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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Noticias e outras - 1.221


Meditemos

Quien comete muchas injusticias, busca su propia ruina. 

Esperamos um mundo fundado sobre as quatro liberdades humanas essenciais: liberdade de palavra e de expressão, liberdade para cada pessoa reverenciar Deus à sua maneira, ficar livre da necessidade e ficar livre do medo. Franklin Delano Roosevelt 
 
Opiniao

Cuba: amargura e dor    - http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=9762&Itemid=1 - Por Peter Hof (*)
 
Recentemente assisti a um programa de debates sobre Cuba na TV por assinatura e um dos entrevistados era o jornalista Samarone Lima. No decorrer do programa fiquei agradavelmente surpreso com as intervenções dele. Foi quando soube que ele havia passado dois meses em Cuba tentando entender o que se passava no feudo dos irmãos Metralha Castro.

Ao contrário de Chic Buarque, Frei Betto, Fernando Morais e outras viúvas de Che Guevara, que se hospedam em hotéis de luxo a que só estrangeiros têm acesso e que nos mostram sempre uma visão cor-de-rosa, se desmanchando em loas à “realidade fantasiosa” contada nas páginas do Granma, o jornal oficial da ditadura castrista, Samarone Lima fez algo diferente: decidiu viver o dia-a-dia dos cubanos.

Para tanto, hospedou-se na casa de cubanos apresentados a ele por amigos brasileiros, viajou para o interior do país em trens e ônibus comuns, comeu em restaurantes populares (chamados de paladares), assistiu a jogos de beisebol e a peças de teatro ufanistas, acompanhou amigos nas filas de cartão de alimentos, hospedou-se em dormitórios para estudantes universitários (de onde foi expulso apesar de haver camas vagas) e, acima de tudo, documentou a via crucis dos cubanos na luta diária e sem fim para sobreviver em meio à miséria implantada pela ditadura comunista.

Toda essa rica experiência ele colocou em um livro intitulado, muito apropriadamente, “Viagem ao Crepúsculo”. Imediatamente me interessei em adquiri-lo e aí veio o primeiro obstáculo: nenhuma das grandes livrarias (Travessa, Saraiva, Submarino, Siciliano, Nobel e Leonardo da Vinci) tinha o livro, o que me levou a crer que ele certamente fora colocado no Index Librorum Prohibitorum das livrarias brasileiras. Assim, optei por adquiri-lo diretamente da editora, o que recomendo aos leitores que queiram saber a verdade, cuidadosamente escondida pelos arautos, da excelência do regime cubano. Os interessados devem escrever para a Casa das Musas ( casadasmusas@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ). O livro custa, frete incluído, R$36,00.

A obra de Samarone Lima é um retrato sem photoshop da (sobre)vida diária do cidadão cubano comum. Ao contrário do “babaovismo” desenfreado dos Freis Bettos da vida, ele não elogia nem critica o que se passa naquela ilha e limita-se a transcrever em um diário de viagem a que foram reduzidos 11,2 milhões de cubanos após cinquenta anos de uma brutal ditadura. Samarone deixa ao leitor a tarefa de concluir com base em suas agudas observações.

Os cubanos hoje “vivem de restos”, na palavra de uma das pessoas com quem o autor conviveu. Cinquenta anos de miséria e opressão  transformaram-nos em um povo que, para sobreviver, precisa viver de expedientes – pequenas trapaças e roubos onde qualquer estrangeiro é uma vítima potencial, como no caso do garçom de um bar, ao perceber pelo sotaque que ele não era cubano, aumentou o preço do cafezinho de dois para três Pesos, sob o argumento que naquele dia o café estava mais forte e portanto mais caro. Ou dos motoristas de táxi que, ao perceberem um estrangeiro, aumentam o preço da corrida (desnecessário dizer que em Cuba não existem taxímetros).

Não vou mais adiante, pois não quero tirar dos amigos o prazer da leitura deste livro que é quase um tratado de sociologia, ao mesmo tempo amargo e triste, mas necessariamente esclarecedor sobre quem são os amigos dos atuais governantes brasileiros. 

E aqui quero deixar minha resposta àqueles que irão argumentar que todo este sofrimento é culpa do embargo americano. Para estes eu lembro que existem hoje no mundo 193 paises e só os Estados Unidos não mantêm relações comerciais com Cuba. A Espanha tem grandes investimentos na área de turismo, o Brasil desde o reatamento diplomático investe em Cuba, a Venezuela fornece petróleo aos Castro a “leite de pato”. Alemanha, Japão, Inglaterra, Canadá e México sempre mantiveram relações diplomáticas e comerciais com o feudo dos Castro.

Ninguém, repito, ninguém, com exceção dos Estados Unidos (pessoas físicas ou jurídicas), é impedido de importar charutos ou cana-de-açúcar da ilha de Fidel ou de comercializar com Cuba o que acharem interessante. Será que outros países, que estão encontrando seu caminho no mundo globalizado, tal como Costa Rica, República Dominicana e tantos outros, o fazem exclusivamente devido ao manto protetor dos Estados Unidos? Será que os 191 paises restantes não são capazes de transformar uma ilha de 11,2 milhões de habitantes e pouco mais de 111 mil quilômetros quadrados em um exemplo de progresso? Já pensaram que tapa na cara do “monstro imperialista” não seria uma Cuba pujante, sem precisar mendigar sequer um dos milhões de dólares que as famílias cubanas, vivendo em Miami, México e Espanha, enviam todo mês como contribuição imperialista à manutenção do Parque Temático do Comunismo?

O que as pessoas precisam entender é que o problema de Cuba não é o embargo americano, mas sim um sistema político-econômico falido. A produtividade do campo em Cuba é quase zero e, como os paises do leste europeu antes de 1989, não consegue mais nem alimentar o próprio povo, pois o pouco que produz é gasto na manutenção da repressão a uma população hoje escrava de um regime decrépito. Imaginem o medo que a canalha dirigente tem que lhe venha a acontecer o mesmo que ocorreu ao casal Ceaucescu da România.

Para encerrar, a explicação para o título deste texto. São as palavras de Dom Pepe, que perdeu dois irmãos lutando com os Castro e foi por 50 anos cozinheiro dos melhores restaurantes de Havana antes e depois da revolução, ao autor do livro na véspera do ano novo de 1998. Esse senhor hoje sobrevive graças à ajuda que recebe de seus dois filhos.


OU NÃO? - Percival Puggina - ZERO HORA, 24/10/2010
 
De repente, nós cristãos, que vínhamos sendo empurrados à condição de párias da democracia brasileira, sub-cidadãos portadores de opiniões impertinentes, passamos a ser paparicados pelas mesmas forças políticas que nos enfiavam uma rolha na boca. Um dos chavões mais batidos no Brasil era o de que "este é um país laico e vocês cristãos vivem dando pitaco onde não devem". Nada que pudesse ser encontrado nos Evangelhos ou em documento católico podia ser repetido em público, inserido num artigo ou usado como argumento. Só as posições da Teologia da Libertação eram bem recebidas, exatamente porque, sendo heréticas, não eram católicas... Ou não?

Se entrasse em debate algum tema a respeito do qual a moral dominante na sociedade tivesse o que dizer, a opinião dos cristãos era imediatamente objeto de censura. Que fôssemos falar dentro de casa ou da Igreja! Jamais nos parlamentos. Jamais na mídia. Nunca em público. Ainda que majoritários. Convicção moral com fundamento religioso de qualquer natureza, mas especialmente se cristão, era para ser guardada numa gaveta do dormitório, tão imprópria para uso em público quanto um pijama de bolinhas. Ou não? Em vão eu levantava o dedo para protestar, para dizer que a água do batismo não enferrujava nossa cidadania, que uma carta constitucional é, em primeiríssimo lugar, uma tábua de valores e que os grandes valores da constituição brasileira apenas refletiam o brilho de uma tradição cristã que lhe era anterior e superior. Qual o quê! Entrava por um ouvido e saía pelo outro. Essas correntes políticas só tinham orelhas para si mesmas e para as convicções fornecidas pelo silêncio permissivo da matéria. Deus expulsara Adão e Eva do paraíso e aqui dava-se o troco, expulsando Deus deste paraíso da publicidade oficial chamado Brasil. Ou não?

Isso até o dia 3 de outubro. Agora só falta baterem à porta da casa do vigário ou do pastor para perguntar se estão precisando de alguma coisa, tipo gente para ajudar na liturgia. Para dizer que Zé Dirceu canta o Tantum Ergo que dá gosto e que a companheira Dilma, assim que terminar a campanha, fará curso para ministra da Eucaristia. Até aquela cláusula pétrea, duríssima, quartzosa, dos programas e congressos partidários, que, unanimemente, proclamava (ou não?) o direito das "companheiras mulheres" sobre o próprio corpo (leia-se, absoluta liberdade para jogar fetos na lata de lixo), esfarelou. Virou brita miúda, coisa sem significado. E qualquer menção a ela é denunciada como baixaria até por religiosos (digamos assim) que andam lamentando a inclusão do aborto nas pautas da campanha eleitoral. O partido nunca foi pró-aborto, a companheira nunca disse o que disse e só falta proclamarem que, sobre esse assunto, quem fala pelo partido é Bento XVI.

Há no Evangelho advertências severas para quem se mete a julgar a religiosidade alheia. Portanto, não entro nessa. Nem a pau. Mas lembro que existem palavras ainda mais duras - "Sois semelhantes a sepulcros caiados" - para quem se veste de falsa religiosidade quando ela convém à imagem pessoal. Admito, admito: são costumes correntes em política. Há candidatos que, na busca de votos, metem o pé valentemente em poça d'água, pegam criancinhas no colo, atravessam pinguela, visitam doentes e rezam como freiras de clausura. Mas como é triste essa pantomima! Ou não?

Contabeis

NF-e: empresas que ainda não se adaptaram podem ser multadas - Fonte: Revista Incorporativa

Empresas obrigadas a emitir Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) que ainda não se adequaram ao novo sistema podem ser multadas. A NF-e é exigida para empresas dos mais variados setores econômicos e de todos os portes, incluindo micro e pequenas inscritas no Simples Nacional. A obrigatoriedade não é válida para Empreendedores Individuais.

O analista do Sebrae-MG Haroldo Araújo explica que as tradicionais notas em papel perderam a validade para todas as atividades econômicas enquadradas no novo sistema. "Muitas empresas obrigadas a adotar a NF-e continuam a utilizar a nota em papel. Essas transações são inválidas. É como se elas estivessem vendendo sem nota fiscal", alerta.

O contador e administrador de empresas Alexandre Rabello lembra que as penalidades também atingem quem compra mercadorias dessas empresas. Os compradores podem ser penalizados por transportar, receber, estocar ou depositar mercadoria com documentação irregular.

A NF-e foi instituída em caráter nacional em 2005 e está sendo implantada gradativamente. O documento já é obrigatório para contribuintes de ICMS que desenvolvem atividade industrial, de comércio atacadista, de distribuição, para empresas que vendem mercadorias para a administração pública e para outras unidades da federação.

Em Minas Gerais, as empresas podem saber se sua atividade foi incluída no novo sistema consultando o site da Receita Estadual, que tem uma lista completa com todos os CNPJs obrigados a emitir a Nota Fiscal eletrônica.

Certificação digital

Para se adaptar ao novo sistema, é preciso adquirir uma certificação digital. Existem órgãos licenciados pela Receita Federal que podem emitir esse certificado. O serviço tem um custo para os empresários, que gira em torno de R$ 350, com validade para cerca de três anos. O valor está diminuindo devido à entrada de novas empresas que prestam o serviço. Além da certificação, as empresas também precisam fazer download de software para emissão de Nota Fiscal.

A empresa que emite a NF-e irá gerar um arquivo eletrônico com as informações fiscais da operação (compra, venda, transferência ou prestação de serviços). Esse documento será enviado pela internet para a Secretaria da Fazenda, que valida o arquivo e emite um protocolo de recebimento. O mesmo documento vai para a Receita Federal. Para acompanhar as mercadorias em trânsito é gerado um Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (Danfe).

Benefícios

O novo processo aumenta a transparência nos processos de emissão e recebimento de documentos fiscais, diminuindo a sonegação e as fraudes. Também permite o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelas Secretarias da Fazenda. As empresas poderão reduzir custos com a impressão das notas. 
 
 Curiosidades/maluquices/excentridades/Novidades/Informações?  

O GALO PORTUGUÊS

Aquele conhecido galinho preto enfeitado com flores coloridas e corações vermelhos é o símbolo de Portugal, onde ele tem o nome de Galo de Barcelos. É fruto de uma lenda milagrosa.

Contam que a população de Barcelos andava apavorada com um crime ocorrido e não se encontrava o culpado. Quando por ali passou um galego, desconfiaram que fosse o criminoso e o prenderam. Condenado à forca, ele se dizia inocente, estava a caminho de Santiago de Compostela para cumprir uma promessa. Pediu, então que o levassem até o juiz que o condenara.

Chegando à casa do magistrado, encontram-no banqueteando com amigos. Em meio às iguarias sobre a mesa estava uma travessa de galo assado. O condenado, reiterando sua inocência, proferiu as seguintes palavras: "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.” O juiz ignorou o apelo e o banquete seguiu. Logo depois, porém, para surpresa geral, o galo se levantou e começou a cantar.

Compreendendo seu erro, o juiz correu ao local da forca e descobriu que o homem tinha se salvado graças a um nó mal feito. Foi imediatamente libertado e mandado em paz.

Alguns anos mais tarde o galego voltou àquela cidade e ali esculpiu o ‘Cruzeiro do Senhor do Galo’ em louvor à Virgem Maria e a São Tiago. O monumento se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

Beatriz Cruz


   Saúde, bem estar, serviços, qualidade de vida

Exercícios supervisionados são importantes para pessoas com síndrome de Down

21 de outubro de 2010 (Bibliomed). Apesar de muita gente acreditar que as pessoas com síndrome de Down não podem fazer exercícios, por causa de algumas limitações, as atividades físicas podem, na verdade, serem muito benéficas nesses casos, segundo especialistas. Uma dos distúrbios genéticos mais comuns do mundo - acometendo um a cada 660 a 800 nascidos vivos -, a síndrome de Down é caracterizada por uma combinação de diferenças na estrutura corporal, e associada a algumas dificuldades cognitivas e no desenvolvimento físico.

De acordo com o médico Benjamin Apter, especialista em medicina esportiva, as pessoas que têm a síndrome tem algumas características que, se num primeiro momento parecem impeditivas à prática de atividades físicas, na verdade, fazem com que os exercícios adequados sejam ainda mais indicados para pessoas com a condição. Dentre esses fatores, o especialista destaca maior presença de doenças cardíacas congênitas e problemas respiratórios, instabilidade entre a primeira e a segunda vértebras cervicais, hipotireoidismo, distúrbios de visão e hipotonia - diminuição do tônus muscular.

O médico destaca que a prática de atividades físicas, acompanhada por especialistas, pode ajudar no tratamento de problemas associados à síndrome de Down e fazer parte do trabalho interdisciplinar realizado para estimular o desenvolvimento psicomotor dessas pessoas. Para tanto, esse trabalho deve ser feito por uma equipe qualificada, formada por médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais de educação física especializados.

“O fortalecimento muscular supervisionado é muito importante para a estabilização da coluna vertebral, para as articulações e para a boa postura, além de melhorar a composição corporal diminuindo as regiões com gordura localizada e aumentando a massa magra”, explicou Benjamin Apter. “Embora deva haver estímulo para a prática de exercícios em grupo, é preciso que as atividades sejam personalizadas, para evitar danos ou agravamento de condições anteriores à prática em pessoas com síndrome de Down”, concluiu.

Fonte: Lívia Clozel Comunicação/ Academia B-Active. Press release. 20 de outubro de 2010.

  Relaxe 

O sujeito vai ao médico reclamando de fortes dores no estômago.
O doutor examina aqui, examina ali e conclui:
— Vamos fazer uma endoscopia, um exame de urina, um de fezes e...
— Peraí! — interrompe o paciente — Pra que tantos exames? Eu sou veterinário e, só de dar uma olhada nos animais, já sei o que eles têm!
E o médico:
— OK. Então leve esse medicamento, tome duas vezes ao dia e, se não melhorar dentro de uma semana, nós te sacrificamos!

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