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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pequenas e médias empresas sob maior fiscalização ---> Exame de suficiência da classe contábil tem alto índice de reprovação em todo Brasil ---> O dia sem impostos ---> Celular eleva riscos de câncer



 Mais vale engenho que força

 Quien un día fue picado por la vibora, siente temor a una soga enroscada durante diez años

Pequenas e médias empresas sob maior fiscalização - http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Opinoes_dos_Leitores&id=323

    Chegou a hora de redobrar a atenção aos controles internos da empresa, investir em profissionais qualificados e repensar a contabilidade como instrumento de gestão. Prestar contas ao Fisco com foco unicamente no cumprimento de obrigações com a Receita Federal é, convenhamos, um pensamento ultrapassado. Com a intensificação da fiscalização, torna-se imprescindível considerar o conjunto da organização e não mais a contabilidade como um departamento isolado dos demais.
    Quando o governo implantou o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), em janeiro de 2007, iniciou-se um processo de modernização da fiscalização nas empresas em todo o Brasil. No princípio, quando apenas os grandes contribuintes eram enquadrados, já se notava o ganho econômico para a máquina pública, a partir da eliminação de documentos em papel e o não deslocamento de fiscais e auditores até as organizações. Todo o processo passou a ser feito eletronicamente.  Os altos investimentos em tecnologia têm sido feitos para que, em futuro próximo, não seja mais necessária a presença do fiscal nas empresas, independente do porte da organização.
    A Receita Federal mantém sua base de dados sempre atualizada acerca das transações de cada contribuinte no mercado e, por este motivo, requer tratamento qualificado por parte das empresas quanto às informações corporativas. A falta de cuidados pode acarretar grandes prejuízos, pois qualquer inconsistência na declaração, seja por erro administrativo ou por operação viciosa de transação, pode ser detectada. Atrasos ou omissões na entrega da declaração acarretam multa de R$ 5 mil por mês ou fração.
    Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o SPED veio para unificar as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das empresas. Representou para o governo federal um avanço nas relações entre o Fisco e os contribuintes, já que antes do SPED, muitos impostos deixavam de ser recolhidos. O sistema que começou com três grandes projetos – SPED Fiscal, SPED Contábil e NF-e – evoluiu e agora recebe mais um integrante na guerra contra a informalidade e a sonegação, a Escrituração Fiscal Digital do Pis e Cofins (EFD-Pis/Cofins).   
    O novo sistema eletrônico vem para atender ao cumprimento, por meio da certificação digital, das obrigações acessórias nas três esferas tributárias e abrange os setores da indústria, comércio e prestação de serviços. O objetivo é dificultar o uso de créditos originados de operações não previstas expressamente em lei ou instrução normativa da Receita Federal.
    Com a novidade, apenas a Dacon, obrigação que controlava o Pis e o Cofins, foi eliminada. Sempre que o governo anuncia inteligências eletrônicas como esta, gera a expectativa de que haverá revisão de obrigações acessórias muitas vezes redundantes entre si. Na prática, porém, as obrigações convencionais são apenas somadas às declarações digitais. Pela complexidade e quantidade de informações exigidas no novo sistema, outras obrigações acessórias entregues atualmente por meio magnético também poderiam ser substituídas.
    Não obstante, é preciso levar em consideração o esforço do governo para reduzir a informalidade no país. A partir do cruzamento de um número cada vez maior de informações e sem criar outros impostos, o que não seria bem vindo pelo contribuinte, torna-se possível ampliar a arrecadação. A consequência é que, com monitoramento mais intenso, o agente informal não tenha alternativa a não ser regularizar a empresa, sob pena de multa.
    Por este motivo, é urgente que micro, pequenas e médias empresas se preparem o quanto antes para as novas ferramentas, pois os olhos da Receita Federal recaem sobre um universo cada vez maior de organizações. Com o SPED Fiscal Pis/Cofins, o governo passou a ter, a partir de 1º de abril deste ano, o controle de todos os contribuintes que se utilizam de débitos e créditos nas suas transações, sejam comerciais, industriais e de prestação de serviços. Até junho, mais de 10 mil empresas, cuja receita bruta anual ultrapassou R$ 90 milhões em 2009, estarão sob vigilância eletrônica do Fisco, número que em janeiro de 2012, chegará a mais de 1,5 milhão.
    Investir na profissionalização da contabilidade, bem como na gestão da empresa, é uma demonstração de maturidade e consciência empresarial. É preciso estar atento às normas internacionais de contabilidade, que se fazem cada vez mais importantes e presentes no cotidiano das organizações.

Exame de suficiência da classe contábil tem alto índice de reprovação em todo Brasil - http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=6295

    Apenas 30% dos bachareis em CIências Contábeis e 24% dos Técnicos em Contabilidade foram aprovados
     A lista com o resultado da 1ª edição do Exame de Suficiência foi publicada no dia 26 de maio de 2011 no Diário Oficial da União, trazendo um resultado alarmante sobre o Exame de Suficiência da classe: apenas 30% dos bacharéis em Ciências Contábeis e 24% dos técnicos em Contabilidade, em todo o País, conseguiram aprovação.
    Segundo o presidente do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo) Domingos Orestes Chiomento, esse alto índice de reprovação é preocupante.“O resultado surpreendeu a todas as lideranças da classe. Esperávamos que, no mínimo, 50% dos bacharéis e técnicos conseguissem a aprovação, como vinha acontecendo nas 10 edições realizadas nos anos 2000 a 2004. Esse fato é um alerta e constata o despreparo dos profissionais para atender às exigências do mercado."
    Para o presidente do Conselho, as faculdades e os cursos técnicos devem preparar melhor os profissionais que ingressarão no mercado de trabalho, inclusive fazendo alterações nas grades curriculares dos cursos técnicos e de bacharelado. Como medida imediata, a prova foi enviada para todas as universidades de Ciências Contábeis e cursos Técnicos autorizados pela Ministério da Educação. "Nosso objetivo é mostrar que as instituições acadêmicas precisam adequar o ensino da disciplina, mesmo porque a dinâmica dos negócios é tremenda e os profissionais da Contabilidade precisam estar aptos para acompanhar as exigências da nova economia mundial, subsidiando os empreendedores com informações confiáveis e de valor", disse o presidente.
    Após a aprovação da Lei nº 12.249/2010, o Exame de Suficiência tornou-se obrigatório, estabelecendo que os profissionais da área contábil somente poderão exercer a profissão mediante conclusão do curso de graduação em Ciências Contábeis ou Técnico em Contabilidade. O Exame foi aplicado pelo Sistema CFC/CRCs em todo o País no último dia 27 de março. A próxima edição será no mês de setembro, quando os reprovados poderão fazer novos exames. “Esperamos resultados melhores no próximo Exame. Nossa meta é projetar no mercado profissionais devidamente preparados. A avaliação traz várias vantagens para a profissão, empresas e sociedade, de uma forma geral, principalmente neste momento em que estamos em busca da harmonização dos padrões contábeis às Normas Internacionais”, finaliza Chiomento.
    Na avaliação, os candidatos precisam acertar, no mínimo, 50% das questões. Nessa primeira edição, foram 16.608 candidatos inscritos em todo o Brasil e o Exame foi aplicado em 116 cidades. No Estado de São Paulo foi registrado o maior número de inscritos, com 4.597, sendo 3.740 bacharéis em Ciências Contábeis e 857 Técnicos em Contabilidade.


O dia sem impostos - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110528/not_imp725088,0.php

    Pouco a pouco, vai se firmando no Brasil o conceito de cidadania fiscal. O ponto de partida é tornar mais transparente para o contribuinte quanto paga de impostos sobre o que consome em sua vida cotidiana. Essa constatação deve levar a uma maior pressão para que os governos diminuam seus gastos e, em consequência, os impostos. Este é o espírito do Dia Nacional da Liberdade de Impostos, promovido mais uma vez no último dia 25 de maio pela Confederação Nacional de Jovens Empresários, Instituto Millenium e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, com o apoio de diversas entidades empresariais ou representativas da sociedade, em protesto contra a elevada carga tributária, que atingiu 35% do PIB em 2010, um aumento de cinco pontos porcentuais em relação ao ano 2000. Calcula-se que o brasileiro trabalhe em média 149 dias por ano para pagar tributos.
    Como em anos anteriores, o que atraiu a atenção do público foi a venda de gasolina - sobre a qual incide uma carga tributária de nada menos de 53,03% - com descontos variáveis de cidade para cidade, mas quase sempre em torno de 50%, em postos selecionados, até o limite de 30 litros por veículo. Como é natural, longas filas se formaram diante de postos de combustíveis e o consumidor que tirou menos dinheiro do bolso para abastecer o carro recebeu um folheto mostrando qual o peso dos impostos sobre diversos produtos, que não são discriminados nas notas de compra, como ocorre em outros países.
    Neste ano, o Dia Nacional da Liberdade de Impostos contou com a adesão de outros estabelecimentos comerciais, como restaurantes e supermercados de algumas cidades. Como se fosse uma promoção, esses estabelecimentos anunciaram previamente que venderiam um certo número de produtos livres de impostos. Houve filas e os consumidores disseram ter levado um susto ao perceber quanto o imposto pesa.
    Para os comerciantes do varejo de alimentos, o dia sem impostos também é útil por demonstrar que não é por ganância das redes que alguns produtos se tornam menos acessíveis à população. Em um setor como o de supermercados, em que existe forte concorrência, os preços acabam sendo nivelados pelo mercado.
    O governo não perde arrecadação durante o Dia Nacional da Liberdade de Impostos. As entidades que patrocinam a campanha pagam a diferença entre o preço de venda praticado no dia e o preço normal com a incidência de impostos. Não há sinal também de que esse movimento de conscientização tenha sensibilizado as autoridades. Em um gesto apenas simbólico, o governo, pela Lei 12.325/10, se limitou a oficializar 25 de maio como o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte. Nessa data, empresários, especialmente jovens empreendedores, procuram chamar a atenção da opinião pública para o peso dos impostos, em uma campanha que abrange 15 capitais e várias cidades do interior.   
    O objetivo agora é mobilizar as classes C e D, cujo consumo vem crescendo. Todos os cidadãos, independentemente de seus rendimentos, pagam impostos, direta ou indiretamente, mas são os que recebem menores salários que pagam mais sobre o consumo, dado o peso do transporte e da alimentação sobre o seu orçamento. A situação se agravou com a alta dos preços dos alimentos. Hoje, os tributos sobre consumo em geral representam 22,78% dos rendimentos das pessoas que percebem salários mensais de até R$ 3 mil. Essa porcentagem cai para 20,15% na faixa de R$ 3 mil a R$ 10 mil por mês e para 16,97% para aqueles cujos ganhos mensais superam esse valor.
    Para muitos, o dia 25 valeu dinheiro. Para todo o País, a campanha teve um efeito-demonstração. Dando maior relevo ao Dia Nacional da Liberdade de Impostos, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo mostrou que os tributos recolhidos em todas as esferas de governo superaram R$ 500 bilhões no início deste mês, 21 dias mais cedo do que em 2010. A previsão é de que essa marca atinja R$ 1,27 bilhão até o fim do ano, um novo recorde.


Celular elevariscos de câncer - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=172782,OTE&IdCanal=7

    Análise. Para a Organização Mundial de Saúde, o celular é tão nocivo quanto a fumaça de um automóvel
    Paris, França. Usar um telefone celular pode aumentar o risco de se desenvolverem certos tipos de câncer cerebral em seres humanos. Por isso, usuários desses aparelhos devem adotar formas de reduzir sua exposição à radiação emitida por eles. As conclusões, que constituem um duro golpe contra os fabricantes de celulares, foram divulgadas ontem por especialistas em câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS).
    Os resultados da maior pesquisa internacional sobre celulares e câncer foram divulgados em 2010, após serem estudadas pessoas que usaram esses aparelhos telefônicos durante mais de dez anos. Os pesquisadores constataram que, no grupo de pessoas que tinham usado o celular durante pelo menos 1.640 horas - o equivalente a meia hora de uso por dia durante dez anos -, havia 15% mais casos de glioma e 27% mais de meningioma (dois tipos de câncer cerebral).
    Reunião. Um grupo de trabalho de 21 cientistas de 14 países se encontrou na Agência Internacional da OMS para Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês) e revelou que todas as evidências científicas disponíveis até o momento sugerem que o uso de celulares deveria ser classificado como "possivelmente carcinogênico".
    A OMS tinha anteriormente declarado não haver evidência de vínculo entre o câncer e o uso de celulares. No entanto, agora a entidade classifica o uso de telefones móveis na mesma categoria que o de chumbo, clorofórmio e fumaça de exaustão de veículos em termos de risco de câncer.
    A grande dificuldade para estabelecer com exatidão uma relação de causa e efeito na questão da radiação dos celulares é que as características do risco à saúde requerem décadas de exposição antes que se possa examinar as consequências de forma inequívoca. "O estudo da OMS confirmou as descobertas, feitas por vários grupos, de que o celular aumenta o risco de câncer no cérebro", diz o oncologista Lennart Hardell, da Universidade de Orebro (Suécia). Seja como for, os cientistas da OMS querem fazer mais pesquisas. O próximo estudo a respeito pretende avaliar 350 mil usuários de celular - e só será concluído daqui a 20 anos.
    A radiação dos celulares é do tipo não ionizante, menos perigosa que a de uma máquina de raio X, mas semelhante à de um forno de micro-ondas em baixa potência. O efeito compara-se ao de cozinhar o cérebro do usuário - mas a longo prazo. Com isso, além dos efeitos maléficos do desenvolvimento de câncer e tumores, vários outros podem ocorrer, já que o local onde se segura um celular contra a cabeça coincide com o lobo temporal, onde se situa a memória no cérebro humano.
Jovens devem optar pelo envio de mensagens SMS
    Paris. Especialistas alertam que, apesar de ainda não existirem estudos com crianças, a radiação pode penetrar mais profundamente no cérebro dos jovens, que têm crânios menores e couro cabeludo menos espesso. Uma vez que a velocidade de divisão celular nesse grupo de pessoas é mais alta, o impacto da radiação dos celulares é bem maior.
    Por isso, segundo a epidemiologista Devra Davis, autora do livro "Disconnect", é bom ensinar os filhos a enviarem SMS e a não deixarem o telefone perto da cabeça enquanto dormem. O manual de segurança do iPhone 4, da Apple, recomenda usá-lo a pelo menos 15 mm do corpo ao se falar ao aparelho. No Blackberry, essa distância aumenta para 25 mm.

Mini entrevista com Adilza C. Dode
    A professora pesquisa a relação entre antenas de celular e câncer em Belo Horizonte e alerta para os riscos também do aparelho.
É possível afirmar que o celular causa doenças?
    Desde a década de 60, a literatura médica registra câncer provocado por aparelhos que emitem radiação, como já era o caso dos micro-ondas. O telefone celular oferece os mesmos riscos e, como está muito difundido, pode trazer consequências ainda piores.
Todos os usuários estão sujeitos ao risco?
    Sim. A proximidade da antena com o cérebro aumenta a chance de haver um tumor na cabeça. Deixar o celular no bolso pode causar câncer de mama (na mulher) e de próstata (no homem). Crianças não devem fazer uso frequente, pois as ondas prejudicam o desenvolvimento cerebral.(Da Redação)


Relaxe/Curiosidades

Em uma entrevista coletiva, o jornalista pergunta ao prefeito da cidade:
- O senhor poderia nos informar quais são as providências necessárias para tornar o governo menos inaplegível?
O prefeito tranquilamente inicia a sua resposta, mas outro jornalista o interrompe:
- Er, prefeito, desculpe mas... Eu gostaria de primeiro tirar uma dúvida com o meu colega jornalista. Por favor, amigo. O que significa "inaplegível"?
- Não sei - respondeu o colega - Inventei agora. Mas o prefeito deve saber. né? Ele tá respondendo!




Papo entre amigos:
— Imagine que ontem à noite um ladrão entrou lá em casa!
— Nossa! Ele levou alguma coisa?
— Se levou! Levou uma tremenda surra da minha mulher! Ela pensou que fosse eu que estava chegando!

 Como surgiu a linguagem algébrica da matemática?
Por volta de 400 d.C., um estudioso de Alexandria chamado Diofante experimentou usar símbolos para facilitar a escrita e os cálculos matemáticos. Cerca de 400 anos mais tarde, o matemático Mohamed Ibn Musa al-Khowarizmi escreveu o Al-jabr, um livro que trata da mudança de termos de um lado para outro de uma equação. Finalmente, as letras e símbolos como são hoje utilizados surgiram por volta de 1500. O responsável desta vez foi François Viète, que passou a representar valores indeterminados com letras.

 Qual o primeiro filme de terror que se tem registro?
Como se já não bastasse ter criado a lâmpada, a locomotiva elétrica, o microfone, o fonógrafo e o próprio projetor de cinema, o norte-americano Thomas Edison (1847-1931) também tem o filme de terror em seu rol de invenções: é Frankenstein, produzido por ele em 1910. Rodado em preto-e-branco, mudo e com 16 minutos de duração, o filme era baseado na obra de Mary Shelley, que conta a história de um cientista que reúne retalhos de corpos de defuntos para criar um monstro. Mas a novidade não agradou e muitas salas se recusaram a exibi-lo, tanto que acabou caindo no esquecimento. "Frankenstein pode ter sido o primeiro cronologicamente, mas o primeiro filme de terror que realmente estabeleceu uma fórmula para o gênero foi O Gabinete do Doutor Caligari, de 1919", afirma Máximo Barro, professor de história do cinema da Fundação Armando Álvares Penteado, de São Paulo, "A obra marcou o início do expressionismo alemão e deu o tom com seus efeitos de luz, cenografia e estilo de interpretação".

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