    Esperamos que a Receita possa esclarecer melhor, assim como aconteceu no ano passado com relação à definição de Receita Bruta e com a divulgação da cartilha da desoneração. Seria importante a Receita divulgar uma cartilha da desoneração específica para o Varejo, como foi publicado na época da desoneração da indústria e serviços, pois ajudaria na compreensão e na adequação das informações enviadas.

Trabalhando mais para produzir o mesmo - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2565.html

    A mídia não tem enfatizado a questão, mas muita gente está intrigada ante a contradição de dois dados da economia brasileira: de um lado, a menor taxa de desemprego da série histórica desse indicador; de outro, o pífio crescimento do PIB em 2012, em torno de 1%. Dentre outros fatores, em especial a perda de competitividade da indústria no mercado exportador e no abastecimento interno, está a baixa produtividade média da mão de obra nacional.
    Isso significa que o país, felizmente, está trabalhando praticamente em pleno emprego, mas a performance baixa de parcela expressiva dos recursos humanos limita as possibilidades de crescimento da produção e, portanto, de expansão do PIB. Para entender melhor essa equação de nexo causal entre qualificação dos trabalhadores e crescimento econômico, basta verificar que a produtividade nos serviços caiu 9% no Brasil entre 1950 e 2005. Estamos indo na contramão de todas as tendências, considerando que o ensino e a formação profissional constituíram-se nas principais alavancas do desenvolvimento de numerosos países na segunda metade do século passado.
    Assim, temos mais pessoas trabalhando para produzir o mesmo volume, o que explica, em grande parte, a estagnação de nosso PIB. Por isso, é preciso comemorar com parcimônia o baixo nível de desemprego atual, embora ele seja muito importante e se destaque num mundo ainda premido pela mais grave crise do capitalismo desde o crash de 1929. É prioritário, neste contexto, preocuparmo-nos com o baixo nível de qualificação e produtividade, incompatível com nossas metas de crescimento sustentável e desenvolvimento. Trata-se de um problema que tem impacto negativo e forte na nossa economia.
    Baixa produtividade, além de mitigar a produção e os resultados das empresas, também significa custos operacionais mais elevados. E estes, obviamente, são transferidos para o preço final dos produtos e serviços apenando os consumidores e contribuindo para a majoração, com reflexos negativos na inflação interna e na competitividade internacional.
    Portanto, é prioritário investir de modo urgente, amplo e eficaz na qualificação da mão de obra. Tal avanço passa pela melhoria da qualidade do ensino público regular, da formação técnica e também nas universidades. Tudo isso, entretanto, é objeto de políticas públicas de médio e longo prazo.
    As empresas, contudo, não podem ficar de braços cruzados, resignadas à situação e conformadas com a baixa produtividade de seus colaboradores.  Podem – devem! — recorrer a projetos de capacitação profissional existentes no mercado. Há projetos eficazes de aprendizagem e treinamento, inclusive com aulas ministradas in company, que não prejudicam a agenda das empresas, não comprometem suas jornadas, mas se refletem de modo muito positivo na sua produtividade.  
    A ideia básica é “aprender fazendo”. Tal metodologia promove forte interação entre os participantes, o instrutor, as ferramentas, como os computadores, por exemplo, e o foco dos negócios. Trata-se de alternativa objetiva, de resultados rápidos e visíveis para suprir a qualificação do capital humano, do qual as empresas dependem muito para seu crescimento e sucesso. 
   
2013: Ano da Contabilidade - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2563.html

    O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) lançou recentemente o tema: 2013 – Ano da Contabilidade, que tem como objetivo valorizar a atividade e o profissional. Com essa campanha, o clima é de otimismo e de expectativa.
    Espera-se que o reconhecimento melhore ainda mais os negócios, já que, mesmo considerada uma das profissões mais valorizadas no país, a imagem do profissional ainda não está totalmente de acordo com a realidade e com o seu potencial.
    São os contadores que cuidam da gestão econômica de uma companhia com o máximo de transparência e responsabilidade. Mais do que números e burocracia, os contadores modernos falam de ética e visão de futuro.
    O que falta para eles é o reconhecimento da sociedade em enxergar a área contábil como uma ciência mais ampla, que vem ocupando mais espaço e mostrando que é vital para todas as organizações. A imagem do profissional da contabilidade ainda não está totalmente de acordo com a realidade e com o seu potencial.
    Uma prova do crescimento da área é que, de acordo com Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, em 2012, o curso de Ciências Contábeis está entre as dez profissões mais desejadas do país. As faculdades buscam se manter atualizadas a fim de formar um profissional capaz de atuar em um mercado cada vez mais exigente, já que as empresas valorizam quem tem mais conhecimento.
    Porém, é preciso mais que isso. Torna-se cada vez mais necessário ter uma especialização. O contador que não se adequar não conseguirá se manter no mercado. A paixão pelo trabalho também é outro item fundamental para realizar um serviço de qualidade.

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO - Juremir Machado da Silva - Correio do Povo, Porto Alegre (RS)

     Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.
     O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
     Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode se queixar de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço [NADA PARECIDO COM O APARTAMENTO DA BLOGUERA], no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar [COM EXCEÇÃO DA BLOGUERA YOANI] e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’ [CLARO NÃO RECEBEM PRÊMIOS NEM DINHEIIRO DE GEORGE SOROS].
     José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
     José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’.
     Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar, os militares e os policiais, os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar), e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
     Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:
     Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.
     Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.
     Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito cabe aos moradores do lugar confirmá-lo, a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados estes, o Conselho de Estado, que consagra Fidel’. Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.
     A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão. José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena: ’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo. Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.
     O JORNALISTA JUREMIR FEZ PARTE DA COMITIVA DO GOVERNADOR TARSO GENRO QUE FOI A CUBA NO MÊS DE OUTUBRO DE 2012 OFERECER MÁQUINAS AGRÍCOLAS FABRICADAS NO RIO GRANDE DO SUL, FINANCIADAS PELO BNDES. JUREMIR É COLUNISTA DO JORNAL “CORREIO DO POVO” DE PORTO ALEGRE E ESCRITOR.DEMPRE FOI ESQUERDISTA. MAS EM SEU DIÁRIO DE VIAGEM A CUBA RETRATA A VERDADEIRA SITUAÇÃO DAQUELE COITADO POVO QUE VIVE DO FAZ-DE-CONTA, QUE NÃO SE ALIMENTA, QUE NÃO TEM DIGNIDADE DE VIDA, QUE NÃO PODE VIAJAR NEM TEM ACESSO À INTERNET (COMO YOANI SÁNCHEZ), ETC., ENFIM O POVO CUBANO VIVE, COM TODOS OS SENTIDOS DO SER HUMANO, NUMA ILHA !!!! (Todos os trechos entre () são do Editor do Site)
 “Fidel gostava da repressão como ‘show’, Raúl não deixa rastro”, disse Yoani Sánchez    Por India Manana, desde Havana Velha
     Até em Havana Velha repercutiu a notícia de que a senhora Yoani Sánchez disse ontem no Brasil o seguinte: “Fidel gostava da repressão como show, Raúl não deixa rastro”. Louvado seja! Uma autêntica pérola!
     Raúl Castro não só participou dos fuzilamentos e assassinatos políticos desde 1º de janeiro de 1959, como deu a ordem para derrubar os aviões monomotores dos Hermanos al Rescate. Desde que está no poder, nomeado a dedo por seu irmão, morreram e foram assassinados sob suas ordens os seguintes opositores: Orlando Zapata Tamayo, Wilfredo Soto, Laura Pollán, Miguel Valdés Tamayo, Wilmar Villar Mendoza, Oswaldo Payá, Harold Cepero.
     Zapata (que Yoani deveria aproveitar e mencioná-lo, pois amanhã (24) completa 3 anos de sua morte), Soto, Wilmar e também Laura, cuja morte não se pode separar da repressão. Payá e Cepero, duas mortes que pedem a gritos uma investigação internacional, que ela nem sequer mencionou. E foi com Raúl quando as Damas de Branco sofreram os mais violentos atos de repúdio, foram mais ofendidas, avassaladas e golpeadas. Que tipo de “civilista” não pode suportar a base de Guantánamo, mas não é capaz de ser sincera e reconhecer que disse o que disse no Congresso brasileiro porque é o que pensa e sente? Em vez de dizer publicamente que se “equivocou” e pedir perdão, sabendo que domingo faz 17 anos da derrubada dos aviões dos Hermanos al Rescate, diz que “não souberam interpretar suas palavras”, que foi uma “ironia”, mas o vídeo a desmente de cabo a rabo. Os de Miami lhe dão a “medalha da liberdade” e a recebem com bandas e fanfarra. Um dia se arrependerão.
     Ou será que com essa frase quis dizer que Castro II não deixa rastro quando assassina? Se foi nesse sentido, não se equivocou.
     Ela não se dá conta de que não representa a nenhum grupo político em Cuba, que não é analista política? Pelo contrário, está demonstrando que em política é zero, deveria se concentrar em aspectos relacionados com os blogs e o jornalismo e, sobretudo, que aproveite para falar de como vivem hoje os cubanos, a insalubridade, as epidemias de dengue e cólera, as drogas, a prostituição, a violência nas ruas e lares, e denunciar casos concretos de repressão, como Sonia Garro e seu esposo, presos desde 21 de março de 2012 e o jornalista independente Calixto Martínez, preso desde setembro de 2012, sobretudo porque supõe-se que ela foi eleita membro da “Comissão de Liberdade de Expressão” da SIP para defender os blogueiros e jornalistas independentes cubanos, e não para ficar lançando as castanhas no fogo ao regime cubano, que é o que está fazendo. (ênfase do Editor do Site)

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

CONCERTO DE PIANO
     Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski. Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la. Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito:
"PROIBIDA A ENTRADA".
     Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de "Cai, cai, balão".
     Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino:
- " Não pare, continue tocando ".
     Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa. O público estava perplexo.
     É assim que as coisas são com Deus. O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido:
- "Não pare, continue tocando".
     Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, Deus não cha-ma aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.

Em profundidades abaixo dos 200 metros, seres marinhos não precisam de visão
    A claridade do Sol penetra na água do mar até cerca de 200 metros, aproximadamente. Esta é a razão pela qual a maior parte dos seres que vivem em tais profundezas são destituídos de visão. Alguns poucos, entretanto, dispõem de processos orgânicos capazes de produzir sua própria luz.

Satélites revelaram que forma da Terra é irregular
    Os satélites artificiais acabaram com a falsa noção de que a forma da Terra era esférica, levemente achatada nos pólos. Na verdade, a forma é irregular. Olhada no comprido, de pólo a pólo, lembra uma pêra. Olhada de cima, na largura do equador, aproxima-se da forma elíptica.

Joaozinho
No meio da aula de matemática a professora vê que Joãozinho está desatento e resolve fazer uma pergunta:
— Joãozinho! Quantos ovos tem 1 dúzia?
— Não sei, Fessora!
— Muito bonito, né? Você tem que prestar mais atenção na aula!!
— Pode deixar, fessora! Será que eu posso fazer uma pergunta pra senhora também?….
— Pode! — responde ela, desconfiada. — O que você quer saber?
— A senhora sabe quantas tetas tem uma porca?
— Não! — respondeu a professora, pensativa.
— Viu, Fessora? A senhora me pegou pelos ovos e eu te peguei pelas tetas! He, he!






terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sebrae orienta para que optantes pelo Simples paguem seus débitos -> Os próximos passos do SPED -> O SPED e a Foice -> Devra Davis – “Tirem o celular da mão das crianças




em 2007
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Corolina)
 
"A injustiça, mesmo quando atinge um só, é uma ameaça contra todos nós."


Sebrae orienta para que optantes pelo Simples paguem seus débitos - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2531.html
 
    Os interessados devem emitir o Documento de Arrecadação do Simples a partir de 1º de março no site da Receita
    O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) alerta aos optantes do Simples Nacional que estão em débito com a Receita Federal ou com a Procuradoria da Fazenda Nacional que liquidem as dívidas. Os interessados devem emitir o Documento de Arrecadação do Simples a partir de 1º de março no site da Receita. O valor mínimo da parcela é de R$ 300. As empresas devem realizar o pagamento até 28 de março.
    O Sebrae lembra que além da exclusão automática do Simples e da cobrança de multa, ao se tornar devedor o empresário não pode se beneficiar de grandes avanços da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, como a exclusividade na participação das licitações públicas de até R$ 80 mil.
    “A empresa em débito com o Fisco têm ainda outras perdas. Ela fica impedida de obter financiamento e não pode realizar qualquer ação que envolva recursos públicos, a exemplo de operações de crédito, incentivos fiscais e financeiros e celebração de convênios.”
    Desde o ano passado, as MPEs podem parcelar suas dívidas em até 60 meses, com prestações corrigidas pela taxa Selic, atualmente em 7,25%. O dia de vencimento das parcelas será sempre no último dia útil de cada mês.

 O SPED e a Foice - Roberto Dias Duarte- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2529.html

 
    A foice é uma ferramenta muito importante para a história da humanidade. Seu uso possibilitou o crescimento das práticas agrícolas que marcaram o fim dospovos nômades na Pré-história. A melhoria nas técnicas de cultivo possibilitaram a fixação do Homo sapiens e o surgimento de vilas e cidades. A tecnologia da foice é bastan e antiga, sendo que há evidências do uso dessa ferramenta, ainda em pedra, há cerca de 3.000 a.C..
    O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é um instrumento desenvolvido pela Receita Federal do Brasil (RFB) e autoridades tributárias estaduais com o objetivo inicial de combater a sonegação e, simultaneamente, reduzir o peso dessa burocracia sobre as empresas. A participação dos contribuintes, a transparência mútua e a construção conjunta de toda esta complexa sistemática são princípios amplamente divulgados como norteadores do projeto.
    Na prática, as informações sobre a gestão de estoques, financeira, logística, tributária e de pessoal das empresas estão migrando do meio físico (papel) para o digital, por meio de documentos e livros fiscais eletrônicos.
    Essa mudança de meio de armazenamento do conhecimento empresarial representaum salto gigantesco na história da administração. Empreendedores e gestores agora têm seus atos expostos através de registros digitais que trafegam entre fornecedores, clientes, transportadores, organizações contábeis, e, obviamente, o fisco.
    O SPED acelera o processo de transformação do homo sapiens para o “Homo connectus”, do ponto de vista corporativo. Entretanto, foice e o SPED são ferramentas. O agente das (re)voluções sempre foi e sempre será o homo, seja ele sapiens ou connectus.
    Não há razão lógica para idolatria de tecnologias. Em vários momentos da história da humanidade a foice foi usada como símbolo ideológico motivando discussões apaixonadas, infrutíferas e perversas.
    Hoje o SPED também vem sendo utilizado, por alguns, como pretensa bandeira para causas nobres: redução da carga tributária, simplificação do sistema tributário, transparência e cooperação. Pura ilusão: uma nova tentativa de modernizar o “ópio do povo”.
    Jamais podemos nos esquecer que somente o ser humano é capaz de resolver os problemas por ele criados. Não será a foice, nem o SPED que solucionará asgraves distorções tributárias que destroem o potencial empreendedor do brasileiro.
    Muito menos será o SPED o responsável pela transparência nas relações ou cooperação entre Estado e sociedade. Somente pessoas com princípios éticos e morais podem sustentar relacionamentos sadios. Ou seja, o foco não é a tecnologia e sim o seu uso.
    Afinal, a foice é usada para alimentar; degolar. E até hoje.

Os próximos passos do SPED - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/2535.html

 
    Mesmo com as inúmeras dificuldades de adaptação do empreendedorismo brasileiro, Sistema Público de Escrituração Digital - SPED introduzirá novos braços nos próximos meses
    Nota Fiscal Eletrônica, Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital, Escrituração Fiscal Digital Contribuições. Aos poucos, os braços do SPED se multiplicam, transformam a rotina das empresas nacionais e dão o tom da nova realidade fiscal brasileira.
    Em março próximo um grande passo novo será dado com a primeira entrega da EFD Contribuições - de fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013 -, pelas empresas do Lucro Presumido, que somam cerca de 1,5 milhão de empreendimentos no País.
    Considerada a etapa mais abrangente e complexa do SPED implantada até o momento, a nova obrigação tem causado dúvidas e sido motivo de preocupação aos contribuintes.
    Para o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, a entrada deste grande contingente de empresas na sistemática será um teste para se constatar como vai a adaptação do empreendedorismo às novas exigências fiscais. Segundo ele, em virtude da enorme transformação no dia a dia das organizações, o governo deveria ter feito uma campanha maciça de divulgação, em âmbito nacional, sobre os impactos do SPED no empreendedorismo nacional. "O Brasil é um país continental, com empresas de todos os portes e especificidades, e muitas delas não estão preparadas para esta nova realidade fiscal", explica o líder setorial.
    Mas o SPED não para por aí. Outros braços do sistema estão sendo desenvolvidos para implantação em um futuro próximo, como a Escrituração Fiscal Digital IRPJ, novo nome do chamado e-Lalur, cuja primeira entrega está prevista para 2014; o SPED Social, que deve entrar em vigor em agosto deste ano e reunir informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais; e um novo bloco da EFD Contribuições destinada a instituições financeiras, para meados de 2013.
    "A maioria das empresas brasileiras tem grande dificuldade em dar respostas a estes produtos exigidos gradualmente pelo governo, a legislação é complexa e a adequação dos sistemas de gestão às constantes mudanças é difícil e cara", diz Approbato Machado Jr., afirmando que, ao lado da já citada campanha de divulgação, é também fundamental a abertura de linhas de financiamento para que os empreendimentos invistam fortemente em sistemas de gestão.
    "O governo vem transferindo o papel de fiscalização para o próprio contribuinte, por isso nada mais justo que ele dê condições para que este trabalho seja feito da melhor forma possível", argumenta o líder setorial.
    Por fim, o empresário contábil ressalta que o SESCON-SP continuará cobrando a promessa feita pelo governo no início da implantação do SPED, de redução do número de obrigações acessórias. "A cada dia surgem novas exigências, atreladas a pesadas multas, e voltamos a afirmar a necessidade de simplificação e racionalização dos sistemas fiscal e tributário brasileiro", finaliza.

Devra Davis – “Tirem o celular da mão das crianças - http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI164953-15224,00.html

 
    A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral. “Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los”, diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis.
 ÉPOCA – A senhora usa celular?
     Devra Davis – É claro!
 ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde?
     Davis – É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa.
 ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua.
     Davis – Também não é prático expor o cérebro desnecessariamente às micro-ondas emitidas pelos celulares. Essa medida, aliás, é uma exigência do FCC, a agência americana de telecomunicações, e recomendada por todos os fabricantes de celulares. Mas, convenientemente, a recomendação não vem escrita no manual do produto. É preciso baixar o guia de informações de segurança do site de cada fabricante para saber que eles próprios recomendam que ninguém cole o celular ao ouvido. No Guia de informações importantes do produto do iPhone 4, da Apple, lê-se que “ao usar o iPhone perto de seu corpo para chamadas ou transmissão de dados (…), mantenha-o ao menos 15 milímetros afastado do corpo, e somente use porta-celulares e prendedores de cinto que não tenham partes de metal e mantenham ao menos 15 milímetros de separação entre o iPhone e o corpo”.
 ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone?
     Davis – Não. No caso do Nokia E71, a restrição é de 22 milímetros. No BlackBerry é maior: 25 milímetros.
 ÉPOCA – Por quê?
     Davis – Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena.
 ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer.
     Davis – Quem foi que disse isso a você, a indústria de telecomunicações? Em meu livro, faço um levantamento de dezenas de estudos científicos feitos com rigor em todo o mundo, que provam sem sombra de dúvida o perigo do uso de celulares. Um dos autores, aliás, é brasileiro: o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fui a Porto Alegre conhecê-lo. Salles é um dos maiores especialistas mundiais no tema.
 ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles?
     Davis – O FCC estabelece um limite máximo de absorção pelo corpo humano de radiação de celulares. Todos os fabricantes devem fazer aparelhos para operar dentro do limite de 1,6 watt por quilo de tecido humano. Salles provou que o limite do FCC só é seguro para os adultos. Ao simular a absorção de radiação celular por crianças de até 10 anos, descobriu valores de absorção 60% mais elevados que nos adultos. O recado é claro. Não deixe o celular ao alcance das crianças. Não deixe seus filhos menores de 10 anos usar celular.
 ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção?
     Davis – O limite foi estabelecido no início dos anos 1990, quando os celulares começavam a se popularizar. Foi estabelecido tomando por base uma pessoa de 1,70 metro de altura e uma cabeça com peso aproximado de 4 quilos. Vinte anos depois, o limite é irrelevante. Mais de 4,6 bilhões de pessoas no mundo usam celular. Boa parte são crianças, adolescentes e mulheres. E todos estão expostos a níveis de radiação superiores ao permitido. Quais serão as consequências em termos de saúde pública da exposição lenta, gradual e maciça de tantas pessoas à radiação celular, digamos, daqui dez ou 15 anos? O tumor cerebral se tornará epidêmico?
 ÉPOCA – Por que o FCC e a OMS então não alteram aquele limite?
     Davis – Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado.
 ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso?
     Davis – A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos.
 ÉPOCA – Há vários vídeos no YouTube que mostram como fazer pipoca com celulares. Põe-se um milho na mesa cercado por quatro celulares. Quando os aparelhos tocam, salta uma pipoca. É possível?
     Davis – Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério.
 ÉPOCA – As pessoas amam os celulares. Como convencê-las a usar fones de ouvido?
     Davis – Com informação e educação.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

 CEGUEIRA
     O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me  afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
     - Veja o que encontrei:
     Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei. Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
     - O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei; ei-la, é sua.
     A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então me estendi para pegá-la e respondi:
     - O que eu precisava.
     Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
     - De nada, ele sorriu.
     E então voltou a brincar, sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.
     E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.

    Fósseis indicam que as lulas não evoluíram ao longo do tempo
    Lulas fossilizadas há 165 milhões de anos, descobertas na Inglaterra, são exatamente iguais às que existem hoje nos oceanos. O que sugere não terem os moluscos evoluído ao longo tempo. É difícil achar fósseis desses animais porque seus corpos, compostos quase que inteiramente de matéria orgânica, deterioram-se com rapidez.

Pescoços da girafa e do homem têm o mesmo número de vértebras
    O pescoço da girafa e o do ser humano têm o mesmo número de vértebras: sete. Mas o pescoço da girafa é mais longo porque as suas vértebras são mais compridas. Apesar do aspecto manso e desajeitado, a girafa é temida até mesmo pelos leões. O coice e a cabeçada poderosos mantém os inimigos a uma distância prudente.

 BÊBADO E A DAMA DE PRETO 

Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu:
 - Hic… Madame, me dá o prazer dessa dança?
 E ouviu a seguinte resposta:
 - Não, por quatro motivos:
 Primeiro, o senhor está bêbado!
 Segundo, isto é um velório!
 Terceiro, não se dança o Pai Nosso! E quarto porque ‘Madame’ é a puta que o pariu! Eu sou o padre!




 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Dacon Lucro presumido, dispensa --- A importância do contrato social para a empresa e seus sócios --- Por uma tributação mais justa --- Novo presidente da Câmara desafia STF e apoia mandato de mensaleiro




HA CINCO ANOS
 "Todos os líderes cuja aptidão é questionada são claramente desprovidos de força."

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça."

 
Dacon Lucro presumido, dispensa
- Fenacon
 
 
   Em face da Instrução Normativa nº 1331, publicada na segunda-feira (04), esclarecemos que as empresas optantes pelo lucro presumido e arbitrado estão dispensadas de apresentar o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013. Essa informação é baseada no artigo 1º da Instrução Normativa nº 1.305, de 26/12/2012.
     Para empresas optantes pelo lucro real ainda permanece a exigência.
 

A importância do contrato social para a empresa e seus sócios - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/019950091086917
 
    Atualmente existem no Brasil cerca de 7 milhões de empresas registradas. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, no ano de 2012, até o mês de julho, o país alcançou 1 milhão de empresas criadas. Destas, cerca de 150.000 foram constituídas sob a forma de sociedade empresária limitada.
     A sociedade pode ser definida como sendo a união de duas ou mais pessoas, que unindo esforços buscam alcançar resultados econômicos. Esta união é formalizada através de um instrumento escrito denominado contrato social, o qual deve ser registrado no órgão competente.
     O contrato social, por sua natureza, deve refletir a convenção estabelecida entre aquelas pessoas que se associam de forma a constituir, regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica. Arriscaríamos-nos a dizer que o contrato social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir, resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios e oponíveis a terceiros. Em outras palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa das relações existentes entre ela, seus sócios e terceiros.
     Ocorre que por uma questão cultural em nosso país, o instrumento de constituição, via de regra, não recebe a atenção devida, sendo as empresas regradas a partir de instrumentos padrões extraídos a partir de modelos, ocupando-se, basicamente, das pessoas que as constituem, sua participação, a quem incumbirá a administração e a atividade que será desenvolvida. É preciso ter em mente que ainda que a lei não determine como obrigatórias, existem inúmeras questões que podem e devem ser abordadas, debatidas e regradas pelo contrato social.
     Nossa experiência no acompanhamento de constituição de empresas, e até mesmo nossa atuação na governança societária daquelas empresas já constituídas, sugere que algumas questões devem ser debatidas e resolvidas antes da ocorrência dos eventos sobre os quais o contrato social é omisso.
     A partir de nossa experiência, ainda que de forma não exaustiva, cabe suscitar algumas questões que podem resultar em um ambiente não salutar para a empresa, seus sócios e suas relações multilaterais:
     (i) administração e destituição de diretores;
     (ii) destinação dos resultados, inclusive distribuição dos lucros;
     (iii) saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de pagamento;
     (iv) relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio falecido;
     (v) a cessão de quotas;
     (vi) atos da vida civil dos sócios que interfiram na sociedade;
     (vii) quoruns de deliberações;
     (viii) meios de solução de litígios.
     É importante ressaltar que as questões trazidas neste artigo não se prestam a esgotar o assunto, pois cada constituição ou cada sociedade possui suas particularidades. Costumamos referir que cada empresa possui sua identidade, cabendo àqueles a quem incumbe a elaboração do instrumento de constituição da personalidade da empresa alertar e prevenir futuros litígios a partir da deliberação prévia, estabelecendo regras a serem observadas e cumpridas.
     Em conclusão, o enfrentamento prévio dos sócios de questões que normalmente são ignoradas no calor da motivação empreendedora, registrando de forma clara e precisa a solução para litígios, pode significar o diferencial para a preservação da empresa. A elaboração do instrumento de constituição não admite desmazelo. Somente a partir da elaboração de um contrato social cuidadoso é que a empresa e seus sócios poderão enfrentar com firmeza, segurança e solidez o jogo empresarial.

 Por uma tributação mais justa
- http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115425
    Pequenas empresas e grandes impostos não combinam. Boa parte dos comerciantes da Capital é de pequeno porte e representa a maioria dos empregos da nossa economia. Cerca de 80% deles aderiram ao Simples Nacional, segundo levantamento da CDL Porto Alegre. Conforme este regime diferenciado, os tributos variam de 4% a 11%, caso se chegue ao teto de faturamento, que é de R$ 3,6 milhões anuais.
    Embora seja significativo, é um encargo aceitável e levou muitas empresas à formalidade. Dentro deste status quo, não traria maiores dificuldades ao comércio gaúcho, dado que atenderia aos anseios regionais. Entretanto, no Rio Grande do Sul, há uma postura equivocada a respeito do tema.
    Aqui, esse pequeno empresário deve, além do Simples, pagar a diferença de alíquota, que resulta da subtração entre a taxa tributária estadual menos a interestadual. Na maior parte dos estados, a alíquota é de até 12%.
    Em nosso Estado, a alíquota é de 17%. Um varejista de Porto Alegre compra de São Paulo (12%) e precisa pagar mais 5% sobre o valor do produto adquirido. Não é apenas o comerciante gaúcho que perde nesta equação. Toda a cadeia de economia padece.
    É uma situação grave. Desta forma, muitas empresas deixarão de existir. A conclusão é elementar: não há quem possa se beneficiar com isto.
    No fim das contas, a solução é insistentemente simples: o governo estadual deveria perceber o quanto seria bom ao desenvolvimento regional desonerar o pequeno varejista, desobrigando-o de pagar a diferença de alíquota. Estamos buscando sensibilizar o Executivo estadual, sem sucesso. Seguiremos tentando, envolvendo toda a sociedade gaúcha no debate.
 
Novo presidente da Câmara desafia STF e apoia mandato de mensaleiro - (*) Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,novo-presidente-da-camara-desafia-stf-e-apoia-mandato-de-mensaleiro,993023,0.htm?utm_source=estadao&utm_medium=newsletter&utm_campaign=manchetes
 

 Alvo de uma série de acusações e de uma ação por enriquecimento ilícito, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira, 4, o novo presidente da Câmara com 271 votos, sem necessidade de segundo turno. Em seguida, defendeu que os parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão não tenham seus mandatos automaticamente cassados, como querem os ministros da Corte.
     “(O processo do mensalão) será finalizado aqui”, afirmou o peemedebista, ao ser indagado sobre de qual Poder será a palavra final. “É lógico que (a palavra final) é da Câmara”, reiterou.
     Para Alves, o Poder que representa o povo brasileiro “queiram ou não queiram”, é Poder Legislativo. “Aqui só existem parlamentares abençoados pelo voto popular”, provocou em seu discurso após a eleição. O parlamentar disputou o cargo com Rose de Freitas (PMDB-ES), Julio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Juntos, os concorrentes de Alves tiveram 223 votos.
     Desde 2004, o deputado é acusado pelo Ministério Público Federal de improbidade administrativa por enriquecer ilicitamente. O caso, que corre em segredo de Justiça, teve origem em denúncia feita em 2002 por sua ex-mulher, segundo a qual ele mantinha US$ 15 milhões não declarados em paraísos fiscais.
     Campanha. O deputado afirmou que durante o período da campanha para a presidência deixou clara sua posição sobre os mensaleiros. Na época, fez coro a Marco Maia (PT-RS), então presidente, e disse que caberia à Câmara decretar a perda do mandato.
     Durante um período o novo presidente da Câmara chegou a revelar a companheiros que manteria os processos do STF na gaveta. Foram condenados no processo do mensalão e perderão os direitos políticos os deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
     O novo vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), que é secretário de Comunicação do PT nacional, questionou a competência do STF para decretar a perda do mandato de parlamentares. Ele defendeu que a Câmara dê a última palavra sobre a cassação. Segundo ele, a Câmara vai ter de se manifestar sobre a situação dos deputados, passando pela Corregedoria, pelo Conselho de Ética e pelo plenário da Casa, após o fim dos recursos.
     O presidente do STF, Joaquim Barbosa, que relatou o processo do mensalão, compareceu à sessão inaugural do Congresso nesta segunda. Como Alves, compôs a Mesa dos trabalhos. Ao sair, foi levado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pelo novo presidente da Câmara, até a saída do Congresso. “Eu quero paz com o Judiciário, quero harmonia, são dois poderes distintos entre si”, minimizou Alves. Ele disse ainda que nos próximos dias fará uma visita a Barbosa.
     Executivo. Alves também partiu para o enfrentamento com o Poder Executivo ao se comprometer a aprovar o Orçamento Impositivo, que obriga o governo a liberar os recursos de emendas de parlamentares. “Esta Casa (Congresso) é a mais injustiçada dos Poderes; é a mais criticada”, afirmou. Ele procurou sempre fazer um discurso para o público interno, em defesa do Parlamento.
     Mandatos. Com 11 mandatos consecutivos e 42 anos de Câmara, Henrique Alves dividirá com o colega de partido Renan Calheiros (AL), eleito na sexta-feira presidente do Senado, o comando da pauta de votações do Congresso pelos próximos dois anos. À frente das duas Casas, os dois peemedebistas reforçam a posição do partido na sucessão presidencial de Dilma – o PMDB já tem a Vice-Presidência, com Michel Temer.
     Líder da bancada do PMDB por seis mandatos, ele citou a lealdade ao seu partido e falou de sua história. Lembrou que está na Casa há 42 anos que conhece a Câmara profundamente. Alves falou ainda de sua trajetória política, afirmando que sua família era a mais cassada pela ditadura militar. “Sei o que tive de passar para estar aqui. Eu sei o medo que tive de superar para chegar aqui”, disse, emocionado, durante o discurso após a vitória.
     Ainda em seu discurso, ele fez ressalvas às críticas da imprensa ao Congresso, que ele julga “perversas e descabidas ao trabalho parlamentar”.


Reflexao/Curiosidades/Relaxe
 NÓS E O ESPELHO
     Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus:
     - Senhor, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Nunca me senti satisfeito com minha aparência.
     Subitamente uma folha de papel caiu aos seus pés, vinda do alto do Templo. Atônito, ele a apanhou e nela viu a seguinte mensagem:
     "Minha criatura, nenhuma das minhas obras veio ou ficou sem beleza, pois a feiúra é invenção dos homens, e não minha.
     Não importa se um corpo é gordo ou magro: ele é o templo do Espírito e este é eterno.
     Não importa se braços são longos ou curtos: sua função é o desempenho do trabalho honesto.
     Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras: sua função é dar e receber o Bem.
     Não importa a aparência dos pés: sua função é tomar o rumo do Amor e da Humildade.
     Não importa o tipo de cabelo, se ele existe ou não numa cabeça: o que importa são os pensamentos que por ela passam.
     Não importa a forma ou a cor dos olhos: o que importa é que eles vejam o valor da Vida.
     Não importa um formato de nariz: o que importa é inspirar e expirar a  Fé.
     Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos: o que importa são as palavras que saem dela.
     Ainda atônito, esse alguém dirigiu-se para a porta de saída, que tinha algumas partes de vidro.
     Nesse exato momento sentiu que toda sua vida se modificaria. Havia esse lembrete na porta de vidro:
     "Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre Mim que afirme que sou bonito"

10 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE OS ELEFANTES
    Os mais conhecidos parentes primitivos dos elefantes são os mamutes e os mastodontes.
    Existem tantos fósseis de mamutes nas vastidões geladas da Sibéria que, acredite se quiser, até hoje a região exporta marfim.
    Existe uma doença parasitária chamada elefantíase. A principal característica da elefantíase é o espessamento da pele e dos tecidos subjacentes, especialmente nas pernas, órgãos genitais masculinos.
    Um zoológico do Reino Unido usa heavy metal para acalmar os elefantes jovens. Eles ficam calminhos quanto ouvem Metallica, Deff Leppar, Black Sabath e Led Zeppelin. Fonte
    O marfim é usado para fazer objetos decorativos, bolas de bilhar e até teclas de piano.
     O mais antigo objeto decorativo feito com marfim data de 27.000 anos atrás e foi produzido com a presa de um mamute.
    Os humanos aproveitam quase todas as partes de um elefante. Em alguns países onde a caça é legalizada, são feitas pastas e sapatos com o couro do animal, a carne é congelada, as presas viram objetos decorativos e até os pêlos são aproveitados na forma de pulseiras.

Número de patas da centopéia varia com a espécie
    As centopéias têm mesmo 100 patas? Algumas têm menos, outras têm mais. Depende do tamanho do corpo segmentado, que por sua vez varia com a espécie. Só no Brasil existem mais de 200 espécies diferentes. Cada segmento do corpo possui um par de patas.

Cacando alienigenas
    O sujeito era apaixonado por discos voadores e seres do outro mundo. Vivia lendo tudo o que se publicava a respeito desse assunto, tanto que ficou fanático e vivia na expectativa de encontrar algum alienígena.
    Toda a noite saía a rondar por lugares ermos para ver se encontrava um extraterrestre.
    Certa noite, numa de suas excursões noturnas, avistou um vulto de cabeça bem grande, braços longos, pernas curtas, rentes ao chão.
    Emocionado, com voz embargada, ele falou:
    - Luiz Oliveira, fazendo contato!
    Ao que o ser estranho respondeu:
    - Severino da Silva, fazendo cocô!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tributos, fiscalização e tragédias -> Contadores estão entre os profissionais com mais risco de estresse e d epressão -> Confira cinco erros que podem acabar com qualquer sociedade no mundo dos negócios -> Brasil: da tragédia de Santa Maria ao espetáculo acintoso da eleição de Renan





EM 2007

Por los milagros se conocen los santos.

"Se você não fizer nada, não existirão resultados." (Mahatma Ghandi)
 
Tributos, fiscalização e tragédias - Adelino Soares - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115128

    A elevada carga tributária (35%) cobrada no Brasil deveria propiciar ao nosso povo serviços públicos de primeira linha, se não ocorressem tantos desvios, corrupção, obras mal planejadas, desnecessárias, nababescas, inacabadas, mal conservadas, etc. Uma parte dos tributos arrecadados destina-se também à fiscalização daqueles serviços e dos oferecidos ao público por particulares, mas sujeitos a controle oficial em face de sua natureza, visando à proteção da integridade física, da saúde, do sossego, do patrimônio, etc. Assim, paga-se por licença para demolir um imóvel, para construir, para habilitar-se a dirigir um veículo, para os bombeiros aprovarem o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio, e Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento para se receber alvará permitindo o início e a continuação do exercício de qualquer atividade econômica.
    Ora, se especificamente para casos como o da boate de Santa Maria há pagamentos expressos, obrigatoriedade dessa inspeção e permissão prévias, bem como de fiscalização periódica para confirmar ou não o cumprimento das normas de segurança e demais exigências regulamentares, como se explicam todas as anormalidades que deram origem a tão deplorável e trágica ocorrência? Agora, nada adianta para as vítimas e seus familiares as habituais e desmoralizadas promessas de “abertura de inquérito e de rigorosa punição aos culpados”, porque caem no esquecimento ou passam décadas para sair o resultado final e desconhece-se alguém importante que esteja preso. Cabe, pois, no setor de diversões e também nos lugares onde circulam diariamente muitas pessoas agir preventiva e continuadamente, sem falhas (tolerância zero).
    E, para recuperar o atraso que deve existir nessa fiscalização, deveria ser pedido o apoio das Forças Armadas, que decerto e com a melhor boa vontade cederiam pessoal para receber um treinamento rápido pelos Bombeiros, e sair com um destes numa “blitz” geral que urge efetuar antes que ocorram outros acontecimentos semelhantes. Não bastam palavras: o povo espera ação, e imediata!

 - hContadores estão entre os profissionais com mais risco de estresse e depressão - ttp://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=114974

    Depois de sofrer um infarto pela rotina atribulada, Palácios resolveu cuidar da saúde
    O estresse e as enfermidades psicológicas estão cada vez mais presentes na vida de trabalhadores mundo afora. Somente no Brasil, o número de afastamentos por este tipo de doenças saltou de 612, em 2006, para 12,3 mil em 2011, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Apesar de haver fatores alheios ao universo do trabalho que influenciam para o desenvolvimento dessas ocorrências, o cotidiano profissional também pode favorecer o seu surgimento. E, nesse contexto, atividades técnicas, como a dos contadores, estão ainda mais expostas a distúrbios psíquicos e suas consequências.
    Em outubro do ano passado, a revista norte-americana Health elencou, em seu site, as dez profissões mais propícias ao aparecimento da depressão. Contadores e consultores financeiros aparecem na nona posição no ranking. A principal explicação para isso é a grande responsabilidade que esses profissionais precisam ter com as finanças dos clientes, onde uma única vírgula pode gerar grandes distorções e transtornos. Além disso, com um mercado que não pode ser manipulado, os resultados alcançados podem não ser satisfatórios para a empresa que contrata o serviço do contador, situação que, na maioria das vezes, não depende do profissional.
    Aos 60 anos de idade e 42 deles dedicados à carreira de contador, o vice-presidente de Gestão do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Antônio Carlos Palácios, está descobrindo o caminho do meio para que as pressões do trabalho não afetem sua saúde. Antes disso, porém, vivenciou na própria pele as consequências das turbulências profissionais. Há dois anos, Palácios teve um infarto, o que evidenciou o ápice do esgotamento físico e mental que vinha sofrendo. “Nossa profissão é estressante porque ainda não é devidamente reconhecida pela sociedade e empresários”, sugere o dirigente. “Como o contador não consegue mostrar para o cliente a importância e dificuldade desse trabalho, acaba sendo cobrado de forma desconexa em relação à sua efetiva carga de trabalho”, acrescenta.
    Palácios ainda destaca que, principalmente entre os iniciantes no ramo, é preciso acumular mais clientes do que a capacidade real de atendimento. Isso porque nem sempre o contador consegue negociar honorários suficientes para manter o negócio e valorizar seu trabalho. “Em função dessas questões, eu já tive infarto e todos os problemas relacionados ao estresse que se pode imaginar, mas tudo isso ensina que nenhum problema vale a pena, a ponto de pegar mais clientes do que tenho condição de atender”, sentencia. Hoje, o contador está sempre atento ao volume de atendimentos, a fim de pisar no freio e cuidar da mente e do corpo.
    A presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), Ana Maria Rossi, explica que o nível de pressão, demanda e concentração exigidos na área contábil justificam a tese de que essa é das profissões mais estressantes e com potencial para deixar seus profissionais deprimidos. “É uma atividade que requer uma atenção muito grande, então, coloca a pessoa num nível de pressão o tempo inteiro, além de ser individual, não havendo muita interação”, diz. “Isso seguramente tem um impacto nessa relação de trabalho da pessoa”, completa Ana Maria.
Prevenção de doenças pode começar dentro da própria empresa
    Um ambiente de trabalho pesado, muitas vezes, pode contribuir para aumentar o nível de tensão dos colaboradores. Nesse sentido, criar uma atmosfera descontraída, com distribuição equilibrada das tarefas, pode ser o segredo para manter a saúde mental dos funcionários. O presidente da ABRH-RS, Orian Kubaski, lembra que muitas profissões, como a própria contabilidade, contam com trabalhadores mais introspectivos, até pela necessidade de concentração na realização das atividades. Essas questões podem ser amenizadas pelo departamento de Recursos Humanos (RH) ou pelas lideranças das companhias e escritórios.
    “A observação do comportamentos dos colaboradores pode antecipar muitos problemas, e com esse diagnóstico feito no início, a possibilidade de tratar é maior e com menos custos, então a intervenção tem que ocorrer antes de acender o sinal vermelho, que pode ser quando as pessoas já estão doentes”, alerta Kubaski.
    Para a presidente da Isma-BR, cabe às lideranças motivar a equipe e prevenir esse tipo de situação. Ana Maria Rossi salienta que a transparência na relação de trabalho é importante, e que os gestores devem conversar com seus colaboradores – principalmente sobre estresse e depressão – sem tom de cobrança. “O trabalhador p recisa sentir-se confortável e confiar no seu gestor, é importante conversar”, assinala. “Escritórios de contabilidade nem sempre têm setor de RH, então a pessoa não fica tão anônima para expor esse tipo de problema, então se não houver essa transparência com a empresa, ela pode se sentir ameaçada”, completa.
    Saber identificar e prevenir ajuda a evitar o problema
Constatada a presença mais expressiva de transtornos psicológicos no ambiente profissional, é importante que os trabalhadores saibam identificar os primeiros sinais de que algo está em desequilíbrio. Assim como acontece com as doenças físicas, tratar o emocional o quanto antes pode ser determinante para uma melhoria no desempenho corporativo e na qualidade de vida.
    A falta de motivação para exercer as atividades cotidianas, normalmente, é um dos primeiros sintomas. “Há diversos indícios, que começam devagar e vão se agravando, o primeiro é a falta de energia, a pessoa deixa de ter prazer nas coisas que tinha, como um happy hour ou um jogo de futebol após o trabalho”, exemplifica a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi. Mudanças nos hábitos alimentares, causadas por excesso ou falta de apetite, também são considerados sintomas.
    A coordenadora do instituto de Psicologia Social Pichon-Rivière, Nelma Campos Aragon, acrescenta que é normal, para toda e qualquer pessoa, sentir vontade de não sair da cama para trabalhar de vez em quanto. Mas é preciso se atentar para quando essa sensação começa a fazer parte da rotina, o que pode sinalizar a ocorrência da depressão. “Isso acontece com todo mundo, mas, quando a situação se repete, é preciso ter cuidado, além de sinais como irritação excessiva, nesses quadros, também começam as insônias”, afirma.
    Nelma ainda elenca que crises de ansiedade frequentes podem ser outro alerta do organismo para sinalizar a depressão. Ela relata que, em alguns casos, os pacientes queixam-se de dores físicas, que também estão relacionadas a quadros depressivos.
Competitividade e falta de motivação são determinantes
    Apesar de a depressão também ser desencadeada por fatores genéticos ou pessoais, o excesso de atribuições e a rotina no ambiente de trabalho podem favorecer seu desenvolvimento. Um local desmotivador, com pouco ou nenhum reconhecimento e feedback aos colaboradores, pode fazer com que os profissionais se frustrem e, em algum momento, entrem em depressão. O mesmo pode ocorrer com quem está com mais atividades do que pode suportar. Pesquisa da Isma-BR aponta que 42% dos trabalhadores no Brasil vão passar por um quadro depressivo ao longo da trajetória profissional, dos quais 12% devem reincidir na doença.
    A coordenadora do Instituto de Psicologia Social de Porto Alegre Pichon-Rivière, Nelma Campos Aragon, lembra que os ambientes corporativos são, em geral, muito competitivos. A esta configuração, que já agrega um fator de pressão, soma-se também a alta expectativa que os profissionais impõem a si próprios. Há um descompasso entre o que os trabalhadores desejam oferecer à empresa e aquilo que, de fato, podem realizar. “As pessoas sentem-se devendo e nunca alcançam aquilo que acham que deveriam ou gostariam de alcançar. No mundo do trabalho, vemos um volume de demandas, em todas as áreas e atividades, muito maior do que as pessoas conseguem realizar no tempo definido”, explica Nelma.
    Para o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski, pode ser chavão falar em competitividade. Para além das obviedades do mercado, entretanto, é preciso lembrar que, a busca de maior produtividade em menor tempo ou com menos recursos, incide diretamente na rotina dos trabalhadores. De acordo com ele, todas as áreas da economia vivenciam essa situação, procurando, ainda, diferenciais em relação à concorrência.

Confira cinco erros que podem acabar com qualquer sociedade no mundo dos negócios -     http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,confira-cinco-erros-que-podem-acabar-com-qualquer-sociedade-no-mundo-dos-negocios-,2633,0.htm

    "Não é fácil tocar uma sociedade. Mas ainda assim, ela é a melhor alternativa para o empresário", afirma o professor de empreendedorismo do Ibmec, Rafael Duton Alves, sócio-fundador da aceleradora carioca de startups 21212. "A gente brinca que não acredita em super-herói, mas acreditamos nos super amigos", diz o especialista, que listou abaixo cinco erros capazes de levar qualquer sociedade à falência. Confira.
Cair na armadilha do melhor amigo
    Optar por um parente ou amigo como sócio apenas pela proximidade não é, de forma nenhuma, recomendável. A montagem societária, segundo o professor do Ibmec, deve ser filtrada observando-se as necessidades da empresa, e não o nível de relacionamento entre os envolvidos. "Se forem amigos e, além disso, complementares na operação, ótimo. Agora, de outra forma, vai se tornar um grande problema. O lema amigos, amigos; negócios à parte vale muito aqui."
Não passar pelo namoro
    Outro erro comum entre empreendedores é não dar à parceria tempo e espaço para alcançar a maturidade, o que Rafael Duton Alves chama de "período de namoro". Para ele, após a escolha dos sócios, é importante trabalhar dois a três meses juntos para a definição do plano de negócios, por exemplo, antes de formalizar a união. "Nesse período, os sócio vão colocando a empresa para funcionar, mesmo que informalmente, para sentir o estilo do trabalho e observar se atuam com as mesmas perspectivas", diz.
Falta de especialista
    Não é apenas de dinheiro e compatibilidade que sobrevive uma parceria comercial. É fundamental, conta Alves, que pelo menos um dos sócios tenha experiência na área de atuação da empresa. "Se no grupo de sócios ninguém conhece profundamente aquele setor, a parceria tenderá a ficar desgastada, prejudicada ao longo do tempo. É necessário pelo menos um especialista para visualizar os sinais do mercado para, assim, tocar a empresa com maior propriedade", afirma.
Contrato psicológico
    Sócios que não alinham suas expectativas pessoais frente aos desafios e resultados obtidos pela nova empresa também estão, na opinião do especialista do Ibmec, fadados ao insucesso. O professor sugere que os envolvidos na estrutura societária estejam dispostos a um contrato psicológico, projetando-se (a si e a empresa) para situações de curto, médio e longo prazo. "Uma empresa onde um sócio quer aparecer em matéria de revista, outro quer vender, outro pensa em crescer e outro em manter-se pequeno tem um problema grave", conta. A solução para isso, indica Alves, é formular um contrato entre os sócios no início da operação, algo como uma constituição com as diretrizes, responsabilidades e políticas para crises. "Pode ser algo informal ou, melhor, formal, consultado até um advogado para não deixar nada de fora desse documento", conta.
Dinheiro pelo dinheiro
    Um sócio que só pensa em dinheiro, não é bom, destaca Rafael Duton Alves. "Assim como procurar um sócio apenas por dinheiro é muito ruim", diz. Para ele, quando o assunto é capitalização por meio de parcerias, a saída é procurar por parceiros que, além de dinheiro, somem em experiência e contatos. "O dinheiro pelo dinheiro não resolve, por isso não gosto de sócios apenas investidores", conta.

Brasil: da tragédia de Santa Maria ao espetáculo acintoso da eleição de Renan - http://ucho.info/brasil-da-tragedia-de-santa-maria-ao-espetaculo-acintoso-da-eleicao-de-renan

    O noticiário do final de semana continuou reverberando a eleição de Renan Calheiros à presidência do Senado, algo que em um país minimamente sério, onde a maioria da opinião pública pensa e não é anestesiada por esmolas sociais, jamais teria ocorrido. Política no Brasil é um constante e teimoso caso de polícia. Basta verificar o número de CPIs que já foram criadas no Congresso Nacional, um misto de clube privado de negócios com inócua delegacia de polícia, abrigado em construção que leva a assinatura de Oscar Niemeyer e que pomposamente marca uma das fronteiras da Praça dos Três Poderes.
    Quando o senador alagoano foi obrigado a renunciar à presidência do Senado, em 2007, para preservar o mandato parlamentar, escrevi o artigo “Freddie Mercury e Renan Calheiros”, no qual destaquei que o conchavo corporativista predominaria nos bastidores por única razão. “The show must goes on”. Política é um espetáculo modorrento e fétido que precisa continuar, pois sem essa cornucópia incansável seus operadores não mais conseguem viver. E vice-versa. O poder é uma máquina sórdida e imunda, cujas engrenagens são cada vez mais interdependentes. A única receita para o antídoto contra esse mal é o jornalismo responsável combinado com o engajamento da sociedade. Mas isso ainda é sonho nessa louca Terra de Macunaíma.
    Todos são assim na política nacional? Quase todos! A extensa maioria não escapa desse padrão, apesar de haver raríssimas exceções. Contudo, antes de colocar a mão no fogo por alguém procure saber quem é o indivíduo que você está disposto a defender. Porque a chance de torrar a mão, em uma escala de zero a dez, é onze. E caso você não tenha um bom plano de saúde, terá de enfrentar a fila do SUS com a ardência na mão.
    Um dos badalados sites de notícias trouxe a informação de que Renan Calheiros terá direito a residir na mansão destinada ao presidente do Senado, combustível à vontade e 24 cargos para distribuir entre os apaniguados. Não é apenas isso que estará à disposição do senador alagoano. Como chefe de um dos Poderes da República, Renan poderá requisitar, quando quiser, um jato oficial para os seus deslocamentos. Poderá também circular por Brasília cercado de engalanados e estridentes batedores, como já fez o histriônico João Paulo Cunha, mensaleiro condenado à prisão quando estava na presidência da Câmara dos Deputados.
    Tais informações podem ter deixado milhões de brasileiros indignados, mas essas benesses são quireras perto do estrago que a eleição de Renan provoca no inconsciente coletivo. Quando insisto que Lula turbinou a sensação de impunidade, agora reforçada com a sua condição de fugitivo da imprensa, muitos me dirigem críticas, sempre sob a alegação de caretice, intransigência, obsolescência do pensamento e por aí vai. Não deixo me levar pelas ofensas e nem mesmo mudo o pensamento. Isso não mais me entristece, mas dói na alma ver o País afundando na areia movediça que cobre a vala da corrupção e da impunidade.
    A cada notícia ruim que é levada ao público há um pouco da contumácia criminosa do Estado e da letargia de um povo que se amedronta ao ouvir o balbuciar da palavra reação. Esse cenário de combinações é o que sonha qualquer candidato medíocre a ditador. O crime do Poder corre solto e a sociedade é silenciosamente conivente. Nos dias atuais, nas condições em que vivemos, transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela é uma questão de disposição e ousadia. O resto está pronto.
    Uma sociedade organizada não funciona dessa forma, no vácuo do jeitinho, na esteira do vale-tudo, no cerne da certeza burra de que depois de cometida uma transgressão qualquer sempre é possível contornar a situação aqui ou acolá, com um conhecido que é amigo de fulano ou de sicrano, que diz conhecer um terceiro que é autoridade. O exemplo maior de que essa fórmula não funciona materializou-se na tragédia de Santa Maria, onde as chamas da impunidade arderam em uma casa noturna e tiraram a vida de 237 pessoas. O acidente ocorrido na cidade gaúcha, que comoveu o País e ganhou o noticiário internacional, resultou da forma como existimos e de como deixamos o Estado existir.
    Imaginar que o Brasil pode dar certo sob os acordes da corrupção, da impunidade, da propina e do conchavo é aceitar a própria ignorância. Essa valsa macabra é a dança do precipício, é a certeza de que o errado é a luz que não acende no final do túnel. Para viver de maneira minimamente digna no Brasil e dentro do que determina o bom senso é preciso começar do zero. Será necessário refazer a nação, reeducar a população, reinstituir valores morais invioláveis, reinventar o jeito de existir, delimitar mais uma vez as fronteiras da legalidade.
    Quando estacionar um veículo na rua obriga o seu proprietário a dar algum dinheiro ao “flanelinha”, que tomou para si, como se privado fosse, aquilo que é público, é impossível acreditar que o País pode dar certo. Se não pagar o que é exigido pelo “flanelinha”, o dono do carro corre o risco de voltar à pé para casa, pois na órbita daquele que acredita ser o “dono do quarteirão” gravita um sequência de cidadãos que agem e lucram à sombra da atuação ilegal do Estado. Entre contestar o status quo e proteger o patrimônio, o motorista, por razões óbvias, fica com a segunda opção. E o Estado que caminhe livre, leve e solto pelas vias tortuosas da própria ilegalidade.
    A eleição de Renan Calheiros, assim como a impunidade que recobre Lula, é o novo capítulo da cartilha do péssimo exemplo. Deixará aos brasileiros mais uma lição utópica e devastadora, que ensina que o errado é certo, que o errante é aquele que se dá bem, que a malandragem é o atalho para o sucesso, que o fora da lei, cedo ou tarde, consegue aniquilar a força que deveria puni-lo. A imprensa, chamada de quarto poder e que deveria cobrar diuturnamente o Estado, aceita se curvar diante das ilegalidades oficiais em troca do dinheiro público que financia campanhas publicitárias milionárias e enganosas. Pouco importa o efeito colateral que essa postura de conivência mútua e bandida causa na sociedade. O principal é o poderoso continuar no poder e os veículos midiáticos que o adulam entupirem os cofres. Eis o ritmo que marca a dança que coloca no salão da desfaçatez o banditismo político e a parcela prostituta da imprensa.
    Dentro de alguns dias – o período momesco está logo adiante – a eleição de Renan Calheiros e a tragédia de Santa Maria começarão a sair lentamente da mídia. Até porque, a política e a imprensa são pujantes, precisam da continuidade como razão da existência. O jornalista, que como eu e alguns poucos que conheço, se indigna e passa anos a fio cobrando o Estado e suas autoridades é considerado como louco, fora da realidade, esquizofrênico e outros tantos adjetivos descabidos. É perseguido, grampeado, processado e condenado. Os outros, que agem na contramão da lógica e da racionalidade, dão autógrafos, posam para fotos ao lado de fãs, concorrem a prêmios e outros quetais, negociam seus passes a peso de ouro. Para quê? Para induzir a sociedade a erro e proteger um Estado que insiste em ser criminoso.
    Logo mais, a imprensa precisará de notícias dos bastidores da política. E os políticos, por questões pessoais e partidárias, precisarão estar nas manchetes sem a essência luciferiana, mas destilando a falsa bondade como se querubins barrocos fossem. É nesse momento que ocorre a barganha espúria entre os veículos de comunicação e os donos do poder. Para não ser leviano e alcaguete, pois não tenho vocação para tal, abstenho-me de revelar como se consegue em Brasília, em muitas situações, matérias exclusivas, furos de reportagem, informações de bastidores. E na capital dos brasileiros há os que batem no peito e destilam lições de ética e moralidade quando o assunto é jornalismo.
    Para que a desfaçatez não fosse total, alguns senadores lançaram uma segunda candidatura à presidência do Senado. Fizeram isso para marcar posição, porque sabiam que a derrota era inevitável. Apareceram na mídia na condição de críticos dos conchavos, profetas da moralidade, derradeiros salvadores do parlamento nacional, protetores dos interesses da nação e do povo. Balela da mais fajuta que existe. Esse oposicionismo de ocasião foi previamente combinado, depois que a vitória de Renan Calheiros já estava garantida, já era considerada como favas contadas. Quando a primeira necessidade surgir, os “perdedores” se juntarão aos “vencedores” e vice-versa. Como política é negócio, tudo tem seu preço. Não custa lembrar que Renan Calheiros foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, partido que no Senado se colocou contra o alagoano.
    Durmo pouco, todos os dias, mas o sono é profundo e embalado pela tranquilidade e a leveza da consciência. Faço o meu papel diariamente e de forma incansável. É verdade que muitos são os que tentam me derrubar, mas, sempre amparado pelo Criador, a cada manhã lá estou, diante do computador, usando o raciocínio, a experiência e o teclado como armas contra esses saltimbancos com mandato, que acreditam estar acima de todos e das leis.
    Não nasci para ser profeta do apocalipse, nem mesmo quero sê-lo, mas há décadas aponto o indicador na direção dos pecados do Estado e dos governantes. Enquanto era alvo de impropérios, o mal corroeu com voracidade a sociedade e a nação. Vítima, incompreendido? Jamais! Apenas agi, continuo agindo e assim farei, com patriotismo e profissionalismo exacerbados.
    Permaneçam, meus compatriotas, como estão. Deitados em berço esplêndido – inertes, contemplativos e imutáveis – porque, como cantou Freddie Mercury, o show precisa continuar. Outros Renans hão de aparecer na rabeira da caravana ladra da política nacional, outras boates serão consumidas pelas labaredas da impunidade e da corrupção, muitas centenas de vidas ainda serão ceifadas pela existência criminosa e mitômana do Estado.
    É por isso que o Brasil será eternamente o país de um futuro que nunca chegará!

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Pelo menos hoje.. - http://www.meuanjo.com.br

    Uma das  grandes dificuldades para vencermos barreiras e vícios é pensar no esforço  que teremos que fazer por sabe-se lá quantos dias, meses ou anos até vencermos de verdade.
     Em 1935, dois homens considerados "pinguços de primeira" e perdidos para a sociedade encontraram-se em Akron, Ohio. Um deles fora um talentoso corretor da Bolsa em Wall Street; o outro, um famoso cirurgião, mas ambos tinham bebido quase até à morte. Cada um deles tentara várias "curas" e fora hospitalizado vezes sem conta. Parecia certo, mesmo para eles próprios, que estavam irremediavelmente perdidos. Quando se encontram por acaso(?) descobriram que quando tentavam se ajudar um ao outro eles obtinham a "sobriedade", ficavam afastados da bebida. Eles levaram esta idéia a um advogado alcoólico internado num hospital e também ele decidiu experimentá-la.
     Então os três homens continuaram então, cada um na sua vida particular, a tentar ajudar um alcoólico atrás de outro. Se as pessoas que eles queriam ajudar rejeitassem a ajuda, eles percebiam que não adiantava insistir, mas que o esforço era compensador porque, em cada caso, a tentativa para ajudar fazia-os continuar sóbrios, mesmo que o "paciente" continuasse a beber.
     Não é surpreendente que eles tenham pensado ter acontecido um milagre em 1937, e nasce ai a idéia básica dos "Alcoólicos Anônimos" e de outros grupos semelhantes, baseados na idéia dos Doze Passos, que é principalmente a de "vencer o vício naquele momento, naquela hora, naquele dia.
     Baseado nesse princípio, todos podemos conquistar maravilhas para nossa vida hoje ainda, pois podemos vencer a dor profunda por alguns minutos, podemos ficar sem o cigarro por algumas horas, podemos esquecer a tristeza por alguns momentos, vencer o desânimo nos próximos 15 minutos e lutar para vencer.
     O vendedor pode esquecer o último não pela próxima meia hora e transformar o seu dia em um dia de vitória. O depressivo poderá esquecer sua dor por pelo menos 5 minutos e dar um sorriso, e ouvir uma música alegre e seu rosto vai se iluminar por alguns instantes e alguém poderá passar e ser conquistado por esse brilho nos olhos, por esse sorriso de apenas alguns minutos.
     Quanta coisa poderia ser mudada  nesses próximos segundos se as pessoas deixassem as drogas por apenas mais um minuto, largasse a arma por mais uma hora, largasse o nervoso, o stress, a raiva, a angústia, o ódio, o rancor, a amargura por mais uns minutos, por mais umas horinhas e venceríamos um dia, dois, três, trinta, trezentos e assim descobriríamos que não precisamos de mau humor, de drogas, de angústias, de amores passados, de desilusões, de ficar tristes...
     Descobriríamos que podemos sorrir e conquistar as pessoas, conquistar nosso espaço no mundo, nosso verdadeiro sentido de vida.
     Depende de você, se desejar abrir a boca para reclamar, pare um pouquinho e segure a reclamação pelos próximos cinco minutos...cinqüenta...quinhentos...     

10 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE OS ELEFANTES
    O elefante é capaz de armazenar até 10 litros de água na tromba. Importante: a tromba é o nariz do elefante.
    Uma presa de um elefante macho africano pode pesar até 106 quilos.
    Aliás, você sabia que as presas crescem, em média, 17 cm por ano?
    Os elefantes tem o maior cérebro entre todos os animais terrestres.
    O têrmo “memória de elefante” é absolutamente verdadeiro. Elefantes são capazes de lembrar de uma pessoa (ou outro elefante) durante anos.
    Os elefantes foram usados como armas de guerra por diversos povos. O general cartaginês Aníbal, por exemplo, usou um exército de elefantes para invadira a Itália e atacar Roma.
    O símbolo do Partido Republicano dos Estados Unidos é um elefante.
    Chamado de Ganesh, o deus hindu da sabedoria, possui cabeça de elefante.
    Existe no Brasil uma marca de extrato de tomate chamada Elefante.
    Cerca de 400 pessoas são mortas por elefantes todos os anos.

Como ficaríamos sem a camada de ozônio?
    A ruptura da camada de ozônio representa grave ameaça à vida na Terra. Vegetais e animais integram-se no que chamamos de biosfera. As plantas alimentam-se da luz solar (pela fotossíntese), já os animais nutrem-se dos vegetais. Sem a camada de ozônio, a radiação ultravioleta do Sol torraria as plantas, deixando o planeta sem produtores de oxigênio e comida.

O louco
O louco estava com um balde d água e uma vara de pescar, o psiquiatra perguntou a ele:
- O que você está pescando?
- Idiotas.
- Quantos você já pegou?
- Três, com o Senhor!