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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tributos, fiscalização e tragédias -> Contadores estão entre os profissionais com mais risco de estresse e d epressão -> Confira cinco erros que podem acabar com qualquer sociedade no mundo dos negócios -> Brasil: da tragédia de Santa Maria ao espetáculo acintoso da eleição de Renan





EM 2007

Por los milagros se conocen los santos.

"Se você não fizer nada, não existirão resultados." (Mahatma Ghandi)
 
Tributos, fiscalização e tragédias - Adelino Soares - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115128

    A elevada carga tributária (35%) cobrada no Brasil deveria propiciar ao nosso povo serviços públicos de primeira linha, se não ocorressem tantos desvios, corrupção, obras mal planejadas, desnecessárias, nababescas, inacabadas, mal conservadas, etc. Uma parte dos tributos arrecadados destina-se também à fiscalização daqueles serviços e dos oferecidos ao público por particulares, mas sujeitos a controle oficial em face de sua natureza, visando à proteção da integridade física, da saúde, do sossego, do patrimônio, etc. Assim, paga-se por licença para demolir um imóvel, para construir, para habilitar-se a dirigir um veículo, para os bombeiros aprovarem o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio, e Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento para se receber alvará permitindo o início e a continuação do exercício de qualquer atividade econômica.
    Ora, se especificamente para casos como o da boate de Santa Maria há pagamentos expressos, obrigatoriedade dessa inspeção e permissão prévias, bem como de fiscalização periódica para confirmar ou não o cumprimento das normas de segurança e demais exigências regulamentares, como se explicam todas as anormalidades que deram origem a tão deplorável e trágica ocorrência? Agora, nada adianta para as vítimas e seus familiares as habituais e desmoralizadas promessas de “abertura de inquérito e de rigorosa punição aos culpados”, porque caem no esquecimento ou passam décadas para sair o resultado final e desconhece-se alguém importante que esteja preso. Cabe, pois, no setor de diversões e também nos lugares onde circulam diariamente muitas pessoas agir preventiva e continuadamente, sem falhas (tolerância zero).
    E, para recuperar o atraso que deve existir nessa fiscalização, deveria ser pedido o apoio das Forças Armadas, que decerto e com a melhor boa vontade cederiam pessoal para receber um treinamento rápido pelos Bombeiros, e sair com um destes numa “blitz” geral que urge efetuar antes que ocorram outros acontecimentos semelhantes. Não bastam palavras: o povo espera ação, e imediata!

 - hContadores estão entre os profissionais com mais risco de estresse e depressão - ttp://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=114974

    Depois de sofrer um infarto pela rotina atribulada, Palácios resolveu cuidar da saúde
    O estresse e as enfermidades psicológicas estão cada vez mais presentes na vida de trabalhadores mundo afora. Somente no Brasil, o número de afastamentos por este tipo de doenças saltou de 612, em 2006, para 12,3 mil em 2011, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Apesar de haver fatores alheios ao universo do trabalho que influenciam para o desenvolvimento dessas ocorrências, o cotidiano profissional também pode favorecer o seu surgimento. E, nesse contexto, atividades técnicas, como a dos contadores, estão ainda mais expostas a distúrbios psíquicos e suas consequências.
    Em outubro do ano passado, a revista norte-americana Health elencou, em seu site, as dez profissões mais propícias ao aparecimento da depressão. Contadores e consultores financeiros aparecem na nona posição no ranking. A principal explicação para isso é a grande responsabilidade que esses profissionais precisam ter com as finanças dos clientes, onde uma única vírgula pode gerar grandes distorções e transtornos. Além disso, com um mercado que não pode ser manipulado, os resultados alcançados podem não ser satisfatórios para a empresa que contrata o serviço do contador, situação que, na maioria das vezes, não depende do profissional.
    Aos 60 anos de idade e 42 deles dedicados à carreira de contador, o vice-presidente de Gestão do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Antônio Carlos Palácios, está descobrindo o caminho do meio para que as pressões do trabalho não afetem sua saúde. Antes disso, porém, vivenciou na própria pele as consequências das turbulências profissionais. Há dois anos, Palácios teve um infarto, o que evidenciou o ápice do esgotamento físico e mental que vinha sofrendo. “Nossa profissão é estressante porque ainda não é devidamente reconhecida pela sociedade e empresários”, sugere o dirigente. “Como o contador não consegue mostrar para o cliente a importância e dificuldade desse trabalho, acaba sendo cobrado de forma desconexa em relação à sua efetiva carga de trabalho”, acrescenta.
    Palácios ainda destaca que, principalmente entre os iniciantes no ramo, é preciso acumular mais clientes do que a capacidade real de atendimento. Isso porque nem sempre o contador consegue negociar honorários suficientes para manter o negócio e valorizar seu trabalho. “Em função dessas questões, eu já tive infarto e todos os problemas relacionados ao estresse que se pode imaginar, mas tudo isso ensina que nenhum problema vale a pena, a ponto de pegar mais clientes do que tenho condição de atender”, sentencia. Hoje, o contador está sempre atento ao volume de atendimentos, a fim de pisar no freio e cuidar da mente e do corpo.
    A presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), Ana Maria Rossi, explica que o nível de pressão, demanda e concentração exigidos na área contábil justificam a tese de que essa é das profissões mais estressantes e com potencial para deixar seus profissionais deprimidos. “É uma atividade que requer uma atenção muito grande, então, coloca a pessoa num nível de pressão o tempo inteiro, além de ser individual, não havendo muita interação”, diz. “Isso seguramente tem um impacto nessa relação de trabalho da pessoa”, completa Ana Maria.
Prevenção de doenças pode começar dentro da própria empresa
    Um ambiente de trabalho pesado, muitas vezes, pode contribuir para aumentar o nível de tensão dos colaboradores. Nesse sentido, criar uma atmosfera descontraída, com distribuição equilibrada das tarefas, pode ser o segredo para manter a saúde mental dos funcionários. O presidente da ABRH-RS, Orian Kubaski, lembra que muitas profissões, como a própria contabilidade, contam com trabalhadores mais introspectivos, até pela necessidade de concentração na realização das atividades. Essas questões podem ser amenizadas pelo departamento de Recursos Humanos (RH) ou pelas lideranças das companhias e escritórios.
    “A observação do comportamentos dos colaboradores pode antecipar muitos problemas, e com esse diagnóstico feito no início, a possibilidade de tratar é maior e com menos custos, então a intervenção tem que ocorrer antes de acender o sinal vermelho, que pode ser quando as pessoas já estão doentes”, alerta Kubaski.
    Para a presidente da Isma-BR, cabe às lideranças motivar a equipe e prevenir esse tipo de situação. Ana Maria Rossi salienta que a transparência na relação de trabalho é importante, e que os gestores devem conversar com seus colaboradores – principalmente sobre estresse e depressão – sem tom de cobrança. “O trabalhador p recisa sentir-se confortável e confiar no seu gestor, é importante conversar”, assinala. “Escritórios de contabilidade nem sempre têm setor de RH, então a pessoa não fica tão anônima para expor esse tipo de problema, então se não houver essa transparência com a empresa, ela pode se sentir ameaçada”, completa.
    Saber identificar e prevenir ajuda a evitar o problema
Constatada a presença mais expressiva de transtornos psicológicos no ambiente profissional, é importante que os trabalhadores saibam identificar os primeiros sinais de que algo está em desequilíbrio. Assim como acontece com as doenças físicas, tratar o emocional o quanto antes pode ser determinante para uma melhoria no desempenho corporativo e na qualidade de vida.
    A falta de motivação para exercer as atividades cotidianas, normalmente, é um dos primeiros sintomas. “Há diversos indícios, que começam devagar e vão se agravando, o primeiro é a falta de energia, a pessoa deixa de ter prazer nas coisas que tinha, como um happy hour ou um jogo de futebol após o trabalho”, exemplifica a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi. Mudanças nos hábitos alimentares, causadas por excesso ou falta de apetite, também são considerados sintomas.
    A coordenadora do instituto de Psicologia Social Pichon-Rivière, Nelma Campos Aragon, acrescenta que é normal, para toda e qualquer pessoa, sentir vontade de não sair da cama para trabalhar de vez em quanto. Mas é preciso se atentar para quando essa sensação começa a fazer parte da rotina, o que pode sinalizar a ocorrência da depressão. “Isso acontece com todo mundo, mas, quando a situação se repete, é preciso ter cuidado, além de sinais como irritação excessiva, nesses quadros, também começam as insônias”, afirma.
    Nelma ainda elenca que crises de ansiedade frequentes podem ser outro alerta do organismo para sinalizar a depressão. Ela relata que, em alguns casos, os pacientes queixam-se de dores físicas, que também estão relacionadas a quadros depressivos.
Competitividade e falta de motivação são determinantes
    Apesar de a depressão também ser desencadeada por fatores genéticos ou pessoais, o excesso de atribuições e a rotina no ambiente de trabalho podem favorecer seu desenvolvimento. Um local desmotivador, com pouco ou nenhum reconhecimento e feedback aos colaboradores, pode fazer com que os profissionais se frustrem e, em algum momento, entrem em depressão. O mesmo pode ocorrer com quem está com mais atividades do que pode suportar. Pesquisa da Isma-BR aponta que 42% dos trabalhadores no Brasil vão passar por um quadro depressivo ao longo da trajetória profissional, dos quais 12% devem reincidir na doença.
    A coordenadora do Instituto de Psicologia Social de Porto Alegre Pichon-Rivière, Nelma Campos Aragon, lembra que os ambientes corporativos são, em geral, muito competitivos. A esta configuração, que já agrega um fator de pressão, soma-se também a alta expectativa que os profissionais impõem a si próprios. Há um descompasso entre o que os trabalhadores desejam oferecer à empresa e aquilo que, de fato, podem realizar. “As pessoas sentem-se devendo e nunca alcançam aquilo que acham que deveriam ou gostariam de alcançar. No mundo do trabalho, vemos um volume de demandas, em todas as áreas e atividades, muito maior do que as pessoas conseguem realizar no tempo definido”, explica Nelma.
    Para o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski, pode ser chavão falar em competitividade. Para além das obviedades do mercado, entretanto, é preciso lembrar que, a busca de maior produtividade em menor tempo ou com menos recursos, incide diretamente na rotina dos trabalhadores. De acordo com ele, todas as áreas da economia vivenciam essa situação, procurando, ainda, diferenciais em relação à concorrência.

Confira cinco erros que podem acabar com qualquer sociedade no mundo dos negócios -     http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,confira-cinco-erros-que-podem-acabar-com-qualquer-sociedade-no-mundo-dos-negocios-,2633,0.htm

    "Não é fácil tocar uma sociedade. Mas ainda assim, ela é a melhor alternativa para o empresário", afirma o professor de empreendedorismo do Ibmec, Rafael Duton Alves, sócio-fundador da aceleradora carioca de startups 21212. "A gente brinca que não acredita em super-herói, mas acreditamos nos super amigos", diz o especialista, que listou abaixo cinco erros capazes de levar qualquer sociedade à falência. Confira.
Cair na armadilha do melhor amigo
    Optar por um parente ou amigo como sócio apenas pela proximidade não é, de forma nenhuma, recomendável. A montagem societária, segundo o professor do Ibmec, deve ser filtrada observando-se as necessidades da empresa, e não o nível de relacionamento entre os envolvidos. "Se forem amigos e, além disso, complementares na operação, ótimo. Agora, de outra forma, vai se tornar um grande problema. O lema amigos, amigos; negócios à parte vale muito aqui."
Não passar pelo namoro
    Outro erro comum entre empreendedores é não dar à parceria tempo e espaço para alcançar a maturidade, o que Rafael Duton Alves chama de "período de namoro". Para ele, após a escolha dos sócios, é importante trabalhar dois a três meses juntos para a definição do plano de negócios, por exemplo, antes de formalizar a união. "Nesse período, os sócio vão colocando a empresa para funcionar, mesmo que informalmente, para sentir o estilo do trabalho e observar se atuam com as mesmas perspectivas", diz.
Falta de especialista
    Não é apenas de dinheiro e compatibilidade que sobrevive uma parceria comercial. É fundamental, conta Alves, que pelo menos um dos sócios tenha experiência na área de atuação da empresa. "Se no grupo de sócios ninguém conhece profundamente aquele setor, a parceria tenderá a ficar desgastada, prejudicada ao longo do tempo. É necessário pelo menos um especialista para visualizar os sinais do mercado para, assim, tocar a empresa com maior propriedade", afirma.
Contrato psicológico
    Sócios que não alinham suas expectativas pessoais frente aos desafios e resultados obtidos pela nova empresa também estão, na opinião do especialista do Ibmec, fadados ao insucesso. O professor sugere que os envolvidos na estrutura societária estejam dispostos a um contrato psicológico, projetando-se (a si e a empresa) para situações de curto, médio e longo prazo. "Uma empresa onde um sócio quer aparecer em matéria de revista, outro quer vender, outro pensa em crescer e outro em manter-se pequeno tem um problema grave", conta. A solução para isso, indica Alves, é formular um contrato entre os sócios no início da operação, algo como uma constituição com as diretrizes, responsabilidades e políticas para crises. "Pode ser algo informal ou, melhor, formal, consultado até um advogado para não deixar nada de fora desse documento", conta.
Dinheiro pelo dinheiro
    Um sócio que só pensa em dinheiro, não é bom, destaca Rafael Duton Alves. "Assim como procurar um sócio apenas por dinheiro é muito ruim", diz. Para ele, quando o assunto é capitalização por meio de parcerias, a saída é procurar por parceiros que, além de dinheiro, somem em experiência e contatos. "O dinheiro pelo dinheiro não resolve, por isso não gosto de sócios apenas investidores", conta.

Brasil: da tragédia de Santa Maria ao espetáculo acintoso da eleição de Renan - http://ucho.info/brasil-da-tragedia-de-santa-maria-ao-espetaculo-acintoso-da-eleicao-de-renan

    O noticiário do final de semana continuou reverberando a eleição de Renan Calheiros à presidência do Senado, algo que em um país minimamente sério, onde a maioria da opinião pública pensa e não é anestesiada por esmolas sociais, jamais teria ocorrido. Política no Brasil é um constante e teimoso caso de polícia. Basta verificar o número de CPIs que já foram criadas no Congresso Nacional, um misto de clube privado de negócios com inócua delegacia de polícia, abrigado em construção que leva a assinatura de Oscar Niemeyer e que pomposamente marca uma das fronteiras da Praça dos Três Poderes.
    Quando o senador alagoano foi obrigado a renunciar à presidência do Senado, em 2007, para preservar o mandato parlamentar, escrevi o artigo “Freddie Mercury e Renan Calheiros”, no qual destaquei que o conchavo corporativista predominaria nos bastidores por única razão. “The show must goes on”. Política é um espetáculo modorrento e fétido que precisa continuar, pois sem essa cornucópia incansável seus operadores não mais conseguem viver. E vice-versa. O poder é uma máquina sórdida e imunda, cujas engrenagens são cada vez mais interdependentes. A única receita para o antídoto contra esse mal é o jornalismo responsável combinado com o engajamento da sociedade. Mas isso ainda é sonho nessa louca Terra de Macunaíma.
    Todos são assim na política nacional? Quase todos! A extensa maioria não escapa desse padrão, apesar de haver raríssimas exceções. Contudo, antes de colocar a mão no fogo por alguém procure saber quem é o indivíduo que você está disposto a defender. Porque a chance de torrar a mão, em uma escala de zero a dez, é onze. E caso você não tenha um bom plano de saúde, terá de enfrentar a fila do SUS com a ardência na mão.
    Um dos badalados sites de notícias trouxe a informação de que Renan Calheiros terá direito a residir na mansão destinada ao presidente do Senado, combustível à vontade e 24 cargos para distribuir entre os apaniguados. Não é apenas isso que estará à disposição do senador alagoano. Como chefe de um dos Poderes da República, Renan poderá requisitar, quando quiser, um jato oficial para os seus deslocamentos. Poderá também circular por Brasília cercado de engalanados e estridentes batedores, como já fez o histriônico João Paulo Cunha, mensaleiro condenado à prisão quando estava na presidência da Câmara dos Deputados.
    Tais informações podem ter deixado milhões de brasileiros indignados, mas essas benesses são quireras perto do estrago que a eleição de Renan provoca no inconsciente coletivo. Quando insisto que Lula turbinou a sensação de impunidade, agora reforçada com a sua condição de fugitivo da imprensa, muitos me dirigem críticas, sempre sob a alegação de caretice, intransigência, obsolescência do pensamento e por aí vai. Não deixo me levar pelas ofensas e nem mesmo mudo o pensamento. Isso não mais me entristece, mas dói na alma ver o País afundando na areia movediça que cobre a vala da corrupção e da impunidade.
    A cada notícia ruim que é levada ao público há um pouco da contumácia criminosa do Estado e da letargia de um povo que se amedronta ao ouvir o balbuciar da palavra reação. Esse cenário de combinações é o que sonha qualquer candidato medíocre a ditador. O crime do Poder corre solto e a sociedade é silenciosamente conivente. Nos dias atuais, nas condições em que vivemos, transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela é uma questão de disposição e ousadia. O resto está pronto.
    Uma sociedade organizada não funciona dessa forma, no vácuo do jeitinho, na esteira do vale-tudo, no cerne da certeza burra de que depois de cometida uma transgressão qualquer sempre é possível contornar a situação aqui ou acolá, com um conhecido que é amigo de fulano ou de sicrano, que diz conhecer um terceiro que é autoridade. O exemplo maior de que essa fórmula não funciona materializou-se na tragédia de Santa Maria, onde as chamas da impunidade arderam em uma casa noturna e tiraram a vida de 237 pessoas. O acidente ocorrido na cidade gaúcha, que comoveu o País e ganhou o noticiário internacional, resultou da forma como existimos e de como deixamos o Estado existir.
    Imaginar que o Brasil pode dar certo sob os acordes da corrupção, da impunidade, da propina e do conchavo é aceitar a própria ignorância. Essa valsa macabra é a dança do precipício, é a certeza de que o errado é a luz que não acende no final do túnel. Para viver de maneira minimamente digna no Brasil e dentro do que determina o bom senso é preciso começar do zero. Será necessário refazer a nação, reeducar a população, reinstituir valores morais invioláveis, reinventar o jeito de existir, delimitar mais uma vez as fronteiras da legalidade.
    Quando estacionar um veículo na rua obriga o seu proprietário a dar algum dinheiro ao “flanelinha”, que tomou para si, como se privado fosse, aquilo que é público, é impossível acreditar que o País pode dar certo. Se não pagar o que é exigido pelo “flanelinha”, o dono do carro corre o risco de voltar à pé para casa, pois na órbita daquele que acredita ser o “dono do quarteirão” gravita um sequência de cidadãos que agem e lucram à sombra da atuação ilegal do Estado. Entre contestar o status quo e proteger o patrimônio, o motorista, por razões óbvias, fica com a segunda opção. E o Estado que caminhe livre, leve e solto pelas vias tortuosas da própria ilegalidade.
    A eleição de Renan Calheiros, assim como a impunidade que recobre Lula, é o novo capítulo da cartilha do péssimo exemplo. Deixará aos brasileiros mais uma lição utópica e devastadora, que ensina que o errado é certo, que o errante é aquele que se dá bem, que a malandragem é o atalho para o sucesso, que o fora da lei, cedo ou tarde, consegue aniquilar a força que deveria puni-lo. A imprensa, chamada de quarto poder e que deveria cobrar diuturnamente o Estado, aceita se curvar diante das ilegalidades oficiais em troca do dinheiro público que financia campanhas publicitárias milionárias e enganosas. Pouco importa o efeito colateral que essa postura de conivência mútua e bandida causa na sociedade. O principal é o poderoso continuar no poder e os veículos midiáticos que o adulam entupirem os cofres. Eis o ritmo que marca a dança que coloca no salão da desfaçatez o banditismo político e a parcela prostituta da imprensa.
    Dentro de alguns dias – o período momesco está logo adiante – a eleição de Renan Calheiros e a tragédia de Santa Maria começarão a sair lentamente da mídia. Até porque, a política e a imprensa são pujantes, precisam da continuidade como razão da existência. O jornalista, que como eu e alguns poucos que conheço, se indigna e passa anos a fio cobrando o Estado e suas autoridades é considerado como louco, fora da realidade, esquizofrênico e outros tantos adjetivos descabidos. É perseguido, grampeado, processado e condenado. Os outros, que agem na contramão da lógica e da racionalidade, dão autógrafos, posam para fotos ao lado de fãs, concorrem a prêmios e outros quetais, negociam seus passes a peso de ouro. Para quê? Para induzir a sociedade a erro e proteger um Estado que insiste em ser criminoso.
    Logo mais, a imprensa precisará de notícias dos bastidores da política. E os políticos, por questões pessoais e partidárias, precisarão estar nas manchetes sem a essência luciferiana, mas destilando a falsa bondade como se querubins barrocos fossem. É nesse momento que ocorre a barganha espúria entre os veículos de comunicação e os donos do poder. Para não ser leviano e alcaguete, pois não tenho vocação para tal, abstenho-me de revelar como se consegue em Brasília, em muitas situações, matérias exclusivas, furos de reportagem, informações de bastidores. E na capital dos brasileiros há os que batem no peito e destilam lições de ética e moralidade quando o assunto é jornalismo.
    Para que a desfaçatez não fosse total, alguns senadores lançaram uma segunda candidatura à presidência do Senado. Fizeram isso para marcar posição, porque sabiam que a derrota era inevitável. Apareceram na mídia na condição de críticos dos conchavos, profetas da moralidade, derradeiros salvadores do parlamento nacional, protetores dos interesses da nação e do povo. Balela da mais fajuta que existe. Esse oposicionismo de ocasião foi previamente combinado, depois que a vitória de Renan Calheiros já estava garantida, já era considerada como favas contadas. Quando a primeira necessidade surgir, os “perdedores” se juntarão aos “vencedores” e vice-versa. Como política é negócio, tudo tem seu preço. Não custa lembrar que Renan Calheiros foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, partido que no Senado se colocou contra o alagoano.
    Durmo pouco, todos os dias, mas o sono é profundo e embalado pela tranquilidade e a leveza da consciência. Faço o meu papel diariamente e de forma incansável. É verdade que muitos são os que tentam me derrubar, mas, sempre amparado pelo Criador, a cada manhã lá estou, diante do computador, usando o raciocínio, a experiência e o teclado como armas contra esses saltimbancos com mandato, que acreditam estar acima de todos e das leis.
    Não nasci para ser profeta do apocalipse, nem mesmo quero sê-lo, mas há décadas aponto o indicador na direção dos pecados do Estado e dos governantes. Enquanto era alvo de impropérios, o mal corroeu com voracidade a sociedade e a nação. Vítima, incompreendido? Jamais! Apenas agi, continuo agindo e assim farei, com patriotismo e profissionalismo exacerbados.
    Permaneçam, meus compatriotas, como estão. Deitados em berço esplêndido – inertes, contemplativos e imutáveis – porque, como cantou Freddie Mercury, o show precisa continuar. Outros Renans hão de aparecer na rabeira da caravana ladra da política nacional, outras boates serão consumidas pelas labaredas da impunidade e da corrupção, muitas centenas de vidas ainda serão ceifadas pela existência criminosa e mitômana do Estado.
    É por isso que o Brasil será eternamente o país de um futuro que nunca chegará!

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Pelo menos hoje.. - http://www.meuanjo.com.br

    Uma das  grandes dificuldades para vencermos barreiras e vícios é pensar no esforço  que teremos que fazer por sabe-se lá quantos dias, meses ou anos até vencermos de verdade.
     Em 1935, dois homens considerados "pinguços de primeira" e perdidos para a sociedade encontraram-se em Akron, Ohio. Um deles fora um talentoso corretor da Bolsa em Wall Street; o outro, um famoso cirurgião, mas ambos tinham bebido quase até à morte. Cada um deles tentara várias "curas" e fora hospitalizado vezes sem conta. Parecia certo, mesmo para eles próprios, que estavam irremediavelmente perdidos. Quando se encontram por acaso(?) descobriram que quando tentavam se ajudar um ao outro eles obtinham a "sobriedade", ficavam afastados da bebida. Eles levaram esta idéia a um advogado alcoólico internado num hospital e também ele decidiu experimentá-la.
     Então os três homens continuaram então, cada um na sua vida particular, a tentar ajudar um alcoólico atrás de outro. Se as pessoas que eles queriam ajudar rejeitassem a ajuda, eles percebiam que não adiantava insistir, mas que o esforço era compensador porque, em cada caso, a tentativa para ajudar fazia-os continuar sóbrios, mesmo que o "paciente" continuasse a beber.
     Não é surpreendente que eles tenham pensado ter acontecido um milagre em 1937, e nasce ai a idéia básica dos "Alcoólicos Anônimos" e de outros grupos semelhantes, baseados na idéia dos Doze Passos, que é principalmente a de "vencer o vício naquele momento, naquela hora, naquele dia.
     Baseado nesse princípio, todos podemos conquistar maravilhas para nossa vida hoje ainda, pois podemos vencer a dor profunda por alguns minutos, podemos ficar sem o cigarro por algumas horas, podemos esquecer a tristeza por alguns momentos, vencer o desânimo nos próximos 15 minutos e lutar para vencer.
     O vendedor pode esquecer o último não pela próxima meia hora e transformar o seu dia em um dia de vitória. O depressivo poderá esquecer sua dor por pelo menos 5 minutos e dar um sorriso, e ouvir uma música alegre e seu rosto vai se iluminar por alguns instantes e alguém poderá passar e ser conquistado por esse brilho nos olhos, por esse sorriso de apenas alguns minutos.
     Quanta coisa poderia ser mudada  nesses próximos segundos se as pessoas deixassem as drogas por apenas mais um minuto, largasse a arma por mais uma hora, largasse o nervoso, o stress, a raiva, a angústia, o ódio, o rancor, a amargura por mais uns minutos, por mais umas horinhas e venceríamos um dia, dois, três, trinta, trezentos e assim descobriríamos que não precisamos de mau humor, de drogas, de angústias, de amores passados, de desilusões, de ficar tristes...
     Descobriríamos que podemos sorrir e conquistar as pessoas, conquistar nosso espaço no mundo, nosso verdadeiro sentido de vida.
     Depende de você, se desejar abrir a boca para reclamar, pare um pouquinho e segure a reclamação pelos próximos cinco minutos...cinqüenta...quinhentos...     

10 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE OS ELEFANTES
    O elefante é capaz de armazenar até 10 litros de água na tromba. Importante: a tromba é o nariz do elefante.
    Uma presa de um elefante macho africano pode pesar até 106 quilos.
    Aliás, você sabia que as presas crescem, em média, 17 cm por ano?
    Os elefantes tem o maior cérebro entre todos os animais terrestres.
    O têrmo “memória de elefante” é absolutamente verdadeiro. Elefantes são capazes de lembrar de uma pessoa (ou outro elefante) durante anos.
    Os elefantes foram usados como armas de guerra por diversos povos. O general cartaginês Aníbal, por exemplo, usou um exército de elefantes para invadira a Itália e atacar Roma.
    O símbolo do Partido Republicano dos Estados Unidos é um elefante.
    Chamado de Ganesh, o deus hindu da sabedoria, possui cabeça de elefante.
    Existe no Brasil uma marca de extrato de tomate chamada Elefante.
    Cerca de 400 pessoas são mortas por elefantes todos os anos.

Como ficaríamos sem a camada de ozônio?
    A ruptura da camada de ozônio representa grave ameaça à vida na Terra. Vegetais e animais integram-se no que chamamos de biosfera. As plantas alimentam-se da luz solar (pela fotossíntese), já os animais nutrem-se dos vegetais. Sem a camada de ozônio, a radiação ultravioleta do Sol torraria as plantas, deixando o planeta sem produtores de oxigênio e comida.

O louco
O louco estava com um balde d água e uma vara de pescar, o psiquiatra perguntou a ele:
- O que você está pescando?
- Idiotas.
- Quantos você já pegou?
- Três, com o Senhor!

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