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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Noticias e outras - 1.215

 

Meditemos

Enquanto o pau vai e vem, folgam-se as costas

 Entre sem bater... - http://sempre-umpoucodetudo.blogspot.com/2010/05/entre-sem-bater.html - Pe. Heber Salvador de Lima
     A porta do coração não deve jamais ser fechada a chave, mas apenas ficar assim... meio fechada... com um le-treiro bem visível: "entre sem bater".
Deixe entrar sem bater os que estão com frio, mais por falta de amor do que de roupa.
Deixe entrar sem bater os que tem fome, mais de carinho do que de pão.
Reparta com eles sua vida, que vale muito mais que seu dinheiro.
Deixe entrar sem bater os enjeita-dos, os cansados, os desiludidos, os que não tem lar...
Os que nunca tiveram sorrisos em seus lábios, porque a lágrima chega-va sempre primeiro, entrando-lhes pelos cantos da boca e estragando com sal o doce da alegria.
Deixe entrar todos, sem temer que falte espaço, porque num coração cristão sempre há lugar.
E, ao final, você terá a grata surpre-sa de ver que todos estes rostos tristes que acolheu se identificam com o rosto sorridente de Cristo que lhe diz:
"Tudo o que fizestes por eles o fizestes para mim; por isso, agora, é a sua vez: Entre você também; pode entrar sem bater... a casa é sua, o céu é todo seu!


Opiniao
 
As voltas que o munda dá - Percival Puggina  
 
 Até o dia 3 de outubro era mais fácil encontrar-se um esquimó surfando em Copacabana do que um petista que fosse contra o aborto. Claro que eles existiam, mas raramente emitiam um pio sobre o assunto. A defesa do aborto, dentro do partido, é cláusula pétrea, reiteradamente pétrea. Ser contra o aborto suscita pedidos de excomunhão das hostes partidárias, como aconteceu com uns dois ou três deputados federais que se meteram a criticar seus pares e a reprovar as decisões que tomavam a esse respeito. Esses parlamentares foram condenados a penas de suspensão, uma espécie de silêncio obsequioso ao longo do qual o filiado, entre outras coisas, não pode fazer discurso em nome do partido, participar de comissões nem votar em instâncias partidárias. É o que acontece com quem se mete a reprovar o aborto e seus defensores dentro do PT. A poderosa Secretaria de Mulheres, uma espécie de dicastério, para continuar as analogias semânticas com a Cúria Romana, chegou a pedir, por esse motivo, a expulsão do deputado Bassuma, que acabou se desfiliando do partido.

Em sucessivos congressos, o PT vem aprovando moções pró-aborto. Não satisfeito, criou um capítulo para o tema no PNDH-3, rumoroso decreto presidencial que propôs revoluções à Constituição Federal e foi integralmente aprovado, por unanimidade, no Congresso do PT realizado em meados de fevereiro deste ano. Os deputados petistas que integram a Frente Parlamentar em Defesa da Vida são constrangidos a bater em retirada. Teria muito mais, mas acho que chega para mostrar que o tema não é um assunto de gosto ou desgosto no partido da estrela. Quem se mete contra ele vai para o ostracismo.

E tem que ser assim mesmo. Quando o PT defende o direito de abortar, está sustentando uma posição filosófica, política e ideológica, com consequências na vida social. Matéria grave. Pedro-Juan Viladrich, em “Aborto e a sociedade permissiva”, ensina que o abortismo ideológico vê as coisas da seguinte maneira: “Existe pessoa quando existe um mundo de consciência explícita, uma ordem de interioridade auto-consciente e um desabrochar da própria liberdade. Uma vez que não possui essas características, o feto talvez seja vida na perspectiva biológica, mas não é um ser humano do ponto de vista ideológico ou cultural; quem suprime um feto suprime vida biológica, mas não uma humanidade”.

Compreendeu? Pessoa deixa de ser uma noção objetiva e uma realidade autônoma para se converter numa construção. Nas brilhantes palavras de Viladrich, tais ideólogos da cultura supõem que ao fazer uma “ideia de homem” estejam fazendo o próprio homem “à imagem e semelhança” de sua ideia e de sua vontade. E surge uma insuperável contradição. Só poderia criar o homem a partir de uma ideia quem pudesse criar a si mesmo a partir de uma ideia. Ora, o homem pode tirar-se a própria vida, mas não a pode dar-se; pode tirá-la de outrem, mas não a pode devolver. Por outro lado, não é a cultura que faz o homem (“porque a cultura não cria a si mesma”), mas é o homem quem faz a cultura. Logo, a cultura é a construção e o homem, o construtor. Quando a somali Ayaan Irsi Ali, autora do livro Infiel, chegou à Holanda como refugiada e percebeu que suas conterrâneas continuavam sendo surradas pelos maridos, botou a boca no trombone para exigir do governo holandês que fizesse valer seus princípios e valores para todas as culturas que acolhesse. E conseguiu.

Quem é a favor do aborto coloca outros valores acima da vida humana, e derruba uma cerca inteira para a entrada do pensamento totalitário, para a revolução, para a recusa aos valores tradicionais. Por outro lado, ninguém precisa ser cristão para ser contra o aborto. Basta usar a cabeça com um mínimo de bom senso e respeito a si mesmo e ao próximo. Note-se, então e por fim: também para quem é contra, o aborto não é um tema de gosto ou desgosto. É questão essencial da humanidade!

Pois veja, agora, leitor, as voltas que o mundo dá. Olhos postos no pleito do dia 31, está aí, o PT inteiro, se mobilizando para afirmar que Dilma Rousseff "é contra o aborto"! Explodiram a cláusula pétrea. Descobriram que o discurso pró-aborto faz perder votos? Mas quanto oportunismo!
 
É melhor acreditar em Papai Noel - Olavo de Carvalho

Exemplo de contradição estupefaciente é a mensagem de Dom Eugênio Rixem, bispo de Goiás, contra apelos de padres para que seus paroquianos não votem em candidatos abortistas.
Por Olavo de Carvalho (*)

O estilo é o homem – e a distinção estilística fundamental, nos debates públicos, é entre a linguagem que apela à experiência pessoal do leitor e aquela que visa a produzir uma impressão direta, pela pura carga semântica das palavras – e dos jogos de palavras –, omitindo ou até bloqueando o acesso à experiência.
O primeiro desses estilos não faz do seu usuário a voz de Deus, mas o segundo é inconfundivelmente diabólico, já que só serve para mentir e ludibriar, inscrevendo-se portanto, de perto ou de longe, na linhagem do Pai da Mentira. Uma mas maneiras mais eficazes de praticá-lo é embutir no texto algumas contradições bem camufladas, de modo que, não as percebendo à primeira vista, o leitor acabe engolindo a pílula pela simples razão de que seu cérebro, paralisado pela dificuldade lógica mal conscientizada, não encontra por onde discordar de quem lhe diz, ao mesmo tempo, sim e não.
É o que costumo chamar de "contradição estupefaciente":  aquela que persuade não a despeito de ser absurda, mas precisamente  porque é absurda.
Não espanta, pois, que tal seja o estilo dos sacerdotes e pregadores intoxicados de Teologia da Libertação, uma escola de pensamento que até David Horowitz, um estudioso judeu totalmente alheio ao meio católico, percebeu imediatamente ser uma seita satânica.
Todo o esforço da Teologia da Libertação resume-se em aviar a receita de Antonio Gramsci, segundo a qual a Igreja Católica não deve ser combatida, mas infiltrada, dominada desde dentro, esvaziada de seu conteúdo espiritual tradicional e usada como instrumento da política comunista.
Submetido a essa dieta por algumas semanas, você está pronto para acreditar que a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo coincide em gênero, número e grau com a dos maiores assassinos de cristãos que já houve no mundo: Lênin, Stálin, Mao Dzedong, Pol-Pot, Ho Chi Minh, Che Guevara e Fidel Castro.
Você não aceitaria isso se viesse da boca de qualquer um, mas, proferida com a autoridade de um prelado da Santa Madre Igreja, a proposta indecente suscita no cérebro humano uma reação paradoxal: você imagina que um homem de Deus jamais pregaria coisas tão chocantes, tão manifestamente absurdas e blasfemas. Ato contínuo, você diz a si mesmo que por trás da contradição brutal deve haver alguma coerência profunda, mística, inacessível à percepção comum.
Não conseguindo elaborar o enigma por meios conscientes, você transfere automaticamente o serviço para a fantasia onírica, um mundo de analogias onde há somente imagens concretas e onde não penetra a diferença entre "sim" e "não" (um fenômeno bem conhecido dos hipnologistas), o que torna impossível apreender a distinção entre analogia direta e analogia inversa: aí já não há mais diferença entre morrer pelos seus irmãos, como ensinava Cristo, e tornar-se, como propunha Che Guevara, uma "eficiente e fria máquina de matar".
Entre as névoas do sonho, não só o assassinato em massa de cristãos adquire o prestígio de sacrifício divino, mas já não há distinção de mérito entre os que deram a vida e os que a tiraram. A vaga semelhança física entre o retrato de  Guevara e a figura estereotipada de Jesus Cristo faz o resto.
Um exemplo didático do emprego da contradição estupefaciente vem na mensagem de Dom Eugênio Rixem, bispo de Goiás e responsável pela Comissão de Catequese da CNBB, contra os apelos de padres católicos para que seus paroquianos não votem em candidatos abortistas.
"A Igreja Católica, como já disse numa carta anterior, não apoia nenhum candidato", afirma o referido. Algumas linhas adiante, pontifica: "O que está em questão nestas eleições são dois projetos diferentes sobre o futuro do nosso país. Um que defende os interesses dos pobres, mais justiça social e melhor distribuição de renda nacional. Outro, quer manter os privilégios daqueles que sempre marginalizaram a classe dos excluídos."
É verdade que a Igreja não apoia nenhum candidato, mas dom Rixem apoia. O contraste maniqueísta entre os bonzinhos e os malvados, descrito nos precisos termos da propaganda petista – e sem a mais mínima prova de que a candidata dos banqueiros seja uma digna representante dos pobres, coisa em que só um petista fanático pode acreditar –, não deixa margem a dúvidas quanto às suas preferências.
Ele as expõe, novamente, na linguagem estereotipada da retórica petista, mas, em vez de fazê-lo em nome de si mesmo, apela ao plural majestático: "Queremos um país com mais justiça social, terra para os pobres, o limite de propriedade de terra, a defesa do meio ambiente, especialmente do cerrado, tão agredido pelo agronegócio."
Queremos? Quem é o sujeito da frase em questão?
Evidentemente, a entidade coletiva em nome da qual dom Rixem fala: a Igreja Católica – aquela mesma que não apoiava nenhum candidato mas que, pelo milagre da contradição estupefaciente, aparece agora como adepta incondicional de Dilma Rousseff.
"Sim, sim, não, não", ordenava Jesus Cristo: "O mais é conversa do demônio."
Quem quer que use a linguagem da contradição estupefaciente desqualifica-se no ato, não somente como pregador da doutrina de Cristo, mas como simples interlocutor honesto e digno de crédito.
Se você quer mesmo acreditar no irracional, por favor escolha algo de mais inofensivo: acredite em duendes, acredite em discos voadores, acredite em Papai Noel, mas não acredite em Dom Rixem.

(*) Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia
Fonte: http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=54080&canal=14
 
 
Contabeis

Novas regras vão dificultar "maquiagem" de balanço - http://www.contabeis.com.br/noticias.aspx?id=1880
 
Os bancos deverão divulgar com detalhes truques de "maquiagem" como as notórias transações "Repo105" do Lehman Brothers, de acordo com as novas leis contábeis internacionais.

O Conselho Internacional de Normas Contábeis (Iasb, na sigla em inglês) publicou regras definitivas ontem, que também exigirão maior exposição de itens fora do balanço nas quais o banco ou companhia ainda mantenham algum vínculo, como quando o comprador tem um direito de revender ou que o próprio banco tenha um direito de readquirir os ativos.

A maquiagem, ou "window dressing" na expressão inglesa, tornou-se um tema litigioso este ano quando se soube que o Lehman Brothers havia deslocado até US$ 49 bilhões dos seus livros no fim de cada trimestre para reduzir os coeficientes de alavancagem financeira, que são acompanhados de perto. As operações foram especificamente projetadas para embelezar as contas relatadas e não tinham lógica econômica.

O banco usava operações de recompra de curto prazo, ou "repo", e oferecia garantia adicional - pelo menos 105% do valor do empréstimo - para permitir prestar contas sobre a transação, pelas regras dos EUA, como uma venda legítima, que removia o ativo dos seus livros até que a operação fosse desfeita depois do término do período de divulgação de relatórios.

Embora as normas internacionais não permitissem que os Repo 105 fossem removidos dos livros contábeis (porque estavam baseados num conceito distinto em relação aos padrões dos EUA), as novas normas obrigarão os bancos a divulgar qualquer "quantia desproporcional de transações de transferência", como outras operações repo, que são realizadas perto do fim de um período de apresentação de relatórios. Mais de cem países seguem, ou estão adotando, as normas contábeis internacionais, incluindo todos os membros da União Europeia, Japão, Canadá, Austrália, Coreia do Sul e Brasil.

"As normas ajudarão os investidores a entender melhor os riscos de operações fora dos balanços, e a alertar para a possibilidade da ocorrência das chamadas operações de fachada no fim do período de divulgação de relatórios", disse David Tweedie, presidente do Iasb.

No mês passado, a Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários) atacou o uso das operações de repo para maquiar resultados, propondo que as companhias divulguem os empréstimos medianos e máximos de curto prazo e explicar qualquer discrepância significativa entre os dois.

O órgão regulador do mercado financeiro dos EUA também respaldou a instituição de diretrizes imediatas para deixar claro que, seja qual for o sentido literal das normas, ele jamais considerou que qualquer companhia tivesse permissão para usar operações, como os repo 105, que foram projetados para mascarar o informe sobre sua condição financeira.

Apesar de o Iasb ter evitado exigir que bancos apresentem as divulgações num formato específico, ele vai impor que elas estejam em um lugar, em vez de dispersas por todas as contas. Ele também sugeriu vários formatos. Isso ainda representa um avanço no grau de detalhamento dos seus padrões, que o organismo tem tentado basear em torno de princípios básicos, para evitar a necessidade de seguir os EUA, onde os legisladores tendem a elaborar normas para cobrir cada situação separada.
F
Curiosidades/maluquices/excentridades/Novidades/Informações?  

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de
jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro
fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do
reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado
devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões
primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete
chaves" pra designar algo muito bem guardado.
 
  
   Saúde, bem estar, serviços, qualidade de vida


Ressaca

descriçao
O indivíduo de ressaca possui uma série de sintomas causados devido ao uso excessivo de bebida alcoólica. Alguém que está de ressaca provavelmente fez uso de uma grande quantidade de bebida alcoólica nas últimas 24 horas. Normalmente o álcool desidrata a pessoa. Privação do sono é comum. A ressaca pode provocar uma série de sintomas.
causas
Geralmente a causa de ressaca é o uso abusivo de bebida alcoólica. Algumas bebidas tem maior propensão a causar ressaca, tais como conhaque, champanhe, whisky, vinho. Beber de estômago vazio pode piorar os sintomas. Existe um significativo risco de morte naqueles indivíduos que bebem grandes quantidades de álcool rapidamente, ou que ignoram os sintomas de estar embriagado.
sintomas
Dor de cabeça, náusea, vômito, tontura, sentimento de desconforto, dor de estômago, sonolência, irritabilidade e dificuldade de concentração.
tratamentos
A melhor prevenção é não beber. Caso ocorra a ressaca, o indivíduo deve ingerir bastante líquido, descansar e evitar atividades que necessitem de muita concentração. Uma pessoa de ressaca não deve fazer mais uso de bebida alcoólica. Existem algumas complicações. Algumas pessoas podem ficar desidratadas. Ressacas geralmente se resolvem facilmente.
 
 Relaxe 

Um casal foi entrevistado em um programa de TV porque estava casado há  50 ANOS E NUNCA TINHAM DISCUTIDO.

O repórter, curioso, pergunta ao homem:
- Mas, vocês nunca discutiram mesmo?
- Não.
- Como é possível isso acontecer?
- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de  estimação que amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez  questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a  gatinha sempre conosco, mas certo dia a gatinha arranhou minha esposa.
A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse:
- Um...
Algum tempo depois a danada da gatinha arranhou minha esposa novamente.
A minha esposa olhou para a gatinha e disse:
- Dois...
Na terceira vez que a gatinha lhe deu uma arranhada, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha.
Eu fiquei apavorado e perguntei:
- Sua ignorante desalmada! Porque você fez uma coisa dessas, mulher?
A minha esposa olhou para mim e disse:
- Um!
Depois disso, nunca mais discutimos. 


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