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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Padronização da folha pelo Sped pode ocorrer em 2012 -> Saiba avaliar quanto vale seu negócio -> É possível pagar menos impostos? -> BURRICE COM FOME DE PASTO






em 2006
O melhor atalho é o caminho da volta. (Bras-net, SP)

Donde menos se piensa, salta la liebre

Padronização da folha pelo Sped pode ocorrer em 2012 - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012301049933371

    Após cinco anos de existência do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a Receita Federal deve divulgar neste ano os detalhes da Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social), também conhecido como Sped Previdenciário, afirmam especialistas entrevistados pelo DCI.
    O sócio da KPMG, membro da área Technology Group, Marlon Custódio, disse que a previsão é de que o fisco divulgue em julho o layout do programa e a partir disto, os prazos e quem deve se adequar serão anunciados.
    O cronograma da Receita Federal, conforme apresentado por Adriana Lacombe, gerente sênior de impostos da Ernst & Young Terco, é de que em fevereiro o layout da EFD Social seja concluído e a legislação publicada; em julho ocorra o desenvolvimento do software; no mês seguinte seja divulgada a validação e inicie os testes; a homologação final aconteça em setembro e; em outubro comece a implementação. Segundo a Receita, o projeto está em fase de estudos junto aos demais entes públicos interessados, como Ministério do Trabalho e Previdência Social e terá como objetivo “abranger a escrituração da folha de pagamento e, em uma segunda fase, o Livro Registro de Empregados”.
    A gerente da Ernst &Young comenta que o projeto está em fase adiantada. “O EFD Social servirá para consolidar as informações sobre a folha de pagamento de uma empresa, de forma a ser repassada [ao fisco ou outros órgãos públicos, como o Ministério do Trabalho] mensalmente”, diz.
    Custódio explica que atualmente esses dados são enviados aos órgãos competentes quando a empresa é intimada. “Por isso, será necessário contratar pessoal para a área de compliance, já que o recolhimento dos dados terá que ser realizado de forma preventiva”, entende.
    Ana Camila Godoi, consultora trabalhista e previdenciária da FiscoSoft, afirma que para o sistema coordenado pela Receita Federal ficar perfeito, “falta o EFD Social”. Ela avalia que esse programa deve facilitar a rotina do contribuinte, já que haverá uma harmonização nos layouts das folhas de pagamento. “Hoje em dia, para prestar informações aos diversos órgãos existem vários layouts, o que dificulta o dia a dia do contribuinte”, diz.
    Segundo a especialista, atualmente, uma incoerência na hora de transmitir esses dados pode fazer com que o empresário sofra alguma autuação do fisco. “Por exemplo, se cometer algum erro quando faço registro de desligamento na GFIP, quando acontece o cruzamento com Caged — onde o registro também tem que ser feito —, o contribuinte pode ser punido”, aponta.
    Na opinião dela, no primeiro momento a obrigatoriedade do Sped Previdenciário pode trazer complicações na adequação. O sócio da KPMG diz ainda que no segundo momento, a empresa terá que investir em consultorias para a adequação ao programa do Sped.
    A gerente da Ernst & Young destaca que o sistema exigirá um “ambiente de qualidade”, na qual a empresa terá que treinar a equipe que cuidará da transmissão de dados, além de que terá de investir em aparatos tecnológicos. “Ou seja, os custos ao contribuinte serão bastante altos”, diz a especialista.
    Do lado da Receita, o EFD Social será, na opinião de Adriana, mais um programa a aumentar a rede de fiscalização, além de possibilitar que o governo eleve sua arrecadação tributária, ao evitar sonegações. Além disso, Custódio aponta que as três esferas municipal, estadual e federal terão acesso de forma mais rápida e concisa do detalhamento da folha de pagamento de uma determinada empresa.
    Marcos Baraldi, gerente-operacional e técnico da MG Contécnica, comenta que o problema é que o empresário ainda não colhe os benefícios prometidos pelo Sped. “Para se adequar aos novos programas, toda vez gera um custo a mais. Acredito que retorno disso virá a médio prazo”, avalia.
    Segundo Adriana, há indícios que a multa será de 0,5% da receita bruta de quem não se adequar ao Sped Previdenciário.
    Custódio prevê que, assim como o outro EFD, o de PIS e Cofins, a primeira etapa de adequação terá que ser feita pelas empresas integrantes do regime de tributação Lucro Real.
PIS e Cofins
    Enquanto o EFD Social não é lançado, a gerente da Ernst & Young diz que o EFD PIS/ Cofins, que muda a forma de recolhimento desses impostos, servirá como uma experiência.
    Segundo divulgação feita pela Receita Federal em novembro passado, o prazo para entrega do EFD-PIS/Cofins foi prorrogado para março deste ano. Com isso, Alexandre Noviscki, diretor da H2A Soluções Corporativas diz que muitas empresas postergaram a organização das informações e documentos, deixando para a última hora. “É necessário parametrizar o sistema, vinculando os custos e despesas com créditos de PIS/Cofins com as contas contábeis, além da atualização dos cadastros, códigos de produtos, itens de estoque outras informações. Tudo isso demora meses para que os arquivos sejam gerados sem inconsistência”, explica.

Saiba avaliar quanto vale seu negócio - http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/saiba-avaliar-quanto-vale-seu-negocio/n1597596252373.html

    Evitar usar a intuição é uma das cinco dicas da avaliadora Hilco para que o microempresário não se perca na hora de atribuir valor
    A sua empresa pode ter um valor inestimável para você e sua família. Mas na hora de pedir um financiamento no banco ou de fazer um seguro, o sentimentalismo não vai contar a seu favor. Por isso, vale a pena deixar o coração e a intuição de lado e adotar certo distanciamento para atribuir valor ao seu negócio.
    Sabendo da dificuldade dos empresários para avaliar diferentes aspectos de suas empresas, Antônio Lopez, diretor da avaliadora de companhias Hilco Appraisal Brasil, elaborou um pequeno guia com cinco pontos relevantes que podem ajudar na avaliação. Veja abaixo:
1) Lucro: A avaliação da empresa começa pelo conhecimento do lucro do negócio, diz Lopez. Mas a maior dificuldade dos empresários, segundo o especialista, é de ter uma contabilidade organizada. Muitos não têm balanços dos últimos anos, não sabem o que é Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e não têm perspectivas para lucros futuros condizentes com a realidade. Segundo ele, é imprescindível ter contabilizados os ganhos anteriores e as estimativas para o futuro, sendo que os lucros futuros devem ser trazidos a valor presente.
    Muitas vezes os empresários afirmam que o contador é honesto, como se isso fosse justificativa para não ter todos os números de anos anteriores e projeções contabilizados, diz Lopez. "Mas não se trata apenas disso. Hoje já é necessário ter mais rigor com as demonstrações contábeis." Ele comenta que mesmo os negócios menores já estão sendo mais controlados pelo fisco. "Logo as leis para grandes empresas serão aplicadas a todas, então é bom já seguir padrões,” diz Lopez.
    Ainda neste aspecto, os empresários devem avaliar a longevidade do negócio, que pode estar entre 5 e 30 anos, dependendo de sua dependência tecnológica, por exemplo. “Negócios mais tradicionais e menos dependentes de atualização tendem a ter maior longevidade, o que significa mais valor,” diz.
2) Ativos:
    Quanto mais independente dos ativos, mais valor tem o negócio
    Quanto mais independente dos ativos, mais valor tem o negócio. Essa avaliação costuma não receber a devida atenção dos empresários, segundo Lopez, uma vez que eles tendem apenas a considerar os valores dos ativos, principalmente aqueles cujas compras foram registradas.
    A dica do especialista é que o empresário para acertar neste quesito é verificar o quão prejudicado seria com a falta de um dos ativos. “Por exemplo, uma fábrica de parafusos exige máquinas operatrizes que podem ser facilmente repostas no mercado. Neste caso, o empresário terá maior valor do negócio independente do ativo imobilizado,” diz.
    O oposto acontece quando o valor do negócio é constituído basicamente pelo processo industrial e pelas marcas que constituem os produtos, algo comum na indústria alimentícia, por exemplo, onde as marcas são conhecidas pelo consumidor, que deposita confiança nas mesmas.
3) Passivo: Na hora de avaliar o valor de seu negócio, os empresários não podem esquecer das dívidas trabalhistas, fiscais e tributárias. “A correta apropriação dos passivos é fundamental na determinação do valor do seu negócio, pois os cálculos contábeis desses itens vão ajudar a determinar a saúde financeira da empresa,” diz o especialista da Hilco.
    Segundo ele, é comum identificar um certo amadorismo em algumas das pequenas e médias empresas com relação à falta de rigor dos controles contábeis relacionados aos passivos. "Mas quanto mais fácil for para rastrear os acontecimentos da empresa, mais atrativo e confiável será o negócio," afirma.
4) Clientes: Uma maior base de clientes determina uma maior capilaridade e, por sua vez, uma maior atratividade do negócio, diz Lopez. Além disso, quanto maior influência e abrangência regional, mais valor terá uma empresa. Ele explica que a relação é assim pois, ao ter mais clientes, e em regiões diversas, a empresa reduz seus riscos. Se perde um cliente - ou se tem um problema em uma região -, poderá contar com os demais para manter a atividade.
5) Marca: O valor que se pode atribuir a uma marca depende de sua notoriedade. “Quando a marca não é notória, muitas vezes seu valor se confunde com outros valores do negócio, como o valor do fundo do comércio, que, em outras palavras, é o lucro futuro trazido a valor presente,” diz Lopez.
    A complexidade para se obter o valor da marca é grande pois esse quesito envolve a análise de mercado, o fundo de comércio, a capacidade de alavancagem (de lançamento de novos produtos) e a amplitude geográfica da ação da marca. Em geral, quanto mais ligada ao consumidor, mais vale a marca.
    Quanto menos notória pelos clientes, menos ela vale. “Por mais paixão que o dono tenha por sua marca, ele tem que saber que pode ser que ela não valha nada. Muitas vezes é o ponto que vale mais. Ou seja, se ele for substituído por outra empresa, o novo empreendimento vai dar certo. Mas o dono do negócio não percebe,” diz Lopez.
    Para um cálculo preciso, o empresário deverá procurar um profissional experiente com conhecimentos específicos sobre o mercado de atuação da empresa.
Nada de intuição
    Em todos os aspectos, o especialista sugere que o empresário evite ser intuitivo na hora da atribuição de valor. “A intuição pode levar a diversos erros. Um deles é a supervalorização de alguns bens, feita por uma leitura mais emocional do que técnica. ,” afirma.
    Outro erro é a avaliação equivocada de aspectos econômicos. Para ilustrar esta situação, ele diz que um empresário pode ter pagado um valor X por uma máquina importada da Alemanha, por exemplo, a um dólar mais alto. Passados seis meses, a cotação do dólar pode ter baixado e, ao mesmo tempo, fornecedores chineses podem ter passado a vender a mesma máquina a um preço menor. O empresário não percebe que a máquina dele agora vale bem menos do que o X que ele pagou.
    Além disso, Lopez lembra que o empresário deve estar sempre preparado para o valor que o banco atribuirá a seus bens quando for pedir um financiamento. Em geral, a instituição bancária aplica um fator de deságio de cerca de 30% sobre o valor de mercado. Se a máquina valia R$ 100 mil, eles podem avaliar como R$ 70 mil.
    Por isso, um balanço mais completo e tranparente, um conhecimento técnico mais avançado de seus ativos e passivos e de sua marca podem ajudar bastante na hora das negociações.

É possível pagar menos impostos? - http://www.brasileconomico.com.br/noticias/e-possivel-pagar-menos-impostos_112196.html

    Há uma máxima que todos já sabem: a carga tributária brasileira é uma das maiores e mais pesadas do mundo. No Brasil, a arrecadação de impostos representa cerca de um terço das riquezas produzidas no país.
    Todo empresário trabalha de quatro a seis meses do ano só para pagar impostos, ou seja, quase metade da receita é destinada aos tributos.
    Os números mostram como os impostos pesam no orçamento de pessoas jurídica e física. Em 2011, a arrecadação de impostos pela União, Estados e Municípios ultrapassou R$ 1,5 trilhão.
    No ano anterior, essa margem ficou em torno de 1,2 trilhão. Isso apenas demonstra que estamos pagando cada vez mais tributos. Diante desse cenário, muitos empresários se perguntam: é possível, dentro da legalidade, pagar menos impostos?
    Os tributos são instituídos de maneira legal e sempre farão parte de qualquer relação de compra e venda de produtos e serviços. É muito importante que o empresariado brasileiro tenha a consciência de que não há como evitá-los, mas é possível pagá-los de maneira correta e justa.
    Um problema comum em empresas de diversos portes é que, muitas vezes, por um problema de apuração fiscal, os impostos são pagos de maneira equivocada. O valor pode ser calculado além da quantia real, o que aumenta os gastos da empresa, ou aquém, o que irá gerar problemas com o Fisco.
    Muitas empresas estão pagando tributos de forma errada, ou seja, pagando mais do que deveriam. Elas passam a seguir um caminho cego, cumprindo apenas as obrigações acessórias necessárias para transmitir as informações para a Receita Federal.
    Existe uma maneira eficiente de as companhias pagarem impostos de forma justa. Tudo é uma questão de Planejamento Tributário - conjunto de sistemas e práticas legais que visam racionalizar o pagamento de tributos.
    Por meio de um bom planejamento, é possível cumprir as devidas obrigações, pagar os valores exatos e não gerar exposição nas áreas fiscal, legal e criminal. Com isso, o negócio se desenvolve de maneira blindada e amparada legalmente.
    Os cálculos para definir o valor de um determinado imposto são complexos. Há uma grande quantidade de variáveis e particularidades em cada segmento da economia.
    Uma determinada matéria-prima, por exemplo, pode contar com diferentes critérios de tributação dependendo da sua utilização. Muitas divergências também ocorrem graças à falta de informação clara na hora de pagar os impostos, já que orientações de um mesmo órgão fiscal podem variar de um Estado para o outro.
    Atualmente, as empresas podem contar facilmente com um bom Planejamento Tributário e saber com clareza como utilizar determinado crédito tributário, como identificar a origem desse crédito e como usufruir do mesmo. Esse tipo de suporte permitirá pagar o que realmente deve ser pago. Isso as protegerá de pagamentos indevidos.
    De uma forma geral, há um grande anseio por parte do empresário brasileiro de, finalmente, contarmos com uma reforma tributária - o que pode ajudar a simplificar o sistema e reduzir a carga de impostos.
    Mas, antes de tudo, é preciso entendermos o atual sistema e aproveitarmos as oportunidades que existem para evitar o desperdício de recursos. Planejamento e suporte especializado para apurar corretamente o que deve ser pago são as chaves para se pagar menos impostos.

BURRICE COM FOME DE PASTO - Percival Puggina
           
        É possível, com algum esforço, criar uma palavra e atribuir-lhe um significado universalmente conhecido. Mas é quase impossível mudar o significado de uma palavra suprimindo ou alterando seu conteúdo simbólico consolidado. Fará muita bobagem na política quem não souber isso ou, ao menos, não o intuir.
            Exemplifiquemos. Você dificilmente participará de uma missa, ouvirá um sermão ou lerá um documento da CNBB sem que se depare com a palavra "excluído". Ela estará ali, para a mensagem, assim como a farinha de trigo está para a hóstia. Procure essa palavra nos quatro evangelhos e veja quantas vezes é mencionada. Já fez isso? Pois é. Nenhuma. Quando alguém, astuciosamente, substituiu a palavra "pobre" (esta sim, 25 vezes referida nos evangelhos) por "excluído", infiltrou um conteúdo ideológico na mensagem cristã. E quem não estiver prevenido receberá doses frequentes de veneno marxista em substituição ao verdadeiro ensinamento de Jesus, um ensinamento de amor ao próximo, de caridade, de zelo fraterno e de rejeição à idolatria da riqueza. Não há nos evangelhos qualquer esboço de luta de classes. Não há uma gota sequer de ódio aos ricos, mas severas advertências a quem apenas se ocupa com acumular bens onde eles são consumidos "pela ferrugem e pelas traças". Já a noção de exclusão implica a simétrica noção de inclusão e de ambas se deduz que o excluído é sujeito passivo da ação de exclusão que sobre ele exerce o sujeito ativo incluído. Vai uma bandeirinha vermelha aí?
            O ensino cristão sobre os bens materiais não significa, em absoluto, nem poderia significar, uma proposta de organização da economia sem direito de propriedade, sem iniciativa privada, sem produção, sem negócios, sem remuneração e sem lucro. Num mundo com bilhões de habitantes essa seria a receita da miséria e da inanição.
            Vamos em frente. Atente, leitor, para a palavra capitalismo. Volta e meia ela é usada para definir um sistema vantajoso, oposto ou em contraposição ao socialismo como sistema econômico. Ora, a carga simbólica da palavra capitalismo é tão negativa, malgrado se refira a um modelo comprovadamente superior ao socialismo, que até parece ter sido concebida por seus adversários, não é mesmo? E, de fato, foi! Esse vocábulo entrou nos dicionários na segunda metade do século 19, levada pelos textos de socialistas e anarquistas, a partir de Marx, Proudhon e outros. Portanto, usar como bandeira, proposta ideológica ou plataforma de organização da ordem econômica uma palavra com essa carga negativa, cunhada pelos próprios adversários da tese que expressa, é uma burrice com fome de pasto. Em tudo semelhante a de quem usa ingenuamente a palavra "excluído" em seus atos penitenciais, sem perceber o erro que está cometendo. Reze pelos pobres e aja em favor deles, meu irmão. Mas não caia nas redes da Teologia da Libertação!
            Veja o que escreveu o Papa João Paulo II, no nº 42 de sua extraordinária encíclica Centésimo Ano (1991): "Voltando agora à questão inicial, pode-se porventura dizer que, após a falência do comunismo, o sistema social vencedor é o capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos Países que procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade? É, porventura, este o modelo que se deve propor aos Países do Terceiro Mundo, que procuram a estrada do verdadeiro progresso econômico e civil? A resposta apresenta-se obviamente complexa. Se por "capitalismo" se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de "economia de empresa", ou de "economia de mercado", ou simplesmente de "economia livre". Ele veio de um país comunista e sabia das coisas.

 Reflexao/Curiosidades/Relaxe

Prazeres da "melhor idade" - http://sergyovitro.blogspot.com/2012/01/ruy-castro-prazeres-da-melhor-idade.html
    
A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" -algo entre os 60 anos e a morte.
    Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.
    Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.
    Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar.
    Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!". E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.

Qual o correto?
    'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
    O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)
 
Tratado chinês de etiqueta para mulheres é o mais antigo livro impresso do mundo
O mais antigo dos livros impressos parece ser Nuze, tratado de etiqueta para mulheres, escrito em dez capítulos pela imperatriz chinesa Chang Su. Os originais foram descobertos após a sua morte e a publicação, no início do século 7 da Era Cristã, foi ordenada pelo marido, o imperador Tangtaizong.

Elefantes
Dois elefantes estavam voando um ao lado do outro e para passar o tempo, começaram a conversar. - Oi, tudo bem? - Bem! E você? - Bem! Posso fazer uma pergunta? - Claro. - Você sabia que elefante não voa? - AHAHAHAHAHAHAHAH!!!! O elefante caiu. Depois de muito, muito tempo: - Ué! Voltou??? - Claro, lembrei que elefante não fala.

Canguru
Um canguru entra num bar e pede um Gin Fizz. O garçom o atende e apresenta a conta: 20 dólares. O canguru procura na bolsa e dá uma nota de 20 dólares. Enquanto ele bebe, o garçom, intrigado, resolve puxar conversa. - Não aparecem muitos cangurus aqui neste bar... E o canguru responde: - Isso não me espanta... a 20 paus o Gin Fizz!

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