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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Carteira de trabalho será extinta, diz gerente do eSocial - O Fisco usa a tecnologia que nos ajuda para nos escravizar - Mais de 600 mil brasileiros caem na malha fina - O combate à corrupção através de leis internacionais - O herói José Genoino - O Brasil não precisa desse tipo de "herói" - A falsidade da vida universitária




em 2008

Pão, pão, queijo, queijo

"No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois." (Harold Geneen)
 
Carteira de trabalho será extinta, diz gerente do eSocial - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/027566137286686
 
 O chamado eSocial, que deverá digitalizar a folha de pagamentos, além de unificar as declarações trabalhistas, aposentará a carteira de trabalho em papel, afirmou o auditor fiscal Samuel Kruger, gerente do Projeto eSocial da Receita Federal. Ele também comentou que esse projeto, que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), agilizará as demandas do INSS.
  "A carteira de trabalho é antiquada. Para a empresa contratar 100 trabalhadores, tem que dar 100 carimbadas, isso já era. A ideia é substituir [a carteira] por um cartão eletrônico em poder do trabalhador", disse Kruger, durante evento sobre o assunto realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
  "O eSocial está embasado em três grandes objetivos do governo federal: garantir direitos trabalhistas e previdenciários, simplificação do cumprimento das obrigações e aprimorar a qualidade da informação da seguridade social. Sabemos [governo] que trabalhadores chegam ao balcão [do INSS] para pedir a aposentaria com muita papelada na mão. Sabemos que ele nem sempre é atendido prontamente, e que tem que provar mil coisas. Com o eSocial será possível realizar as atividades administrativas com mais eficiência", argumentou.
  A gerente da unidade de negócios de Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil, Victoria Sanches, explica que a extinção da carteira de trabalho em papel será possível porque cada evento trabalhista - admissão, demissão, entre outros - de cada trabalhador será encaminhado imediatamente para a Receita Federal, pelo meio eletrônico. "O eSocial, para os trabalhadores, garantirá transparência dos processos. Ele poderá acompanhar, por exemplo, os depósitos no FGTS."
  O gerente do projeto eSocial comenta que, para as empresas, a principal vantagem será a diminuição da burocracia, o que, ao mesmo tempo, beneficiará os órgãos federais envolvidos nas relações trabalhistas. "A ideia é que o eSocial supra todas as necessidades da Receita, dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social e do INSS, sem que haja outras declarações. O projeto será a única fonte de informações para esses órgãos. Hoje, cada um exige uma declaração no seu padrão, com vencimentos diferentes e havia muitas reclamações [de empresas] sobre isso", disse Kruger.
  "O eSocial marca uma nova era das relações de trabalho. O que preocupa, contudo, é que uma grande maioria das empresas ainda não está devidamente preparada para atender às novas obrigações", apontou Marcos Bregantim, diretor de negócios de software da unidade de Tax & Accounting também da Thomson.
  Segundo ele, sondagem realizada em agosto pela empresa mostrou que 70%, dos 2 mil executivos que atuam no segmento fiscal e tributário, afirmaram que ainda não possuem nenhum projeto interno para atender a nova obrigação.
  Até 30 de abril de 2014, as empresas do lucro real devem fazer o cadastramento no sistema. No final do primeiro semestre, será a vez dos Microempreendedores Individuais (MEI) e do pequeno produtor rural - com módulos diferentes e mais facilitados. E no segundo semestre, as empresas do lucro presumido e do Simples Nacional.
  Para Leandro Felizalli, diretor da Vinco Soluções Tecnológicas, a principal preocupação, atualmente, é organizar a base de dados. "A maior dificuldade será fazer o cadastro. Muitas empresas estão com os dados [dos funcionários] desatualizados. Então está sendo uma correria para resolver isso", entende o especialista.
 Dificuldades
  A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou ontem, por meio de comunicado, que o presidente da instituição, Antonio Oliveira Santos, encaminhou carta à presidente Dilma Rousseff demonstrando a preocupação do empresariado com a forma que está sendo conduzida a implementação do eSocial. "Discussões internas da CNC apontam várias consequências danosas, em especial para as micro e pequenas empresas do comércio, muitas das quais se encontram em localidades onde a disponibilidade da Internet é inexistente", afirmou Oliveira Santos.
  Na carta, ele enfatiza que, da forma que está, o eSocial implicará na reformulação de vários processos internos das empresas, como alteração do sistema de gestão e treinamento de pessoal, o que oneraria o custo operacional.
  Cálculo da Divisão Econômica da CNC estima que custos para o comércio podem chegar a R$ 5,15 bilhões. E segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os custos com consultorias contábil e jurídica para atender ao eSocial podem aumentar em 10%.

 
 
 O mundo inteiro vem utilizando a tecnologia para melhorar suas vidas, dinamizar os negócios e aumentar o conforto diário. O Fisco brasileiro consegue transformar um grande desenvolvimento da humanidade em uma nova forma de escravidão. Desnecessário é mencionar os benefícios que a tecnologia, principalmente a informática, trouxe para o mundo. Até mesmo compras em supermercado podem ser feitas do sofá de casa.
 Só que esta comodidade não agrada às autoridades fiscais brasileiras. Tomado por uma vontade insaciável de dificultar tudo, o Fisco brasileiro começou a impor uma infinidade de obrigações que obrigam os contribuintes brasileiros a abandonar todo o desenvolvimento colocado à sua disposição ou a optar pela pura e simples ilegalidade.
 Esta trajetória já havia se iniciado com as pessoas jurídicas. O número de declarações que devem ser preenchidas pelas empresas no Brasil assumiu um patamar tão monstruoso que é difícil continuar imaginando exatamente em que são empregadas as forças de trabalho dos funcionários fazendários do país.
 O foco agora está virando para as pessoas físicas. Todas devem ficar atentas para saber se estão em alguma das hipóteses de obrigatoriedade para efetuar: retenção de imposto de renda na fonte; recolhimento de imposto de renda; preenchimento de Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf); obtenção de certificação digital; e preenchimento do Siscoserv.
 No atual nível de integração de mercados que existe atualmente, é cada vez mais comum encontrar a contratação de serviços internacionais, ainda que seja para meros fins de estudos e aquisição de conhecimento.
 Por exemplo, se você pretende enviar um filho seu para um treinamento no exterior, certifique-se de que não irá gastar, no total, mais de R$ 20 mil em um mês, caso contrário a chuva de obrigações é infindável: Retenção de 25% de Imposto de Renda na Fonte; obtenção de Certificação Digital; Preenchimento e envio da Dirf e Preenchimento e registro das operações no Siscoserv módulo Aquisição. Ou seja, abandone a ideia de aproveitar qualquer desconto em pagamentos à vista.
 Ademais, como a instituição no exterior jamais irá aceitar receber menos por conta de tributo no Brasil, o imposto terá que ser desembolsado pela pessoa física aqui no Brasil, o que irá representar um desembolso adicional de 33% sobre o valor a ser pago. Acrescente a isso a dor de cabeça do emaranhado de informações requeridas para o preenchimento das declarações mencionadas e as multas existentes caso o preenchimento não ocorra ou esteja errado.
 Ao invés de ser o início de mudanças no país, todos os protestos que temos visto parecem ser mais as últimas contorções violentas de um organismo buscando um último ar de liberdade momentos antes de sucumbir à escravidão total.

 
Receita diz que número de declarações retidas será próximo do de 2012. Preenchimento automático começa já em 2014

 Depois de anunciar ontem que os contribuintes poderiam consultar a partir de hoje o sétimo e último lote do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2013, a Receita Federal recuou e informou, por meio de nota, que a liberação das informações se dará em breve, “porém em data a ser definida”. Apesar da indefinição, as restituições serão pagas no dia 16 a quem não tem pendência com o fisco. Quem declarou e não apareceu nos lotes anteriores e nem nesse último cairá automaticamente nas garras do Leão. A Receita estima que o número de contribuintes que tiveram declaração retida este ano se aproxime do de 2012 (616 mil).
  O fisco recebeu mais de 26 milhões de declarações entre março e abril de 2013. Também por meio de nota, o órgão informou que a partir do ano que vem será implantada a primeira fase do projeto tecnológico de preenchimento automático dos dados de declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, nos modelos completo e simplificado.
  Caso caia na malha-fina, o contribuinte poderá saber quais são as pendências para regularizar a situação por meio do extrato de declaração do IRPF 2013, disponível no portal e-CAC no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br). Um código deverá ser gerado na própria página do órgão para acessar o sistema ou o contribuinte poderá utilizar o certificado digital, caso possua, para obter as informações.
 A Receita dá preferencia aos pagamentos das restituições primeiramente aos idosos, depois aos contribuintes que têm certificado digital e, por último, segue a ordem de recebimento do Imposto de Renda 2013. As restituições pagas no último lote pelo fisco na conta dos brasileiros têm uma rentabilidade maior do que os benefícios pagos nos primeiros lotes.
Saiba mais...
  Receita Federal informa que consultas ao último lote do IR não saem terça-feira 
 Segundo Edino Garcia, consultor tributário da IOB Folhamathic, o último pagamento da restituição, dependendo da variação da taxa básica de juros (Selic), pode render mais ao bolso do contribuinte. “Neste ano, as pessoas ganharam com o aumento da Selic. Isso é uma vantagem para quem não precisou do dinheiro nos meses anteriores, pois poderá aproveitar o recurso para fazer compras de fim de ano. Receber o benefício por último é mais rentável do que investir na poupança”, afirmou Garcia.
 As consultas ao último lote poderão ser feitas pelo telefone 146 (opção 3), por meio do aplicativo da Receita isponível para smartphones e tablets ou pelo www.receita.fazenda.gov.br.
NOVIDADES
 Segundo a Receita, o preenchimento automático dos dados de declaração do IRPF, nos modelos completo e simplificado, em 2014, será apenas para os contribuintes que têm certificado digital. “Cerca de 1 milhão de pessoas poderão ter acesso a essa funcionalidade. Os normativos referentes as regras do IR 2014 serão publicados no Diário Oficial da União (DOU)”, informou o fisco, em nota.
 Para Edino Garcia, a Receita tem condições de fornecer a certificação digital gratuitamente aos contribuintes em vez de terceirizar o serviço. “Pagamos vários tributos anualmente, não seria nenhum prejuízo ao órgão”, afirmou. Ele alertou que, mesmo com preenchimento automático, é importante o contribuinte checar todos as informações, pois as empresas podem fornecer dados errados.

 
O combate à corrupção através de leis internacionais - http://www.jornalggn.com.br/noticia/o-combate-a-corrupcao-atraves-de-leis-internacionais
 
 A corrupção é um fato corrosivo da vida. Especialmente a corrupção ao velho estilo. Mas uma coisa que é muito clara a respeito do Brasil é que a corrupção é completamente multipartidária e se estende muito além da classe política. Os corruptos, afinal, precisam daqueles que desejam alguma coisa do governo e que estão dispostos a pagar por ela.
 Aqueles que se beneficiam dessas redes clandestinas de comissões, acordos especiais e favores políticos não são a vasta maioria da população brasileira. Os brasileiros comuns sofrem as consequências desses desvios na forma de edifícios precariamente construídos, transporte excessivamente caro e serviços públicos deficientes. E muitos brasileiros, especialmente os mais jovens, estão completamente cheios desse processo todo.
 O índice mundial de percepção de corrupção para 2013, publicado na semana passada pela Transparência Internacional, compara abusos de poder, acordos clandestinos e subornos nos setores públicos de 177 países; o índice 0 indica um país altamente corrupto, e o índice 100 revela um país completamente íntegro. Nessa escala, o Brasil ocupa o 72º lugar, junto com a África do Sul.
 Os outros países que integram os Brics se saem bem pior do que o Brasil. A China está em 80º lugar, a Índia em 94º e a Rússia em 127º.
 Os países menos corruptos são a Dinamarca e a Nova Zelândia. A última posição do ranking, o 175º lugar, é dividida por Afeganistão, Coreia do Norte e Somália. O Brasil conseguiu pelo menos subir um posto em relação ao ranking de 2012.
 Joe Leahy, do "Financial Times", reportou de São Paulo, nesta semana, sobre o Platinum Partners, um fundo de hedge de Nova York que está investindo em tentativas de recuperar os bilhões de dólares roubados no Brasil como resultado de fraudes.
 No ano passado, um tribunal de Nova Jersey ordenou a restituição de US$ 10,5 milhões de contas vinculadas a Paulo Maluf, no que pode ter sido o primeiro sucesso brasileiro na recuperação internacional de dinheiro desviado por fraudes.
 Penetrar as complicadas estruturas de companhias de fachada usadas para as fraudes pode ter custos judiciais elevados. Mas o advogado canadense Martin Kenney disse a Leahy que seu escritório estava a ponto de recuperar R$ 900 milhões em um caso brasileiro.
 Será irônico se a lei, com seu alcance internacional, vier, por fim, a ser o instrumento da queda dos corruptos, algo que os políticos brasileiros, de todos os partidos, singularmente fracassaram em realizar.

O herói José Genoino - O Brasil não precisa desse tipo de "herói".-  - http://cbb-comunidadebarrobranco.blogspot.com.br/2013/12/fwd-cbb-ninho-de-aguias17312-fwd-o.html#.UqsER-KoC

    O preso José Genoino, condenado a 06 anos e 11 meses por crime comum, se intitula um perseguido político, quando se trata de um criminoso também comum. Sua conduta atípica do homem de senso comum, reconhecida pelo STF, o responsabilizou penalmente, conduzindo-o à condição de condenado e até que fosse de marginal, porquanto trilhou a margem da lei.
    Com arrogância dos prepotentes, Sua Excelência de antes, erguendo o punho cerrado, se proclama um perseguido político. Sua filha o defende e o ergue em pedestal de herói, e não se envergonha dos atos ilícitos praticados pelo pai perante a Nação Brasileira. Mas é filha...
    Além de condenado quer ser vítima, quando vítima foi a Nação Brasileira e a ele imputaram-se crimes que resultaram em condenação transitada em julgado.
    Na cortina de poucas nuvens surgem indagações diante da injustiça que invoca, ao se dizer inocente e perseguido político.
    Como foi o passado do homem íntegro que pretende ser, de caráter nobre enaltecido por terceiros interessados, parentes, amigos, amigo dos amigos e vizinhos?
    Como seria nominar os autores dos assaltos ao erário público?
    Se o presente lhe fora injusto, o que é inaceitável, inadmissível, o passado lhe execra, pela sua covardia.
    "Seu grupo esquartejou um rapaz de 17 anos no Araguaia! Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antônio Pereira; cortaram a segunda orelha; o rapaz urrava de dor; a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e, no final, deram a facada que matou João Pereira, de 17 anos. Pois bem, eles fizeram isso apenas porque o rapaz acompanhou uma patrulha do Exército durante 6 horas, para servir de exemplo aos outros moradores, de forma que não tivessem contato com o pessoal do Exército ou das Forças Armadas". Coronel Lício Augusto Maciel, em discurso na Câmara dos Deputados.
    O herói José Genoino do passado nebuloso aos dias atuais, não tem a mesma envergadura da coragem que teve ao torturar João Pereira, de 17 anos.
    De lamuria em lamuria, ergue o punho dos insurgentes a procura do lamento popular que não o socorre. Choraminga ao ver a prisão. Tenta passar a imagem de perseguido, de condenado político e inocente. Não conseguiu e passou se amparar na deficiência coronária para se livrar do cárcere.
    Reconhecida a deficiência alardeante, passaria à prisão domiciliar...
    Um coração lesado, se a tanto, lhe beneficiaria mesmo diante de crimes comuns do Código Penal, praticados contra todos os brasileiros, exceto os que não sentiram o ultraje do apanágio, pela subserviência ao mesmo patrão.
    A auto conceituação de vítima - aquele contra quem se pratica um crime - não pode ser invocada, mesmo que defendido por poderosos influentes, políticos de igual quilate e autoridades de passado nebuloso.
    Nos jornais de ontem, 05 de dezembro, o irmão de José Genoino, o deputado federal José Guimarães, do PT-CE, líder do partido na Câmara, declarou que o condenado teve "um gesto grandioso" ao renunciar.
    É um irmão, mas também um homem público, quem lhe serve de porta voz para glorificar o condenado. E esse homem público nada mais é do que aquele envolvido no episódio dos "dólares na cueca".
    Se o fato original fosse uma realidade inquestionável, o arauto da bravata tem em seu currículo o episódio dos US$100 mil dólares escondidos na cueca de seu assessor e R$200 mil em uma bolsa, dando causa para que José Guimarães ficasse conhecido nacionalmente em 2005, o que "contribuiu para a queda de Genoíno, então presidente do PT". – Folha de São Paulo, em 04.10.10, lhe subtrai qualquer autoridade para proclamar o gesto grandioso da renúncia.
    No país onde julgadores são vilipendiados e marginais enaltecidos, tudo pode acontecer, menos trazer a baila a ganância dos corruptos que se enriquecem ilicitamente ou patrocinam desvios de recursos públicos. Para esses as cores da sanção penal são singelas e beneficentes, senão privilegiados nos cárceres.
    Sua atitude não pode ser interpretada como "um gesto grandioso". Um ato fugidio não tem nenhuma relevância ou pujança, quando se defronta com uma cassação eminente por força da votação aberta, graças ao bom Deus e à movimentação popular.
    A essência do gesto parece basear-se na premissa de que "antes um covarde vivo que um herói morto".
    Foi, sim, sem dúvida, um ato de covardia diante do que seria o reconhecimento público de sua falta de decoro, de idoneidade para integrar o Parlamento Brasileiro, como covarde fora o ato que praticara contra sua vítima indefesa, o menor João Pereira, torturado e morto.
    Esse sim, a verdadeira vítima.
    Sua atitude não teve o mínimo resquício de grandeza, mas de covardia seguida de esperteza, conquanto cassado, objetivou a aposentadoria por invalidez.
    Quem é capaz de renunciar, pelo medo do enfrentamento até de seus próprios pares, lança por terra todo seu direito de parlamentar, sem aureola de gesto grandioso.
    O reconhecimento da aposentadoria, se concedido o benefício, poderá ser revisto pela via da ação civil pública por ato de improbidade, eis que a ilegalidade do ato reconhecido motivou condenação por ato praticado no exercício da função pública - Constituição Federal, art. 37 e legislação infraconstitucional (Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa).
    Não tem Sua Excelência de outrora a vitaliciedade, como soe acontecer com membros do Ministério Público e da Magistratura, mesmo que de forma anômala, para os que se enriquecem ilicitamente no exercício do cargo, onde a pena maior é a aposentadoria compulsória.
    A esperteza do medíocre é acreditar que todos são neófitos de mente e alma, onde a vítima, manca, tem objetivo de uma aposentadoria por invalidez. O engodo, descoberto, lhe negaram a fictícia invalidez.
    O criminoso José Genoino depois de assaltar os cofres da Nação Brasileira, em conluio, ainda quer se locupletar de uma vida mansa, com uma aposentadoria nababesca.
    Um herói de passado escuso e presente de criminoso condenado.
    Alçou-se com destemor no passado e vestiu no presente o manto sagrado dos homens de bem, mas pego no contra pé os juízes foram contrários ao cordeiro.
    Como guerrilheiro se achou redentor do povo brasileiro. Demonstrou como ser covarde com quem não tinha defesa; como perseguido político viu no Parlamento sua imunidade; como acusado proclamou que o momento era de silêncio; exaurida a esperança da impunidade, se tornou cordeiro; condenado, de réu passa a vítima e ergue o braço e fecha o punho.
    É o herói massacrado pela arrogância e ambição do político desonesto, pelo que foi condenado. De vítima, volta a ser cordeiro e o punho da arrogância se sucumbe diante de Temis, que o retira do palio dos homens de bem para revelar quem é O herói José Genoino.
    As vivandeiras não se aquietam e com verborragia assacam contra Temis.
    Desses havemos de manter distância.
  
 
 Todo jovem brasileiro imerso no senso comum tem o sonho de ingressar na universidade. Muitos deles abandonam suas famílias no interior para virem aos grandes centros com o intuito de elevar suas possibilidades de serem absorvidos pela universidade tão almejada mediante aprovação nos ditos “vestibulares”. O pobre sujeito projeta o seu futuro com afinco, bota a cabeça no travesseiro e vai dormir com algumas toneladas de responsabilidade nas costas. Quando ele transcende a fase robótica dos cursinhos pré-vestibular, pensa-o inocentemente que finalmente irá estudar aquilo que ama e que, caso ele se dedique, encontrará um ambiente totalmente receptivo às suas aspirações. Eis a mais ilusória mentalidade presente no imaginário dos estudantes sérios.
 O indivíduo que entrar na universidade brasileira de hoje, pelo menos nos cursos de Ciências Humanas, vai se deparar com circunstâncias que colocarão em xeque suas expectativas. Ele irá notar de cara o curioso desinteresse dos colegas pelas matérias que eles dizem gostar e a sensação de estranhamento que leva a duvidar sobre a bagagem intelectual do corpo docente. “Como ousa atacar os professores-doutores das universidades e os jovens que tanto se esforçaram para estarem lá?”, indaga o apressadinho. O leitor que acha que este que vos escreve é apenas um palpiteiro deveria lidar com os fatos concretos: como pode um universitário (lê-se: leitor de xérox), mesmo sem a recomendação e exigência dos professores, não ler pelo menos uns 20 ou 30 livros ao ano? Como pode um sujeito que ESCOLHEU, ou seja, teve a ação deliberada de assumir o cargo de professor, a posição daquele que ensina, se ele só sabe raciocinar ideologicamente e sempre estudou medianamente a luz e semelhança de seus companheiros? Se o professor não domina direito nem o conteúdo, quem dirá o “status quaestionis” dos assuntos tratados em aula.                                      
 Para elucidar e reviver a memória do leitor, dê graças a Deus aquele que nunca teve um professor que: a) postulasse o capitalismo e os princípios gerais do livre mercado como gênese de todos os males; b) chamasse a Idade Média de “Idade das Trevas” como meio para atacar a Igreja Católica; c) fosse reducionista no estilo “Aristóteles defendia a escravidão, logo toda sua teoria não deve ser estudada” ou (essa é clássica para os alunos de direito!) “Miguel Reale fez parte do integralismo, portanto ele era um fascista, antissemita, antidemocrático e não produziu nada de bom”; d) ao explanar as noções gerais de um novo assunto aos alunos, se recomendasse algum livro de “introdução crítica” que atacasse aquilo que os alunos ainda não conhecem.
 Se você, caro universitário, já se viu em muitas dessas situações e estranhou tudo isso, sinto-lhe dizer: bem-vindo ao clube. Esse clube não está lotado, na realidade, está em escassez de pessoas. Nessa ala integram aqueles que sempre estiveram com a alma disposta ao conhecimento e que pagaram com o mais puro interesse para receber de troco o descaso. É um grupo de esquecidos? Provavelmente. Mas nunca esqueça de que no anonimato eles seguem estudando, suportando tudo sem dar um pio. No futuro, que tarde mais chega, veremos quem será alma viva e quem habitará as portas fechadas do esquecimento.

Reflexão/Curiosidades/Relaxe
 
CIRCULO DO ÓDIO...!!!!
   Um diretor de empresa, gritou com seu gerente porque estava com muito ódio naquele momento.
   O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com um bom e farto almoço à mesa.
   A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no chão.
   A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de vidro. O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora que ia passando pela rua.
   Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
   O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do seu agrado.
   Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o, dizendo:
   - "Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Trabalhas  muito, estás cansado e precisas de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que durmas tranqüilo. E amanhã vai sentir-se bem melhor. E retirando-se, deixou-o sozinho com os seus pensamentos.
   Naquele exato momento, rompeu-se o CÍRCULO DO ÓDIO porque ele esbarrou-se com a TOLERÂNCIA, a DOÇURA, o PERDÃO e o AMOR.
 
Macaco comendo formiga?
 O chimpanzé, mais que bananas, adora formigas. Como não dispõe de língua adequada para caçá-las, como os tamanduás, introduz um galho seco no interior do formigueiro. As formigas, julgando tratar-se de um inimigo, cobrem o galho para destruí-lo e o chimpanzé se banqueteia com o "espeto corrido".

Previsões do fim do mundo
 Apesar dos apocalípticos afirmarem que o fim do mundo está próximo (já há centenas, senão milhares, de anos), os cientistas prevêem que a vida subsistirá na Terra por mais um bilhão de anos. O Sol se aquecerá tanto que derreterá tudo que nela existe. Mas continuará brilhando no céu por mais quatro bilhões de anos, até se transformar em uma estrela-anã.
 
Marido treinando esposa
 Após muitos anos de casamento o casal decide comprar um barco para comemorar. Todos os finais de semana, iam para a praia e passavam o dia todo em alto mar.
  Um dia, o marido começa a pensar na possibilidade de acontecer algum problema e resolve treinar a mulher.
 — Meu bem, vamos fingir que estou passando mal,tendo um infarto, por exemplo. Você pega o leme e vê se consegue levar o barco de volta até o porto.
  O sujeito deita-se no convés e, para sua surpresa, a mulher consegue manobrar o barco e pilotá-lo direitinho até chegarem em terra firme.
 Naquela mesma noite, chegam em casa, o marido liga a TV e se estatela no sofá.
 — Querido — sugere a mulher. — Vamos fingir que estou tendo um infarto. Vá até a cozinha e veja se você consegue preparar o jantar!
 


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