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domingo, 6 de novembro de 2011

Rubens Branco critica burocracia tributária -> Idosos poderão ficar isentos do Imposto de Renda a partir dos 75 anos -> Leis vão mudar a profissão de doméstica -> Primavera da Maconha: Bope neles


HÁ CINCO ANOS

Nem tudo que reluz é ouro

Não se deve procurar chifre em cabeça de cavalo

Rubens Branco critica burocracia tributária - http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=103390 - Sérgio Barreto Motta

    O advogado Rubens Branco, em contato com a coluna, dá uma prova clara do intervencionismo estatal na área tributária: com medo das autoridades, os cidadãos fazem até o que não é exigido por lei. Cita como exemplo o que ocorre com sociedades em conta de participação, um tipo de empresa em que, para fins do Direito Civil, se constitui contrato entre um sócio ostensivo e um sócio oculto, não se configurando uma sociedade regular e não tendo por isso a obrigação nem a necessidade de seu registro na junta comercial, de acordo com o previsto nos artigos 991 a 996 do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406). E acentua: "Entretanto, por conta do excessivo perfil burocrático que domina o funcionamento do nosso país, já há muitos anos algumas empresas, ao efetuarem esta forma de associação contratual, procuram a junta comercial para o registro dos livros (diários) da referida sociedade em conta de participação quando, na realidade, isso não é preciso nem exigido por lei alguma", destaca.
    Explica que, na sociedade em conta de participação, todas as transações são realizadas e registradas na contabilidade do sócio ostensivo a quem incumbe a gestão da sociedade e que pratica todos os atos necessários ao seu desenvolvimento. No caso do sócio oculto (ou investidor) não tem ele qualquer responsabilidade de gerência na sociedade, cabendo-lhe apenas a faculdade de fiscalizar os atos de administração do sócio ostensivo. Para Branco, essa confusão vem do excessivo intervencionismo estatal que determinou que, embora não se constituindo em uma sociedade para fins civis e comerciais, a sociedade em conta de participação precisa tirar um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e entregar Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (DIPJ) todo ano. Isso está determinado pela Instrução Normativa RFB 1005 de 2010. Ora, se precisa ter CNPJ e entregar a DIPJ todo ano é compreensível se entender que os livros contábeis da sociedade em conta de participação devam ser devidamente registrados na junta comercial do estado, como acontece para as demais sociedades no Brasil.
    Nota Branco que embora não sendo exigido nem necessário o registro de seus livros na junta algumas empresas insistem em fazê-lo, tentando registrar livros em nome da sociedade em conta de participação. Para ele, o que se recomenda nesses casos é que o sócio ostensivo, que tem a responsabilidade de gestão e administração da SCP, registre na junta comercial livros auxiliares em seu próprio nome e esses livros auxiliares sejam utilizados especificamente (através de determinação administrativa interna) para o registro das operações da SCP. Mas registrar os livros em nome das SCP não é possível exatamente porque ela não se constitui uma sociedade para fins do Código Civil, não sendo, portanto, cabível tal registro. Acrescenta que também se recomenda o registro dos contratos das SCPs no cartório de títulos e documentos apenas para que referido contrato tenha fé pública, já que a responsabilidade de gestão da SCP é única e exclusiva do sócio ostensivo.
Absurdos federais
    Acrescenta Rubens Branco que, no Brasil, têm proliferado os penduricalhos tributários.
    - Tenho em diversas ocasiões ressaltado que, no Brasil, os entes tributantes têm restrições constitucionais para a criação de novos tributos, mas não existem limites para a criação de obrigações acessórias, cujo descumprimento ou emissão com erro podem provocar multas absurdamente altas, pois, muitas vezes, são meros erros de emissão ou informação sem que tenha havido qualquer imposto não recolhido. Mas no Brasil se pune o contribuinte mesmo que perfeitamente em dia com suas obrigações fiscais mas que eventualmente descumpre uma norma de obrigação acessória ou entrega um documento com qualquer tipo de erro.
    Cita que, finalmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) definirá os critérios que o fisco deve realmente seguir ao multar contribuintes que descumprirem obrigações acessórias - ou seja, as exigências burocráticas relacionadas ao pagamento de tributos, como o preenchimento correto de declarações, sua entrega no prazo, a apresentação de documentos no formato certo, ou a preparação de notas fiscais.
    Muitos contribuintes que pagaram seus impostos e contribuições em dia contestam, na Justiça, punições aplicadas em razão de erros nessas obrigações. Para o renomado advogado, como essas multas podem atingir valores milionários, são desproporcionais e confiscatórias.
    Informa que essa discussão deverá ganhar um novo rumo quando o Supremo julgar um processo da Eletronorte, que contesta a cobrança, em Rondônia, de multa fixada inicialmente em R$ 165 milhões, motivada pelo trânsito de mercadorias sem notas fiscais. A empresa já conseguiu reduzir na Justiça a multa para R$ 22 milhões.
    A estatal comprou óleo diesel e recolheu corretamente o ICMS devido. Mas, ao enviar o óleo adquirido para uma geradora dentro do Estado de Rondônia, deixou, por erro, de emitir as notas fiscais. A empresa argumenta, com razão, que se tratou de um engano, já que nenhum imposto era devido nesse trânsito, mas mesmo assim foi multada em 40% do valor do óleo diesel comprado. Segundo o analista, há aí um verdadeiro absurdo, já que não houve nenhum prejuízo ao erário público. Explica Rubens Branco:
    - O posicionamento que o Supremo tomar nesta discussão servirá de sinalização para milhares de contribuintes que tentam reduzir o montante da chamada "multa isolada", ou se livrar dela. União, estados e municípios calculam essas multas aplicando percentuais variados que em, alguns casos, chegam a 100% do valor da operação. A multa isolada deveria ter quantias fixas e não valores calculados sobre o valor da operação. Esperamos que mais uma vez o Supremo Tribunal Federal faça prevalecer o bom senso e aplique parâmetros coerentes e justos de punição.
Alívio
    Por fim, Rubens Branco relata um alívio aos contribuintes: a partir de agora, a Receita Federal só poderá arrolar bens de devedores quando o valor passar de R$ 2 milhões - o teto anterior era quatro vezes menor. A medida, contida no Decreto 7.573, de setembro último, objetiva reduzir o número de processos com indicações de bens e também acelerar as autuações fiscais.
    - Portanto, a partir de agora a Receita Federal só poderá arrolar bens de contribuintes cujo débito fiscal seja igual ou superior a R$ 2 milhões. O que, sem dúvida, foi uma vantagem para a maioria dos pequenos contribuintes- diz Rubens Branco.

Idosos poderão ficar isentos do Imposto de Renda a partir dos 75 anos
- http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/204854-IDOSOS-PODERAO-FICAR-ISENTOS-DO-IMPOSTO-DE-RENDA-A-PARTIR-DOS-75-ANOS.html
 
    A Câmara analisa proposta que isenta do Imposto de Renda o salário e demais rendimentos de pessoas com 75 anos de idade ou mais. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 69/11, do deputado Vitor Paulo (PRB-RJ).
    Vitor Paulo argumenta que os idosos costumam arcar com gastos maiores do que pessoas mais jovens, em razão de despesas com procedimentos médicos, remédios, alimentação e transporte especial. O objetivo da proposta, segundo o deputado, é compensar essas perdas.
    “Já está mais do que na hora de concedermos essa isenção para que o idoso possa ter melhores oportunidades de lazer, esporte, cultura e saúde”, afirma o deputado, lembrando que muitos aposentados hoje precisam complementar renda.
    O deputado não estima o impacto orçamentário da medida, mas acredita que os custos para o governo serão pequenos. “O impacto deverá ser pequeno, já que há poucas pessoas nessas condições e a renda média mensal dessa parcela da população é de R$ 866, portanto bem abaixo da faixa de isenção do Imposto de Renda”, afirma Vitor Paulo.
Tramitação
    A admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial , antes de ser votada em dois turnos pelo Plenário.

Leis vão mudar a profissão de doméstica
- http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/noticias/a_gazeta/economia/1015367-leis-vao-mudar-a-profissao-de-domestica.html
 
    Elas lutam por igualdade, por mais direitos trabalhistas e por reconhecimento profissional no mercado. Para as empregadas domésticas, ter férias de 30 dias, aposentadoria e um salário mensal não são  o suficiente. Essas trabalhadoras querem mais benefícios e contam com apoio do Congresso Nacional para chegar ao mesmo patamar dos funcionários da iniciativa privada.
    Sônia Maria dos Santos começou a trabalhar como diarista há 15 anos na casa de Marisa. Não demorou muito para que a trabalhadora fosse contratada com carteira assinada e direito a INSS, férias e 13º salário.
     "Pago todos os direitos trabalhistas e tenho o custo de R$ 219 com INSS. Reduzir a alíquota de contribuição vai trazer um grande alívio para meu bolso". Marisa Abreu Aliprandi, empresária
    "É muito importante ter nossos direitos ampliados, pois nosso trabalho é muito pesado. Acho que merecemos ser muito bem tratadas". Sônia Maria dos Santos, doméstica
Formalizados
    26,3 %: Dos 6,7 milhões domésticos, apenas 26,3% (1,7 milhão) têm carteira assinada e cobertura previdenciária.
    Na Câmara e no Senado Federal, há vários projetos de lei que visam a garantir novas vantagens e proteção a essa classe trabalhadora. Entre as propostas, está a redução das alíquotas de contribuição previdenciária e a obrigatoriedade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do seguro-desemprego e de uma jornada de trabalho de no máximo 44 horas semanais.
    Apesar de antiga, a profissão de doméstica só foi regulamentada há 38 anos. Os primeiros direitos trabalhistas, como carteira assinada, férias, aposentadoria, 13º salário e licença-maternidade, só surgiram em 1988, com a Constituição Federal.
    Desde então, aos poucos a categoria conquista seu espaço. E em 2006, as trabalhadoras tiveram grande vitória. Elas ganharam o direito  ao repouso semanal,  à folga em feriados religiosos e civis e à estabilidade durante a gestação.
    Agora, além das outras reivindicações, as domésticas querem receber hora extra, seguro acidentário, abono salarial do PIS/Pasep e até adicional noturno, assim como qualquer trabalhador.
    Segundo o superintendente-adjunto da Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a criação de novos direitos para as domésticas é algo que está no campo teórico por ser muito polêmico. "Há questionamentos. Equiparar os benefícios das domésticas aos dos trabalhadores da iniciativa privada pode provocar a informalidade. O problema é que o empregador doméstico não pode ser tratado como uma empresa, pois a contratação não gera negócios nem lucros. Ampliar os benefícios será algo formidável para as trabalhadoras, mas vai prejudicar a legalização de muitos vínculos empregatícios".
Novas leis
    No Congresso, há muitas propostas de leis que estendem os direitos trabalhistas das domésticas. Algumas estão "engavetadas" há duas décadas. Mas, a cada ano, novos projetos são apresentados. Boa parte é semelhante ao que já existe em tramitação.
    Na semana passada, por exemplo, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou a proposta de redução das alíquotas de INSS que devem ser pagas por empregadores e domésticas. A lei deve entrar em vigar até o ano que vem, se for aprovada também na Câmara Federal. Com a nova legislação,  o percentual de INSS pago pelo patrão cai de 12% para 5%. Para a empregada, a alíquota é reduzida de 8% para também 5%.
    No ano passado, a mesma comissão do Senado também aprovou projeto semelhante, que em vez de 5%, diminuía para 6% a alíquota de arrecadação.
    Para o presidente da organização não governamental (ONG) Doméstica Legal, Mario Avelino, se qualquer uma das medidas entrar em vigor, muitos patrões vão formalizar as empregadas domésticas. "Acredito que a maioria vai até pagar os 10% ou 11% de INSS sem descontar do pagamento da trabalhadora o percentual de 5% ou 6%. Mas é preciso que uma das leis seja votada o mais rápido possível", destaca.
    Das propostas que estão em análise no Congresso, 11 projetos partiram da ONG, por meio da campanha Legalize Sua Doméstica. "Nossa meta é tornar o FGTS obrigatório. Hoje, é facultativo ao patrão o pagamento do benefício, mas em caso de demissão, o empregador é obrigado a pagar uma multa de 50% em cima do saldo do fundo de garantia. Por isso, queremos acabar com essa penalidade e viabilizar o FGTS doméstico", acrescenta.  
    Entre os projetos em estudo no Congresso, está um que incentiva a formalização das domésticas. A proposta  concede perdão de contribuições previdenciárias ao patrão que legalizar a empregada.
    De acordo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dos 6,7 milhões de trabalhadores atuando no setor em 2009, apenas 26,3% (1,7 milhão) contavam com registro em carteira e cobertura previdenciária, como auxílio-doença, licença-maternidade e aposentadoria.
    Para quem persistir em manter a empregada doméstica de forma ilegal, um outro projeto de lei prevê multar o patrão entre R$ 1 mil e R$ 15 mil. O valor funcionará como uma espécie de indenização para a funcionária.
Diaristas
    Apesar de serem consideradas trabalhadores autônomas, as diaristas também querem ter alguns direitos sociais. A maior reivindicação é a redução das alíquotas de INSS.
    Hoje, a faxineira contribui com alíquota de 20% para se aposentar por tempo de contribuição. Se pagar alíquota de 11%, a trabalhadora pode requerer apenas o benefício por idade.
    Para estimular a formalização, o Doméstica Legal até aconselha as diaristas a contribuírem como donas de casa. Nesse caso, o percentual de INSS é de 5%. "Elas pagam mais de R$ 60 se pagarem como autônomas. O valor é uma cesta básica por mês. Por isso, esperamos que haja redução de carga previdenciária para que essas trabalhadoras tenham direito ao auxílio-doença, licença-maternidade e aposentadoria. Mas enquanto isso não ocorre, falamos para as diaristas contribuírem como donas de casa".
    Devido à falta de uma regulamentação, a profissão de diarista é confundida com a da trabalhadora doméstica. E para evitar transtornos judiciais, o mercado também pede uma normatização das atividades das faxineiras.
    "Hoje, a Justiça entende que diarista é a pessoa que trabalha até duas vezes na semana na casa de uma mesma pessoa. Ela precisa exercer suas tarefas com autonomia e receber o pagamento ao final do dia de trabalho. Mas, se no local do serviço existir algum tipo de subordinação, a faxineira pode ser vista como doméstica e ter direito trabalhistas", explica Candeias.
Avanços e retrocessos da profissão
    Lei: Em 1972, uma lei criou a profissão da empregada doméstica. Mas a atividade só foi regulamentada um ano depois.
    Direitos: Os primeiros direitos vieram com Constituição Federal, que diferenciou as domésticas dos trabalhadores da iniciativa privada.
    Férias: Em 2006, as domésticas passaram a ter direito a férias de 30 dias e a repouso semanal remunerado.
    Vote: É possível pedir a votação das propostas de lei que estão no Congresso no site do Instituto Doméstica Legal (www.domesticalegal.org.br/vote)
    Saiba: Também no site do Doméstica Legal é possível baixar o livro gratuito: "O futuro do emprego doméstico no Brasil".
Análise
    Só a redução do INSS basta para as domésticas
    Angélica Ramos, presidente da associação patronal dos empregados domésticos e dono de agência de empregos
    A redução das alíquotas de INSS será um grande avanço para as domésticas. Hoje, elas não gostam quando o patrão desconta 8% da contribuição. Com a queda das alíquotas para 5%, é provável que a maioria dos empregadores pare de descontar o INSS do funcionário. Acredito que a medida vai gerar novas oportunidades de trabalho e ser positiva para a formalização. No entanto, vejo com preocupação outros projetos de lei que aumentam os benefícios da doméstica. Se o patrão for obrigado a pagar FGTS, muita gente será demitida. Vejo como problema também o pagamento de seguro-desemprego. Acredito que haverá uma maior rotatividade. Quando concluírem um ano de trabalho, muitas vão forçar uma demissão para receber o benefício e ficar em casa.

Primavera da Maconha: Bope neles
- http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12546-primavera-da-maconha-bope-neles.html - Neil Ferreira 
 
    Por que não vão puxar a erva em casa? Papá e Mamã fazem a repressão mais terrivel de todas: tomam o carro e bloqueiam o cartão de crédito.
    Tentarei explicar porque enfiei a palavra "careta" no meio do meu nome. Tenho amigos tão caretas quanto eu que talvez nem saibam que "careta" tem mais de um significado. Reproduzo aqui apenas alguns, entre os que encontrei no  Aurélio Atualizado:  "Tradicional, conservador, quadrado"; "Quem não usa drogas". Há outros, irrelevantes para este texto. Aceito, sem me sentir ofendido,  ser chamado drogas". Em suma, careta.
    É do alto (ou debaixo) da minha caretice que me meto a falar, como sempre fiz,  de assunto que não entendo. Uso a maior parte do tempo (e do espaço que desfruto neste DC), para falar da religião que tomou de assalto um Estado laico, como o Brasil. Fui pejorativamente apelidado de "samba de uma nota só".
    Leigo, sou um protestante convicto contra a religião lullo-petista; morro de medo de morrer de repente sem absolvição e ser condenado às profundas do  inferno lullo-petista, lotado de intelecas peessedebistas que se acusam ad aeternum de culpados pela oposição ter virado uma oposicinha sem vergonha na cara.
     Sonho com o Santíssimo São Lulla desapeado do seu altar pelos Cardeais do Vaticano, assim como esses mesmos Cardeais derrubaram o ex-santo  Jorge do seu cavalo. Mas Tarso Genro falou, Tarso Genro avisou; anteviu o Apocalipse. Como o apóstolo João, suposto autor do último livro do Novo Testamento, o Livro das Revelações, que prediz e narra o fim do mundo, Tarso Genro revelou e predisse que São Lulla "é o novo Perón", também um  fim de  mundo.  Acertou nas moscas : Perón é.
     Daqui a pouco fará mais  milagres, como o que  elegeu a Cacica; "Façam que se eleja  o brimo Haddad prefeito de Sumpólo", exige; até já passou tremenda rasteira nas ambições da Relaxa e Goza.
     Em sendo (boa essa, hein?) o novo Perón, vamos ter de aguentá-lo mais uns sessenta anos, no mínimo, após desencarnar – não desta vida vã e pecaminosa, mas da cadeirona do Palácio do Planalto, para que a Cacica e seus sucessores tenham onde sentar. Eles, os sucessores, serão lullo-petistas, até os da oposição – igual à Argentina, onde todos los hermanos são peronistas.
     "A gente garra a cunversá e sisqueci di trabaiá", diziam Alvarenga & Ranchinho,  founding fathers dos  stand up shows no Brasil – que por sinal dariam aulas de humor para esses rafinhas bastos e alexandres frotas, que obram suas grossuras  para espectadores ouvirem. E há quem pague: afinal este é "o país dos mais de 80%".
     Usei as expressões acima em inglês só para encher o Aldo Rebelo, Prinspe das Alagoas, eleito por Sumpólo para cinco mandatos de deputado federal pelo PCdoB ("PC do Bolso",  como definiu a revista Época). Nesses mais de vinte anos, ele cometeu preciosidades como as tentativas de criação do Dia do Saci e da proibição do uso de palavras alienígenas, como "futebol", que passaria a ser chamado de "ludopédio".
    Rebelo é o novo ministro do Esporte e na sua posse teceu loas à honestidade do ex, Orlando Silva e do PCdoB, que manda de porteira fechada no ministério, fervoroso praticante que é do nivel de honestidade exigido pelo lullo-petismo.
     Vamos então à Primavera da Maconha, feita pelos guerrilheiros da Fefeléche, da USP. Com os rostos encapuzados como criminosos em rebelião, que tocam fogo em colchões nas cadeias, os meninos invadiram o prédio da Fefeléche e ameaçaram lutar até o fim dos tempos pelo dereito de fazer como us mano fais nas ruas plenas de liberdade: transportar maconha como "aviõezinhos" dos traficantes e dar um tapa na diamba dentro do campus. Como as leis existentes proibem tal comportamento, a P"careta"M  encanou uns três fumetas chapados, que fumegavam seus baseados na maior moleza. O mundo caiu.
     A luta, disfarçada como protesto contra o acordo da reitoria com a PM para tentar reduzir o número de assaltos e estupros no campus (um menino foi assassinado na tentativa de roubo do seu carro e uma menina da Biologia foi baleada), teve o imediato apoio do SINTUSP, Sindicato dos Trabalhadores na USP, braço da CUT no campus, que por seu lado é o braço sindical do partido do governo, o PT.
     Era a minoria contra o acordo – mas que nunca deixou de exigir a presença da PM quando seus carros eram assaltados – mais uma vez tentando impor sua vontade de baderna à maioria, que vai à USP para exercer essa atividade estapafúrdia que é estudar. Imaginavam fazer da Fefeléche a Praça Tahir da Primavera da  Maconha, repetindo a Praça Tahir da Cidade do Cairo na Primavera Árabe, tsk, tsk.
     O fumacê invadiu o campus, mas nem tudo era fumito; havia também umas poucas bombinhas ditas "de efeito moral". Ninguém ganhou essa guerra; a lei continua proibindo, a molecada continua exigindo o direito de queimar a canabis no campus. Haverá mais confrontos, tenho certeza.
     Por que não vão puxar a erva em casa? Papá e Mamã fazem a repressão mais terrivel de todas: tomam o carro e bloqueiam o cartão de crédito. Embora isso seja extrema violência contra os dereitos dus manos, não dá mídia, não sai na Globo; então pra que sofrer ?
     MACONHEIROS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS? CAPITÃO NASCIMENTO NELLES.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

A Mala de Viagem
- Extraído do livro "Psycho-Pictography", de Vernon Howard 

 
  Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
   Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou: "Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?"
   "É estranho", respondeu o viajante "mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava." Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
   Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou: "Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?"
   "Estou contente que me tenha feito essa pergunta", disse o viajante, "porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo." Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
   Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal. Qual era na verdade o problema dele? A pedra e a abóbora?
Não.                                                                  
Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!
    Essas cargas pesam na mente de um homem, roubam as suas energias?
  a. Pensamentos negativos;         
  b. Culpar e acusar outras pessoas;
  c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente;
  d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado;
  e. Auto-piedade;
  f. Acreditar que não existe saída.
   Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

Nariz e orelhas nunca param de crescer
    O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

Olhos que pensam
    Boa parte da imagens que vemos são processadas nos próprios olhos, e não no cérebro. Graças a isso, detectamos, com alguns segundos de antecipação, a posição que determinado objeto em movimento ocupará em seguida. Se os nossos olhos funcionassem como câmeras fotográficas, apenas captando imagens para o cérebro identificar, veríamos sempre com atraso a posição dos objetos em movimento porque o processo demandaria algumas frações de segundo e o risco de colisões aumentaria muito. Por exemplo, um automóvel andando a 40 quilômetros por hora seria percebido um metro atrás da sua posição verdadeira.

Sentadinho na varanda
     O casal queria ficar a vontade, dar uma rapidinha, numa tarde de domingo, mas o filho de 5 anos não dava chance....
    Pensaram um pouco e decidiram colocar o menino sentado na varanda do apartamento, com a tarefa de relatar em voz alta,todas as atividades da vizinhança.
      O garoto sentadinho em sua cadeirinha confortável, começou o relato:
- Tem um carro sendo guinchado aí na rua.
- Tem uma ambulância parada lá na esquina.
- A  família do 303 está recebendo visitas.
- O Pedrinho do 301 acaba de ganhar uma bicicleta nova.
Assim o garotinho esperto e atencioso, foi dando o relato completo de tudo o que via e ouvia. De repente o casal é surpreendido com a seguinte notícia:
- Os pais da Mariana estão trepando!
Os dois pulam da cama, correm até a varanda e o pai pergunta:
-Você está vendo isso daí ?
- Não! - responde o garotinho - mas é que a Mariana também está sentadinha na  varanda...

O morcego 
O morcego estava fazendo uma competição com seus três filhos pra ver quem arrumava sangue mais rápido. O filho mais velho sai voando e volta em 60 segundos com a boca suja de sangue. O pai pergunta:
- Onde você arrumou esse sangue?
- Tá vendo aquele boi ali?
- Tô.
- Foi dele.
O segundo filho sai voando e volta em 30 segundos com a boca suja de sangue. O pai pergunta:
- Onde você arrumou esse sangue?
- Tá vendo aquela mulher ali?
- Tô.
- Foi dela.
O filho mais novo sai voando e volta em 15 segundos com a boca suja de sangue. Novamente, o pai:
- Onde você arrumou esse sangue?
- Tá vendo aquele muro ali?
- Tô.
- Eu não vi.

 

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