.

.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Noticias e outras - 1.199



Meditação

Em casa de enforcado, não se fala em corda.
QUAL A COR? - http://www.mfcsc.com.br/?sess=agenda&id=20
 
        Em certa ocasião, as cores começaram uma disputa entre si. Cada uma queria ser a mais importante.
         O verde alegava que era a cor da vida, da esperança e estava mais presente na natureza.
         O azul reivindicava ser a cor da água, do céu e do mar.
         O amarelo dizia ser a cor da alegria, do sol, da vitalidade e do ouro.
         A cor laranja pretendia ser a cor da saúde, da vitamina e da força. È só lembrar das laranjas, mangas, mamões, cenouras...
         O vermelho sublinhava sua força e valor; sua paixão e seu fogo.
         A cor púrpura disse que era a cor da nobreza e do poder.
         O anil fazia notar que era a cor do silêncio, da reflexão, da oração e do pensamento profundo.
         A chuva observou a disputa e interveio com sua força.
As cores acabaram se fundindo em uma. Quando parou de chover, as cores se desprenderam em forma de arco-íris. Cada uma delas fez brilhar sua beleza e todas deram-se conta da beleza do conjunto.

  Opinião

FILHOS DE LULA - Percival Puggina - http://www.puggina.org/
            Integro o grupo cada vez mais reduzido dos que consideram a política - mesmo a que temos - como algo importante à vida dos povos. Isso me leva a tomar a sério os processos eleitorais. Não, não estou sendo sutil nem ironizando. Levo a sério, mesmo. Aliás, anote aí, leitor: eleição é só o que nos resta de democracia no Brasil. Quem quis diretas-já para ter democracia, agora tem diretas e deve clamar por democracia-já. O regime democrático é incompatível com a desmesurada concentração de poderes, prerrogativas, recursos financeiros, forças, meios e instrumentos de barganha que, em nosso país, convergem para a presidência da República. Eis por que, desde antes da Constituinte, insisto em que constituamos uma federação de fato e em que separemos Estado, governo e administração. Como mínimo.
            Quando a hegemonia institucionalizada somou-se ao carisma pessoal de Lula, emergiu uma força ainda maior. Agregaram-se para compô-la a sensação de dependência que se estabeleceu sobre boa parte da sociedade e a ascendência que Lula conseguiu arrogar-se. Está aí o baião de dois, a goiabada e o queijo desta eleição. O que estou afirmando ficou muito evidente, outro dia, no horário eleitoral, enquanto Lula formalizava a entrega de seus filhos aos zelos da mãe que escolheu para o suceder.
            "Menos, Lula, menos!" pensei com meus botões, enquanto tentava  discernir o que era pior e mais grotesco, se a falta da noção de limite, a confiança do presidente no poder que exerce sobre ampla maioria do público brasileiro ou a inutilidade de mostrar o quanto estávamos sendo desacatados naquele momento. Foi quando decidi escrever este artigo no velho estilo do "a quem interessar possa". Por poucos que sejam. De fato, a inclinação de uma expressiva parcela da nossa sociedade por políticos paternalistas é o que pode haver de clássico. Assim foi construída e preservada a miséria de boa parte do Nordeste brasileiro. Foi assim que o prestígio da Casa Grande se manteve depois de a senzala se haver mudado para a periferia. Até aí nada de mais. Os maus políticos sempre gostaram de voto comprado e os maus eleitores sempre apreciaram voto vendido. A novidade que agora vemos, após oito anos de governo Lula, está na quantidade de filhinhos que não brincam de puxar caminhãozinho, mas andam de jatinho. Seguindo o exemplo de tantos partidos políticos, passaram também eles suas convicções no picador de papel. Nelson Rodrigues dizia repetir-se em suas crônicas porque é desse modo que se fixam ideias. Então aí vou eu: graças à grana que o BNDES libera para o empresariado, subsidiada pelos impostos do povão, agora caímos na real. Bolsa Família para os pobres e bolsa Louis Vuitton para os ricos.
            É assim que a dignidade política cede lugar à servidão. Viramos filhos, não de Deus nem da pátria. Viramos filhinhos de papai, dependentes de seu prestígio e dos seus favores. Tornamo-nos filhos de um pai que não dá bons exemplos e que não educa, seja por suas palavras, seja por suas ações. Viramos filhos de um pai que anda em más companhias e que depreciou de vez a política nacional, convertendo-a, em definitivo, num grande balcão. Acabaram-se as convicções. Só restam os interesses.

A PARTEIRA DO ATRASO - Percival Puggina - http://www.puggina.org/
            Não vou abrir espaço para a personagem que dá motivo a este artigo. O que está a exigir considerações foi o que disse e por que disse. Seu tema era o mérito como forma de ascensão funcional. Para ela, não se deve avaliar o desempenho de alguém individualmente, nem em grupo, porque diferentes grupos e diferentes indivíduos são incomparáveis em suas circunstâncias, limitações e possibilidades. Todos deveriam recebem um bom salário e ponto final. Ela confundia avaliação de desempenho com comparação entre pessoas.

            Não preciso dizer em que ponta do time joga a companheira. Sua tese tem tudo a ver com o pensamento esquerdista que tira de quem trabalha muito e passa para quem trabalha pouco até que ninguém trabalhe mais (não estou negando a necessidade de políticas sociais). As consequências são conhecidas teórica e empiricamente. Mas a tese tem razoável penetração e acolhimento, porque, apesar da profunda perversão que produz, ela se encobre com o manto de uma suposta justiça, bordado nas cores da benevolência.  No fundo é a tal absorção da ideia de justiça pela ideia de igualdade.

            Falemos da vida e dos fatos da vida. Aprendi de guri, lá na minha Santana do Livramento, que os alunos mais dedicados aos estudos eram aqueles que disputavam - disputavam mesmo - os primeiros lugares da turma. Eu não estava no estressado Japão do século 21 e em nenhuma metrópole dominada pelo liberalismo. Ninguém, na turma, sonhava com ser um bamba entre os tigres asiáticos. Éramos apenas meninos e meninas dos anos 50, numa cidade interiorana. Mas estudávamos pacas, disputávamos notas. E, assim, aprendíamos muito.

            Aquela experiência escolar, vivida no antigo curso primário - hoje ensino fundamental - valeu-me para a vida. Compreendi então, ainda em calças curtas, que o progresso e o sucesso têm tudo a ver com esforço e quanto maior ele for, maior será a recompensa. Foi o que me tornou resoluto adepto da valorização do mérito. A União Soviética, a extinta URSS, exigiu muito empenho dos Estados para acompanhar seus avanços tecnológicos na corrida armamentista e espacial. Por quê? Porque havia muita coisa em jogo. O resto do país era um retrato do fracasso comunista, mas havia na URSS um nível de excelência nesses dois conjuntos de atividade.

            Cuba, não deixava por menos. Seus atletas eram feras em competições internacionais. Por quê? Porque na sociedade cubana, na Cuba da libreta provisória de racionamento que já leva meio século, os atletas têm acesso a proteínas que o restante da população não consegue comprar. Nos países comunistas, o mérito esportivo alivia os penares da existência. Ademais, a vitória esportiva é instrumento de propaganda de regimes que sobrevivem às custas da propaganda. Resumindo: em países sob regime totalitário de viés marxista podem surgir áreas de excelência, mas isso só ocorre se há algo sendo disputado.

            Portanto, quando se automatizam as promoções funcionais, desvinculando-as do merecimento, quem resulta automatizada é a mediocridade. No mundo de qualquer época, a mediocridade é parteira do atraso.

Contabeis


Contabilidade sem disfarce em vez de contas criativas

O governo tem uma dívida atuarial equivalente a um PIB anual - R$ 3,5 trilhões, em valores correntes -, calcula o professor Hélio Zylberstajn, da USP, um especialista em previdência. Mas a responsabilidade não aparece nas contas públicas. Só será declarada - obrigando os governos federal, estaduais e municipais a pagar - quando forem adotados novos padrões de contabilidade semelhantes aos das empresas privadas. Como revelou o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, ao jornal Valor, a decisão de mudar o padrão contábil brasileiro já foi tomada, valendo em 2012, para a União e os Estados, e em 2013, para os municípios.


O modelo contábil que as empresas privadas estão adotando, em todo o mundo, é o IFRS, padrão em mais de 100 países. O correspondente para contas públicas é denominado Ipsas, já usado na Inglaterra, França, Suécia, Suíça e Lituânia, segundo a consultoria Ernst&Young. Holanda e Noruega serão os próximos.


Para as empresas, a adoção do IFRS permite comparar as corporações brasileiras com as estrangeiras. Para os governos, permitirá avaliar a solvência do Estado no longo prazo. Nos dois casos, o objetivo é informar melhor os investidores, que assim farão escolhas mais objetivas.


Com o novo padrão, o Estado brasileiro informará qual é seu patrimônio - o valor de prédios, terrenos, máquinas, equipamentos e até bens públicos, como rodovias, ou ações de empresas como Petrobrás, Banco do Brasil, CEF, Eletrobrás e BNDES.


Sabe-se que é enorme - mas não medido - o patrimônio da União, de Estados e municípios. Esporadicamente são publicadas reportagens sobre os imóveis do INSS, muitos dos quais estão vazios ou alugados a preços baixos ou sem boa documentação e sem matrícula no registro de imóveis.


Algumas informações já são divulgadas pelo Ministério da Fazenda, que a cada ano publica um balanço contábil da União - o último, de 2009, indicou um patrimônio líquido de R$ 350 bilhões e ativos reais de R$ 2,81 trilhões. Santa Catarina antecipou-se, criando um grupo de trabalho para implantar a convergência contábil e divulgando o balanço de 2009 com uma dívida previdenciária de R$ 28,8 bilhões, sem que se conheça o valor dos ativos.


O que se espera é eliminar a "contabilidade criativa", dando lugar à transparência do Estado e a suas responsabilidades. Por exemplo, explicitando a dívida previdenciária atuarial, ficará claro por que a União tem de reformar o regime de aposentadorias, sem o que o equilíbrio fiscal será precário.

 Curiosidades/maluquices/excentridades/Novidades/Informações?  
Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde nunca Estive?
A sensação de "déjá vu" pode acontecer com quase todos e tem origem biológica.  hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora, exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado, de que é um fato do passado. O evento é mais freqüente em pessoas com epilepsia no lobo temporal e isso, provavelmente, está relacionado com" disparo "anormal do hipocampo, um dos centros cerebrais da memória", explica o psiquiatra Roberto Sassi. Mas isso não implica que pessoas que tenham "déjá vu" sofram de epilepsia.

 
Saúde, bem estar, serviços, qualidade de vida


Gordura liberada 01/06 - http://saude.abril.com.br/edicoes/0327/nutricao/gordura-liberada-588861.shtml?pag=1

Ela deixou de ser a vilã de todo prato, de toda hora. Deixou de ser também a eterna inimiga das artérias. E — viva! —, dependendo do tipo, pode ajudar até a emagrecer

por Fábio de Oliveira e Regina Célia Pereira


O século 21 tem se caracterizado pela liquefação e reabilitação instantânea de reputações. A da gordura é um exemplo flagrante. Banido da intimidade das cozinhas, erradicado dos menus de muitos restaurantes e extirpado da fórmula de vários alimentos industrializados, esse nutriente é um daqueles personagens que voltam à boca do povo como um benfeitor injustiçado.

As nódoas na imagem dessa substância foram removidas há pouco por um estudo publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition. Assinada por pesquisadores de universidades de peso como Harvard, nos Estados Unidos, trata-se de uma revisão de 21 trabalhos sobre a associação entre o consumo de gordura saturada, aquela da carne vermelha e do chocolate, e a ocorrência de males como derrame e aterosclerose. A conclusão é que a ingestão equilibrada de filé-mignon e afins não elevaria o risco de atentados às artérias.

Outras pesquisas mostram que até mesmo o time saturado tem uma faceta do bem que era, até então, desconhecida. É que essa família engordurada é formada por diversos ácidos graxos e um deles, o esteárico, parece não ser assim tão nocivo às artérias. “No nosso organismo, o ácido esteárico tem sua estrutura modificada pela ação de enzimas”, justifica a nutricionista Ana Carolina Moron Gagliardi, pesquisadora do Instituto do Coração de São Paulo, o InCor . Seu metabolismo, portanto, acontece de maneira diferenciada e não faz subir os níveis de colesterol. Uma fonte dessa substância é o cacau, daí o chocolate amargo ser apontado como amigo do peito.

Mas, se a gordura não é de todo culpada, o que explicaria a eclosão sem fim de infartos e acidentes vasculares cerebrais nos últimos anos? Os mesmos especialistas americanos apontam a espátula, ou melhor, o dedo para os carboidratos simples que aparecem nos doces e no arroz branco. É que muita gente privilegia esse tipo de comida em detrimento das fontes gordurosas. Só que exagerar nessa opção deflagra a resistência à insulina, quando o hormônio encarregado de botar a glicose para dentro das células passa a não funcionar direito, levando ao diabete. “O exagero nos açúcares tem relação direta com as doenças cardiovasculares”, diz a nutricionista Bianca Chimenti, da Clínica BKNR Prevenção e Saúde, em São Paulo.

 Relaxe 
- Joãozinho estava brincando no  playground da escola, qdo viu o carro do seu pai passando em  direção ao mato atrás da escola... ele Seguiu o carro e viu  seu pai e tia Jane, se abraçando apaixonadamente! Joãzinho  achou isso tão excitante, que não se conteve e correu pra casa  para contar pra sua mãe o que tinha visto ...

- Mamãe,  mamãe, eu estava no playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro... Eu fui atrás pra  ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane....depois ele a  ajudou a tirar sua blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a  tirar suas calças e depois a tia Jane....'

Nesse ponto  a Mamãe o interrompeu e disse:

- Joãozinho, essa é uma  estória tão interessante, que tal você guardar o resto dela  pra hora do jantar?....
Eu quero ver a cara do seu pai, qdo  você contar tudo isso hoje à noite!'

Na hora do  jantar, a Mamãe pediu pro Joãozinho pra contar sua estória...  Joãozinho começou a sua estória:
- 'Eu tava brincando no  playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato  com a tia Jane dentro... aí, fui correndo atrás pra ver e ele  tava dando o maior beijo na tia Jane...aí ele a ajudou a tirar  sua
blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calcas  e depois a tia Jane e o Papai começaram a fazer as mesmas  coisas que a Mamãe e o tio Bill faziam, quando o Papai estava  no exército ...'
A mamãe  desmaiou!
Moral da estória : Dê  atenção a quem estiver falando. Pode ser bom pra  você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário