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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Controle Fiscal Eletrônico: inevitável - A Mulher do Vizinho é Sempre mais Bonita? Uma visão para empresas de Softwares - CFC quer pequenas e médias empresas estejam adequandas a contabilidade mundial











Controle Fiscal Eletrônico: inevitável - http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Artigos/38.html
 
    A cada dia, mais e mais informações sobre suas atividades pessoais e as atividades das empresas estão sendo coletadas para posterior utilização em procedimentos de ordem fiscal e isto não pode mais ser ignorado. A grande maioria das pessoas não tem sequer conhecimento de que estão alimentando bancos de dados que serão utilizados em tais procedimentos fiscais. Por mais incrível que pareça a própria área fiscal do governo não está suficientemente informada sobre o estágio dos procedimentos de integração destas informações, como temos ouvido em apresentações atendidas por oficiais graduados dos quadros fazendários. E se isto ocorre nos próprios órgãos de controle, o que dizer dos contribuintes? A desinformação por parte do contribuinte nada mais é que a conseqüência da própria estrutura fiscal não estar totalmente informada e treinada.
    Uma evolução contínua: o Sistema de Controle Fiscal. Nos últimos anos, mais particularmente a partir de 1.995, as autoridades fiscais deste país começaram a implantar um amplo sistema de controle de transações de empresas. Este trabalho começou antes, com o SINTEGRA - Sistema de Informações de Operações Interestaduais, embrião de um novo sistema, mais completo e complexo, atualmente em plena fase de implantação: O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Até o final de 2011, provavelmente, todas as empresas formalmente estabelecidas estarão atendendo aos requisitos de informações eletrônicas deste sistema, seja voluntária ou compulsoriamente.   
    O sistema como um todo é uma “malha” complexa, que permite rastrear transações entre empresas de diversos portes e atividades e está calcado no envolvimento das partes concorrentes nas transações. Assim, por exemplo, comprador e vendedor vão informar, mutuamente, as transações que realizarem. E isto já tem produzido frutos. O volume de autuações e os valores envolvidos têm crescido de forma impressionante, conforme dados da Receita Federal:
Quantidade de Autuações    Pessoa Jurídica    Pessoa Física   
    2002    14.921    43.490   
    2003    17.143    50.133   
    2004    17.672    172.072   
    2005    18.005    212.400   
    2006    13.751    221.772   
    2007    35.224    482.739   

    Valor das Autuações (Milhões R$)    Jurídica    Física
    2002    30.133    2.312
    2003    34.262    4.322
    2004    67.225    3.966
    2005    47.902    3.653
    2006    50.923    4.111
    2007    94.837    13.016
    Em cinco anos mais que se duplicou o volume de autuações envolvendo pessoas jurídicas e se multiplicaram por 11 as autuações envolvendo pessoas físicas. E no aspecto eficiência de arrecadação, note-se que o valor médio das autuações tem crescido de forma também vigorosa. Não dá mais para subestimar a capacidade de fiscalização eletrônica do governo.
    Se o cruzamento de informações – que está apenas no início – já tem trazido resultados positivos para a política fiscal e por conseqüência para os contribuintes que se regem pela formalidade de suas transações, convém alertar para o fato de que a ação fiscal é principalmente muito rápida e isto não tem sido acompanhado pelos contribuintes. Em poucos meses a falta de recolhimento de impostos federais poderá resultar na negativação do contribuinte para fins de certidões e dificultar os negócios bancários e com empresas públicas. Atentem-se, pois, para esta nova realidade.
    Abrangente e complexa: a nova Malha Fiscal.
    A partir do momento em que as transações comerciais e financeiras começaram a ser monitoradas sob o ponto de vista fiscal, a probabilidade de identificação de inconsistências em declarações de contribuintes aumentou muito.
    É preciso entender, definitivamente, que também as pessoas físicas e os profissionais liberais estão gerando informações para posterior avaliação por parte da fiscalização. Operações com cartão de crédito, movimentações em contas bancárias ou a compra e venda de imóveis, operações de arrendamento mercantil, compra de artigos de luxo e outras operações financeiras expressivas são objeto de registro junto a alguma autoridade fiscal ou financeira integrada com os controles fiscais.
    As motivações para a construção desta poderosa malha de controle são o combate ao crime de lavagem de dinheiro e à sonegação fiscal. Porém, se os motivos são claros, os meios e ferramentas não são ainda tão claros para todos os envolvidos. Vamos analisar aqui o que se convencionou chamar de Radar Fiscal, e conhecer a  nova arena de negócios, onde o velho leão sai de cena para a entrada da tecnologia. Conhecer este processo e se preparar para a nova realidade é absolutamente necessário.
    Dentro de mais alguns poucos anos os controles sobre transações estarão concluídos e aperfeiçoados. Usar este tempo para evoluir no processo de gestão de seu negócio é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada, e existe muito trabalho a ser feito daqui pra a frente, envolvendo suas finanças pessoais e a estrutura administrativa de sua empresa. Novos paradigmas irão requerer novos controles, sob pena de se ficar exposto a conseqüências negativas desnecessárias. O processo de informatização dos controles tributários terá conseqüências salutares para os negócios, ao coibir a concorrência desleal, e todo o perigo está na transição das antigas tradições para as novas práticas comerciais e administrativas.
José Carlos Guarino é Contador e Consultor de Empresas, especializado em Sistemas Integrados de Gestão e Planejamento Tributário de operações. Palestrante, tem divulgado o processo de controle fiscal integrado em organização no país, convidando os empresários a se organizar de forma adequada e preventiva, evitando assim penalizações totalmente desnecessárias.

A Mulher do Vizinho é Sempre mais Bonita? Uma visão para empresas de Softwares
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Artigos-do-Redator/53.html
 
    Neste artigo do Consultor Ricardo de Freitas, ele mostra que muitas das vezes o maior concorrente de uma empresa é ela mesmo.
    Quando prestava consultoria para uma empresa de softwares, fizemos uma reunião com os gerentes de canais, marketing, além dos diretores executivos, para analisarmos o quadro preocupante dos principais concorrentes, suas vantagens, fraquezas, uma pequena análise Swot.
    A conversa começou, falaram das vantagens do concorrente A, de como estavam prospectando os clientes, fortalecendo seus relacionamentos com os formadores de opinião, etc. Enquanto isso o outro gerente falava do concorrente B, que o produto que estava atualizado com a legislação, do material de divulgação que era muito bom, da equipe de vendas que era bem treinada, etc. Já o concorrente C, tinha um suporte que todos falavam ser o melhor, procuravam não deixar o cliente em dúvidas, estavam abrindo novos canais de vendas , eram bem treinados e preparados. E por fim o concorrente D, que estava lançando uma promoção com valor menor para troca dos sistemas, dava três meses de carência na manutenção, tinham um gerente de contas para analisar cada contrato, estavam sempre com os telefones celulares ligados e reciclavam seus parceiros comerciais em todo o Brasil.
    Após todos os comentários, os diretores e gerentes viraram para mim, esperando minha análise e estratégias que poderiam combater os concorrentes de forma agressiva e eficiente.
    Lembro-me que fui ao quadro negro (ou lousa para alguns) e fiz uma simples função aritmética.
    Somei, A+B+C+D = Solução. E rapidamente sentei, informando que o problema estava resolvido, todos me olharam com cara de espanto, imagino pensando, "este cara é maluco". Pedi para analisarem com cuidado o que estava no quadro, em alguns minutos alguém me perguntou em tom sério, mas desses concorrentes quais seriam os mais perigosos para nossa empresa?
    E a resposta foi pragmática, sua própria empresa! o diretor levantou-se e esbravejou, mas o que é isso, esta dizendo que somos incompetentes? Que não sabemos resolver nossos problemas? Nesta hora respondi calmamente como uma pergunta; do que foi dito aqui dos concorrentes o que sua empresa faz melhor?
Um silêncio tomou conta da sala, um executivo olhando para o outro tentando responder, depois de alguns minutos finalizei:
    A consultoria inicial se resume em:
    A. Prospect melhor seus clientes, aumente sua relação com formadores de opinião, entidades de classes, pessoas influentes no setor, etc.
    B. Atualize seus sistemas, melhores sua comunicação visual, treine melhor sua equipe interna.
    C. Melhore o setor de relacionamento com os clientes, buscando fazer pesquisas e macro análises, busque estudar o mercado para abertura de novos canais de vendas.
    D. Estude as estratégias dos concorrentes, veja seus pontos fracos e onde pode oferecer promoções ou idéias que vão fidelizar seus clientes, com isso “ blindando” áreas mais atacadas, instrua seus gerentes para estarem prontos para atender seus clientes em qualquer momento, ele deve ser o principal guardião destas ações.
    Crie um planejamento estratégico, treine sua equipe interna, crie estratégias de endomarketing, faça pesquisas de mercado e escute mais seus clientes, verifique áreas para aberturas de novos canais, melhore seu produto e principalmente administre sua empresa com se estivesse pilotando o um avião, tem de conhecer as ferramentas e saber que os riscos sempre existem, embora boa parte possa ser reduzidos.
    Ricardo de Freitas é Editor dos Portais: www.jornalcontabil.com.br. www.tvcontabil.com.br  e www.erpnews.com.br

CFC quer pequenas e médias empresas estejam adequandas a contabilidade mundial
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Entidades-de-Classe/5.html
 
    Presidente do CFC Juarez Carneiro fala sobre este tema
    A globalização da economia tem mudado paradigmas e uniformizado a contabilidade no mundo, por isso o Conselho Federal de Contabilidade – CFC vê como imprescindível incluir as Pequenas e Médias Empresas - PMEs no projeto de transferência dos conhecimentos das normas internacionais, visto que as grandes empresas do presente foram pequenas no passado.
    Para isso o Conselho Federal planeja uma série de eventos para formar multiplicadores, já que cerca de 99% das companhias no Brasil são micro, pequenas e médias empresas.
    No início do mês de agosto o CFC promoveu o primeiro grande evento, o Seminário IFRS para Pequenas e Médias Empresas, que reuniu cerca de 700 pessoas entre contadores de PMEs, professores universitários e estudantes do 6º ao 8º semestre do Curso de Ciências Contábeis. Durante este ano estão previstos outros eventos semelhantes.
    Segundo o presidente do CFC, as pequenas empresas podem não apresentar procedimentos contábeis semelhantes às empresas de grande porte por isso foram criados critérios e procedimentos específicos para esse público por meio da NBC T 19.41 Res. CFC 1255/09, publicada pelo CFC e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
    “Sem dúvida, o processo de convergência é o grande desafio da contabilidade brasileira, mas a realização deste evento e a participação intensa de contadores, professores e estudantes, demonstra o engajamento para que este projeto se torne realidade”, enfatiza.

Relaxe 


O gerente chama o empregado da área de produção, um negão, forte, 1,90m de altura, 100kg, recém admitido:
- Qual é o seu nome? - pergunta-lhe.
- Eduardo - responde o empregado.
- Escuta aqui - repreende o gerente. - Eu não sei em que espelunca você trabalhou antes, mas aqui nós não chamamos as pessoas pelo seu primeiro nome.
- Sim, senhor!
- Isso é muito familiar e pode levar a perda de autoridade. Eu só chamo meus funcionários pelo sobrenome: Ribeiro, Matos, Souza...
- Entendi, senhor!
- Então saiba que eu sou seu gerente e quero que me chame de Mendonça.
- Sim, senhor Mendonça!
- Ótimo, agora quero saber: qual é o seu nome completo?
- Meu nome é Eduardo Paixão.
- Tá certo, tá certo! Eduardo. Pode ir agora!
 

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