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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pequenas e médias empresas sob maior fiscalização --> Mulher estuda mais e ganha menos --> Certificado Digital será obrigatório inclusive para produtores rurais--> Quando a educação será prioridade?


Melhor dobrar, que quebrar

Moscas se pegam com mel

Pequenas e médias empresas sob maior fiscalização - José Maria Chapina Alcazar - http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/2/materia/283798

    Chegou a hora de redobrar a atenção aos controles internos da empresa, investir em profissionais qualificados e repensar a contabilidade como instrumento de gestão. Prestar contas ao Fisco com foco unicamente no cumprimento de obrigações com a Receita Federal é, convenhamos, um pensamento ultrapassado. Com a intensificação da fiscalização, torna-se imprescindível considerar o conjunto da organização e não mais a contabilidade como um departamento isolado dos demais.
    Quando o governo implantou o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), em janeiro de 2007, iniciou-se um processo de modernização da fiscalização nas empresas em todo o Brasil. No princípio, quando apenas os grandes contribuintes eram enquadrados, já se notava o ganho econômico para a máquina pública, a partir da eliminação de documentos em papel e o não deslocamento de fiscais e auditores até as organizações. Todo o processo passou a ser feito eletronicamente. Os altos investimentos em tecnologia têm sido feitos para que, em futuro próximo, não seja mais necessária a presença do fiscal nas empresas, independentemente do porte da organização.
    A Receita Federal mantém sua base de dados sempre atualizada acerca das transações de cada contribuinte no mercado e, por este motivo, requer tratamento qualificado por parte das empresas quanto às informações corporativas. A falta de cuidados pode acarretar grandes prejuízos, pois qualquer inconsistência na declaração, seja por erro administrativo ou por operação viciosa de transação, pode ser detectada. Atrasos ou omissões na entrega da declaração acarretam multa de R$ 5 mil por mês ou fração.
    Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o SPED veio para unificar as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das empresas. Representou para o governo federal um avanço nas relações entre o Fisco e os contribuintes, já que antes do SPED, muitos impostos deixavam de ser recolhidos. O sistema que começou com três grandes projetos SPED Fiscal, SPED Contábil e NF-e evoluiu e agora recebe mais um integrante na guerra contra a informalidade e a sonegação, a Escrituração Fiscal Digital do Pis e Cofins (EFD-Pis/Cofins).
    O novo sistema eletrônico vem para atender ao cumprimento, por meio da certificação digital, das obrigações acessórias nas três esferas tributárias e abrange os setores da indústria, comércio e prestação de serviços. O objetivo é dificultar o uso de créditos originados de operações não previstas expressamente em lei ou instrução normativa da Receita Federal.
    Com a novidade, apenas a Dacon, obrigação que controlava o Pis e o Cofins, foi eliminada. Sempre que o governo anuncia inteligências eletrônicas como esta, gera a expectativa de que haverá revisão de obrigações acessórias muitas vezes redundantes entre si. Na prática, porém, as obrigações convencionais são apenas somadas às declarações digitais. Pela complexidade e quantidade de informações exigidas no novo sistema, outras obrigações acessórias entregues atualmente por meio magnético também poderiam ser substituídas.
    Não obstante, é preciso levar em consideração o esforço do governo para reduzir a informalidade no país. A partir do cruzamento de um número cada vez maior de informações e sem criar outros impostos, o que não seria bem vindo pelo contribuinte, torna-se possível ampliar a arrecadação. A consequência é que, com monitoramento mais intenso, o agente informal não tenha alternativa a não ser regularizar a empresa, sob pena de multa.
    Por este motivo, é urgente que micro, pequenas e médias empresas se preparem o quanto antes para as novas ferramentas, pois os olhos da Receita Federal recaem sobre um universo cada vez maior de organizações. Com o SPED Fiscal Pis/Cofins, o governo passou a ter, a partir de 1º de abril deste ano, o controle de todos os contribuintes que se utilizam de débitos e créditos nas suas transações, sejam comerciais, industriais e de prestação de serviços. Até junho, mais de 10 mil empresas, cuja receita bruta anual ultrapassou R$ 90 milhões em 2009, estarão sob vigilância eletrônica do Fisco, número que em janeiro de 2012, chegará a mais de 1,5 milhão.
    Investir na profissionalização da contabilidade, bem como na gestão da empresa, é uma demonstração de maturidade e consciência empresarial. É preciso estar atento às normas internacionais de contabilidade, que se fazem cada vez mais importantes e presentes no cotidiano das organizações.
    José Maria Chapina Alcazar, empresário, é presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP)

Mulher estuda mais e ganha menos - http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3437-20110720

    Anuário do Dieese mostra que, mesmo estudando um ano a mais que homens, elas têm salários 44% mais baixos que eles
     Curitiba - Apesar de terem mais escolaridade, as mulheres ainda ganham cerca de 44% menos que os homens e muitas encontram dificuldades para alcançar cargos de chefia. No entanto, 35% das famílias brasileiras são chefiadas por elas, que ainda gastam cerca de 22 a 27 horas por semana em cuidados com o lar, enquanto os homens dispensam com esta atividade cerca de 9 horas do tempo semanal. O lado positivo é que entre 2001 e 2009, houve uma diminuição de 4,6 horas que a mulher gasta com as tarefas domésticas por conta de máquinas com mais tecnologia e mudanças de hábitos. Mesmo assim, na média, as mulheres estudam cerca de 8,7 anos e o homens 7,7 anos.
    Os dados fazem parte do Anuário das Mulheres Brasileiras divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O economista do órgão, Sandro Silva, disse que a diferença salarial também ocorre, na média, porque as mulheres se concentram mais em atividades com remuneração mais baixa e onde há mais informalidade. ''Isso puxa a diferença de salários'', explicou.
    O head hunter Bernet Entschev disse que hoje há mais abertura que no passado. ''Há 50 anos não tinha uma mulher diretora de uma organização'', lembrou. Ele destacou que nas empresas mais avançadas, que ele classificou como ''mais inteligentes'', já não há mais diferença salarial, especialmente, nas multinacionais norte-americanas. Ele lembrou que para algumas funções as mulheres se saem melhor que os homens.
    Ele observa que as mudanças em relação à presença da mulher no mercado de trabalho vêm ocorrendo nos últimos 20 anos. ''O presidente Collor (Fernando Collor Melo) foi o estopim de uma revolução que as pessoas perceberam mais tarde com a abertura dos portos. Com a invasão de produtos importados, vieram ideias mais liberais'', explicou.
    Entschev estimou que dentro de 30 ou 40 anos, os homens é que vão sofrer discriminação, ou seja, o cenário vai se inverter. Em relação aos cuidados com o lar, ele pontuou que se hoje o homem dedica 9 horas semanais para isso, há 20 anos não gastava nem duas horas. ''Há uma forte evolução em relação a isso'', disse.
    Em relação à maternidade, Entschev destacou que as famílias têm menos filhos hoje no Brasil. Na Europa, os governos até aumentaram o número de benefícios para que melhore a taxa de natividade. Caso isso ocorra no Brasil, ele prevê que aumentem os benefícios para que as mulheres tenham filhos como nos países europeus.
    O anuário considerou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Certificado Digital será obrigatório inclusive para produtores rurais - http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=40441

    A partir de janeiro de 2012 será obrigatório que empregadores tenham o certificado digital. Ou seja, a partir da data estabelecida, os arquivos da SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF serão transmitidas pelo "Conectividade Social". Este novo ambiente eletrônico, chamado "Conectividade Social", foi criado para empresas e escritórios de contabilidade que desejam cumprir com suas obrigações relacionadas ao FGTS.
    Para utilizar o ambiente "Conectividade Social", as empresas, escritório de contabilidade e empregadores rurais, precisarão ter, obrigatoriamente, o certificado digital. Isso significa que todo empregador, inclusive produtor rural - pessoa física, deverá obter a sua certificação digital. E caso queira outorgar uma procuração eletrônica para um contador, este também terá que possuir um certificado digital ICP válido para transmissão dos arquivos.
    O custo geral da “virtualidade” está previsto para um valor aproximado a R$500 a cada dois anos.
    Para adquirir o certificado digital, o interessado  deverá procurar a Caixa Econômica Federal ou qualquer outra Autoridade Certificadora existente no Brasil.
    A equipe técnica da Comissão de Trabalho e Previdência da CNA, juntamente com a Comissão de Empreendedores Familiares Rurais, está acompanhando a tramitação das regras que torna obrigatória a aquisição do Certificado Digital por parte dos produtores rurais.

Quando a educação será prioridade? - Percival Puggina
    
Na esteira do recente surto de crescimento da economia brasileira começam a surgir demandas por recursos humanos qualificados. O próprio governo federal, diante do fracasso do nosso sistema educacional capturado e ideologizado pela esquerda, decidiu criar mecanismos para a importação de talentos. "Como seria bom termos gente mais bem preparada!", dizem uns. "Precisamos de logística e recursos humanos melhores!", reclamam outros. Logística e gente? Vá lá. Um binômio esquisito, mas serve para dizer isto: é muito mais fácil, rápido e barato duplicar a infindável BR-101 do que prover Educação ao povo. Quem desejar um Brasil mais qualificado sob o ponto de vista educacional terá que arrumar um banquinho e aguardar pelo menos uma geração inteira. Isso se começarmos amanhã de manhã bem cedo.
    "Uma geração inteira?", talvez se exclame, preocupado, o leitor destas linhas. Sim, uma geração inteira porque antes de começarmos a alfabetizar melhor nossas crianças será preciso refazer um longo percurso que começa pela formação dos professores naquelas usinas dos recursos humanos do sistema que são as universidades (estou pensando, principalmente, nos professores dos professores). Ao mesmo tempo, haverá que abrir caminho até os registros e válvulas que comandam a entrada e saída de recursos do erário. E, também concomitantemente, acabar com as iniquidades instaladas na tradição brasileira, entre elas a que faculta ensino superior gratuito a quem poderia pagar por ele. Em menos palavras: melhores professores, mais recursos financeiros, mais bom senso.
    Se abrirmos a janela para uma espiada no Brasil real será impossível não perceber que vive-se a cultura do não saber. Poucos são os alunos que querem aprender. Menos numeroso ainda os que têm hábitos de leitura. Separa-se o lixo na cozinha, mas não se separa o lixo inserido na Educação e nos meios de comunicação. É a epifania da ignorância! Cultura? Não a mencionarei sequer. A infeliz, com todas as formas de arte, só tem lugar em guetos quase desabitados. A literatura exige alguém que a produza e gente capaz de a apreciar naqueles objetos que rumam para se juntar, nos sótãos e nos porões, às lamparinas e às máquinas de escrever.
    Visite, leitor, o site do movimento Todos pela Educação (www.todospelaeducacao.com.br). É um bom site, frequentado principalmente por pessoas envolvidas com os temas da educação no Brasil. Na maioria, professores. Da última vez que o acessei estava aberta uma enquete pedindo aos visitantes para expressarem sua opinião sobre a "principal qualidade de um bom professor". Eram quatro as escolhas possíveis. "Dominar a matéria" tinha 9,9% dos votos. "Saber ensinar a matéria" tinha 28,9%. A resposta que teve a larga preferência (58,7%) foi "Perceber as dificuldades de cada um". Entende-se aí por que os professores se empenham tão pouco no aprimoramento e atualização do seu saber específico. As consequências são visíveis no desempenho dos alunos.
    Educação não é charuto. De charutos podemos dizer que tais são de qualidade e que tais não o são. Com Educação não é assim. Ou ela é de qualidade ou não é Educação. E só a teremos quando as elites brasileiras colocarem crachá no peito, adesivo nos carros e forem aos parlamentos e aos governos clamar por ela com a mesma intensidade com que reclamam dos impostos que todos pagamos. Note-se, por fim: parte desses impostos vão bancar as disputas corporativas, ideológicas e partidárias de um sistema educacional que se conta entre os piores do mundo.

Relaxe/Curiosidades

UM JUDEU CONVERSANDO COM DEUS PELO CELULAR NO MURO DAS LAMENTAÇÕES
Judeu: Deus?
Deus: Sim!
Judeu: Eu posso lhe perguntar algo?
Deus: Claro, meu filho !
Judeu: O que é um milhão de anos para você?
Deus: Um minuto;
Judeu: E um milhão de dólares?
Deus: Um centavo.
Judeu: Deus, você pode me dar um centavo?
Deus: Minutinho, vou pegar para você.

Dois amigos num bar, depois de alguns copos, conversam:
— Se por exemplo, eu pegasse a tua mulher, continuaríamos amigos?
— Não!
— Bem, mas ficaríamos companheiros, não?
— Não
— Hum... Ficaríamos inimigos?
— Não
— Deixaríamos de nos falar, é assim?
— Não!
— Pô, caramba! Então ficaríamos como?
— Quites!

Qual a diferença entre azeitonas verdes e pretas?
Elas vêm da mesma árvore e são o mesmo fruto, mas são colhidas em diferentes épocas. As verdes são imaturas, que depois se tornam amarelas e, por fim, pretas. A azeitona preta tem um teor de óleo de 10 a 30% maior do que a verde. Quando são colhidas, as azeitonas têm um sabor amargo e só ficam gostosas depois de colocadas em conserva.

Qual é a árvore mais alta do mundo?
A maior árvore do mundo é uma sequóia com pouco mais de 122 metros de altura. Localizada em território americano, na reserva de Montgomery, estima-se que tenha de 600 a 800 anos.

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