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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Meditação/Reflexão
Fumaça na baixa, sol que racha

  Foi atravessando os rigores do inverno, que o tempo chegou à primavera. Zálkind Piatigórsky

Opinião

A 'reforma ministerial' - http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=9969&Itemid=1 - Editorial, Estadão (*)

Nunca se deve subestimar o gosto do presidente Lula pelo som da própria voz. Ainda assim, é improvável que neste seu derradeiro mês no Planalto ele ainda tenha tempo de proferir uma falsidade comparável às suas reiteradas garantias de que não indica nomes para Dilma Rousseff porque o futuro Ministério tem de ter "a cara" dela. Teria se a sucessora tivesse barba e bigode. De fato, o que se desenrola em Brasília nas últimas semanas, à vista do País, é menos a constituição de um novo Gabinete, de acordo com as preferências pessoais e os compromissos políticos de um líder em vias de assumir a Presidência, do que outra reforma ministerial do governo Lula.

Foi ele, afinal, quem manteve nos seus lugares - por enquanto - o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o titular da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Dilma também fez a vontade de Lula trazendo o antecessor de Mantega, Antonio Palocci, para a Casa Civil, o coração do poder. Nesse caso, aliás, pode-se falar em indicações em sequência. Foi Lula quem instalou o ex-ministro na cúpula da campanha da sua apadrinhada, de onde ele desalojou o amigo mais próximo da candidata, Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte. Passada a eleição, nada mais natural que Palocci conduzisse a transição de governo.

A lista continua. Por escolha do presidente, ficará no Planalto, porém em outra sala, o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, transferido para a Secretaria-Geral da Presidência. Ainda graças a Lula, sairá do Planalto, em direção à Esplanada, a assessora Miriam Belchior, promovida a ministra do Planejamento - cujo titular, Paulo Bernardo, deverá por sua vez migrar para as Comunicações. Lula ainda se movimenta para manter no governo, embora não mais no Banco Central, o atual presidente Henrique Meirelles. Na montagem da coligação dilmista, Lula tentou emplacar o seu nome como vice, mas o PMDB exigiu Michel Temer.

Agora, com o aval do patrono de Dilma, Meirelles ocuparia o futuro (e cobiçado) Ministério dos Portos e Aeroportos. Lula também aconselhou a sua pupila a conservar Nelson Jobim na Defesa e Marco Aurélio Garcia como assessor internacional. Teria feito o mesmo por Carlos Luppi no Trabalho e por Sérgio Gabrielli na Petrobrás. Em relação a todos eles, as preferências do presidente ou nem precisavam ser enunciadas ou foram transmitidas com relativa discrição. Caso excepcional é o do ministro da Educação, Fernando Haddad, cujo cargo, vorazmente disputado pela companheirada paulista, parecia fadado a mudar de mãos, depois dos sucessivos fiascos do Enem.

Os políticos petistas não gostam do acadêmico Haddad porque ele não lhes dá a atenção de que se julgam merecedores. Mas o presidente gosta de sua atuação - a ponto de transformar três eventos da área do ensino, anteontem, em comícios de campanha ministerial. Foi no primeiro deles que Lula deu o seu show de hipocrisia ao negar de pés juntos que interferira na montagem do Ministério. O que, aliás, vem repetindo todos os dias, desde que a formação do Ministério de Dilma passou a ocupar lugar predominante no noticiário político, recorrendo, como sempre, às metáforas futebolísticas tipo "o técnico tem de ter liberdade para mudar seu time".

Já se escreveu que jamais um presidente brasileiro interferiu tanto na composição da equipe do sucessor. Mas a verdade é que a presente conjuntura é única na história da democracia brasileira. Antes de 1964, só um presidente (Vargas) viu eleger-se quem apoiava (Dutra). Depois da ditadura, Sarney herdou o governo que Tancredo montara, Itamar completou o mandato de Collor, com a glória do lançamento do Real, Fernando Henrique e Lula foram os seus próprios sucessores. Para completar o ineditismo, elege-se presidente uma figura que nunca disputou um mandato, carente de base política própria, escolhida, construída e conduzida à vitória por seu mentor.

Mesmo que Lula fosse honesto ao falar em "rei morto, rei posto", seria apenas natural que Dilma Rousseff fosse bater à sua porta na hora de escalar o seu time. O Brasil terá quatro anos para saber até onde irá essa dependência.



Contabeis
 
Nova obrigação acessória da Receita tem prazo prorrogado - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/JC-News/101.html

Complexidade da EFD-PIS/COFINS está provocando confusão para as empresas

As complicações referentes a necessidade das empresas implantarem um sistema para emissão da EFD-PIS/COFINS, já ocasionou resultados com a prorrogação do prazo por conta do Fisco, isso em função da complexidade desta nova obrigação assessória. Em entrevista ao portal Administradores.com.br, a especialista Juliana Ono já havia falado sobre a complexidade da nova ferramente da Receita Federal.

"Em função da falta de disponibilização de muitas informações pela Receita Federal, já esperávamos que ocorresse a prorrogação dos prazos, e mesmo com isso as empresas obrigadas deverão correr para se adequarem e para terem um treinamento específico para preencher os documentos.", alerta Welinton Mota, diretor tributário da Confirp Contabilidade.

Assim, a EFD-PIS/COFINS será exigida para fatos geradores a partir de abril de 2011 e não mais a partir de 1º de janeiro. Para este caso será prorrogado o prazo de início da obrigatoriedade e não apenas o de entrega, como é normal. Com isso a primeira entrega se dará em 07 de junho de 2011.

"Diferente do que ocorria com o SPED Contábil, Fiscal e a NF-e, para essa nova obrigação será necessária uma parametrização complexa de sistema, onde falhas podem levar a erros tributários. Será necessário passar informações sobre créditos de PIS e COFINS, e esses dados variam a cada situação, de modo que as empresas que não estiverem bem treinadas poderão errar tudo", explica Welinton Mota.

Os resultados destes erros segundo o diretor da Confirp serão os mais variados. "Podem ocorrer pagamentos indevidos, pagamentos menores, maiores ou o não pagamento, em todos estes a empresa terá algum tipo de prejuízo". Isso porque o cálculo do PIS/COFINS, e dos créditos destes, serão feitos separando cada item que constará na Nota Fiscal, tanto para crédito, quanto para débito. Ou seja, a apuração do PIS/COFINS passará a ser feito por item da nota fiscal, seja para as empresas do lucro real ou presumido.

A fiscalização será eletrônica e apontará as inconsistências nas informações transmitidas, como erro nas alíquotas de IPI, erro na situação tributária do PIS/COFINS, créditos indevidos de PIS/COFINS, entre outros.

A EFD-PIS/COFINS é mais um importante passo para a informatização de sistema de tráfego de informações tributárias com a implantação do processo de escrituração fiscal digital para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), também conhecido como EFD-PIS/COFINS ou SPED-PIS/COFINS. Com início programado para o próximo ano.

"Esse avanço é mais do que uma forma do Fisco fechar o certo aos sonegadores, representando no caminho natural de modernização nas trocas de informações entre corporações e Receita Federal, o que permitirá o envio de dados de forma muito mais ágil e segura", detalha Welinton Mota.

O não cumprimento da transmissão mensal das informações ao Sistema Público de Escrituração Digital até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à escrituração, ocasionará multa no valor de R$ 5 mil por mês-calendário ou fração de mês por aquelas que não cumprirem a exigência.

É importante frisar que a data de início é apenas para as empresas submetidas ao Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado, que estão sujeitas à tributação do Imposto de Renda (IR) com base no lucro real.


Curiosidades/maluquices/excentridades/Novidades/Informações?  

Por que o pum e as fezes cheiram mal se os alimentos que ingerimos têm cheiro agradável?
O médico gastroenterologista Erkki Larsson explica que no intestino grosso há inúmeras colônias de bactérias (não patogênicas), que atuam na digestão final dos alimentos. Elas produzem uma série de elementos úteis, que são absorvidos pelo organismo. "Porém, esta decomposição pela ação bacteriana produz vários tipos de gases, como indol, escatol e componentes sulforados, estes sim responsáveis pelo odor dos flatos", justifica.
  
   Saúde, bem estar, serviços, qualidade de vida

Caminhada diária mantém o corpo e a mente jovens, confirma pesquisa - http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8673

Todos sabem que caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, retardando sinais de envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, aumentando seus circuitos e reduzindo os riscos de problemas de memória e de atenção.

“Os padrões de conectividade diminuem quando ficamos mais velhos”, escreveu o pesquisador Arthur F. Kramer na edição de setembro da revista Frontiers in Aging Neuroscience. “As redes não são tão bem conectadas para apoiar as coisas que fazemos, como dirigir. Mas descobrimos que, em função do condicionamento aeróbico, as redes se tornam mais coerentes”, acrescentou o coordenador do estudo.

Na pesquisa, os especialistas acompanharam, por um ano, 70 adultos com idades entre 60 e 80 anos. E notaram que aqueles que faziam caminhadas regularmente tiveram muitos benefícios, comparados aos sedentários, não apenas fisicamente, mas nas medidas da função cerebral. “O grupo aeróbico apresentou melhorias na memória, atenção e em diversos outros processos cognitivos”, explicou o pesquisador. “À medida que os idosos no grupo da caminhada ficavam mais em forma, a coerência entre as diferentes regiões na rede aumentava de forma similar àqueles de 20 anos de idade”, completou.

Entretanto, segundo os autores, os resultados não acontecem do dia para a noite. Os efeitos no cérebro só começaram a ser observados no grupo de idosos que faziam caminhadas após 12 meses de prática. Por isso, os especialistas recomendam que, por ser uma atividade aparentemente simples, a caminhada seja adotada como hábito de saúde, principalmente pelos idosos.

“Quando caminhamos, integramos estímulos visuais, auditivos, assim como sinais vindo das articulações e músculos, em relação a onde o pé está, o nível de força, e coisas como essas”, destacou a médica Lynn Millar, especialista em medicina esportiva. “É o velho conceito: se você não usa, você perde. Para que algo seja benéfico, precisamos fazê-lo repetidamente, e caminhar é uma atividade de repetição”, concluiu a especialista.



  Relaxe 

Uma velhota, durante a missa, inclina-se e diz ao ouvido do seu marido:
- Acabo de soltar um pum silencioso. Que achas que devo fazer?
O velho responde?
- Agora nada. Mas quando sairmos vamos comprar pilhas novas para o teu aparelho auditivo.

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