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terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de setembro

 
PATRIA AMADA - http://entredoismundos.blogspot.com/2005/09/ptria-amada.html
"Me lembro criança cantando o hino nacional no pátio da escola ...
Me lembro da força com a qual cantava ...
Me lembro da época ... em que todos diziam que nós éramos a esperança do Brasil ...
Ser a esperança me trazia um misto de fascínio e medo ...
Um dia essa criança cresceu ...
E o fascínio perdeu pro medo ..."
 
 
 
 
 
Ó PATRIA AMADA - http://www.jci.org.br/news.php?news=985

A melodia do Hino Nacional foi composta por Francisco Manuel da Silva (1795-1865) em 1831, com letra de Ovídio Saraiva de Carvalho substituída em 1909, pelo poema de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927). Passaram-se 99 anos desde a releitura da letra do Hino Nacional. A realidade de nossa Pátria amada mudou muito. Tendo observado estas mudanças e visando comparar a beleza do Hino Nacional com a nossa dura realidade, escrevi este texto.

“Ó pátria amada, idolatrada, salve, salve!” Uma bela letra, uma bela música, o Hino Nacional nos orgulha e emociona. Na realidade a situação da nação não é tão entusiasmante quanto o hino que a canta. Nele não foram citadas as injustiças sociais, o abuso de poder, a violência, o desemprego; a saúde e a educação carentes de melhorias.
Ao ouvirmos a canção – que entre outras mil é uma das mais belas – é  natural sentirmos a emoção vindo à tona. A grande preocupação é que nem todos nasceram em berço esplêndido. Muitos, ou até a maioria, não fogem à luta, tentando conquistar – com o braço forte de tanto trabalhar – um salário digno. No entanto outros são obrigados a permanecer, deitados eternamente, sem condições físicas para trabalhar e sem condições financeiras para se tratar. As autoridades da saúde protelam a solução.
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, flores estas, colhidas, apenas, por uma minoria dos filhos deste solo. Para os outros a infância terminou antes mesmo de começar. Eles estão trabalhando desde cedo. A educação deixa a desejar, ficou restrita àqueles que por ela podem pagar ou àqueles que disputam uma vaga pública passando noites nas filas. Entretanto os gigantes por sua própria natureza, dispõe de todo o poder sobre os milhares de desempregados, os quais desafiam o peito à própria morte apelando pela criminalidade.
Verás teu filho, Pátria, apesar de todos os problemas e apesar de todas as decepções vividas ultimamente, cantando entusiasmado o hino decorado, “entre outras mil, és tu Brasil, ó pátria amada”. Com amor e esperança, esperamos que o brado retumbante do povo heróico seja ouvido e que conquiste a paz e o respeito no futuro. Susane C. Bomm - PL 2009 - JCI Concordia/SC.

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