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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Projeto vai ajudar governo contra sonegação --> Informatização é o caminho para inibir fraudes --> Valorização da profissão contábil e as qualidades que um profissional contábil/fiscal deve desenvolver --> UM PINGUIM NO DESERTO


HÁ CINCO ANOS - 08/2006
Não se dá o peixe, ensina-se a pescar
Na porcada, o que mais fuça é o que mais engorda


Projeto vai ajudar governo contra sonegação
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/1132.html
 
    Visando a agilidade nos processos e a redução da sonegação, o governo desenvolveu o projeto Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Após a total implantação do sistema, o fisco tornará mais rápida a identificação de fraudes tributárias e vai obrigar as pequenas e médias empresas a se adaptarem. A ideia do governo seria concluir a implantação de todo o sistema em 2012, no entanto, isso não deve ocorrer, pois algumas prefeituras e alguns estados ainda estão atrasados na implantação do sistema. Para o presidente da Nova América Contabilidade e Assessoria, com sede em Americana, Aristides Forti, a implantação total do sistema deve estar pronta entre 2013 e 2014. "A partir daí poderá ser feito o que chamamos de rastreamento da carga e assim a sonegação fiscal ficaria marginal", diz.
    Um dos objetivos do projeto é a integração dos fiscos (federal, estadual e municipal), com a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais. "Percebemos que o governo está fechando o cerco para todas as empresas, incluindo pequenas e médias, que precisam estar preparadas, atualizadas e de olho nas empresas de contabilidade contratadas", completa.
    Por outro lado, o contabilista avalia que com a eliminação de fraudes e da sonegação fiscal, o governo deveria automaticamente pensar numa reforma tributária, pois a alta carga tributá ria vai "quebrar" muitas empresas. "Se o governo não baixar a carga tributária haverá duas coisas, ou grande parte das empresas vai quebrar, principalmente as pequenas e médias empresas, ou vai ocorrer um aumento da inflação porque os produtos terão que ser elevados em virtude da carga tributária brasileira ser uma das maiores do mundo", avalia.
    Para Aristides Forti o governo deve oferecer condições para as micro e pequenas empresas crescerem com a redução da carga tributária, o que vai viabilizar a formalização de muitos empregos. Hoje muitos trabalhadores fora do mercado formal de trabalho estão numa corda bamba, pois não tem benefícios gerando assim um desconforto dentro da classe trabalhadora.
    O Presidente da Nova América Contabilidade e Assessoria, Aristides Forti, não acredita que empresários gostem de sonegar impostos. "Todo médio empresário, com raras exceções, não gosta de sonegação. Ele muitas vezes sonega por necessidade de concorrência, ou seja, tudo aquilo que ele sonega , ele repassa. A concorrência desleal que nós temos hoje, principalmente produtos que vem de outros países, como a Ásia, isso inibe a produção. Nós tivemos isso no setor têxtil na região de Americana e a maioria dos meus clientes hoje estão importando e parando as máquinas aqui e isso gera desemprego", diz.
    Para Forti, os gestores precisam certificar-se de que seus escritórios de contabilidade estão preparados para atender às novas exigências, e capacitados tecnologicamente. É necessário, ainda, possuir profissionais altamente qualificados, já que o não cumprimento das normas poderá gerar penalizações. O grande problema enfrentado por muitas empresas é que para se adaptar às regras do governo requer também tecnologia e essa implantação é onerosa. Aristides Forti diz que com isso muitas empresas, inclusive escritórios de contabilidade estão recorrendo ao financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Hoje a tecnologia é cara, mas existe o BNDES, que através do cartão BNDES financia a pequena empresa na compra de equipamentos. Eu utilizei isso aqui. O grande problema que tem no Brasil é uma grande falta de mão de obra nessa área e o empresário contábil também, por sua vez, ficou meio acomodado e hoje para você sair de um sistema antigo e chegar onde se precisa hoje para atender ao governo há uma longa distância e isso requer muito investimento como os honorários que esse contador ou essa empresa cobravam eram muito baixos, atualmente para elevar o nível e para poderem investir estão tendo dificuldades de conseguirem isso e em função dessa situação estão sendo obrigados a reverem o sistema de cobrança de seus clientes."
    Aristides Forti destaca que além da exigência fiscal, a Lei 11.638, que criou a nova contabilidade, a partir de 2002 saiu uma resolução n. 1.255, que exige a nova contabilidade brasileira seguindo as normas da contabilidade internacional (IFRS). "Nós dividimos os IFRS em duas partes. Uma delas atende as grandes empresas de capital aberto, que tem regras mais rígidas e tem que fazer um balanço muito mais completo atendendo a todas as normas. Outra situação é a norma denominada simplificada para pequenas e médias empresas. É uma mudança brutal no conceito de contabilidade", diz.
    A solução tecnológica oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais, dentro de um formato digital específico e padronizado. O SPED contribui para redução de custo com o armazenamento e também para minimizar os encargos com as obrigações acessórias, além de possibilitar uma maior segurança.

Informatização é o caminho para inibir fraudes
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-Curtas/1131.html
 
    Com a informatização dos processos, o governo tem como objetivo inibir as práticas fraudulentas. - As informações estarão todas entregues em formato digital, possibilitando os cruzamentos de informações contábeis e fiscais nas esferas federal, estadual e municipal, através de seu banco de dados, diminuindo assim a sonegação.
    Atualmente todas as empresas, independente de sua tributação, podem fazer parte do projeto Sped, pois engloba a EFD - Escrituração Fiscal Digital, ECD - Escrituração Contábil Digital e a NFe - Nota Fiscal Eletrônica, EFD-PIS/COFINS, Fcont entre outros.
    Aristides Forti, um dos fundadores da Nova América Contabilidade e Assessoria, é formado em administração e técnico em contabilidade.
    Forti é especialista em contabilidade tributária e societária e tem mais 40 anos de experiência, atuando em empresas de pequeno, médio e grande porte, nacionais e estrangeiras.
    É também diretor da Câmara Internacional de Comércio e Indústria Equatoriana Brasileira e foi diretor regional da Ordem dos Parlamentares do Brasil (OPB).
    Já atuou como delegado do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo e foi Diretor da Associação das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo.

Valorização da profissão contábil e as qualidades que um profissional contábil/fiscal deve desenvolver
- http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/1123.html
 
    Com as mudanças cada vez mais constantes na legislação tributária e com a crise econômica mundial batendo na porta de muitas empresas, é imprescindível ressaltar a importância do profissional da área contábil e fiscal.
    São muitas as novidades: implantação do ponto eletrônico, convergência dos padrões nacionais de contabilidade às normas internacionais de contabilidade, notas fiscais paulista e paulistana, além de alterações nas regras sobre impostos e tributos.
    Por isso a importância de o profissional contábil estar sempre inteirado sobre as alterações e capacitado para acompanhar, interpretar, suportar e orientar os contribuintes. No entanto, essa tarefa está se tornando cada vez mais árdua.
    É dever de todo contabilista manter o empresário informado e devidamente atualizado, uma vez que ele é o detentor e talvez o único que efetivamente entenda as informações sobre os resultados das entidades, principalmente das micro e pequenas empresas. Ou seja, o profissional contábil torna-se a peça-chave no cumprimento dessas normas.
    O profissional contábil deixa de ser um mero apurador de impostos e passa a ser um consultor cada vez mais dinâmico e a sua pró-atividade contribuirá para o sucesso dos empreendedores.
    Para isso, ele deve desenvolver seu conhecimento e experiências na execução de seu trabalho e, o mais importante, ele também precisa se aprimorar nas mais variadas formas de gestão, agregando conhecimento em diversas áreas.
    
UM PINGUIM NO DESERTO - Percival Puggina
 
            Omitirei, neste relato, a identificação dos personagens e do local onde ocorreu o diálogo que me levou a este artigo. Direi, apenas, que era um programa de rádio e que o assunto surgiu durante um intervalo comercial. Não foi ao ar, portanto.
            Aos fatos. Enquanto a emissora cuidava de seus interesses, um dos participantes do programa, dirigindo-se a mim, afirmou: "Puggina, é inegável que tua posição está baseada na moral cristã". Disse-o como se estivesse apontando um pinguim no Saara. Retruquei que isso era uma obviedade posto que o assunto em pauta envolvia considerações de ordem moral e a minha moral tinha, com efeito, fundamento cristão. E aproveitei para perguntar em que se baseava a posição moral que ele estava defendendo. Respondeu-me: "Os direitos humanos. São os direitos humanos". Argumentei que direitos humanos não podem ser fundamentos de uma moralidade, posto que eles mesmos requerem algum fundamento anterior, a partir do qual os direitos humanos se distinguissem dos direitos dos animais, por exemplo. Diante disso, meu interlocutor deu sinais de surpresa. "Não estou te entendendo", disse. Dado que nesse momento, outro participante do programa interveio usando a expressão "dignidade da pessoa humana" (que eu estava vendo se extraía espontaneamente do meu interlocutor), ele agarrou a expressão com as duas mãos: "É a dignidade da pessoa humana".
            Chegáramos ao ponto que eu queria: "E em que se fundamenta a dignidade da pessoa humana, meu caro?". Ele voltou a dizer que não estava me entendendo e eu a lhe perguntar se as pessoas e os animais eram portadoras da mesma dignidade. Infelizmente, com o término do intervalo comercial, apenas tive tempo lhe recomendar que meditasse sobre essa questão: em que se fundamenta a dignidade da pessoa humana?
            Estou convencido de que a única resposta capaz de preencher todos os requisitos filosóficos e de viabilizar corretos parâmetros morais à nossa existência é a que integra a Revelação e a subsequente tradição judaico-cristã: o homem é imago Dei! Imagem de Deus. Com ela e por ela todos somos iguais em essência e dignidade, a despeito das infinitas diferenças. Sem ela, nos tornamos vítimas em potencial das diferenças. No encontro dessa verdade de fé com a sã filosofia, nasce o Direito Natural, vertente de quanto há de valioso no moderno constitucionalismo.
            De alguma leitura e muita conversa, sei para onde provavelmente apontará a reflexão daquele meu interlocutor se fizer o que lhe pedi. Ele fundamentará a dignidade da pessoa humana na liberdade.  Ora, a liberdade pode ser uma expressão visível dessa dignidade. É um valor moral e um atributo do ser humano. Não serve como vertente de sua dignidade. Tomada a liberdade como fundamento moral absoluto, a dignidade humana convive, por exemplo, com o aborto, a despeito da agressão que representa à dignidade e à vida do feto. É o que já acontece nos países ocidentais cujo Direito vem abandonado as raízes do Direito Natural para adotar o relativismo moral. Este tem fundamentos que repousam na combinação da liberdade com o querer sem limites e transformam a consciência num desconforto a ser removido, numa espécie de verruga que se instala na alma humana. Entre os muitos resultados dessa conduta, que se vai tornando dominante, ao expor convicção moral oposta, o sujeito passa a ser visto como um pinguim no deserto.

Relaxe/Curiosidades

Dois pedreiros inseparáveis foram contratados para construir uma casa para um milionário nos EUA. O responsável pela obra disse:
— Aqui está o passaporte, vocês viajam amanhã. Nos encontramos no aeroporto.
No outro dia, bem cedo, os dois pegaram o avião. No meio da viagem o avião deu pane, e o piloto teve que mudar a rota, indo pousar no deserto.
Quando o piloto abriu a porta, os pedreiros avistaram a paisagem e um deles olhou para o outro e disse:
— Companheiro, quando chegar o cimento nós estamos ferrados.

O veterinário precisou se consultar com um médico. Assim que chegou, após dizer sua profissão, foi logo falando:
— Eu, quando trato meus pacientes, sou obrigado a descobrir a doença sem fazer nenhuma pergunta. Experimente fazer o mesmo comigo.
O médico concordou e depois de um exame cuidadoso, sentou-se para redigir a receita, após o que falou ao veterinário:
— Tome esses remédios, se dentro de uma semana o senhor não tiver melhorado, sinto muito, mas vamos ter que sacrifica-lo.

Por que dizem que a mula sem cabeça é a mulher do padre?
Segundo a lenda, uma mulher que tem relação amorosa com um padre ou com um compadre vira mula sem cabeça quando morre. De acordo com a folclorista Maria do Rosário Tavares de Lima, diretora do Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima, é muito comum o folclore trazer em si mensagens morais religiosas. No caso da mula sem cabeça, trata-se de uma herança católica trazida para o Brasil pelos portugueses, por meio da qual a Igreja repreendia o envolvimento amoroso com sacerdotes ou com compadres. Os compadres eram tidos como pessoas da família e, desta forma, gerariam relações incestuosas.

Como surgiu a expressão "advogado do diabo"?
Essa expressão tem a origem na Igreja Católica. Quando o processo de santificação tem início, o "advogado do diabo" é escolhido pelo Vaticano para investigar se os milagres atribuídos ao candidato são de fato verdadeiros.

2 comentários:

  1. 53.08.08 - 52.09.08 - 81.10.08 - 44.12.08 - 31.13.08 - 4121.4093.28.14.08 - 4150.4121.29.16.08 - 4195.4150.45.17.08 - 4252.4195.57.18.08 - 4290-4252-38-19-0

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  2. 53.08.08 - 52.09.08 - 81.10.08 - 44.12.08 - 31.13.08 - 28.14.08 - 29.16.08 - 45.17.08 - 57.18.08 - 38-19-08 - 4320-4290-30-20.08 - 4350-4320-30-21,08 - 4380-4350-30-22,08 - 4440-4380-60-23-08

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